A Casa Holandesa

A Casa Holandesa Ann Patchett




Resenhas - A Casa Holandesa


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Larissa Lendo 29/12/2020

Adorei, devorei, mas o fim me decepcionou.
Normalmente eu adoro livros com grandes doses de realidade, mas eu acabei esse livro foi é bem revoltada. Que livro gostoso, eu o devorei. Queria ler o dia inteiro, terminei super rápido! Os dois irmãos são maravilhosos, me apeguei demaaaais a eles. Talvez por isso um acontecimento específico do fim do livro tenha me deixado com esse gosto tão amargo na boca. Pra mim, essa historia tem duas vilãs, e eu queria muito que o carma tivesse funcionado. Amei, porém estou puta. O meu inconformismo com esse final me fez tirar uma estrela.
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Yas 14/01/2021

não vou mentir que é um pouquinhooo parado, mas eu amei, chorei horrores
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Raiane Santos 21/01/2021

Quero morar na casa holandesa... Amei a histórias, os personagens, os conflitos, enfim, tudo!
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edna.ribeiro 11/08/2022

Casa Holandesa, na minha opinião, é uma aula de desenvolvimento de personagens, desde suas personalidades até suas transições. Não é uma obra de reviravoltas impressionantes; na verdade, é fácil o leitor esperar o que vem a seguir, mas ler o que aconteceu dá a sensação de que a casa e seus moradores realmente existiram por conta do aspecto de realidade impresso na narrativa ? o que faz tudo valer a pena. Recomendo muito esse livro.
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Celia.Mattos 30/01/2021

Uma linda história sobre família, não só a que está unida pelo sangue, mas todo o grupo de pessoas que amamos e que nos amam de volta, ou não. Acompanhando a trajetória dos irmãos Danny (que narra a história) e Maeve, a narrativa nos faz refletir sobre como nossas escolhas podem influenciar aqueles com quem convivemos, sobre como seguir em frente diante as tragédias, e como perdoar a quem nos causou dor.
Às vezes a narrativa nos confunde, por não ser linear, o narrador mistura diferentes épocas sem uma ordem cronológica, mas a escrita e simples e fácil de acompanhar. Particularmente me identifiquei muito com alguns personagens, o que tornou a leitura mais agradável. Não entra numa lista de melhores livros que já li, mas é uma boa leitura.
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TArsilla.Lemos 08/09/2021

Muito mais que uma casa
O livro narra uma história de família ao longo de 5 décadas, tendo como principais personagens dois irmãos que crescem juntos, passam por dificuldades, enfrentam a morte, o abandono, a rejeição. Mas tb superam tudo isso juntos.
A história nos envolve e emociona.
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Paulinha 05/02/2021

Dois irmãos, uma casa
Quando terminei fiquei sem saber se eu ia favoritar esse livro, pois apesar de ter gostado muito porque trata-se de uma relação linda de amor entre irmãos, e me identifiquei muito nesse aspecto, alem de ser bem fluida a leitura, quase para o final ficou mais lento e um pouco cansativo. Não tem final surpreendente, previsível até mas eu não queria que acontecesse. Apenas leiam
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Caroline.Sobierajski 11/02/2021

Desconfortável e intrigante
Não foi uma leitura fácil, demorei um pouco mais para ler... é uma historia desconfortável de uma infância de abandono e uma vida remoendo o passado. Gostei bastante que os personagens não deixaram de viver e construir suas carreiras e famílias mas fizeram isso presos ao passado e isso fez com que tudo fosse por agua a baixo. Foi uma leitura legal, mas nada que me marcou.
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Luis.Henrique 12/02/2021

Real, emocionante e tocante
Ann Patchett nos torna parte da família Conroy e envolve-nos nessa história de mamadeira impressionante. Desde o início você se vê apegado as nuances daquelas relações e ao fim você se vê em meio a um vazio. Um ciclo é concluído na Casa Holandesa, e com certeza você não vai se decepcionar.
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C_anaa 15/08/2022

A Casa Holandesa: uma "personagem" inanimada
Se existe "biografia" de um lugar, isso resumiria A Casa Holandesa. A Casa é quase um personagem do livro, sediando muitos dos acontecimentos, e também sendo a razão de outros. O livro é narrado por Danny, um dos herdeiros da casa, e um irmão cuidadoso e obediente, que nos conta sobre a vida de sua família por meio de sua percepção e experiência. É um bom livro, apesar de não haver aqui grandes reviravoltas e plot twists. Mesmo assim, a leitura é fluida, o que eu considero ser reflexo de uma boa diagramação.
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Letícia Miranda 12/09/2022

