Resenhas - Destruidor de Mundos

Lili 13/09/2021

Descrições excessivas
Foi o primeiro livro q eu li da Victoria Aveyard, sinceramente achei o livro difícil de ler. A história é boa? Sim, gostei bastante de como ela desenvolveu tudo, mas ela faz uma descrição minuciosa explicando cada detalhe de cada personagem e do cenários a todo momento.

Toda essa descrição de ?os olhos dele se tornaram carmesim no amanhecer escaldante? foram uma barreira pra mim, não consegui me prender na história e nos acontecimentos. Ela cita detalhes dos cenários e q não fazem diferença ou tem importância na história.

Luh 12/09/2021

Aventura envolvente
O livro começou de uma forma bem estranha e quase me fez desistir e, por isso, não dei as 5 estrelas.
Logo de cara tu já é apresentado a um monte de personagens e reinos, que honestamente já nem me recordo, pois logo esses personagens morrem e a história segue para novas apresentações hahaha
A problemática do livro logo é apresentada também, então a sensação é uma leitura pesada e densa, mas aos poucos a autora vai encaminhando para algo um pouco mais leve e fácil de ler.
De início senti bastante dificuldade de me envolver com os personagens, pois trocava muito de personagens narrando cada capítulo, mas no decorrer da história consegui amar boa parte dos principais e temer pelo bem deles hahah
Senti que o livro engrenou mais na metade e foi ficando cada vez mais difícil de largar a leitura na medida que me aproximei do final.
Vi muitas críticas a respeito do mapa ser pouco explorado, mas achei justamente o contrário, foi ótimo ter o mapa para ir acompanhando o deslocamento do grupo e das batalhas. Acredito que outras regiões do mapa ainda vão ser exploradas nos próximos livros da série.
Nossos heróis nada convencionais de fato formam um time e tanto, as partes que mais gostei do livro foram sem dúvida os capítulos de lutas e o do fechamento do fuso.
Para mim as melhores narrações foram dos capítulos da Corayne e da Sorasa, adorei entrar dentro da mente delas e compreender um pouco mais a forma como elas analisam as situações. São personagens femininas extremamente fortes, cada uma a seu jeito.
Já os capítulos da Erida eu li na força do ódio, não consegui me apegar e achei bem tediante a narrativa dela. Sem falar que quase morri de vergonha alheia dela se atirando para o Taristan ?
O final do livro foi um baque para mim, fiquei cheia de perguntas não respondidas. Eu já sabia que seria assim por se tratar de uma trilogia, mas ainda assim? quero as respostas! Hahahha
Onde está a Sorasa? Sobreviveu? A Corayne está bem? O capítulo dela acaba com ela desmaiada!!!! E a mãe da Corayne? Por onde anda?! A Ridha conseguiu ajuda? ?????
Enfim, muitas coisas para descobrir na continuação!
Recomendo a quem quiser ler uma história de aventura muito bem detalhada e bastante ação.

Dedicatória:
?Àqueles que procuram e nunca acham?

Melhores passagens:

?Mesmo uma aliança comprada é uma aliança selada? - pg. 37

?- Como vão os ventos? (?) - Ótimos, pois me trouxeram para casa.? pg. 43

?Mas a verdade está sempre em algum lugar lá no fundo, esperando para ser garimpada, partículas de ouro em meio à areia? pg. 45

?Assim são as mães, veem o sol e a lua em seus filhos? pg. 46

?(?) confesso que não tenho nenhuma intenção de segura-la se cair.
- Se você encostar em mim, corto suas mãos fora (?)
- Vocês mortais, têm um senso de humor diferente.? Pg. 170

?E minhas cicatrizes são provas suficientes da nossa vulnerabilidade, por menor que possa ser? pg. 173

?Só mesmo os homens para falarem o dia todo e ainda assim se sentirem silenciados? pg. 214

?- Não consigo imaginar viver por mil anos e ainda assim ser tão idiota - (?) - É quase uma proeza? pg. 279

?Queime a vida que deixa para trás? pg. 291

?- Mesmo se não fosse o fim do mundo, a esfera é um lugar perigoso para uma mulher (?) Por isso, temos que ser perigosas também? pg. 443

?- O medo é um instinto importante, tao útil quanto qualquer lâmina de aço. Foi o que me manteve viva incontáveis vezes. Deixe esse medo entrar, deixe que a preencha, deixe que sussurre e a guie. Mas não deixe que a governe.? Pg. 449

?- Alguém conseguiu pegar um dente? (?) - A verdade se esconde nas presas de uma serpente.? Pg. 468

?- Segure firme - Sorasa disse a ela. - o que quer que faça, não solte. Um braço por cima da sela, os dois pés em um estribo. Estarei bem ao seu lado, Dom também. Ninguém vai deixar você cair.? Pg. 514

Maya 10/09/2021

" Destruição para alguns, Glória para outros."

