A terceira vida de Grange Copeland

A terceira vida de Grange Copeland Alice Walker




Resenhas - A Terceira Vida de Grange Copeland


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Leticia Souto 30/06/2020

Leitura interessante
Não vou enrolar muito e ficar enfeitando demais, gosto de ser direta. O livro me deixou confusa sobre seu objetivo em boa parte dele, acho que até 30% do livro eu estava sem entender sua mensagem. Estava esperando alguma coisa acontecer para explicar ou mostrar o enredo do livro.

Só fui entender depois dos 50%. No começo achei arrastado, confuso, a leitura complicada de acompanhar, mas depois fui entendendo que era para ser assim. Não só pela época em que o livro foi escrito, mas pelo conteúdo dele ser pesado e precisar da linguagem utilizada para entregar as cenas e falas dos personagens.

Não é um livro comum de história, que segue a estrutura que estamos acostumados e acho que foi por isso que demorei a engatar. Porém, o conteúdo do livro é maravilhoso, forte e te faz pensar em muitos conceitos e situações que se passaram, e ainda persistem nos dias de hoje.
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Lise 29/06/2020

Brutal e Necessário
Conta a eles o que cê me fez enxergar, que não vale de nada enxergar se ocê não enxerga direito! (Citação)
Primeiro, devo dizer que o livro é poderosíssimo em causar reações físicas: ouvi dizer de gente que quis até vomitar e eu mesma chorei de soluçar, que nem criança apanhando da mãe nos anos 80.
Depois: é um dos melhores livros que já li, por incontáveis motivos, apesar (e também por causa) do enredo brutal. No plano prático, Alice Walker denuncia a inferiorização do negro e da mulher em um cenário sulista dos EUA em meados do século XX. Cada um dos dois temas já é bastante crítico por si só e ela os entrelaça e os relaciona de maneira crua e dura, torturando o leitor quase da mesma forma que faz os personagens chegarem ao limite do inimaginável. Isso é incrível porque muitas vezes a gente ouve o que acontece no mundo e se pega dizendo: ?Nada pode ser mais grotesco que isso? ? até a próxima vez. No entanto, o que mais me encantou (sem tirar o mérito das outras discussões) foi o aspecto existencialista, o brilhantismo em transcender o que se diria de uma autora mulher e negra: literatura escrita por uma mulher sobre mulheres ou literatura escrita por uma pessoa negra sobre pessoas negras, porque capta com maestria a essência do ser humano: sua vulnerabilidade diante do outro, as escolhas que faz tendo as referências que teve, o que se recria e ajuda a sustentar e o que se cria de verdade. Essa obra, por todas suas características, se tornou o que é: literatura escrita por uma pessoa, sobre pessoas. É simplesmente lindo.
Eu queria ficar escrevendo horas e horas sobre cada personagem S2, mas também não quero dar spoilers. Vou terminar pontuando a estética, que para mim é perfeita. As descrições servem à narrativa: em alguns cenários, eu me senti lá, como na casa do sr. J.L., as personagens têm falas quebradas e cheias de maneirismos, além de também se revelarem muito através dela, o ritmo é como ondas irregulares, com vários picos (clímax), alguns violentos, outros assustadores. (Cuidado para não se afogar!)
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Thaina.Gonçalves 28/06/2020

Incrível
Livro muito necessário, trazendo uma visão crua e nua sobre assuntos que normalmente são ignorados
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carolmureb 28/06/2020

Daqueles livros que doem tanto, que a gente fica esperando a hora que vai melhorar e chegar o "final feliz", mas em fidelidade à história e à realidade, não chega. Daqueles livros que confundem a gente e nos lembram que o ser humanos e as histórias de opressão são multifacetadas. Leitura incrível!
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Dani 28/06/2020

Três gerações marcadas pela opressão, sofrimento, racismo, miséria. Grange Copeland causou muito sofrimento a seus familiares até perceber que estava descontando todo o ódio neles pela vida que tinha. Alguns aprendem com os próprios erros outros não.. Alguns percebem onde estão os erros e outros não.. Triste história, mas necessária para entendermos muitas coisas..
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Juliana.Marins 25/06/2020

