A Família Mandible: 2029-2047

A Família Mandible: 2029-2047 Lionel Shriver




Resenhas - A Família Mandible


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Celia.Mattos 28/12/2021

A narrativa acompanha 4 gerações da família Mandible tendo que lidar com uma grave crise econômica que atinge os Estados Unidos em 2029. De diferentes posições sociais, o patriarca Douglas Mandible, seu filho Carter e os filhos e netos deste, vão sendo apresentados ao decorrer da história, nos inserindo nos diversos níveis em que a crise atinge a sociedade americana.
A escrita é bastante descritiva, e por vezes até técnica, deixando a leitura um pouco lenta e maçante, dependendo do grau de interesse e conhecimento do leitor em economia. Mas os personagens são bem interessantes e seus conflitos convincentes, apesar de pouco aprofundados. Particularmente me arrastei um pouco com a leitura, a história não me pegou muito, seria um livro que certamente abandonaria não fosse minha vontade de seguir sem deixar leituras incompletas.
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Mari 24/12/2021

Este livro me surpreendeu no final
Vocês já imaginaram o país de primeiro mundo quebrar?! Sim senhoras e senhores, este livro é uma distopia que vai passar na linha de tempo de 2029 - 2047 onde vamos acompanhar a trajetória da família milionária Mandible que perde todo o dinheiro por conta de uma escolha errada do governo norte americano. O país entrou em colapso e viro país de 3º mundo. Já imaginaram uma cena dessas?! Pois eu não. Este livro é bem denso, as vezes cansativo por ser muito detalhado sobre um tema que não estou acostumada a ler que é economia. Mas se focassem um pouco mais na construção dos personagens a história receberia o meu 5 estrelas.
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Karol 22/12/2021

Não parece uma distopia
A partir das primeiras páginas, entende-se que a tal realidade distópica narrada no livro, não é nada incomum ao cotidiano dos cidadãos de países pobres. Sendo assim, acho que faltou originalidade e uma dose de sensibilidade, para tratar de problemáticas, não tão sérias, atualmente.
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Gustavo.Marigo 24/11/2021

Um mundo sem chão.
Quando o mundo vira de ponta cabeça, os Estados Unidos não são mais a maior potencia no mundo, uma distopia onde vemos o caos em torno de uma família que já foi uma das mais poderosas no país.
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sahlongatto 02/10/2021

Nos faz pensar.
Apesar de ser muitas vezes arrastado, o livro traz questões muito importantes e que são completamente plausíveis ao meu ver. Acredito que algumas coisas de fato aconteçam no futuro, e, em alguns casos, já estão acontecendo em realidades diferentes das nossas. Adorei o desfecho.
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Laís 27/09/2021

Muito bom
Vi que muita gente n curtiu o livro mas eu achei a história muito boa. Uma distopia completamente diferente das que vemos por aí.
Também n achei as explicações sobre economia tão complicadas.
N é um livro teen, por isso acho que decepcionou tanta gente
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Sarah 17/09/2021

Cada vez mais fã de Lionel Shriver
Será que é muito cedo para dizer que amo essa autora? Porquê sinto que a amo. Muito mesmo. Tem algo no cinismo como a Shriver escreve suas histórias me encanta. Adoro como ela pegue histórias interessantes, coisas que mais ninguém está pensando (nesse caso, a ruína da "maior" economia do mundo) e além de descrever tudo nos mínimos detalhes, para nos situar do espaço, da trajetória e do contexto, também nos apresenta personagens incríveis e muitíssimos interessantes; até mesmo aqueles de moral duvidosa. E nesse livro não foi diferente. Tudo que a Shriver constrói é pra mostrar a psique de cada personagem e justificar suas ações e pensamentos. Amo tudo que essa mulher me apresenta.

Porém, nunca é uma viagem fácil. Sempre existe um ponto em que eu estagno nas narrativas dela, devorar os livros não é algo que se é possível com a Shriver. E de maneira algum isso é um demérito. Não me sinto pressionada a terminar a história (tipo, estou há tempos lendo e entro em desespero achando que nunca vou terminar kkk, isso não acontece com essa autora), apenas vou indo e absorvendo tudo que está acontecendo e quando percebo já posso ver as páginas finais.
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Douglas | @estacaoimaginaria 14/09/2021

Aula de economia?
Minhas expectativas ao ler a sinopse eram ótimas. Mas eu não fazia ideia de como eu iria me decepcionar com a leitura, infelizmente. Para resumir, a ideia é ótima, mas na prática, não funcionou comigo.