Ok admito que realmente não tinha muita expectativa nesse livro, e de tal forma meio que a história me pegou de um jeito sem igual. Nesse livro você pode se identificar com diversos personagens e sentir raiva de outros em diversas partes, mas tenho fala que os plots não é muito de se impressionar se for comprará da saga A Rainha vermelha porém não deixa a desejar. Victoria fez um bom uso dos protagonistas na base da narração o que faz a experiência do leitor ser boa e um pouco chata em alguns momentos mas nesta parte da para ignorar.

Tiffanipompeu 04/09/2021

Esperava mais
Eu acredito que seja uma questão de comparação essa resenha, eu esperava muito mais desse livro, até porque Victoria Aveyard é a autora da minha saga preferida de livros. Em uma comparação bem objetiva: eu esperava muitoooooo mais, isso me faz avaliar esse livro com 3 estrelas.
Assim como a minha comparação objetiva, também esperava que a autora fosse objetiva. MDS, senhorita Aveyard, o que eu quero saber com tantas descrições, ao final do livro eu nem vou lembrar. A senhorita consegue bugar ou tornar a minha mente mais criativa, porque é um perrengue entender suas descrições, ainda mais quando se trata em localização de personagens, eu nunca entendo onde a pessoa está, em especial nos momentos de ação.
Eu demorei uns 2 meses para ler essa obra, a história não conseguiu me prender, são personagens demais e muito distintos para se colocar em apenas um livro, ainda mais sem uma construção dos mesmos.
Enfim, está tudo um pouco bagunçado, personagens demais, descrições demais e ideias demais para o primeiro livro de uma saga.

Malu | @dicas_de_malu 23/08/2021

Eu confesso que, depois da minha decepção com Tempestade de Guerra, eu falei que não leria outros livros da autora. Mas aí eu recebi Destruidor de Mundos da Companhia das Letras e o que aconteceu? Eu que tinha dito "dessa água não beberei", acabei me afogando na água.

Logo no prólogo, já fui impactada pelo mundo que a autora criou e o perigo que permearia a história. Foi um início chocante e um pouco confuso, mas que serviu tanto para deixar evidente a grandiosidade da ameaça que os protagonistas precisariam enfrentar quanto para me deixar curiosa para conhecer melhor aquele universo.

Ao longo da leitura, os personagens vão sendo apresentados e seus caminhos são entrelaçados, algumas vezes de forma surpreendente. Mas gostei muito que, apesar de serem muitos protagonistas, a autora conseguiu desenvolver bem a história e a personalidade de cada um deles. Dom (o imortal), Sorasa (a assassina) e Andry (o cavaleiro) foram os que mais me cativaram, mas todos eles são bem construídos e desempenham papéis importantes na história.

Com relação à trama, ela tem um início muito intenso, mas depois ganha um ritmo mais cadenciado. Acredito que isso tenha incomodado muitas pessoas, especialmente porque o livro conta com muitas descrições. Porém, não me incomodou. Por se trata de um livro introdutório e pela complexidade do universo apresentado, acredito que seja natural o ritmo mais lento da trama e confesso que fiquei fascinada com as descrições da autora.

Aliás, chegou o momento de admitir que a Victoria Aveyard me surpreendeu muito nesse livro. O amadurecimento na escrita dela é nítido e fiquei muito surpresa pelo tom mais adulto que ela trouxe para a história. Aqui ela trouxe um universo muito mais interessante e bem construído que o de A Rainha Vermelha e não se perdeu com romances desnecessários. Não que eles não estejam na história, mas isso é de forma sutil e sem nunca ocupar muito espaço. O que foi um enorme alívio para mim.

Assim, Destruidor de mundos não só foi a maior surpresa que eu tive no primeiro semestre como me deixou mais do que ansiosa para ler a continuação. Ainda há muito a ser explorado e eu espero que nos próximos livros a trama ganhe mais dinamismo. Mas, por enquanto, foi um início extremamente promissor e que me deixou feliz por ver o quanto a autora evoluiu.

