Apague a luz se for chorar

Apague a luz se for chorar Fabiane Guimarães




Resenhas - Apague a luz se for chorar


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Flavia Sena 22/03/2021

A história flui bem e tem um enredo pouco usual. Fiquei curiosa pela decisão da autora de revezar um capítulo narrado em primeira pessoa e outro em terceira. Não me identifiquei muito com as personagens, mas o contexto de drama familiar, principalmente nos momentos finais do livro, é bem tocante.
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Larissa.Guimaraes 08/07/2021

(Não) Apague a luz se for chorar
Confesso que comecei a leitura já esperando muito por ter sido uma recomendação mas foi ainda melhor do que esperava.
Fabiane Guimarães consegue prender o leitor com os capítulos intercalados e o suspense/expectativa criados através da ansiedade e nervosismo da própria Cecília e da intensidade da rotina de João.
Apesar de acreditar já ter compreendido a conexão entre as duas narrativas, Fabiane surpreende novamente.
De escrita leve, história tocante, trechos mais pesados mas necessários para a construção da narrativa instigante e de fim ainda mais surpreendente e tocante. Fiquei extremamente emocionada e encantada com a história.

Ler literatura nacional contemporânea é tão necessário e tem se mostrado cada vez mais prazeroso. Abrir espaços para o novo, sem abandonar o que nos trouxe até aqui.

Leiam Fabiane Guimarães e Apague a luz se for chorar.
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Debyh 26/06/2021

Eu estava bem curiosa quanto a Apague a Luz se for Chorar, já tinha escutado bem por cima sobre o que era a história. Sabia que era um drama, que se passava no Brasil, e na verdade eu só sabia isso mesmo. Ah sim e que tínhamos um mistério envolvendo morte. Fiquei surpresa pela história ser mais que isso, e mesmo discordando de algumas coisas ainda assim gostei muito do que li.
Cecília está de volta à sua cidade natal porque seus pais morreram. Por achar toda a situação estranha ela começa sua própria investigação sobre o que realmente aconteceu. João leva uma vida complicada, é pai solteiro de um filho que requer muitos cuidados e sua situação financeira não está perto de melhorar.
https://euinsisto.com.br/apague-a-luz-se-for-chorar-fabiane-guimaraes/

site: https://euinsisto.com.br/apague-a-luz-se-for-chorar-fabiane-guimaraes/
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tscissa 17/06/2021

Emocionante e real!
A primeira coisa que me chamou atenção nesse livro foi justamente o título, que lá no final vamos perceber que faz total sentido. A narrativa de Fabiane Guimarães conta duas histórias, a de João e a de Cecília.

Os capítulos são curtos e intercalados contando a historia de cada um dos personagens principais. Cecília, que tem a vida virada de cabeça para baixo quando recebe a notícia que seus pais morreram juntos e dormindo. Aquilo parece ser coincidência demais para ser verdade e natural, então a partir daí ela começa a investigar.

João é um veterinário, pai solteiro de uma criança com paralisia cerebral, o Adam. Ele tenta levar a vida da forma que lhe é possível, com o objetivo de um dia conseguir tratamento para seu filho. Um dia, a oportunidade perfeita aparece.

A narrativa é bastante envolvente, apesar de densa e pesada em alguns momentos necessários. Cecília e João são personagens reais com problemas e dilemas reais.

Somos cada vez mais levados pela narrativa e com o crescente questionamento de: “em qual momento essas histórias vão se cruzar?”.

Eu terminei o livro aos prantos e com aquele sentimento maravilhoso que de a leitura valeu a pena.

@digaaopovoquelivro

site: https://www.instagram.com/digaaopovoquelivro/
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spoiler visualizar
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Ellen 08/06/2021

Final inesperado
Uma mistura de suspense com drama, várias reflexões, diversos temas trazidos por vários personagens menores (mas não menos importantes), e um final que ninguém esperava. Ou seja, tudo o que eu gosto em um livro. Estou amando conhecer um pouco mais da literatura brasileira contemporânea.
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Ana Lívia 26/03/2021

