Nossa parte de noite

Nossa parte de noite Mariana Enríquez




Resenhas - Nossa parte da noite


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Amanda Ciarlo 31/05/2021

Leitura mediana, que começou bem demais, muito assustadora, mas pecou no seu tamanho e narrativa que vai ficando arrastada...
CONTRAS:
-capítulos excessivamente longos, teria sido bem melhor se estivesse dividido em capítulos menores
- partes muito arrastadas, principalmente as narradas pela perspectiva do Gaspar
- livro poderia ter umas 200 páginas a menos que ficaria muito mais enxuto e interessante
PRÓS
- história assustadora, com muitos toques de crueldade que realmente te dão pesadelos
- a primeira parte é espetacular (quem dera se tivesse mantido esse nível em toda a obra)
- não costumo ler livros de terror, me pareceu uma narrativa bem construída (pena que extensa demais)
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leaoliterario 30/05/2021

?Deixei algo meu em você, espero que não seja amaldiçoado. Não sei se posso te deixar algo que não esteja sujo, que não seja escuro, nossa parte de noite.?
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Stephany 30/05/2021

Leitura cansativa
Eu quase desisti de ler esse livro umas quatro vezes, o primeiro ponto é porquê a leitura é tão cansativa, são 542 páginas, divididas em seis partes gigantes, narrativa muito detalhada que cansa demais o leitor pela falta de desenvolvimento, as vezes entra diálogo no meio do parágrafo e é difícil acompanhar isso. Outro ponto é que as partes só ficam interessantes nas últimas páginas e isso é irritante.
A autora fez 542 páginas e nos da uma finalização tão seca, poxa, trabalhou a narrativa toda detalhada para resolver tudo em 12 páginas, isso chega até ser sacanagem. Eu só li esse livro por ter um objetivo pessoal, um livro menor teria sido muito mais proveitoso.
Tem aspectos de terror, mas até eu que sou medrosa não fiquei com medo da mitologia, mas sim da parte da Omayra e isso foi porquê eu resolvi pesquisar.
A parte da road trip pai e filho é pequena. A relação entre familiares é bem estranha e o relacionamento entre pai e filho é tão tóxico! Gaspar sofreu o livro inteiro.
Esse com certeza não será um livro que lerei novamente, mas gostei de ler algo fora dos autores europeus e norte-americanos que costumam vir no clube intrínsecos. Não vou dizer que foi uma leitura negativa, mas sinceramente, eu não recomendaria esse livro.
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Vivi 30/05/2021

Antes de qualquer coisa preciso dizer que pelo meu ponto de vista a escrita da autora me lembrou e muito a de Shirley Jackson. Ok... ok me deu mais medo confesso.
Logo nos primeiros capítulos temos sede em saber quais seriam os mistérios de Juan e porque o desespero em defender o filho.
Mediunidade, trevas , demônios e sede por sacrifícios. Questão morte e vida. E tudo que ele mais quer e livrar o filho de um destino tortuoso. Uma luta entre o bem e o mal. Nada parecia ser só coincidências da vida mas tudo tinha um sentido. Muitas partes pareciam tão reais e principalmente falando do sobrenatural. Amei alguns personagens e outros tive pavor assim como as situações. Fatos históricos tb se encaixaram aqui que tb deu mais vivacidade .Mas não posso negar... é um livro forte e bom mas acho que a autora pecou em algumas repetições exageradas. Vários momentos eu não conseguia parar de ler mas depois . Houve um certo exagero em alguns momentos em temas sobre a sexualidade e outros e tive que infelizmente voltar algumas partes e mesmo assim deu a impressão que ela quase se perdeu e saia um pouco da proposta inicial ( minha opinião) com isso ficou um tanto massante. Daria para tirar umas 150 pags tranqüilo e mesmo assim o livro ficaria 100% mas...
Como mencionei acima... deu uns arrepios por aqui, gostei de varias coisas mas dava pra ser melhor.
Sinopse:
A missão a que Juan se entrega é a de esconder o filho, não lhe revelando o imenso poder que encerra, aproveitando esse tempo para o criar e arranjar uma forma de derrotar a Ordem. É esta relação cortante entre pai e filho, feita de amor reprimido, violência brutal e segredos amarrados a pedras, que antecede a idade adulta e a descoberta da verdade, que irá levar Gaspar a lugares habitados por monstros, a interiores de casas que escondem buracos negros ou a liturgias sexuais marcadas pela violência, numa viagem que atravessa mares e dá também um pulo à Londres psicadélica dos anos sessenta, oferecendo uma pluralidade de vozes narrativas, ambientes e épocas, que fazem deste um romance gótico de espírito épico.
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Ju 30/05/2021