Anna 14/08/2021

Eu quase dormi, mas quando acordei não queria parar mais.
Não sabia exatamente o que esperar quando comecei a ler esse livro, sou completamente apaixonada pelo mundo que a Vic criou em A Rainha Vermelha, porém sabia que essa era uma história diferente e queria vir com a mente pronta.
A proposta é um pouco daquela que todo mundo já conhece, nossos mocinhos saem em uma jornada impossível para impedir os vilões poderosos e malvados que querem destruir o mundo. Assim como em Rainha Vermelha, uma boa parte do início do livro é usado para explicar o mundo e como ele funciona, a diferença é que dessa vez o mundo não é muito interessante, algumas cidades com nomes exóticos, monstros que já vimos em várias outras histórias que receberam nomes novos, uns cavalos que até agora não entendi a descrição, e por aí vai.
A relação entre os "mocinhos" também não desperta muito interesse logo de início, para uma protagonista a Corayne se mostrou menos interessantes que alguns personagens secundários. Porém, preciso admitir que com a adição de dois personagens mais para o meio do livro a química do grupo melhorou bastante e as cenas ficaram mais leves e agradáveis.
Por fim o relacionamento entre os dois "vilões", todo mundo sabe o talento da Victoria pra fazer a gente se apaixonar pelo personagem de moral duvidosa, né? E dessa vez não é diferente, as cenas do Taristan se mostraram interessantes desde o início e seguiram assim até o final. Um final que foi bem agradável, preciso admitir.
Por fim o que posso dizer é isso: o livro é bom, talvez um pouco lento no início, mas assim que se passa do meio e as cenas de ação vão acontecendo ele vai se tornando cada vez mais cativante.

Natália 08/08/2021

Realm Breaker
Comecei essa história com um hype bem alto, e confesso que não foi tudo que eu esperava não... Claro que o livro não foi ruim de maneira nenhuma, afinal dei 4 estrelas certo? So acho que esperava um pouco mais de ação e tudo o mais.

É uma história muito bem construída, com um mundo (ou mundos) muito bem estruturados, como Victoria Aveyard sabe fazer como ninguém!  Uma coisa que gosto muito nas história dela, e que com esse livro não foi diferente, é que sempre em primeiros volumes de suas séries, ela nos apresenta muito bem todo o funcionamento do universo em que se passa a história de uma maneira que conseguimos já iniciar a história entendendo, mas sem revelar tudo para irmos descobrindo algumas coisas ao longo da leitura!

Já seus personagens tem diversos tipos de aprofundamento, mas nesse livro descobrimos pouco sobre eles, pois acredito que isso fica para o que vem no(s) próximo(s) livro(s). Teve apenas um personagem que me decepcionou um pouco, que foi Corayne. Ela é filha de uma capitã pirata e acho que por esse fato esperava algo diferente do personagem dela. Ela sonha em acompanhar a mãe em suas viagens, mas apesar de ser muito esperta e competente em cuidar dos negócios (não muito honestos) de sua mãe em terra, ela não se dá bem a bordo de um barco na primeira oportunidade que tem de estar em um. Ela é um pouco inocente demais, está sempre assutada e precisa ser protegida de tudo. Demora um pouco pra que ela tome iniciativa e resolva agir por conta própria. Já uma personagem que estou bem curiosa para saber mais é Sorasa! Ela é envolta em segredos e pelo pouco que vemos, dá pra perceber que sua história é bem mais profunda e cheia de voltas do que se imagina. Por isso estou bem curiosa pra ver mais dela!

E tenho que dizer aqui que todo o livro valeu a pena por aquele final. Que final! Acho que tudo que eu esperava do livro todo aconteceu ali, no final. É daqueles que deixa a gente sem ar! Depois disso, mal posso esperar pelo que nos aguarda na continuação!

Leticia Souto 02/08/2021

Comprei esse livro na expectativa de encontrar a escrita da Victoria, mas diferente de Rainha vermelha, ela seguiu para um lado totalmente diferente. É bom por um lado, tentar maneiras novas de contar a história, mas não me agradou muito.

Outra coisa que me incomodou foi o andamento da história. Achei lento demais para toda urgência que é apresentada. O começo do livro tem um prólogo enorme mostrando o que pode acontecer de ruim e os personagens reagem com urgência clara, falando que eles precisam parar o vilão antes que seja tarde, mas durante o livro todo nada demais aconteceu para realmente dar sentido a essa urgência.

Os personagens são interessantes, minha preferida é a Sorasa Sarn. A falta de paciência dela para certas coisas e o poder que ela tem como assassina, foram a melhor junção para um personagem. O resto, estão lá fazendo a parte deles, mas nada que me chamasse a atenção como a Sarn. Porém, tem uma coisa que eu gostaria de ressaltar: o fato da protagonista ser uma criança com pouca experiência e realmente mostrar isso durante o livro foi ótimo. Bem escrito inclusive.

