A trança

A trança Laetitia Colombani




Resenhas - A Trança


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Daisy 28/11/2023

Delicadeza e história confort
Colombani foi um achado! Que livro gostosinho, história bem amarradinha, narrativa ágil e objetiva, personagens cativantes e com os quais é fácil criar identificação, enfim, adorei!
É aquela linha de livro confort, que faz um afago no seu coração, faz umas lágrimas e uns sorrisos bobos brotarem!
Impossível não comer as páginas em busca de entender e desvendar a vida de suas 3 mulheres, uma de cada continente, cada uma vivendo sua história, que no final se entrelaçam, por que a vida é isso, você não sabe o que sua ação aqui fará surtir na vida de outra pessoa a quilômetros de distância de você!
E eu não poderia terminar sem falar da Smita, que dentre todas é a mais forte, a mais corajosa e a que vive as piores privações e desgraças que poderiam ser destinadas a uma pessoa, com ela eu chorei, e pedi muito ( sim, pedi a Deus que ajudasse o personagem) a conseguir sair daquela situação deplorável que nasceu com ela, acho que nem tanto pela personagem em si, mas por que sei que existem pessoas naquela situação, existem milhares de Smitas por aí...
Enfim, nota 1000 pra essa edição lindíssima e caprichada, que entrou no meu hall de livros lindos! Capa dura, arte bem feita, e as bordas douradas! Lindo trabalho!
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Lets 26/10/2023

Melhor leitura de 2023
Estava querendo um livro leve e fluido pra os dias que chego cansada do trabalho. Mas que ao mesmo tempo tivesse uma história interessante e não aquela água com açúcar. E esse livro me surpreendeu. As páginas voaram, quando vi acabou. Amei!
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Cachorreiro 25/04/2021

Favoritadoooo
Amei.... é de uma delicadeza e ao mesmo tempo de uma força feminina incrível...
Gostei muito... favorito ??
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Gaby 14/09/2021

Mulheres fortes
A história de três mulheres fortes e resilientes. Uma dalit indiana, uma siciliana de família bairrista e uma canadense workaholic, que se cruzam em um momento da vida. A construção dos personagens é perfeita, a cada capítulo a autora me transportava para um pedacinho do mundo tão diferente e distante do meu e eu me sentia cada vez mais próxima das protagonistas. Fiquei triste que o livro acabou, queria saber como foi o futuro delas. Mas aí também está a beleza desse livro, ele nos lembra que cada ser humano na Terra está travando suas batalhas e o futuro é incerto, a vida continua! O bem que você faz pode refletir do outro lado do mundo sem que você se de conta. Adorei a mensagem do livro e entender um pouquinho da cultura das três personagens. Super recomendado!
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Hera 05/07/2021

Deveras impactante
São capítulos curtos sobre três mulheres completamente diferentes espalhadas pelo globo. São três realidades que impactam por inúmeros motivos. A narrativa é bem objetiva, não sobra nada e conta adversidades que acometem as protagonistas. É uma daquelas leituras que ficam com a gente. Recomendo.
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Keila 04/12/2021

A Potência da Mulher!
Depois de tanto ouvir falar, me rendi a este livro curto, mas muito potente.
A história é de 3 mulheres que passam por momentos desafiadores de suas vidas, e de forma incrível, tem suas vidas entrelaçadas, sem ao menos saberem da existência uma da outra.
O livro é um convite a visitar a Sicília, Índia e o Canadá, cidades das personagens Giulia, Smita e Sarah respectivamente.
Cada uma delas representa uma força e sem dúvida, retrata a realidade de muitas mulheres e famílias que sofrem por sua posição social e dificuldades com a cultura do país, ou que estão passando por situação de enfermidade e precisam escolher entre se cuidar, se escolher, ou esconder os problemas e manter a dedicação ao seu emprego, ou ainda, daquelas mulheres que estão de descobrindo e passando por dificuldades financeiras.