Resenha de "Apague a luz se for chorar" - É bom, mas podia ser melhor.
Sabe quando um livro te conquista nos 45 min do segundo tempo? Quando ele consegue subir mais uma estrela na nota final já nas páginas derradeiras? Pois foi o que aconteceu comigo ao ler "Apague a luz se for chorar".
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Chegando como uma das promessas literárias para 2021, a narrativa entrelaça duas histórias, dando voz a dois protagonistas: Cecília e João. em alternância de capítulos, a história de Cecília vai sendo contada em primeira pessoa e a de João em terceira. em termos de conteúdo, o contexto inicial é esse: Cecília é uma veterinária desempregada, que precisa voltar para a cidadezinha de Pirenópolis - GO, para enterrar seus pais. os dois, curiosamente, faleceram ao mesmo tempo, duas paradas cardíacas simultâneas, contemplando o por do sol. tal situação deixa Cecília com a pulga atrás da orelha: e se eles não morreram de causa natural, mas sim foram assassinados?
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já João vive uma realidade diferente. ao contrário da mimada Cecília, ele desenvolveu uma casca grossa e quase impenetrável para emoções. sua rudeza tem uma explicação: a mulher o abandou com o filho Adam, que tem paralisia cerebral severa, a própria sorte. seu plano é conseguir recursos para bancar um tratamento experimental para o filho, na China, e para isso ele começa a se arriscar em trabalhos e serviços duvidosos.
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falando um pouco mais sobre a obra como um todo, eu acho muito interessante que esse livro seja vendido sobre o eixo temático de ‘’suspense’’, porque pra mim, o suposto suspense que existe é um detalhe no meio de tantos pontos a serem suscitados. ao meu ver, os pontos principais da narrativa se concentram em explorar afetos e conexões familiares. histórias com passados e presentes obscuros, imperfeitas como aqueles que as protagonizam.
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o livro em si não havia conseguido me conquistar tanto, até chegar próximo do fim. em determinada cena, a narrativa se torna extremamente delicada e tocante, o que fez com que eu subisse a nota dele um tiquinho.
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o livro consegue tratar de temas espinhosos de uma forma muito crua, acredito que seja essa a palavra. há um fundo de delicadeza em tudo, mas o que se sobressai é a crueza e dureza da vida, em todas as suas facetas.
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Alguns aspectos, no entanto, me fizeram abaixar um pouco a nota. Apesar de eu enquanto leitora estar numa vibe de ler livros mais curtos, achei que faltou espaço - páginas - para que esse livro conseguisse se desenvolver por completo. Também foi um pouco difícil pra mim simpatizar com a personagem Cecília.
‘’a gente morre é dos nossos medos’’ (p. 51)

site: https://www.instagram.com/analiviastudiess/
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Larissa 25/05/2021

Um suspense que trata de temas bastante controversos. A história flui rápido, sendo uma leitura bem gostosa. No entanto acho que o final poderia ter sido melhor desenvolvido.
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Bia 21/05/2021

Gosto de livros contados por pontos de vista diferentes, e achei muito em desenvolvido. Mas o final foi decepcionante. Aquela emoção com pitadas dramáticas se perderam nos últimos capítulos.
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@aiinulindale 05/04/2021

Muito profundo
"(...) É assim, não chove nunca no deserto, mas quando chove é para provar que as coisas que você mais deseja destroem você."

Apague a luz se for chorar é uma leitura daquelas íntimas, que remexem em suas angústias devagar, te convidado para refletir junto com as personagens, lavando sua alma com delicadeza, trazendo a tona verdades poéticas e remendos caridosos.

O livro discorre sobre temas pesados como luto, relações familiares conturbadas, as dificuldades que um pai solteiro encontra ao cuidar de seu filho com uma grave deficiência, e mesmo tratando de assuntos tão sensíveis, a autora tem uma escrita poética tão bela e bem costurada que traz conforto ao coração.

"Não há nada de absurdo em morrer, Cecília, quando nossas pernas não funcionam, nossos pulmões sangram e só um monte de caixas com nomes esquisitos delimitam o limite entre a agonia e o martírio."

São as perdas que nos moldam, que nos mostram as cores da vida sob novas ópticas, e este livro nos ensina exatamente isso. Não há palavras que bastem para se despedir de alguém amado, não há solidão grande o bastante que englobe as dores que temos de enfrentar na vida. Mas há palavras, há amor, e há esperança em todos nós.

? Apague a luz se for chorar foi o segundo livro do desafio LEIA EM CASA da @companhiadasletras , da autora @fabicguimaraes


??Avisos de gatilho??
- Abuso infantil
- Alcoolismo
- Luto
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Marcia.Santos 31/03/2021

Apague a luz
Um livro forte, marcado por encontros e desencontros, luz e dor, sorrisos e lágrimas. Foi assim que senti cada página.
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strawberry cat 10/06/2024

Sobre fins e recomeços
Gostei, mas acho que esperava mais.
A leitura é fluida e me prendeu bastante, mas ainda sim acho que faltou algo. Os temas abordados são interessantes, algumas falas me deixaram bem pensativa e o jeito que o fim e os sacrifícios são abordados no livro te fazem refletir um pouco sobre tudo isso que é a vida.
Mas ainda sim, não diria que foi um livro de grande impacto para mim.
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Mi Reis 25/04/2021