Acho que o melhor do livro foram alguns personagens e o ambiente, o grande problema para mim foi a falta de um ponto alto da história.

Danielle369 21/07/2021

É bom mas não é isso tudo!
Eu amo a escrita da Victória e gostei dessa história, porém eu não me envolvi 100% com os personagens. Mas acredito que nós próximos livros dessa série a Victória deve melhorar nesse aspecto.

mariia 18/07/2021

Sou suspeita para falar dos livros escrito pela a Tia Vic, mais uma vez ela acertou. Amei o desenvolvimento da Corayne, um pequeno enemies to lovers que teve entre o Dom e a Sorasa (por falar nisso, que nome difícil é esse dona Victoria!? "Domacridhan"). E por mais que eu tenha lido toda a saga da Rainha Vermelha, eu nunca aprendo, tava começado a shippa a Erida e o Andry, aí a tia Vic mete uma traição no meio (mas confesso que ela ficou melhor com o Taristan). O livro em si não tem nada a ver com A Rainha Vermelha, mas trás algumas coisas que me lembrou os livros da saga, com por exemplo,em RQ eles falam "Pela as minhas cores", já em RB ele falam "Pelos fusos". Mas enfim, leiam esta obra literária, nela você terá diversas batalha emocionantes.

Zankl 18/07/2021

Faltou desenvolvimento
A história, ou a ideia dela, não é ruim. A escolha de personagens diversificados e o universo em si são pontos muito interessantes desse livro. Mas, sinceramente, a falta de desenvolvimento dos personagens é gritante! Particularmente, não consegui sentir apego por nenhum deles. Eles poderiam morrer em uma batalha mixuruca e eu só ficaria "ok, next". Há personagens muito interessantes sim, não tem como negar, mas são personagens mais secundários. Então se os personagens principais não tiveram tanto desenvolvimento, imagine os secundários k.

Também faltou algumas explicações mais plausíveis sobre o universo. Acredito que deva ter essas explicações nos próximos livros, mas mesmo assim deveria ter explicado melhor nesse primeiro. Você demora páginas e páginas para conseguir entender melhor o que é o Fuso e as esferas, entre outras coisas.

Um ponto interessante é que esse livro mostra personagens muito mais focados em politicagem do que em romance e eu achei isso bem diferente dos livros de fantasia que estou acostumada. Eu até que gostei bastante porque mostra personagens dispostos a dar sua vida pelo bem maior ou por sua ganância pessoal, mas sem "distrações" românticas. Onde a razão fala mais que a emoção, sabe? Enfim, foi interessante.

Esse livro também me lembrou o universo de Trono de Vidro, assim como a descrição de alguns personagens. No início me incomodou um pouco essas semelhanças, mas depois deu para perceber que a Vic foi tentando moldar o universo de uma maneira diferente, então, ao longo do livro, essas semelhanças vão se tornando >um pouco< mais distantes.

Não é um livro ruim, mas achei muito superficial. Só me resta confiar na tia Vic para que os próximos livros sejam mais cativantes (pelo menos para mim).

Mari 17/07/2021

Não esperava por essa tia Vic
A Victoria, é minha autora favorita eu amo ela de verdade, porém nesse livro foi impossível gostar da escrita dela. Um livro que poderia ter 200 páginas se não falasse tanto dos cenários tem 560 pág de pura enrolação onde não tem aprofundamento dos fusos nem da bruxa ou do Ronin. O que eu gostei nesse livro foi que o romance é deixado totalmente de lado contendo apenas umas partes mais sentimentais fazendo todo o livro ficar mais intenso. E sinceramente prefiro os vilões do que os heróis pelo menos eles sabem o que estão fazendo. O Dom, um imortal burro igual uma égua, Sorasa, nada a reclamar entrega tudo e mais um pouco, Andry, fofinho só faltou mais desenvolvimento e Corayne, uma menina jovem que não sabe muito sobre si mesma a qual torna o livro muito legal pq acompanhamos ela tentando se descobrir e salvar essa esfera. Não leria de novo esse livro nem que me pagem, ainda estou pensando se leria uma sequência já que no final eu senti mais apego a história.

Amands 11/07/2021

"Áqueles que procuram e nunca acham"
Um livro contendo muita ação, e reviravoltas. Como o mantra da outra saga da Victória, todo mundo pode trair todo mundo, então não se deixe enganar por todos os personagens
Uma leitura um pouco complicada, pois sendo o primeiro livro tem q ser apresentado ao mundo, então os primeiros capítulos são bem confusos, mas você pega o jeito.
Acabou de uma forma meio repentina, deixando muito a desejar do próximo livro.