Ahhh ok
Foi uma experiência nova, até que boa, mas cheia de ressalvas.
Poderia ter aproveitado muito mais da leitura, se houvesse uma divisão por capítulos, e a narrativa não fosse tão densa, o pior pecado desse livro com certeza foi esse.
Mas a história, por mais macabra e surreal que seja, é interessante e instigante. Não consegui simplesmente abandonar o livro, por mais que estivesse exausta, precisava saber o final.
Enfim, terror nunca me chamou tanta a atenção, mas foi uma leitura válida.
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Diego 30/05/2021

Este romance de terror narra a história de Juan e seu filho Gaspar durante a ditadura militar na Argentina, período de 1960 a 1990.
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Carol 30/05/2021

O que está acontecendo???
Inicialmente pensei, 500 e tantas páginas, de uma coisa muito doida, quando vou dar conta de ler tudo?? Mas me surpreendi positivamente.
Depois de um início muito doido onde você não entende nada o que está acontecendo, a história vai desenvolvendo e você vai criando feição.
Capítulos enormes, o que mais motivou foi pelo desfecho, por que em alguns momentos tu só quer descobrir o que vem a seguir.
Gostei mais ou menos os link que foram feitos, pareciam de alguma forma clichês, mas acrescentaram na história.
Fim sem sal
Minhas primeiro contato com uma o gênero, foi muito positivo.
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Ana Carolina 29/05/2021

Nossa parte de noite
A história te prende do início ao fim.
Mas esperava muito mais do final.
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Gabriel 29/05/2021

