C. Aguiar 23/10/2023Blythe Connor está decidida a ser a mãe perfeita, uma mãe acolhedora e carinhosa, algo que sua própria mãe nunca foi. Mas, coisas não estão saindo como o planejado, pois sua filha Violet não tem um comportamento igual ao das outras crianças.
A medida que Violet vai crescendo, Blythe começa a notar situações estranhas e por mais que reclame do comportamento da filha com seu marido, ele acha que Blythe não está se esforçando o suficiente e que não deve amar a própria filha. Mas, quando uma criança morre no parquinho, Blythe começa a ficar paranoica achando que a culpa é de Violet, e se ela for perigosa?
O livro tem capítulos intercalados com o passado, então a medida que vemos a vida de Blythe acontecendo, vemos também Etta e Cecília (avó e mãe de Blythe). Realmente não foi uma vida fácil para nenhuma das mulheres, a maternidade não é nada perfeita como muitas pessoas falam e Blythe vive cansada o tempo todo. Mas, quando o segundo filho dela nasce, algo dentro dela desabrocha e Blythe quer proteger Sam de tudo e todos, mas como fazer isso sendo mãe de uma criança dissimulada e agressiva como Violet?
Essa é uma história repleta de violência familiar, luto e muito trauma, é impossível não se envolver emocionalmente com a leitura e uma das coisas que eu mais senti foi raiva, pois ninguém acreditava em Blythe. Sem contar que ela não tem apoio do marido, ele sempre a vê como insuficiente e vive cego para tudo o que sua filha faz.
Essa leitura me surpreendeu positivamente, foi o primeiro livro escrito pela autora e eu amei muito! Apesar de ser uma narração não confiável, eu não consegui duvidar da palavra de Blythe em nenhum momento, o final inclusive deixa o leitor chocado e termina de forma abrupta (adoraria um capítulo extra para saber a reação de todos com o que aconteceu).
Se você está a fim de um livro interessante, envolvente e que vai te deixar chocado ao mesmo tempo, sugiro dar uma lida nesse!
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