Sinceramente, um livro inspirador e que mostra a força da mulher, independente das consequências!
Favoritei!
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Godoyla 26/12/2021

A Trança, de Laetitia Colombani
Fiz a promessa de ler mais mulheres, e de preferência mulheres pretas. Não é o caso de A Trança. Mas ao pensar na minha promessa s ler esse livro, fico feliz com a coincidência de a história de três mulheres me mostra o poder da união. Mulheres lendo mulheres, escrevendo sobre mulheres e ajudando mulheres. Se estiver na dúvida, faça essa escolha também: leia autoras mulheres. São histórias sensíveis, ricas e que sempre vão nos tocar. É o caso de A Trança. Um lindo livro (de fato).
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Rianny.Mendes 15/12/2022

Bom
Gostei muito da história ou melhor das histórias, fiquei realmente muito envolvida em todas elas e gostei de como elas se unem de um modo muito simples mas verdadeiro.
Acho q a lição q tiro desse livro é q de uma forma ou outra todas as pessoas do mundo estão ligadas, e isso é lindo.
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Beatriz Machado 30/05/2021

“A essas mulheres que amam, parem, esperam,
Caem e levantam, mil vezes,
Que se vergam, mas não sucumbem.
Conheço suas lutas,
Partilho seu pranto e seu riso.
Cada uma delas é um pouco de mim.”

"Trançar": juntar(-se) ou prender(-se), entrelaçando(-se); entrançar(-se). Nesta obra, narra-se a vida de três mulheres em busca de liberdade e, assim como a construção de uma trança, que se perfaz com o entrelaçamento de três mechas, essas três vidas também estarão entrelaçadas.

Smita é uma dalit indiana que é obrigada a carregar o fardo da miserabilidade por toda sua vida, uma herança maldita que será repassada por gerações; Giulia é uma italiana que trabalha em um ateliê de tingimento de cabelos para que sejam utilizados como perucas e; Sarah é uma advogada workaholic do Canadá, e isto vai lhe afetar na saúde ao longo do livro.

Sem saber que ambas serão conectadas por uma questão bem íntima, recusam seus destinos ofertados e decidem recusá-lo, lutando contra ele. Quem for um pouquinho mais rápido, entenderá o porquê que o nome a obra é “A Trança”, porque eu só fui entender o motivo bem na metade do livro (hahahaha) e isso me deixou bastante emocionada, porque pessoalmente já passei por tal situação (não de Sarah, apenas presenciar em meio familiar).

De todo modo, trata-se de uma obra belíssima que eu não tinha dado tamanha fé, mas que nos últimos dias de TBR eu resolvi colocar à frente e me cativou.

Ah! Está sendo adaptado para o cinema!

site: https://www.instagram.com/readstriz/
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Ana Folmer 03/06/2021

Poderoso
Que livro poderoso, fala de feminismo, racismo, discriminação e muitos outros assuntos muito presentes na nossa sociedade de uma forma leve, que nos instiga a pensar e analisar as situações.
A forma como a histórias das três personagens é narrada é incrível, são três histórias completamente diferentes, com realidades diferentes e culturas diferentes e mesmo assim no final percebemos como elas todas estão conectadas, por uma trança, um punhado de cabelos que, para cada uma, tem significados e finalidades diferentes.
Eu nunca fui muito interessada por livros com essa temática, já que busco ler para "fugir" um pouco da realidade, mas ele livro me pegou e mexeu comigo de um jeito que nem sei como posso explicar.
Recomendo muito, é uma leitura leve, mas que em alguns momentos dá um desconforto, uma raiva, mas que passa uma lição muito linda e poderosa.
E mulheres, nunca desistam dos seus sonhos, mas também não deixem de aproveitar o presente, somos poderosas e podemos sim conquistar o mundo.
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Páginas Apaixonantes 09/01/2023

Primeira leitura de 2023
Começando 2023 do melhor jeito possível, sendo arrebatada por uma leitura do começo ao fim!
Que livro emocionante meu povo!
Depois de receber As vitoriosas pelo clube intrínsecos me apaixonei pela escrita da autora Laetitia e corri para comprar A Trança e decidi que ele seria minha primeira leitura de 2023. E nossa, como valeu a pena.
A escrita da autora é muito boa, tem uma leveza para contas as histórias mais emocionantes e aqui não foi diferente.
Conhecer três personagens tão distintas e distantes geograficamente e ver a história de cada uma de perto, se emocionar com cada uma e no final ler sobre essas histórias se tornando uma trança de uma maneira espetacular!
Segurei as lágrimas em vários momentos, fiz várias pausas na leitura por ver como a vida pode ser tão dura e me vi torcer para que tudo desse certo na vida de cada uma ao ponto de ficar aliviada a cada conquista das personagens.