Com uma narrativa forte e, apesar de tudo atual, Alice Walker traz a passagem da vida de uma família negra, pobre, do sul dos EUA. Com muitos trechos angustiantes, violentos, humanos, fui envolvida em uma história cativante, que embrulha o estômago, mas principalmente, faz refletir sobre o racismo e o machismo naquela sociedade (e na nossa também) e as consequências causadas no homem que cresce em um ambiente de violência e humilhação. Recomendo fortemente esse livro, um dos mais marcantes que tive contato.
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Simon.Xavier 23/06/2020

Arrebatador
A escrita de Alice Walker é profunda, sem piedade ou misericórdia. Ao acompanhar a vida de Grange e Brownfield, seu filho, o incômodo é constante, a irritação e o ódio perpassa as folhas. A forma como a violência passa por pequenas atitudes e se instala em vidas sem esperança é doloroso. Ler a terceira vida de Grange Copeland e não pensar em direitos igualitários para todas as etnias é, no mínimo, falta de caráter. Ao vislumbrar as injustiças raciais do sul dos Estados Unidos na primeira metade do século XX e todas as suas consequências, as litas atuais ganham ainda mais viço, ainda mais importância.
Um livro marcante, forte e arrebatador, que te prende com cada palavra, que te transmite os sentimentos e te dá esperança, mesmo em meio a tanta desgraça.
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K-lo 22/06/2020

Mordaz
Um livro que trás questionamentos sobre nossas próprias definições de humanidade, nossa capacidade de empatia e até que ponto somos capazes de reconhecer no outro nossos anseios, não temos como julgar um vilão e um mocinho, ele questiona o sistema racial e a violência que ele gera
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Conça 22/06/2020

Minhas impressões, opniões e sentimentos...
A obra de Alice Walker busca examinar e entender o passado e as mazelas da comunidade negra norte-americana. Um romance arrebatador. Uma leitura que precisa de fôlego para dar continuidade.

O título ?A terceira vida de Grange Copeland? sufoca e esmaga a imagem do sub-humano.

O enredo chama atenção para tantos temas em uma única obra. Ao longo de três gerações, o leitor será exposto a questões que seguem conservadas temporalmente como racismo, machismo, violência doméstica, desigualdade social e conflitos familiares. A família Copeland, chefiada pelo pai, Grange, e pela mãe, Margaret, vive no sul dos Estados Unidos no início do século XX. Morando na Geórgia e trabalhando, como a maioria dos negros da época, em condições precárias nas fazendas de algodão, Grange não consegue escapar da desigualdade social, vivendo em meio à pobreza desoladora.

Um romance profundo que nos levar adentrar e conhecer um mundo que ainda precisa de muita, muita ação do ser humano para combater tantos preconceitos.

Narrada na terceira pessoa com uma escrita objetiva e muita perturbadora, é impossível não reformular nossas formas/pensamentos.
Apesar de envolver tantos temas polêmicos, a leitura flui de forma esmagadora, trazendo uma série de desconforto e sentimentos variados.

Os personagens foram construídos de uma maneira que não resta dúvidas que eles existem. A pertinência com o tema aponta aspectos relevantes e toca na ferida para que sirva de reflexão. Não tem como não se reinventar depois de digerir uma leitura como essa.

Fiquei impressionada em vários momentos durante a leitura, é uma trama que ao extremo revira o estômago, desperta sentimentos que leva o leitor a pensar e avaliar seu comportamento na sociedade como um todo. Até que ponto estou contribuindo para que isso não se perpetue?. Na minha opinião, o livro é explícito nos aspectos que aponta pontos cruciais na nossa realidade como: machismo, abuso, racismo, traumas, sociedade, educação e o papel da mulher no mundo. De fato, tem uma qualidade imensurável. É impossível aquilatar uma obra dessa natureza.
Recomendo essa leitura especialmente para quem não gosta dos assuntos abordados nessa obra.
Marcos Ferraz 22/06/2020minha estante
Ótima resenha, Conça!
Livro arrebatador, essencial.
Recomendo a leitura e a releitura. Entrou na minha lista de preferidos.