Bom, primeiro, é importante explicar que essa é uma distopia, como muito bem sugere a sinopse do livro. Sem dúvida, é isso que a autora entrega. Mais do que isso, estamos num futuro imaginado por ela, que poderia muito bem se tornar realidade. Isso porque há muita coisa acontecendo em nossa realidade, economicamente e ambientalmente, que de fato não é difícil chegarmos à distopia da autora.

A autora introduz sua história como se os EUA tivessem passado por algo que abalou muita gente e gerou muitas consequências. Aparentemente, eles superaram, de alguma forma. Mas ainda é preciso racionar água, por exemplo. Ou pelo menos algumas pessoas vivem assim, enquanto outros têm uma visão menos radical da situação. Isso, na minha visão, foi uma maneira de a autora inserir a discussão sobre políticas de esquerda e de direita, o que foi interessante.

E aos poucos, Shriver também nos apresenta seus personagens, suas peculiaridades, diferenças etc. Outro ponto curioso é que a autora usa termos futuristas e “diferentes”, comuns em distopias. Tais como lat (referência a latinos), Idapedra (Idade da Pedra), telafleX (substituto dos smartphones e derivados), bostejanta, bancor (a nova moeda internacional), entre outros. Além disso, há uma trama interessante sobre como os latino-americanos, de certa forma, ganham mais notoriedade nos EUA, incluindo a eleição do primeiro presidente latino.

Infelizmente, a narrativa desse livro vai se tornando mais e mais entediante e cansativa ao longo das páginas. Com poucos diálogos e muitos monólogos sobre economia, moeda americana e outras coisas, eu acabei me perdendo na história. Sem falar que não sabemos, de início, quem protagoniza ou antagoniza a história. O foco parece ser Florence e sua família, mas há outros personagens que também deixam o livro mais confuso, pelo excesso mesmo. Sem falar do próprio dólar e a sociedade norte-americana, nas entrelinhas.

Mas outra coisa que dificulta a leitura são os capítulos longos. Ao mesmo tempo que há um excesso de personagens, parece haver um excesso de informações em um único capítulo. Isso nos deixa um pouco cansados. E há uma falta de diálogos bem construídos, que ajudariam a mover a história. Embora, para mim, ela tenha falhado na execução, o contexto é interessante e a escrita da autora é inteligente, com um vocabulário rico. Entretanto, ela não me prendeu.

A verdade é que a autora vai inserindo coisas e mais coisas na história que, para mim, soaram desnecessárias. Isso não é exclusividade dela. Já me deparei com vários romances assim. Mas, aqui, parece atingir um nível de me deixar entediado, diferente de todos os outros. Coisas que nem lembro, porque simplesmente não entraram no meu cérebro enquanto eu lia. Mas eu sabia que estavam ali, porque demorava horas pra ler. E o pior: toda hora eu me distraia com algo mais interessante que a leitura. E isso é péssimo.

Como disse acima, há algumas partes em que a autora usa de monólogos relacionados a economia, PIB, moeda americana etc. Isso, novamente, soa entediante, apesar de, em teoria, ser interessante. Para algumas pessoas. E tudo parecer voltar à questão do dólar, que de fato é o mote do livro dela. De certa maneira, essas partes ajudam a contextualizar a história. Entretanto, ao mesmo tempo, nos entedia. Principalmente porque o tom que a autora usa, na minha leitura, foi algo parecido como uma aula de economia.

Parece até que a autora tenta te dar lição de moral sobre gastos demais. Ou como os ricaços começaram a perder dinheiro e agora estão devastados. Tudo isso é bom, na ideia, principalmente a crítica ao capitalismo. Mas, na prática, a escrita da autora simplesmente não funciona. Isso pode ser subjetivo? Pode. Tenho certeza que quem gosta do tema pode se interessar mais do que eu. Mas falta algo para atrair outros leitores também.

