Resenhas - Jogador Número Dois

Vinicius.Amelio 24/05/2021

Continuação digna
Jogador Número Dois consegue manter a qualidade apresentada no seu antecessor de forma espetacular.
O livro apresenta ao leitor novamente uma imersão nesse mundo futurista e ao mesmo tempo nostálgico com uma aventura fantástica.
A minha maior "decepção" foi a representação bem clichê de um tema futurista específico, mas que consegue se recuperar bem

Tamiris.Cristiane 03/06/2021

Quando comecei a ler já estava com muito medo do que eu iria ver nessa continuação de um dos meus livros favoritos. A expectativa estava bem alta.
Achei o começo do livro bem promissor, mas o tempo passou voando (aliás fiquei bem chocada q o relacionamento da Samantha e do Wade durou uma semana kkkkk). Aí teve a descoberta da INO e o livro se mostrou ao que veio.
Foi bem interessante a forma que o autor mostrou durante toda a história os prós e os contras de ficar tão à mercê da tecnologia. Pra mim a Samantha tinha razão tanto como os outros à favor da INO.
E a volta de Anorak foi simplesmente genial, a imagem do Halliday supremo e foda do primeiro livro foi totalmente desconstruída aqui. E achei isso incrível, pq Halliday era um ser humano normal com seus defeitos e qualidades, né?
Só achei algumas partes um pouco cansativas, especialmente a busca dos fragmentos (me pareceu q o autor quis fazer um caça aos ovos - que foi o trunfo do primeiro livro - diferente), e ao mesmo tempo que passa muito tempo do primeiro livro me pareceu q a história foi corrida demais. A introdução da personagem nova L0hengrin e seus amigos me pareceu que foi pra ajudar o Wade e só.
Outra coisa q fiquei um pouco desapontada é q a trama focou muito no Wade e na Samantha e deixou bem apagados Aech e Shoto. Mas fiquei bem feliz q mostraram o lado da Kira e surpresa com a volta de Sorrento.
Fiquei feliz com a continuação, devorei o livro em poucos dias e confesso q estou ansiosa por uma possível adaptação pro cinema (Spielberg ajuda aí hahaha).

Gus 06/06/2021

Já tem seu avatar?
É muito bom entrar em contato novamente com Parzival, Art3ms, Aech e Shoto em mais uma aventura.

No começo até a página 150 achei o livro parado, com muitas explicações e poucos diálogos. Passando isso o livro se desenvolve rapidamente.

Uma nova tecnologia é encontrada para utilizar no OASIS, mas como sempre, tudo que é bom dura pouco e surgem os problemas.

Uma dica, se você preferir ler o livro com calma, esteja com um celular do lado com acesso ao Google/YouTube para pesquisar e ficar por dentro de tanta referência.

Samuel 08/06/2021

O OASIS após o concurso
Antes de iniciar a minha leitura eu estava com um pouco de receio de que a continuação de Jogador Numero 1 fosse manchar a imagem que eu tinha do livro. Com certeza eu estava errado. Acho que agregou muito mais ao universo do autor, além de mergulhar fundo na ficção científica (principalmente esse final). O livro aborda temáticas importantes como racismo, homofobia e obviamente os vícios do mundo virtual.
Minha única dificuldade foi com as excessivas referências a filmes dos anos 80/90 que eu não assisti. Mas gostei muito das referencias a literatura e a música.
Pra mim, foi uma ótima leitura. Daqui a uns anos pretendo reler esses dois livros do autor.

Valesi 08/06/2021

Aquela sensação de vida extra
Ernest Cline retoma o mundo de sucesso estrondoso de Jogador Número 1 com uma nova quest para Wade/Parzival e sua gangue. O livro começa um pouco depois de onde o anterior parou, com um pequeno flashback contando os acontecimentos após a vitória dos herois.
A narrativa continua muito boa, recheada de referências (algumas escondidas, o que te dá uma certa satisfação ao identificá-las), porém fica um gostinho de coisa requentada. Alguns mundos/capítulos se estendem um tanto a mais do que o necessário, e as descrições de batalha continuam sendo o ponto fraco, confusas e superficiais.
De qualquer maneira, é um livro escrito para ser transportado às telas dos cinemas, e eu vou ver o filme, certamente. Aliás, vou rever logo o primeiro.

R. Biansu 08/06/2021

Superou minhas expectativas...
Dias após o término da caçada ao easter egg de Halliday, Wade Watts descobre uma nova tecnologia deixada pelo fundador do OASIS, chamada de Interface Neural OASIS, ou INO. O dispositivo permite ao usuário explorar seus cinco sentidos em ambiente virtual e controlar seu avatar apenas com o pensamento, e ainda possibilita gravar experiências do mundo real e compartilhar para que outras pessoas possam revivê-las. Junto a esta descoberta surge uma nova caçada de um novo easter egg, mas esse novo desafio leva a uma jornada sombria pelo passado do gênio James Halliday.