A casa holandesa
Em a casa holandesa, acompanhamos a vida de uma família composta por um pai, uma mãe e dois filhos que passam por problemas familiares e acabam com uma reestruturação da família, entrando em cena uma madrasta com duas filhas.
O livro em si, traz questões razoáveis para a reflexão critica sobre a sociedade e pelo que as pessoas são movidas, entretanto, a narrativa é maçante e cansativa, achei também repetitiva, parecia que eu lia por 1h e no fim só tinha lido 10 páginas.
Desnecessariamente grande, senti pouca empatia e afeição pelos personagens principais, me apegando mais aos secundários, tais como as empregadas que tiveram papel essencial para que eu não abandonasse o livro.
O final também foi decepcionante, porém surpreendente de alguma forma.
Gosto muito da ambientação criada para o livro, a trama e os dramas, mas senti que em certo momento, apesar de bem escrito, a autora não teve mais como sustentar, como se tivesse faltado assunto de alguma forma para continuar o livro na mesma direção e veio com um ato de redenção desconexo.
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Ketilin - @amornapagina 28/09/2022

Primeira vez que leio um livro, onde o personagem principal, na verdade, é a casa.
Em “A Casa Holandesa”, conhecemos uma geração da família Conroy, que adquiriu a exuberante Casa Holandesa após o senhor Cyril Conroy crescer no ramo imobiliário, levando a família mudar-se de uma casinha simples, para esse casarão na Filadélfia.

Aqui, temos o livro narrado por Danny, o filho caçula de Cyril, porém, essa narrativa não é linear, ao longo da leitura, temos a narração no passado e também no presente, onde ele discorre sobre como foi viver na Casa durante a infância e também, como está nos dias atuais.

Para seu pai a Casa era como um prêmio de reconhecimento, por todo seu trabalho e esforço após a Segunda Guerra Mundial. Para sua mãe, a Casa era considerada um fardo a ser carregado todos os dias, fazendo com que ela saísse daquele ambiente, deixando para trás Danny e também sua filha mais velha Maeve.

Então para a grande surpresa das crianças, alguns anos depois, uma ambiciosa mulher, chamada Andreia, acaba se mudando para a casa com suas duas filhas, e a partir desse ponto, a vida dos dois irmãos começa a mudar drasticamente.





A fluidez desse livro é fora de série. Os personagens foram tão bem construídos que é impossível não se importar, não ficar chocado com algumas coisas que acontecem e não torcer por seu sucesso.

Em alguns momentos, a leitura me remeteu ao livro “Cinderela” pela forma que a madrasta trata as crianças e tudo o que acontece ao longo da narrativa.

A Casa aqui retratada, é colocada como o ponto principal, como a chave para todo o drama. Ela é o ponto alto da história, tudo acontece ao redor e por causa da dela.

A Casa Holandesa, é um livro para ser saboreado, para degustar aos poucos e viver o máximo possível com esses personagens tão bem desenvolvidos.

site: https://www.instagram.com/p/CjBk58er_k6/
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Stella F.. 19/10/2022

Amizade e Perdão
A Casa Holandesa – Ann Patchett – Editora Intrínseca – 2020 [resenha/resumo]

A família Conroy mora na Casa Holandesa, uma casa suntuosa, enorme, cheia de quartos com muitos quadros, retratos pintados, móveis, azulejos e vidraças, que já estavam nela quando foi adquirida pelo senhor Cyril Conroy, patriarca da família. A casa anteriormente pertencia aos VanHoebeeks, que parecem tomar conta de todos através dos seus retratos que estão espalhados pela casa.

Vamos aos poucos conhecendo a família e seus componentes como os filhos Maeve e Danny, as ajudantes Sandy e Jocelyn, Fofinha, e a atual namorada do pai, Andrea.

Cyril Conroy após voltar da Segunda Guerra Mundial resolve entrar para o mercado imobiliário, e acaba se dando bem. Compra imóveis, revende, e aluga, sempre mantendo contato com seus inquilinos, indo cobrar os aluguéis pessoalmente e fazendo pequenos reparos quando necessário. E melhora de vida resolvendo comprar a Casa Holandesa. Na época era casado com uma mulher que tinha estado em um convento, e que só não seguiu no convento por amor a ele. E viveram sempre dando um jeito, e ela gostava dessa simplicidade. Sempre foi devota aos pobres e necessitados. Quando chega na Casa Holandesa, apresentada a ela de surpresa, desde o início a detesta, a vê como exagero, e a partir disso a relação do casal muda e tudo acaba quando ela resolve sair de casa, deixando os filhos, e seguir sua missão na Índia.

Os filhos Maeve, de 10 anos, e o Danny, um pouco mais novo, sentem muita falta da mãe, e a filha principalmente, vai elaborar essa perda ficando doente, desenvolvendo uma diabetes severa, com aplicações de injeções. Essa irmã passa a cuidar do irmão Danny e surge entre eles uma amizade, um amor muito grande que vai perdurar por toda a narrativa, e é muito bonito.

O pai se casa com Andrea, que tem duas filhas. Cheia de vontades e manias, estranha um pouco a casa ser tão devassada, trata a todos com superioridade, não tem nenhum amor pelos enteados, que não têm empatia por ela.

Tentam conviver, mas é muito difícil. Até que tudo piora quando o pai passa mal ao visitar uma obra e falece. Mais uma perda para os irmãos e Andrea vai acabar expulsando os irmãos da casa definitivamente. Maeve já havia saído de casa quando o pai se casou e o Danny havia deixado a casa para completar os estudos e depois cursar Medicina, apesar de não querer ser médico. Por um tempo os irmãos dividem um apartamento minúsculo.

