Raíla 28/07/2011Depois de quinze longos dias, finalmente terminei de ler o sexto livro da série Jane Rizzoli & Maura Isles, O Clube Mefisto, escrito pela diva Tess Gerritsen. E quando digo diva... Digo de novo! Diva. Ela não me desaponta. Enfatizo, porque a cada livro ela me faz perceber isso ainda mais.
O Clube Mefisto não foi nenhuma exceção. Ela já conseguiu me assustar pelo título, depois pela sinopse... E, finalmente, o livro, com todas aqueles assassinatos brutais e aquelas teorias demoníacas tão bem escritas que me convencem até a alma.
Adoro a maneira como Tess vai escrevendo os capítulos, inicialmente, do ponto de vista de cada protagonista separadamente, quando quase nada tem a ver com quase nada ainda, e depois consegue juntar todos esses núcleos brilhantemente. As conclusões sempre são, de fato, surpresas para o leitor... Tudo é muito inesperado até nos momentos em que você acha ter adivinhado o que aconteceria posteriormente.
Tive bastante simpatia pelos personagens-destaque da vez, principalmente por Lily Saul. A misteriosidade com a qual a personagem é revelada para o leitor me deixou extremamente curiosa! É uma jovem de 28 anos movida pelo medo a fugir para a Itália, de tudo e de todos... Estudou Culturas Clássicas e se interessa por mitos do mundo antigo, especialmente aqueles ligados ao mal.
E é esse o foco principal do livro: a essência do mal, a maldade, as ações maléficas na mente do ser humano. O Clube Mefisto é um livro construído através de um ponto de vista bem distinto do normal, porém em cima da mesma crueldade humana, apenas questionada a partir de outras ideias, o que o faz ser bem diferenciado positivamente em relação aos anteriores livros da autora.
Dizer mais? Amei, amei, amei! Cadê a tradução de The Keepsake, editora Record? Só para não perder o costume: leiam O Cirurgião.