Obrigada Laetitia, mais uma vez, por me permitir mergulhar em uma história tão bela e emocionante!

E para quem não leu esse livro ainda, só me resta dizer que Leia. Vale cada passar de página ??
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Cau :) 21/06/2021

Que historia maravilhosa! Um livro curto mas que traz emoções tão grandiosas.
A trança, de Laetitia Colombani, fala sobre três mulheres extremamente fortes e determinadas, que vivem em países, realidades e culturas diferentes, mas que, de alguma forma, se conectam.
Smita vive com sua família na Aldeia de Badlapur, na India. Cansada da vida de miséria e sofrimento, ela luta para que sua filha Lalita tenha direito a educação e a uma vida melhor.
Giulia vive na Sicília, e segue os passos do pai que tem um ateliê que compra e trata fios de cabelos, uma tradição que está em extinção na região.
Sarah é uma advogada que vive no Canadá, e dedica todo o seu tempo ao trabalho, deixando os filhos em segundo plano, até que a descoberta de uma doença a obriga a repensar a vida.
Três vidas que se entrelaçam, como as mechas de uma trança.
A escrita é maravilhosa, dá vontade de ler tudo de uma vez!
Uma historia incrível sobre força, perseverança e, sobretudo, esperança!
Ah! E está sendo adaptado para o cinema!!
"Não carece ser bem-nascido para se ter coragem"
"Que estranho, repara, a vida às vezes junta os momentos mais sombrios com os mais luminosos. Dá e tira ao mesmo tempo"
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Keila259 28/07/2021

Simplesmente maravilhoso
Um enredo que narra 3 histórias de mulheres que vivem em mundos totalmente diferentes e que no fim acabam de certa forma se encontrando.
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Fernanda Dezopi 28/06/2021

Com toda CERTEZA esse livro entra nos melhores desse ano de 2021. Na verdade, em um dos melhores que já li.
Fora que esse livro está diretamente ligado a momentos que vivenciei na minha vida, o que torna ainda mais especial.

Leitura fluída, muito gostosa de ler...
Nota: 9/10.
Não chego a dar 10 por eu ter sentido falta de um maior desfecho a vida de Smita e Lalita.

A história é contada em três perspectivas. Três histórias. Três experiências. E o PAPEL DA MULHER NA SOCIEDADE.
A primeira personagem é Smita.
Essa personagem vive na Índia e é uma dalit ou intocável. O intocável na Índia é um termo utilizado para uma classe mais inferior entre as castas. Essa casta é responsável por realizar os trabalhos mais impuros na sociedade, como a limpeza de excrementos.
As mulheres intocáveis são as mais comumentes vítimas de estupro na Índia, em especial em áreas rurais. Conforme é retratado no livro, são pessoas que cometeram crimes na sua vida anterior e que na vida presente são obrigados a se purificarem, ou seja, a limparem seu darma e o darma do mundo.
Uma mulher dalit nunca consegue ascender socialmente. Como também, sua filha e as suas próximas gerações.
Não recebem nenhum salário pela limpeza de excrementos. A única coisa que podem (OU NÃO) receberem são míseras porções de arroz. São eternamente condenados a pobreza.
Além do mais, sofrem um preconceito extremo.
Nesse enredo, Smita está cansada da sua condição e não quer que sua filha siga essa vida. Quer que ela seja diferente, que ela tenha oportunidade de estudo, que possa ler, escrever e ser quem ela quiser ser.
Mas essa realidade não pode ser atingida na sua vila.
Então, sua história é contada sob a perspectiva de uma viagem para uma cidade na Índia. A intenção é que obtenha melhores condições para ela e para sua filha.
Cada depoimento dado pela Smita sobre a realidade da Índia é sufocante e extremamente dilacerante.

