A terceira vida de Grange Copeland

A terceira vida de Grange Copeland Alice Walker




Resenhas - A Terceira Vida de Grange Copeland


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Luiza Boldt 19/06/2020

Livro muito fluido e uma leitura com reflexões muito boas.
Nela acompanhamos basicamente 3 momentos distintos, a vida de Grange Copeland, do seu filho e da sua neta. Temos vários temas importantes sendo abordados, alguns mais sutilmente e outros de forma bem direta, como as dificuldades pós escravidão, machismo, o preconceito racial, entre outros.
Recomendo.
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Andrea 18/06/2020

Um livro doloroso de se ler
Alice Walker divide a sua histo?ria em onze parte, onde indicam uma mudanc?a na vida dos personagens. Sua escrita e? muito flui?da e fa?cil de ler, ao mesmo tempo que a leitura e? extremamente dolorosa, ela te provoca a virar mais uma pa?gina e seguir acompanhando a vida destes personagens que se tornam ta?o i?ntimos para os leitores.

A narrativa em terceira pessoa transporta o leitor para dentro de cada ambiente, onde na?o precisamos estar dentro de suas mentes para sentir cada frustrac?a?o, mudanc?a, tristeza, alegrias, ou compartilhamento de memo?rias.

Resenha completa no blog: http://literamandoliteraturando.blogspot.com/2020/06/a-terceira-vida-de-grange-copeland.html?m=0
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Renata 17/06/2020

Meu deus do céu. Vou precisar de um tempo pra digerir tudo, até o posfácio. Que livro poderoso!
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Pri | @biblio.faga 16/06/2020

.
No posfácio, Alice Walker afirma que foi “um livro extremamente difícil de escrever, porque tive que olhar, e dar voz, e falar sobre a violência entre pessoas negras, na comunidade negra, ao mesmo tempo em que todos os negros (e alguns brancos) - inclusive eu e minha família - sofriam extrema violência psicológica e física de suprematistas brancos.”
Obrigada por insistir em todas as liberdades.

Feito os devidos agradecimentos, vamos a difícil tarefa de falar sobre esse livro incrível e, por enquanto, um dos melhores do ano de 2020.

Como a temática já denuncia, ler “A terceira vida de Grange Copeland” pode ser difícil e “um fardo pesado”, haja vista o enredo desconfortável, desconcertante e incômodo de tão bruto e real, contudo, há raízes de problemas que precisam ser revividos e debatidos, como, por exemplo, a nova roupagem da escravidão no racismo estrutural, para que indizíveis dívidas sejam amenizadas, pois jamais poderão ser suficientes compensadas [nem ousaria dizer pagas], e futuros sejam libertos de antigos grilhões.

Houve momentos em que o peito apertou e quis gritar de raiva, de dor, e, principalmente, de revolta pelas injustiças que não pude evitar ou remediar. Pausas foram necessárias e o livro teve que ser momentaneamente fechado, mas a vontade de seguir em frente sempre foi mais forte.

Alice Walker além de uma exímia contadora de histórias, mostra-se uma profunda conhecedora das profundezas das almas humanas, e por isso, entrega um belíssimo exemplo de um livro devastador e, sem sombra de dúvidas, necessário.

Ela escancara como é difícil romper com ciclos de violência, especialmente em relação à mulher, sobretudo a negra; como são poderosas as amarras da discriminação racial e da opressão capitalista que ainda subjugam e desumanizam gerações inteiras de famílias. É tão cruel que se continua em falar na falaciosa meritocracia, e cobrar sucesso e um futuro brilhante quando não se oferecerem quaisquer condições ou oportunidades. Definitivamente, precisamos olhar com criticidade para as atrocidades cometidas no passado.

Contudo, o livro também fala de esperança, de amor, da força advinda de laços familiares e da comunidade, do poder transformador da educação, da possibilidade de redenção e, sobretudo, das recompensas de lutar e perseverar.