@eleeoslivros 21/06/2020

sufocante, necessário.
entrou no meu top 5 TAG!
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Sianyar 21/06/2020

"Nós é dono da nossa própria alma, não é?"
Um livro que gera muitas emoções, muitas vezes negativas, mas um livro necessário para nos abrir os olhos. A narrativa da autora é leve, mesmo com um tema tão problemático. Os personagens nos causam repulsa e indignação, como acredito ter sido o objetivo da autora. E no fim, você sai se questionando sobre sua própria vida. Vale a leitura.
Marcos Ferraz 22/06/2020minha estante
Você pegou uma frase que marquei aqui. Sensacional!!!
Livro para reler.




Luana.Abreu 21/06/2020

É um livro em que a narrativa flui e a ansiedade pra saber como a situação ficará é muito intensa. Ainda assim, é duro. Os personagens, em muitos momentos, sao pouco aprofundados, mas me parece que é a própria intenção da autora, o que só ajuda a entender o cenário e o perfil psicológico.
Marcos Ferraz 22/06/2020minha estante
Isso, mas entendi que o pouco aprofundamento da psique dos personagens busca justamente demonstrar as vidas vazias que eles vivem, a falta de um sentido no meio de tanta miséria e tanta desumanidade. Vivem vidas automatizadas, esvaziadas, SOBREVIVEM, como bem destaca a Autora neste trecho, falando do sentimento de Grange, já velho, em relação à neta: "A sobrevivência não era tudo. Ele tinha sobrevivido. Mas sobreviver por inteiro era o que queria para Ruth."
Pancada!




Luciana.Lopes 21/06/2020

A Terceira Vida de Grange Copeland
"A terceira Vida de Grande Copeland" de Alice Walker, mesma autora de "A Cor Púrpura", finalizado? Nunca! Cravado na carne! Daqueles livros que deixam cicatrizes necessárias, que nos convidam à luta!
Um retrato da opressão do mundo branco patriarcal, no entrelaçar de gerações.
Muito sofrimento retratado e revivido por quem lê. Choro e revolta, também ódio e vergonha, são muitos os sentimentos provocados.
A mensagem, no entanto, não é de desesperança, muito ao contrário! Nos provoca e convida à não rendição ao ódio, a busca pelo da transformação! Reivindica à força da nossa alma livre!
Marcos Ferraz 22/06/2020minha estante
Isso, Lu!
Livraço, para ler e reler. Para recomendar e para presentear.
A profundidade da sabedoria alcançada por Grange, depois de tanto sofrimento, mas mesmo assim mantendo ainda muito ódio no coração. E a redenção por meio da esperança contida na mente e no coração de Ruth, que busca a solução não violenta para tanto sofrimento e tanta injustiça.




Daniel263 20/06/2020

Impactante e necessário
40° livro lido em 2020.

Um livro forte sobre o ressentimento e o qua?o altos sa?o os custos para oprimidos na?o se tornem opressores.

Alice Walker narra a drama?tica saga de tre?s gerac?o?es dos Coperland - uma fami?lia de negros estadunidenses no estado da Georgia.

Iniciando-se em meados da de?cada de 30, a narrativa avanc?a no tempo flutuando entre as perspectivas dos membros da fami?lia.

Nos capi?tulos finais temos um retrato da dor e da raiva, difi?cil de expressar em palavras, mas muito ni?tido quando exposto junto com os sentimentos dos personagens.

Ha? cli?max fortes, reviravoltas e impressionantes revelac?o?es, mas a mensagem final e? de esperanc?a no futuro, e da necessidade de sacrifi?cios para alcanc?ar a liberdade.

Uma leitura impactante e extremamente necessa?ria!
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