Mudando um pouco de assunto. Willing, filho de Florence, 13 anos. Certamente, ele sabe demais pra sua idade. Além disso, ele tem um ar sombrio. Mas imagino que ele seja reflexo do que a autora pensa ser alguém que nasceu no mundo que ela criou. Que cresceu nessa distopia. Chega a ser engraçada a forma como ele fala e os diálogos com sua mãe. Mas uma coisa admito, ele é melhor explicando economia do que outros adultos que trabalham na área.

Ao mesmo tempo, suas falas sinceras são até que divertidas. Principalmente a afronta e essa sinceridade descabida. Tipo um choque de realidade, sabem? Ele é meio que o responsável por tentar colocar algum senso na cabeça dos familiares, de que não está tudo bem. Os EUA já foram um país de primeiro mundo. Nesse futuro deles, não são mais. Portanto, ele se tornou o personagem mais interessante e emblemático dessa história.

A história vai ganhando mais minha atenção muito depois da metade. Quando as coisas começam a se deteriorar num ritmo maior para a família Mandible. Para mim, a descrição da autora quase se aproxima de um cenário pós-apocalíptico. Nada relacionado a zumbis etc., mas tipo pessoas invadindo as casas das outras, falta de produtos nos mercados, entre outras coisas.

Devo confessar que mais para o final do livro a história toma um rumo diferente e mais interessante. Pelo menos me prendeu mais do que todo o resto. Parece que a autora entregou tudo o que tinha no final. Ela soube jogar com o sarcasmos, de maneira muito inteligente, devo confessar. E eu acho que, de fato, essa mudança na narrativa reflete na ideia da autora para toda a história do livro.

Enfim, há pontos interessantes na história. Apesar de ficarem para segundo plano. Mas não se enganem. Não é uma narrativa complicada ou difícil de entender, na teoria. É uma família indo do luxo ao lixo e tendo lidar com isso num universo diferente, nos Estados Unidos distópicos e em decadência etc. Sem falar nos dilemas morais que esse tipo de situação nos coloca. No entanto, não posso afirmar que a ideia foi bem executada, infelizmente.

Do mais, só posso dizer que acho que toda leitura vale a pena. Independente do que disse aqui nessa resenha, eu acho que você poderia dar uma chance para essa leitura, porque a ideia é interessante. E talvez não seja tão entediante para você.

site: https://estacaoimaginaria.com/locomotiva-literaria/resenha-a-familia-mandible-lionel-shriver/
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tyribeiro 09/09/2021

O início do livro foi bem empolgante, mas acabou sendo muito cansativo. Um livro necessário para se pensar na economia e no futuro. Mas tem que ter muita paciência e disposição para finalizar a leitura.
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Braia 28/08/2021

Esperava mais pela sinopse
Fui com muita sede ao pote nesse livro pela fantástica proposta que entrega. Mas não passeou de um livro que vc fica rezando pro fim do capítulo terminar. Algumas partes legais mas nada muito empolgante.

Não recomendaria pra um amigo, pra um inimigo, talvez... Hehehe ?
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Lucasouto171 23/08/2021

Lionel Shriver surpreende de novo e choca um total de 0 pessoas. Já era fã da autora desde os fantásticos Precisamos falar sobre o Kevin e Tempo é dinheiro, depois dos medianos Dupla Falta e Grande Irmão, o novo livro da autora foi uma grata surpresa, que por sinal, demorou muito a ser publicado pela Intrínseca. Sem muitos floreios, o livro acompanha a história da família Mandible, que tinha uma grande fortuna, no entanto, durante os anos de 2029-2047 ocorre uma depressão econômica nos EUA que resulta em uma série de transformações.
Nesse novo livro, a autora nos apresenta uma família antes abastada enfrentando diversos problemas. Os personagens da história são realmente cativantes, destaque para Willing, o prodígio em economia da família. Na construção do relacionamento entre os familiares, o dinheiro está sempre presente e é um dos principais personagens da história, é ele a causa de desentendimentos entre irmãos, ressentimento de filho com pai, antipatia entre cunhadas, enfim, a autora nos apresenta e mostra o relacionamento dos familiares a partir da forma como se conectam com o dinheiro. Essa forma de construção, apesar de ser bastante criativa, pode acabar afastando alguns leitores, pois em alguns momentos, a autora utiliza muitos termos técnicos, que podem deixar alguns perdido durante a leitura. Além disso, no começo do livro, sinto que a autora tomou muito tempo para situar a história, explicando os acontecimentos na economia e o desenrolar, prejudicando no desenvolvimento dos personagens.
Apesar disso, o livro ganhar fôlego a partir da metade em que acompanhamos os esforços da família Mandible para se adaptar e sobreviver às adversidades provocadas pelo desemprego e inflação.
Alguns podem achar a leitura um tanto lenta, no entanto, nos momentos de digressão, Shriver consegue envolver nos colocando na cabeça dos personagens e nos cativando com as complexidades de cada um. Ao final, o resultado da leitura foi bastante positivo, Shriver consegue captar com personagens envolventes, ficamos completamente cativados pelos membros da família Mandible. Espero que a intrínseca não demore para publicar novos livros da autora.
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jhowhaiti 18/08/2021