Alice Walker arrebatou meu coração e ler seu livro, deixou uma marca em mim e o oportuno convite em ser uma pessoa melhor, mais empática e mais gentil com quem me rodeia – práticas que, infelizmente andam em falta nos dias atuais.

Leitura recomendadíssima!

site: https://www.instagram.com/biblio.faga/
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Paloma 16/06/2020

Potente e revelador.
No mesmo mês em que o mundo volta seus olhares a Minnesota, após o covarde assassinato de George Floyd e, no Brasil, se reacendem manifestações antirracistas por João Pedro, por Miguel, Ágatha, Marielle e tantos outros, a TAG Experiências Literárias brinda seus leitores com a primeira obra de Alice Walker, até então inédita no Brasil, A Terceira Vida de Grange Copeland, indicada por Jarid Arraes.

S i n c r o n i c i d a d e. Não há outra palavra.

A obra acompanha 3 gerações da família Copeland: Grange e Margaret, seu filho Brownfield e a esposa Mem e, por fim, a filha deles, Ruth. Em determinados momentos da obra o leitor pode ser perguntar porque o patriarca dá título ao livro, já que parece ser Brownfield o grande protagonista. Embora seja narrado em terceira pessoa, é com foco nele que a maior parte da narrativa se desenrola. Depois, porém, tudo faz sentido.

É muito difícil falar da história sem trazer spoiler, mas, sem correr esse risco, é possível dizer que acompanhamos inicialmente a vida de Grange, Margaret e do pequeno Brownfield nos campos de algodão da Geórgia da primeira metade do século passado. Ali, a família sobrevive num sistema de parceria rural chamada sharecropping, que de parceria, na verdade, não tem nada. Aproveitando-se da dependência econômica e da pouca instrução dos arrendatários, os proprietários rurais eram os grandes beneficiados por esse sistema.

Sendo a questão racial ainda mais forte no sul dos Estados Unidos, muitos trabalhadores negros sonhavam em “ir para no norte”, em busca de uma vida com mais dignidade. Mas, como nos mostra a obra de Walker, a hostilidade ao povo negro não é exclusividade dos estados do sul.

A narrativa é carregada de tensão do início ao fim. Os efeitos deletérios do contexto de opressão em que estão todos inseridos se mostram de maneira nua, crua e cruel. Racismo, machismo, absorção do mal, a dificuldade de romper ciclos de violência são questões que acompanham o leitor da primeira à última linha. Mas, quando chegamos à terceira vida de Grange, atingimos o limiar da esperança, pelo fio condutor do amor.

Uma obra potente e reveladora.


PS: não deixem de ler o posfácio da autora.
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Sayonnara 15/06/2020

Alice Walker conseguiu através de uma escrita acessível demonstrar situações tão indigestas, cruas, dolorosas e verdadeiras. Mais uma leitura incrível neste ano. Super recomendo.
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Jéssica 15/06/2020

Ótimo livro
Da uma boa noção de como era o racismo nos tempos antigos, tocante, assustador, mas com um final q podia ser melhor, da uma sensação de que não deveria ter terminado ali
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Carolizons 15/06/2020

Livro espetacular, que trata do racismo e da violência da primeira metade do século XX. É impressionante o nível de maldade que um ser humano quebrado pode chegar.
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raonypimentel 13/06/2020

Esse foi um dos melhores livros que já li na vida! Alice Walker tem um talento insuperável de criar personagens tão marcantes. Gostei muito de como essa história foi escrita. No final, fiquei devastado. Excelente livro!
Rodrigo 13/06/2020minha estante
Já quero ler!




David 13/06/2020

"A Terceira Vida de Grande Copeland", livro de estreia de Alice Walker, é um livro duro, difícil de ler. Mostra a violência do racismo escancaradamente, e como ele afeta e destrói as vidas de pessoas negras, e como acaba sendo repetida e reverberada de diferentes formas na vida das mesmas.

Mas mesmo assim, é um dos melhores livros que li até agora, o livro nos faz pensar, nos faz odiar certos personagens e torcer com todas as forças por outros, mas nos faz perceber como até as pessoas mais odiosas tem uma uma razão pra ser quem são, e como podem mudar, ao mesmo tempo que não desculpa nem justifica as ações das mesmas.