Já nas primeiras linhas é mostrado o clima tenso que Cline escolheu para essa obra, seja nos mostrando o estado precário da humanidade em uma planeta devastado, ou a decadência de Wade após os eventos do primeiro livro. Mas falando em Parzival, é necessário enfatizar o quanto o desenvolvimento desse personagem foi bem construído e o quão doloroso foi ver esse processo por toda a narrativa. Outro ponto alto do livro, mas já esperado, são as inúmeras referências à livros, jogos, filmes, músicas, séries, etc.

Minha experiência com essa leitura foi apenas fantástica, mesmo com um final que não me agradou tanto, a narrativa imersiva apresentando um mundo não tão distante de nossa realidade e personagens tão humanos e não heroicos fez valer a pena cada segundo com a cara enfiada nesse livro.

Recomendo? Sem dúvida alguma!


site: https://www.instagram.com/biansudrafts/

Anderson.Lucena 09/06/2021

Um pouco decepcionante. Muito mais referências do que o primeiro livro,o que torna o livro entediante. Começo do livro é lento e quase não acontece nada. Final "meh". A pressa é a inimiga da perfeição.

@biaentreleituras 19/07/2021

Jogador Número Dois segue o mesmo estilo do anterior e possui uma premissa tão instigante quanto. É muito gostoso poder fazer novamente uma caça a mais um Easter Egg de Halliday e agora com um vilão que põe em risco toda a humanidade. Gostei de reencontrar Wade, Art3mis, Aech e Shoto e ver como eles ficaram após o final do concurso e ver o que fizeram com o dinheiro que receberam.

*Resenha completa no blog

site: http://vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br/

Paulo Jr 21/05/2024

A sequência desonra o livro original
Sequências são sempre perigosas quando o predecessor é um fenômeno. O livro 1 não tem o que tirar e nem pôr: enxuto, amarrado, nostálgico. Tudo o que um bom nerd gosta.
Uma sequência vinda tantos anos depois gera aquele ar de medo. E de fato se materializou o pior.
O maior problema é o livro ser desonesto com o livro original. Vemos que muitas características dos personagens são muito alteradas de forma gratuita, sem uma conexão ao livro 1. Trazem um pano de fundo sombrio ao Harliday, e desconstroem a figura mítica que o gênio tecnológico para torná-lo de uma hora pra outro, um mero apaixonado com ar vilanesco e psicótico.
O livro 2 foi claramente escrito na perspectiva de dar uma vasão à pautas sociais atuais, e isso gera um sincero conflito com o livro 1 que tinha por orientação ser uma homenagem à história passada, à década de 80 e todo o boom pop que aquela época proporcionou à sociedade.
Os personagens no livro estão super envoltos em pautas de ativismo social, e esquecem das próprias características e personalidade que tinham no escrito anterior. É um ativismo por causas sociais gratuito, sem profundidade alguma, como se o escrito estivesse lá apenas pra atender uma demanda de acenos pra estas pautas.
O mais difícil se torna ver a desfragmentação do Harliday mito pra se tornar um raso 'machista/misógino' obcecado pela esposa do melhor amigo. O melhor amigo, Og, na verdade é o verdadeiro "cara bacana" da história (na perspectiva do livro 2). E um súbito protagonismo feminino à esposa da Og, Kira, que passa a ser o centro que desencadeia as buscas pelo enigma da 2ª caçada. Sendo que a Kira sequer tem esse nível de relevância destacado em momento algum no livro 1. É como pegar um personagem terciário e arrebata-lo pra ser um fundamental.
Tudo aqui pareceu e foi mal escrito e argumentado.
O livro é desonesto demais com a obra original, que só tinha o interesse de homenagear os anos 80 e aqui o livro problematiza o nerd, o game, Tolkien e tantas obras tidas por fã-base da cultura pop.

Lina DC 26/06/2021

CONTÊM SPOILERS
Após ganhar o concurso, Wade cumpre o prometido e divide o prêmio com os três amigos que o ajudaram a enganar os Seis: Aech, Artemis e Shoto. Portanto, os quatro são os novos donos da OASIS e juntos, precisam decidir quais caminhos a empresa deve percorrer.