A segunda personagem é Giulia e mora em Sicília (Itália). A italiana tem um atetiê familiar de coloração de cabelos, perucas, enfim.. tudo sobre cabelos.
Nesse ateliê trabalham apenas mulheres.
Na verdade, são uma família.
O negócio pertencia ao seu avô.
Ao decorrer da história, o seu pai sofre um acidente de moto e é internado no hospital em estado grave. O seu pai se encontra em coma e sua família acaba entrando em desespero. Despesero pelos negócios e pelo estado de saúde do pai.
Nesse meio tempo, Giulia conhece Kamal e tem uma história de amor com ele.
Com esse cenário, Giulia toma a frente dos negócios e se depara com a possibilidade de falência do ateliê. Na realidade, a fonte de cabelos dos sicilianos se tornou escasso (matéria-prima diminuiu) e não conseguem mais manter o ateliê funcionando como antes. Como os negócios vêm muito mal por algum tempo, corre o risco de perder a casa pelas dívidas geradas.
É nesse momento que alcança um grande entrave no enredo.
O que fazer para manter os negócios de pé? Manter a tradição familiar? E ao mesmo tempo, manter a casa, o custeio da familia e manter todas as mulheres que vem trabalhando no ateliê ao deocrrer desses anos.
Giulia entra em desespero.
Sua família entra em desespero.
Chega-se a necessidade de modernizar o ateliê. A grande resolução para esse problema é: importar cabelos da Índia.

A terceira personagem é Sarah. Sua história se passa no Canadá. Uma mulher forte, destemida, advogada, israelita e mãe de 3 filhos.
Ao decorrer da sua história, Sarah descobre que está com câncer de mama. O seu estado é grave e acaba tendo a necessidade de fazer quimioterapia. Como também, de lutar pela sua vida.
Sarah foi uma mulher workaholic nessa história. Viveu pelo trabalho e nunca compareceu em apresentações dos filhos, quermesses, formaturas e reuniões familiares. Ela se separou 2x e no momento que conta sua história está solteira.
Como é israelita e vem com histórico familiar de câncer, Sarah carrega em seu DNA genes que expressaram o câncer. No momento em que descobre essa doença, a única preocupação dela é: como continuar trabalhando sem que os associados do escritório de advocacia percebam o seu estado. Ela passa por vários momentos na história fingindo que está tudo bem. Sem admitir a doença, maquiando os traços de dores, usando suas férias nunca tiradas para realizar a retirada do tumor na mama, roupas que não apareçam que ela perdeu peso. Tudo para que ela não perca seu cargo e as pessoas não tenham compaixão dela. Como também, que ela não seja minimizada/oprimida por estar com a saúde fragilizada.
Logo que o escritório descobre seu estado de saúde, Sarah começa passar por situações de preconceito. Isso é evidenciado pelas exclusões de reuniões, perdas de clientes, descrédito dos outros adovados e aos poucos os outros advogados perdem a confiança por ela. Temem que ela morra a qualquer segundo e que ela não seja capaz de arcar com a responsabilidade da sua atuação trabalhista.
Quando o advogado, responsável pela corporação, denominado por Johnson passa a sua área de atuação para outro advogado, Sarah entra em pânico. É nesse momento que atinge a percepção clara da sua condição (tanto de saúde como no tratamento excludente dos outros advogados do escritório).
Sarah fica 4 dias no quarto em prantos e desiludida. Seu médico já começa a prescrever antidepressivos.
Ao se levantar e se olhar no espelho, percebe que toda sua feminilidade foi embora, que há poucas mechas de cabelo, a magreza, falta de curva no corpo e a aparência de doente espantado no rosto.
É nesse momento que acontece o seu turn-around.
Sarah percebe que chegou o momento de recuperar sua autoestima.
Percebeu que UMA DAS ETAPAS dessa doença é se manter em PÉ. Ter garra para continuar e querer viver.
A partir disso, vai até uma loja específica e compra uma peruca. Uma peruca confeccionada na Sicília por mulheres, por um período de 80 horas e feita totalmente manual. Uma peruca feita de cabelos de mulheres indianas.
Ao ler isso, pode achar que seja algo banal e se indagar: POR QUE UMA SIMPLES PERUCA PODE TER TANTO PODER?
Uma peruca pode dar forças a uma mulher para resistir as imperícias da vida.
Uma peruca é um sinal de esperança.
Resiliência.
Antifragilidade.
Força.
Luta.
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