Um livro lindo e complexo, mas a leitura em si é acessível, mas pelo menos comigo, acabei a abandonando por um tempo muitas vezes, pelo teor e peso da narrativa. Mas o livro é uma experiência que tem que ser vivida.
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José Amorim 12/06/2020

Duro e brilhante
"Não importava qual caminho quisesse seguir, disse ele, alguma força invisível o empurrava na direção contrária." "Ocê precisa se agarrar a um lugar dentro de docê mesmo onde eles não consegue entrar." "O Senhor sabia que havia um limite pra quantidade de merda que podia colocar na vida de um sujeito antes dele começar a feder por dentro. É a ruína da alma que torna o perdão impossível." "Mas isso não fazia com que ela tivesse vergonha de ser negra, não importa o que dissesse. Mem tinha uma visão simples dessa parte da vida. A cor era algo que a terra atribuía às flores, e ponto final." "E não se esqueça, sempre teve preto lutando por uma vida melhor." Alice Walker, inquestionavelmente uma exímia contadora de histórias, nos presenteia com essa obra tão dura de digerir, repleta de dor, amargura, sofrimento, mas, sobretudo, com alguma esperança. Atravessar as gerações da vida do Grange Copeland me fez refletir o quanto o racismo adoece famílias negras inteiras, e o quanto a opressão consegue desumanizar e transformar a dor dessas pessoas em fúria a qual engendra os mais bizarros atos de violência. É cruel notar que a reprodução das opressões se reverbera entre a comunidade negra, assim como é possível notar de maneira cabal que muitas dessas pessoas oprimidas se recusam a continuar sucumbindo sob a mortalha envergonhada do silêncio; são estes que resistem, impulsionados a seguir em frente, como verdadeiros "sobreviventes de alma".
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Nati Sampaio 11/06/2020

Eu sou mãe, e acho que por isso, esse livro acabou mexendo comigo mais do que eu gostaria. Primeiro, quero falar sobre a escrita da Alice Walker, que assim como ?A Cor Púrpura?, é gostosa, leve e super acessível. Torna a leitura uma delicia, desde o começo. Ela escreve em 3a pessoa, sobre as três últimas gerações da família Copeland. Desde o começo do livro, eu já estava com aquele nó na garganta, lendo e sofrendo. Conforme foi passando, eu senti de tudo: raiva, alegria, admiração, tristeza, pena, e por aí vai.
A autora trata sobre muitos assuntos delicados, e de diversas formas: violência contra a mulher negra (ser mulher é difícil, mas ser mulher é negra é pior ainda), trata sobre a criação dos filhos, e a importância dos pais, amor e acolhimento na vida de uma criança, e como isso afeta o futuro delas. Trata sobre racismo, machismo, opressão de minorias, política sulista americana na década de 60, a luta dos negros pelo lugar de DIREITO deles. Trata sobre assuntos muitíssimos importantes, mas de uma forma delicada, quase cirúrgica. Trata também, sobre arrependimento, perdão, e novas chances.
Seria alguém capaz de mudar?
Quando Bronwfield - quase - se arrepende por tudo o que fez, quase pensei que essa mudança poderia acontecer, mas seria mesmo alguém capaz de se arrepender, de coisas que nem mesmo ele entende? De atos que ele não se considera responsável?
O amor entre Grange e a neta Ruth me tocou muito. A força da Ruth, a determinação em ter uma vida melhor. A força que ela herdou de Mem, aquela força inabalável.
O livro é lindíssimo, e eu me surpreendi a cada capítulo que terminava, super ansiosa com o próximo.
Foi uma leitura maravilhosa, pesada, triste... mas necessária. Um livro que todos deveriam ler.

Obrigada, TAG, pela experiência.
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Libio 10/06/2020

"Não quero ficar sentado aqui agora, dormente pro que acontecer com metade das pessoa no mundo." Recomendo a leitura!
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