Artemis e Wade estão tendo turbulências em seu relacionamento por conta de suas divergências ideológicas: enquanto que Artemis acredita que as pessoas devem diminuir o seu acesso ao jogo e resolver os problemas na vida real, Wade acredita que mais tempo na Oasis irá melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Mas isso não é tudo: os novos donos descobrim uma versão atualizada da OASIS, que se conecta diretamente com o cérebro dos jogadores. Essa versão, conhecida como INO, permite uma experiência ainda mais real do que a existente, mas também tem consequências mais sérias. 

Com o lançamento da INO, duas reviravoltas surgem: uma nova mensagem de Halliday, anunciando a busca de um "easter eggs" que irá recompensar o vencedor e um avatar que tem poderes ilimitados dentro da OASIS, que ameaça não apenas o mundo virtual, mas também o real.Portanto, uma nova corrida mortal é lançada. E dessa vez, se esse grupo de amigos perder, toda a humanidade poderá ser extinta.

"Eu estava até começando a me perguntar se a invenção de uma nova rede social mundial era o verdadeiro "Grande Filtro" que, na teoria, causaria a extinção de todas as civilizações tecnológicas, em vez de armas nucleares ou mudanças climáticas." (p. 62)

Assim como no livro anterior, "Jogador número dois" é recheado de referências a cultura da década de 1980, o que torna a torna a leitura interessante, mas também diminui a fluidez do texto. Além disso, outra característica em comum com o primeiro livro é a crítica social, onde o autor aborda temas relevantes e atemporais.

"Talvez toda vez que uma espécie inteligente avançasse o suficiente para inventar uma rede global de computadores, ela fosse desenvolver alguma modalidade de rede social que logo encheria esses seres com um ódio tão intenso uns pelos outros que acabariam se exterminando em um intervalo de quatro ou cinco décadas." (p. 62)

site: http://viajenaleitura.com.br/

Parzival 01/07/2021

Os sete fragmentos da alma da sereia
A vida é como um videogame ? extremamente difícil e injusto. Mas às vezes o jogo pode ter um final surpresa, às vezes você acha que finalmente chegou ao fim do jogo e de repente se vê parado no início de uma nova fase, uma fase que nunca viu antes. E a única coisa que você pode é continuar jogando, porque o jogo é a sua vida e ainda não terminou. E não há como saber o quão longe você vai conseguir chegar, ou o que vai descobrir, ou com quem vai encontrar quando chegar lá?

Jogador N2 começa exatamente depois dos acontecimentos de Jogador N1. O livro começa muito interessante e com uma pegada diferente de tirar o fôlego. E a partir do primeiro plot-twist, o que se sucede é mais uma série de vários ?plot-twists?, que deixam ainda mais vidrado.

O livro começa perfeito. Mas eu acredito que deixou a desejar em alguns pontos. (Talvez seja porque não consegui visualizar algumas referências).

Em determinado ponto cheguei a achar a leitura arrastada e custei conseguir a ler.

Mas o Ernest trouxe um final brilhante e inesperado. Tornando a história perfeita e imersiva. De modo geral, não é melhor que o primeiro (na minha singela opinião). Mas é tão bom quanto.

Gabriela.Daczkoski 06/07/2021

Assim como o primeiro livro: incrível! Surpreendente demais, quando achava que não podia ficar mais doido, ficava 3 vezes pior hahaha tô muito curiosa pra saber o que acontece depois do final. Amei

Dastan 07/07/2021

Bem vindo jogador número... 2
Jogador Número 2 continua a mesma forma de narrativa do primeiro livro, de forma alegre e empolgante, mas agora com o crescimento de seu universo ao debater os problemas sociais de nosso mundo.

site: https://www.thunderwave.com.br/resenha-jogador-numero-2/

camille.rolim 12/07/2021

genial.
eu amo o cerebro do autor, ele é genial demais. unico ponto negativo é que eu realmente me forcei a ler, só fica interessante a partir da pagina 100. mas me surpreendeu pela qualidade do livro em geral, a premissa é muito boa e como sempre chorei no final.

Marcio Izidoro 14/07/2021

Oasis de volta.
Esperei muito para começar a ler, mas demorei a começar a ler esse livro por dois motivos: estava muito caro, e pelas críticas negativas.
Caro ele continua, mas as críticas eu não entendi.
Gostei muito a continuação de 'Jogador Número Um', e chego a comparar com o primeiro, tão bom quanto.
Não sei se as pessoas esperavam muito pela continuação, e a expectativa estava alta demais, ou se as pessoas estão críticas demais, ou muito chatas... mas a verdade, pelo menos para mim, é que a história continua sendo boa, imersiva, com um tempo muito bom, e com os mesmos tipos de referencias (e até mais) que o primeiro, ou seja, um prato cheio para o 'nerds'.
Recomendadíssimo... e não vão na onda dos outros, leiam e tenham sua própria ideia sobre o livro.