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Imago Octavia E. Butler




Resenhas - Imago


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Léo Leite 23/08/2021

como livro final da trilogia xenogênese é decepcionante. ele tem a mesma estrutura do ritos de passagem, que é maravilhoso, funciona como segundo livro de uma trilogia, mas enquanto encerramento não. os conflitos, principalmente diplomáticos, que foram desenvolvidos durante os dois primeiros, não tiveram uma resolução. octavia nos apresenta jodahs que pode vir a ser o elo que selaria esses embates, mas o resultado fica no campo da suposição. sendo o foco inteiro na linhagem da lilith, o que de certa forma poderia funcionar já que ela é a personagem central do primeiro, mas por não ser a do segundo e nem a do terceiro, o personagem principal da história passa a ser o ambiente, os conflitos, as relações. e esse personagem ficou sem uma conclusão.
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brendanic 24/07/2021

Fiquei meio surpresa aqui com algumas resenhas dizendo que é o livro mais fraco da trilogia, pra mim é tão bom quanto o primeiro. Podia ser um pouco maior, concordo, queria mais dessa história. Pra sempre hehehe

Mas achei incrível a perspectiva de um ooloi, o processo dele de amadurecimento, de autodescoberta. Acompanhar a relação dos humanos com os Oankali pela perspectiva mais humana foi o que predominou na trilogia e ter agora uma visão mais de um ooloi, os mais fascinantes desse universo foi uma experiência incrível.

Talvez não tenha grandes reviravoltas, mas me pergunto se as pessoas não estão acostumadas demais com um formato de histórias que cada vez mais apela pra esse tipo de ferramenta, como se só assim uma história pudesse ser boa. Isso é muito... 2020. rsrs

Fiquei fascinada em acompanhar Jodahs como ooloi, gostei do fechamento da série não ser um fechamento 100%, até pq pra mim a grande questão de xenogênese é justamente essa mutabilidade, os diferentes caminhos que as espécies estão construindo juntas, não?

E vamos combinar que a habilidade da Octavia de fazer parecer completamente verossímil a perspectiva de Jodahs é surreal.
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Renata 01/06/2021

o encerramento de trilogia mais fraco dos últimos tempos
disparado, esse foi o livro mais fraco dos três da trilogia xenogênese.

[cuidado, pode haver spoiler dos livros anteriores nessa resenha.]

o primeiro livro, despertar, foi, na minha opinião, o mais impactante dos três: o "aprisionamento" dos humanos pelos alienígenas, os conflitos enfrentados pelos humanos nessa nova realidade, os sacrifícios que eles tiveram que fazer para poderem voltar à terra... o medo é o sentimento que permeia toda a história.

o segundo livro, ritos de passagem, também traz alguns conflitos, mas menos do que no primeiro; agora, já na terra, os humanos estão bem adaptados, vivendo suas vidas. e akin, o personagem principal, um constructo humano-oankali, defende a bandeira de que os humanos rebeldes deveriam ter o direito de se reproduzirem sem interferência oankali.

e esse terceiro livro...

sério, terminei o livro sem acreditar que aquilo era o final. o livro terminou abruptamente, sem explicar muita coisa, sem falar sobre a colônia de marte, sem encerrar dignamente a trilogia. eu fui até no google conferir se haveria um quarto livro, porque esse foi muito: wat ????

enquanto que nos livros anteriores havia toda uma profundidade filosófica acerca das nuances da humanidade, com muitas discussões sociológicas, imago é basicamente a história de um adolescente no cio procurando parceiros. kkk

não tem aquele 'quê' mais profundo que permeava os outros livros. não tem um conflito, não tem uma angústia, não tem uma tensão. tem só um constructo querendo nhanhar.

o livro não é exatamente ruim; octavia sabe escrever uma boa história. só é fraco comparado aos anteriores da trilogia.

ô decepção.
Qnat 08/06/2021minha estante
também fiquei muito decepcionado.
E olha que amo todos outros livros escritora!!!


Renata 14/06/2021minha estante
sim!! octavinha tá no meu core, mas esse livro... triste. kkk




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lwthlarissa 28/05/2021

Imaculado
Gosto de distopias e ficção científica mas, ainda que o livro se encaixe nessa temática e tenha uma boa sacada, acredito que esse não seja seu ponto forte (de forma alguma a idéia do livro é fraca, muito pelo contrário). O ponto forte é da ligação perfeita entre a escrita da trilogia e sua temática a qual, após a leitura, justifica a si mesma para cada leitor o porquê foi tão merecedor dos diversos prêmios.