Livro divido entre duas narrativas, por um lado temos Cecília e de outro João, ambos veterinários, mas com vidas completamente distintas.
João é pai de uma criança com paralisia cerebral e que fora abandonado pela esposa e mãe da criança. Ele se divide entre trabalho e cuidar do filho, que exige cuidados e tratamento que demandam tempo e dinheiro, este que é um problema para o pai. Trabalhando no setor de zoonoses não ganha o suficiente e decide fazer “trabalhos” por fora para conseguir dinheiro.
Cecília mora sozinha na cidade do Rio de Janeiro e não tem emprego fixo. Certo dia recebe a notícia da morte dos pais e retorna para o interior de Goiás para o enterro. Já na cidade ela começa a perceber algumas divergências na história da morte dos pais e começa a pensar que foram assassinatos. A partir daí vamos acompanhar Cecília na busca pela verdade, mergulhando em suas teorias que se complicam pelo aparecimento de um meio irmão, Caio, que só conheceu após o enterro dos pais.
Ao passo que temos a história de Cecília em primeira pessoa e bastante ativa com um tom investigativo muito forte, temos a história de João um tanto triste e melancólica e contada em terceira pessoa.
João a proporção que aparenta tentar de tudo e justifica seus atos ilícitos para o melhor tratamento de seu filho ele é de certa forma negligente no tocante ao afeto. Neste ponto as histórias de João e Cecília se contrastam, um permeado por dilemas sentimentais e éticos e outra cercada de culpa pela distância dos pais e certeza de que foi amada e amou bastante.
Durante a leitura diversas questões fui levantando como por exemplo o porque a narrativa circula entre duas pessoas que só tem em comum a profissão, mas no decorrer percebe-se que o ponto em comum é a família como centro de ambas histórias, cada uma a sua maneira, vivendo e se apoiando em sofrimentos e angústias para seguir ou fugir de sentimentos que são inevitáveis.
Uma narrativa forte e carregada de simbologia, a autora consegue, de maneira sensível e marcante, exprimir em nós leitores sensações diversas. Ressaltando que a vida é para ser vivida, sentida e valorizada, mas que também possui perdas e sofrimentos, que são inevitáveis apesar de por vezes querermos fugir e fingir.
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Sil 02/04/2021

Como eu disse na postagem de ontem eu irei participar do desafio 5 livros nacionais em 5 dias promovido pela Companhia das Letras e o primeiro livro que escolhi foi Apague a Luz se for Chorar, um drama com um pouco de suspense escrito por Fabiane Guimarães.
O livro tem dois personagens principais, Cecilia e João. Quando acompanhamos Cecilia temos uma narração em primeira pessoa, já com João a narração é em terceira pessoa. Cecilia perdeu os pais em uma morte que lhe causa desconfianças, principalmente após o aparecimento de um suposto irmão e as visitas de um primo inexistente relatada pela vizinha de seus pais. Ela vive no Rio de Janeiro, bem longe da pequena cidade no interior de Goiás onde seus pais se escondem, por isso nunca teve tanto contato pessoalmente com eles nos últimos anos e por isso há coisas que ela não sabe sobre eles e se choca ao descobrir depois. João é veterinário que trabalha em algo que podemos chamar de canil, com vários animais abandonados onde alguns vão para adoção e outros são sacrificados. Ele tem essa missão e por fazer há tanto tempo ele perdeu qualquer tipo de remorso que isso poderia causar, "matar" os animais ali para ele é rotina. João tem um filho pequeno que nasceu com paralisia cerebral e ele é o único responsável pela criança, contando com a ajuda de uma babá. Ele descobriu sobre um tratamento experimental com células-tronco que é realizado no China e precisa arrumar dinheiro para conseguir ir com o jovem Adam.

Cecilia é uma personagem cativante. Uma mulher que sofreu grande decepção amorosa e precisou se reerguer sozinha em um novo lugar para tentar esquecer o passado. Apesar de pouco ver os pais ela os ama e sente falta deles, mas o medo de admitir que precisa deles é maior do que qualquer coisa, além da vergonha por ainda necessitar deles financeiramente, já que sua vida está um desastre e ela está desempregada. A história tenta criar uma trama de suspense quando ela começa a desconfiar da morte dos pais, por ter sido de um jeito que poucos acreditariam, e isso recai para Caio, seu suposto meio-irmão que está ali para reivindicar sua parte do testamento. Acho interessante a desconfiança nele, entretanto o livro é muito curto para conseguir desenvolver isso tão bem, de uma forma em que o leitor compre as paranoias dela para desconfiar dele. E sim, faz todo sentido desconfiar dele, mas só pelo menos que faz sentido, o livro não alimenta essa desconfiança por muito tempo e isso acaba acabando com o suspense muito rápido. Mas ainda acho que a melhor parte é Cecilia acabar conhecendo melhor seus pais após a morte deles e também se conhecendo, em alguns aspectos.