Fabio Pedreira 09/07/2021

Muito potencial, porém, desperdiçado.
No livro vamos acompanhar Corayne, a filha de uma pirata que gostaria de seguir os passos da mãe, saindo pelo mundo em um navio, mas que não é permitida de seguir esse caminho, pois sua mãe não gostaria que ela seguisse seus passos, proibindo-a de se juntar a ela.

O problema é que Corayne vem de uma linhagem onde ficar parado não é uma opção, buscando sempre viajar e sair por aí. A oportunidade se apresenta quando Don (um imortal) e Sorasa Sarn (uma assassina) aparecem dizendo que ela é a única capaz de salvar a esfera da destruição iminente provocada por um maluco. Sendo assim, começa uma viagem perigosa que provavelmente pode acabar com a morte de todos envolvidos.

Durante a leitura, muita andança, batalhas, traições e amizades vão se formar. A história é bem interessante e cheia de potencial, chega até a ser divertida no geral, mas esse potencial também é marcado por falhas que deixam a leitura faltando alguma coisa, oscilando entre altos e baixos.

Vamos começar pela própria história e construção do mundo. Como eu falei, ela é interessante no geral, mas peca na hora da construção do seu universo. O livro já começa apresentando a você as esferas e os fusos, mas para aí. Ela te diz que essas coisas existem, mas não te explica o que são, fazendo com que o leitor que lute para entender. As esferas são até fáceis, você logo consegue associar aos planetas, mas os fusos…

Ao mesmo tempo você consegue perceber que a autora tem uma visão muito bem definida do mundo que ela criou, com cidades detalhadas, um mapa que mostra o mundo enorme criado, paisagens bem estruturadas, mas que não são bem explicadas. O foco do livro acaba sendo a interação entre os personagens, mas não é por isso que ele não possa ter uma descrição mais detalhada.

E aproveitando a deixa, vamos para eles, os personagens… Vamos dizer que existem 7 principais, 2 vilões e 1 secundária. Vamos esquecer a secundária, pois ela provavelmente vai ter seu destaque apenas do segundo livro em diante, o que está tudo bem, e partir para os principais. Desses 7 principais, a Corayne e a Sorasa são as mais bem construídas, tendo sua personalidade e desenvolvimento sendo desenvolvidas ao longo do livro. Sorasa é sem dúvida a melhor personagem se você for escolher alguma para gostar. Digo escolher porque apesar de ser bem desenvolvidas, não tem nenhum personagem que você acabe se apegando de verdade.

O Don é o que tem o maior defeito. Ele é um ser imortal, e os imortais são considerados lendas, quase deuses, fortes, com cura rápida e outras características mais. No prólogo, Don é retratado como um personagem fodão, praticamente indestrutível, mas depois daí… regride ao status de brutamontes que nunca conheceu o mundo. Fica incoerente. Se ele já fosse assim desde o começo, seria outro bem desenvolvido em sua personalidade. Junto com eles temos o escudeiro Andry Trelland, que ainda deve se desenvolver mais nos próximos livros. Mas, os outros três, espero que ganhem espaço nos próximos livros também, porque um deles você nem lembra às vezes que existe.

Já os vilões, que como disse são dois principais, um é bem desenvolvido, mas não posso dizer quem, pois seria spoiler, mas o principal aparece bem pouco, e não sabemos bem suas motivações ou algo do tipo. O mago que o acompanha acaba sendo mais intimidador que ele. Mas também relevei pela esperança de ter um melhor desenvolvimento em volumes futuros.

Então, no fim das contas, a autora trabalha bem a maioria dos relacionamentos entre os personagens, mas você também não se conecta muito com eles. Em compensação a escrita da Victoria é muito boa, fluida e até os capítulos grandes do livro passam rápido devido a essa característica dela. E o potencial da história é visível.

Resumindo: o livro é ruim? Não. Mas é bom? Também não. Ele é no fim das contas um livro regular. Para os experientes em ler fantasia, se tiver vontade de ler esse, que vá apenas pela diversão, pois se não irá se decepcionar, mas para quem está iniciando, ele é um bom começo, sem descrições exageradas, mas com a aventura de uma boa fantasia. Ele foi interessante o suficiente para mim para que eu ficasse curioso em ler a continuação quando sair. Tem falhas, sim, mas que ainda tem espaço para serem corrigidas; mas, se continuar, ai já é outra história.

Então, até a próxima.

Bia Torrezam 07/07/2021

Gostei
Eu gostei muito do livro, achei q é um plot diferente pro mundo da fantasia que as vezes eu sinto que pode estar saturado, então me deixou feliz ler algo q seja diferente e inusitado