Avalio Imago não só como o livro em si, mas como o finalizador da trilogia xenogenese e, portanto, avalio a saga em si. A mudança entre os pontos de vista e os dramas de cada um a serem explorados em cada livro da trilogia deu um toque de justamedida ao história, como uma roupa muito bem custarada a mão por um alfaiate que tirou seus números com cuidado.

A transição entre os livros também é ótima, a leitura deles é rápida, demorei tanto pra finalizar Imago (cerca de duas semanas!) porque não queria me despedir da Autora, mas logo irei mergulhar em outro livro dela, de forma que não nos afastemos.
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Qnat 19/05/2021

o que menos gostei
Bom, esse livro fecha a trilogia Xenogêneses.

Mas não é bem um fechamento! Ele se foca em um novo personagem, Jodahs, que é o primeiro Ooloi constructo (híbrido Humano e Oankali). A sinopse que está na Amazon e contracapa não define o livro de modo algum.

No primeiro livro há um conflito da Lilith e seu contato com a cultura alienígena, suas decisões, estranhamento e até a raiva que sentimos durante o livro mostra que a autora trabalhou com maestria.

No segundo livro há o conflito de um constructo que passa mais tempo com os humanos, e propõem uma solução que FINALMENTE respeite a decisão humana. Mostra mais os rebeldes.

O terceiro livro é basicamente sobre.... nada. Ou melhor, sobre a "fome sexual" de um Ooloi "adolescente" (ou melhor, subadulto).
Essa deveria ser a verdadeira sinopse do livro.

Será que é spoiler falar que o livro não permite que se tenha spoiler, pois não há nenhuma revelação a se contar?

O conflito que guia a história é apenas um Ooloi "no cio" buscando acasalar, e tentando coagir humanos a serem seus parceiros, e sofrendo por isso. O livro fica quase que totalmente focado em descrever esses sentimentos sexuais bem como as tentativas de acasalamento do primeiro Ooloi constructo.

O problema é que isso não trás nada muito novo para a história, sem contar que os Ooloi são os seres mais chatos da galáxia (e desvirtuam totalmente o significado de "consentimento sexual"). Como desde o primeiro livro não tive empatia a esse seres, dificilmente me apaguei a esse personagem.

Assim, ter todo um livro focado apenas em descrever a tara de um adolescente alienígena... bom, não vi muito sentido nisso, nem novidades para a trilogia (já que todo esse lenga lenga dos oolois aparecem no primeiro livro entre Lilith e Nikanji)

Sinceramente sou muito, MUITO, fã de Octavia E. Butler, mas esse livro foge um pouco dos dilemas, daquela potência reflexiva e das discussão dos conflitos humanos que nos outros livros caracterizam tão brilhantemente a autora e o gênero de sci-fi.

O personagem criado tem um grande potencial, mas não é tão explorado. O que me segurou na leitura foi a esperança de algo acontecer... mas lá para os 80% do livro percebi que nada aconteceria. De qualquer modo, a escrita da autora é sempre muito interessante e agradável.

Outra coisa: Os rebeldes que ficaram são mais perversos que nos outros livros (e aparecem muito pouco). Não sei se os "melhores" foram para Marte, mas a visão da Octavia E. Butler é totalmente pessimista.

Imaginei que um livro em primeira pessoa, sob o ponto de vista de um Ooloi, traria alguma novidade, algum plot twist, algum suspiro de surpresa, ou até mesmos me convencesse que a espécie Oankali não é tão petulante quanto parecia.

Mas nada disso acontece. Sem revelações, sem surpresas, sem grandes debates filosóficos, sem novidades nesse livro aqui.

Espero não ter sido muito duro na crítica (talvez seja a decepção de esperar algo e receber outro). Se você é fã da autora, vale a pena conferir o livro por si só, claro.

E de qualquer modo, a trilogia de modo geral vale a pena.

site: @farol_de_areia
Adrya.Ribeiro 19/05/2021minha estante
Ai, que pena, estava super ansiosa para o fechamento.




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