O tanto que eu gostei dela eu posso dizer que senti desprezo por João, isso porque apesar de tentar mostrar ser um pai preocupado ele não se importa de verdade com o filho dele e isso é perceptível por todas as vezes que ele mal deu atenção ao menino. Em relação a forma como o livro descreve Adam eu não gostei, na verdade eu não gostei nem um pouco. Como eu disse ele nasceu com paralisia cerebral e pelas descrições do personagem na obra ele é de nível 4, o mais critico de todos. Essas pessoas não tem nenhuma autonomia do seu corpo, não podem andar, não podem falar, algumas não podem nem comer e precisam usar sonda a vida inteira e sim, é triste uma pessoa ficar presa em seu próprio corpo, entretanto no caso de João ele descreve o filho como se ele fosse somente um "vegetal ambulante" (palavras do próprio personagem), um "moleque inútil" (também palavras do próprio personagem). Sério, é revoltante esse pensamento de um pai para com seu filho e pior ainda é pensar que existem pais, famílias, que pensam isso das crianças com paralisia cerebral. Mas no livro em si o que mais me revoltou é que a impressão que da é que todas as crianças com paralisia cerebral não expressam sentimentos, ou não sabem o que quer, a impressão que o livro passa é que essas crianças não tem um pingo de inteligência só porque estão em uma condição que muitas habilidades naturais do ser humano não serão desenvolvidas. Bom, nos últimos 3 anos eu convivo com uma criança com paralisia cerebral e posso dizer com toda certeza que está longe de ser como as descrições do Adam, e olha que eu também estou falando de uma criança nível 4 que os médicos já tiraram todas as esperanças dos pais de que um dia ela irá se alimentar com a própria boca ou irá conseguir falar alguma coisa. Não sei exatamente a intenção da autora com as descrições de Adam, e se foi para deixar o leitor com ranço de João eu até entendo, mas faltou um tato para explicar em uma nota de rodapé que paralisia cerebral tem diferentes níveis e que cada pessoa que tem essa condição se desenvolve de formas diferentes, de acordo com o acompanhamento médico que possui, as terapias que fazem e tudo mais.
O livro tem uma narração muito fácil e gostosa de acompanhar, mesmo não gostando de João eu ainda queria saber mais e mais sobre ele e principalmente Adam, e claro que Cecilia e sua busca por saber o que aconteceu com seus pais me deixaram bastante curiosa e torcendo muito para que ela encontrasse alguma paz com sua resposta. A forma como a vida desses dois personagens acabam se conectando é bastante interessante e, se não fosse spoiler, poderia até fazer um debate sobre isso, já que é um assunto bastante polêmico no Brasil apesar de ser comum em alguns países.


site: https://www.kzmirobooks.com/
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Renata (@renatac.arruda) 04/04/2021

Vi muitas pessoas recomendando este livro e fiquei curiosa. Achei que se tratasse de um drama e me surpreendi ao me deparar com um thriller. Ou quase isso.

Digo "quase isso" porque o romance não segue as fórmulas típicas de um thriller. Na verdade, ele se concentra mais em nos ambientar na vida de dois personagens, Cecília e João, habitantes solitários de grandes metrópoles, cada um com suas dores: ela acaba de perder os pais, enquanto ele luta para cuidar sozinho do filho com paralisia cerebral.

Parece trágico, mas a autora é hábil em não apelar para o sentimentalismo fácil e opta por uma narração que oscila entre o senso de humor divertido e o duvidoso, o que algumas vezes soa desnecessário. Um exemplo é que, pra dar o tom moralmente questionável do universo de João, é usada uma linguagem cruel a respeito do menino com deficiência, provavelmente em um esforço para se aproximar da crueza dos pensamentos que as pessoas não tem coragem de dizer, o que acaba destoando da sensibilidade do resto da narrativa e soando forçado.

Apesar disso, a história contada é muito boa e nos deixa pensando sobre as relações familiares, o luto, a sobrevivência, e as marcas que ficam para o resto da vida. E mais não digo para não estragar o enredo. ?

Pra quem estiver buscando uma leitura rápida e despretensiosa, vale conferir.
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