A Maeve era um crânio em Matemática e logo depois de se formar vai trabalhar em uma empresa fornecedora de alimentos como contadora, mas ela é praticamente responsável por todo o funcionamento, e seu chefe só confia nela. Ela trabalha muito, e vive para trabalhar e cuidar do irmão.

Danny conhece a futura esposa, Celeste, no trem e ela adora saber que ele estuda Medicina, e acabam se casando e tendo dois filhos. Mas quando ele abandona a Medicina para lidar com o mercado imobiliário, a relação deles estremece, apesar de continuarem juntos por muito tempo. Ela o apoia sempre, mas apesar de ao se conhecerem gostar da Maeve, ambas posteriormente vão desenvolvem uma aversão mútua.

Após serem expulsos os irmãos criam um hábito de conversarem em frente à casa dentro de um carro. E lá recordam da vida na casa, das lembranças que são diferentes para os dois, as emoções, do pai, da mãe ausente, da madrasta. Essas cenas, dentro da narrativa, se apresentam intercaladas com o fluxo normal do texto, do presente para o passado e aos pouquinhos vamos conhecendo partes da história que não haviam sido esclarecidas. São como pequenas pitadas de informações, que vão preenchendo os vazios que havia, passadas sempre pelo narrador, Danny.

Após a morte do pai, os irmãos descobrem que Andrea conseguiu que o marido deixasse tudo para ela, e os irmãos podem usar o dinheiro até um determinado momento. Então a irmã Maeve resolve que vão gastar tudo a que tem direito, enquanto podem. Danny argumenta que não quer fazer Medicina, mas ele acaba cursando, como forma de usar o dinheiro que era deles de direito e o pai deixou para a madrasta. Aliás, esse pai, para mim, era bastante ausente. Uma pessoa que todos gostavam, os clientes, os amigos, mas que achei bastante alheio aos filhos, como se nada dissesse respeito a ele.

E o livro vai crescendo da primeira para a segunda parte e chegando ao melhor, a terceira parte. Aqui a mãe ausente por toda uma vida vai surgir como por milagre, quando a filha Maeve fica doente. Danny vê uma senhora na recepção e tem um lampejo de que já a conhece. E descobre ser sua mãe, que resolveu aparecer para a filha, que ficou doente logo após o abandono. Danny fica perplexo e indignado, julgando-a, mas Maeve fica muito feliz e elas recordam o tempo na Casa Espanhola e sua infância, composta de lembranças da mãe. Conversam e Danny ao final, com acontecimentos cruciais em sua vida, acaba aceitando essa mãe, não a perdoando, mas conformando-se com o que não tem volta, com o que já estava feito, que poderia ter sido diferente, mas não foi. E essa mesma mãe que detestava a Casa Espanhola, volta a ela para cuidar de Andrea que está doente.

“Não havia distância entre elas nem recriminações. Viviam juntas no próprio paraíso da memória.” (pg. 292)

Podemos perdoá-la por ter abandonado os filhos? Ela não poderia ter ajudado os pobres de outra maneira? Foi egoísta ou o marido foi egoísta sabendo que ela não gostava da casa? É possível perdoar?

“Maeve fez esse mesmo exercício quando nossa mãe voltou: voltou para o início da história, até ter certeza de que tinha entendido o que havia acontecido. Mas, para mim, a disciplina tinha sido exatamente o contrário: quando consegui enxergar minha mãe apenas como a pessoa que era agora – a velhinha dirigindo o Volvo -, achei que ela estava bem. Era ativa, prestativa, tinha uma risada agradável. Parecia a mãe de outra pessoa, e a maior parte do tempo eu conseguia bloquear o fato de que era minha mãe. Ou, colocando de outra maneira, eu pensava nela como mãe da Maeve. Isso funcionava para todos nós.” (pg. 308-309)
O livro é bom, mas não achei excepcional. Vai falar de muitos sentimentos diferentes como amizade, amor, dedicação a uma causa, perdão.

E o diferencial da narrativa é que a Casa Espanhola é junto com os irmãos, uma protagonista. Ela interfere na vida de todos, quase que determinando seu futuro. Tudo começa com a casa e acaba com a casa. O amor do novo casal deu-se pela casa, o andamento da vida dos irmãos deu-se pela expulsão da casa e o abandono e retorno da mãe ocorreu por causa da casa. O que uma casa pode fazer com diferentes pessoas?







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folkdany 03/11/2022

eu AMO quando um livro fala sobre seres humanos e suas camadas, os personagens são extremamente humanos, com momentos egoístas e momentos de irmandade e compaixão.
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Queila.Noemi 25/03/2021

O título é perfeito já que tudo gira em torno da casa, era como se ela enfeitiçasse e manipulasse todos em volta. E quem achava que tinha escapado de suas garras, veria no final que era só ilusão, que sempre voltaria.
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