Tá lascado!!!
E aí galera!
Você, como eu já deve ter imaginado o futuro? E geralmente ele é evoluído tecnologicamente e cheio de grana ?.
O livro a "A Família de Mandible" nos mostra um futuro americano, mas não como imaginamos, mostra um país quebrado e pessoas antes ricas lutando para sobreviver ou simplesmente para ter o que comer. Dispostos a tudo, até mesmo a correr o risco de morrer só para ter um pouco mais de comida. Esse livro é cheio de termos econômicos e históricos que nos fazem refletir se o futuro será tão bom assim... Mas enfim, vamos viver o hoje e lutar para que o amanhã não seja tão desesperador como no livro.
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Amanda Bia 17/08/2021

Chato!
Esse foi um dos livros mais difíceis de terminar que eu li nos últimos tempos.
Ele conta a história de uma família americana que era muito rica e de repente se vê em um país passando por uma crise econômica absurda que faz com que todos acabem sem um tostão. A ideia da história é bem interessante. A questão de ver o mundo como conhecemos se desintegrando, mostrar do que o ser humano é capaz de fazer em um cenário apocalíptico, etc. Mas a forma como a narrativa foi escrita foi extremamente maçante. Em diversos capítulos a autora entrou em um nível tão detalhado de economia e finanças e afins, que para mim que não gosto desse tipo de assunto, foi quase como uma tortura. A leitura foi muito arrastada, foram incluídos alguns pontos totalmente desnecessários que não agregaram em nada e alguns capítulos me fizeram ter crise de ansiedade. Enfim, não gostei.
Só me forcei a ler até o final porque o livro faz parte do clube da Intrínseca, senão teria abandonado.
Pra quem gosta muito de economia é um prato cheio.
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Vanessa.Perin 16/08/2021

Difícil.... mas bom
Estava com medo deste livro pelo número de resenhas negativas. Realmente não é um livro fácil.
O início é um pouco moroso pela contextualização econômica, que tende a ser um assunto mais denso.
Pode ser que por ter um conhecimento básico de econômica, consegui entender e passar por essas fazer sem me enconodar tanto.
Mas quando começa a aprofundar na família Mandible, se torna um excelente livro.
Gostei dos personagens e do desenrolar da história, gostei muito do final.
O que dá muito medo, por ser totalmente plausível.
Com toda certeza isso pode acontecer, nós EUA, ou em outro país. Tomara que não, que seja apenas mais uma distopia.
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Thais.Mendes 22/07/2021

Tudo vale a pena no final
Não pense que vai ser um livro que voce vai devorar em 3 dias, é um livro pra se ler um cap no dia devido a quantidade de informações para ser passada pro leitor, tem momentos que sua mente vai bugar, tem horas que voce vai se perguntar quem era aquele personagem, mas com o passar na leitura voce vai percebendo que a ficção se assemelha demais com a realidade.
Primeiro bloco é o mais dificil, o segundo bloco, você esta tão curioso pra descobrir o destino da familia e dos estados unidos, que você consegue terminar com mais facilidade.

Caso tenha dificuldade em reconhecer os personagens, eu fiz uma árvore genealogica e postei no @entrerecortes

site: https://www.instagram.com/entrerecortes
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