Paty 30/06/2020O livro é divido em três partes: na primeira somos introduzidos a vida de Safir, que na beira da morte por um câncer, resolve se render, sem ver mais a beleza na vida. Com apenas 90 dias de vida, resolve deixar algo para o mundo, fora a uma floricultura e pergunta o que dará frutos nesse período. Tomates cereja.
Contudo, Safir não esperava que sua doença o pegaria antes, com tomates ainda amadurecendo e muito menos que sua vida mudaria drasticamente desse dia em diante.
Na segunda parte do livro, conhecemos Natal, que recebe a noticia que sua tia havia falecido e que deveria ir até a sua cidade para cuidar das heranças da mesma. Se dá de cara uma garota, se apaixona de primeira vista, mas a mesma o deixa.
Natal é advertido sobre o uso indevido da escola que herdara da sua tia, quando resolve retornar e saber mais sobre isso. Descobre uma corrupção profunda na cidade e decide tomar as rédeas da situação sozinho.
Já na terceira parte do livro, conhecemos o último protagonista ( e um dos mais importantes ): Césio. Seu filho precisa de um transplante, mas ainda está muito longe na fila, desesperado Césio trabalha como matador de aluguel para conseguir pagar de alguma forma o tratamento do seu filho. Césio recebe uma proposta de serviço imperdível, mas em contra partida vem a oportunidade de salvar a vida de seu filho.
Juntos, e com mais alguns integrantes, formam os assassinos de Anúbis, um grupo que decide limpar a população política corrupta e usar os órgãos para transplantar em pessoas que estão a beira da morte.
É uma leitura bem gostosa e rápida de fazer, me cativou do inicio ao fim do livro. Os personagens são bem estruturados, ainda mais o Safir, que fez com que eu tivesse muita empatia por ele e quisesse saber mais e mais durante a leitura.
Tem muita aventura e altos e baixos, assim como todo bom livro de ação. Muito bom para quando quer ler para se distrair e fugir um pouco da realidade.
A única coisa que me incomodou, mas é bem pessoal, são os diálogos. Que ora aparecem com travessão de forma convencional e ora aparecem de forma teatral: Eu- fala do personagem.
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