Um colosso de melancolia e visões tétricas

Cai de amores por Mariana Enriquez antes de terminar "As Coisas que Perdemos no Fogo"
um Realismo Fantástico Sulamericano sujo, aquele horror vindo do -ou se misturando com- o cotidiano; evocando a tradição do horror gótico, mas profundamente contemporâneo e sociopolítico
quando vi as dicas da caixa #32 do clube Intrínsecos imediatamente me liguei que era algo da Mariana, assinei na hora e aguardei com ansiedade.
O livro começa em 1981, dois anos antes do fim da ditadura argentina, um pai e seu pequeno filho viajam de carro, eles parecem fugir de algo. Juan, o pai, é cuidadoso, sistemático e duro, mas essa dureza vem de um lugar de amor, ele busca proteger o filho. Juan se recupera da uma complicada cirurgia no coração e ambos ainda se recuperam da trágica morte de Rosario, esposa e mãe. em meio à repressão do governo e dores físicas e psicológicas eles senguem para Misiones, passam pelas Cataratas do Iguaçu, o destino é a mansão da família de Rosario, os Bradford, a tradicional e poderosíssima família que tem laços com os militares e outras coisas obscuras (que habitam outro plano), Juan é o médium responsável pelo contato com A Escuridão -a entidade adorada pelos Bradford e a seita que encabeçam-, o única capaz dessa invocação, um processo extremamente custoso (ainda mais para seu coração fraco), e Juan não está disposto que depois de sua morte seu filho seja usado como o novo médium da Ordem. a partir desse ponto o livro se estende por anos, lugares e o passado & futuro de seus personagens são investigados.
e esse livro... não foi a toa que recebeu o Premio Herralde (um dos maiores prêmios para obras escritas originalmente em língua espanhola)
Lembro de no primeiro dia ler 71 páginas e pensar como "Nossa Parte de Noite" é um livro RICO, toda a mitologia desenvolvida por Mariana, todas as informações sobre os cultos e santos locais são interessantíssimas
não sei se Mariana é praticante de algum sistema de magia ou se todos os detalhes vieram de uma pesquisa, não sou um grande conhecedor, mas apesar das liberdades criativas, vários detalhes me parecem bem embasados.
aliás, essa primeira parte do livro, recheada magia e crendices populares, sexualidade não normativa, me fizeram pensar em Neil Gaiman e Clive Barker (assim como uma outra parte do livro remete a Stephen King -autor pelo qual Mariana não esconde admiração- e suas crianças maravilhosamente escritas), mas tudo isso com uma voz própria sem igual
e violentamente sulamericana.
Cada parte do livro tem um protagonista diferente, sua voz própria. e eu amei a forma como ele foi estruturado. não é um livro pequeno, e nada na estória é gratuito.
Os personagens são interessantíssimos, muitíssimo reais em suas conversas sobre futebol, política, arte... tudo muito real, muito familiar
num momento o livro reviveu minhas memórias das férias de verão da infância, imagino que quase toda pessoa com esse livro em mãos sentirá o mesmo, apesar de famílias diferentes,
essas momentos são sempre muito parecidos, tardes quentes cheias de tédio numa casa que ficou fechada por boa parte do ano, os cheiros e uma leve melancolia por que seus amigos também viajaram com suas respectivas famílias, pais brigando, problemas com dinheiro, reformas e planos que nunca se concretizavam, ou ficam inacabados por anos e anos...
Durante a leitura, as vezes eu virava uma página e me deparava com um bloco de texto, sem parágrafo, sem travessões, os diálogos socados ali no meio; e eu quase conseguia visualizar a autora no momento em que escrevia, aquela um enxurrada febril, quase que puramente fluxo de consciência; não parece algo que foi trabalhado, não foi algo talhado, é puro, algo que se derramou em forma de prosa, puro coração (e tripas)
e todo esse talento também cria cenas assustadoras
imagine ser um médium num momento onde terrorismo estatal matou mais de 30 mil pessoas, e torturou de forma indizível outras milhares, imagine a energia disso, do luto e agonia dAs Mães da Praça de Maio, os fantasmas perdidos pelas cidades... esse é o cenário. um livro sobre corrupção da sociedade e do espírito.
outro momento onde a pena sinistra de Mariana brilha é em mais um clássico de nossas infâncias, aquele momento em que assistimos algo horrível na tv e simplesmente não conseguimos mais esquecer, toda noite quando deitamos para dormir, aquela imagem volta para nos assombrar
(e aqui estou eu, com mais de 30 anos e vez outro penso nas imagens que Mariana descreveu, aquela caso horrível e macabro televisionado por dias, como uma novela do inferno).

Também identifiquei no livro temas como a predisposição masculina para a violência, ocasionada pela dificuldade de se comunicar e lidar com sentimentos.

Nossa parte de noite é recheado momentos desconcertantes e escabrosos
mas também um livro poético, profundamente triste, sobre chagas que seguem famílias e encobrem cidades, países
reafirmando que a américa do sul tem mais do que o suficiente para encher livros e mais livros com estórias de terror e mais do que isso, que nossas
assombrações são muito mais desafortunadas e insidiosas.





ps: CONTÉM SPOILER!!!
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foi ótimo ser surpreendido e reencontrar Adela (ou uma outra versão de Adela), personagem de um dos meus contos favoritos de "As Coisas que Perdemos no Fogo"
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Monique 28/05/2021

Calhamaço
O livro aborda a história de Juan que tenta encontrar o espírito de sua esposa morta e a evolução - se é que pode se chamar assim - com o seu filho Gaspar.
Se em algum momento houve uma road trip, foi logo no começo quando os dois partem de carro até a casa dos sogros de Juan/avós de Gaspar para encontrarem a Noite/a Escuridão, alguma coisa assim.

Eu não considero Juan um pai para Gaspar, pelo contrário, ele é muito fora de si, agressivo e desequilibrado, o filho apanha de um jeito que excede a normalidade - se é que bater é normal também, por mais que estejamos falando das décadas entre 70 e 89.

Por outro lado, você simpatiza bastante com Gaspar e a sua evolução como personagem.

Fora isso, a letra é pequena, o livro é um calhamaço sem tamanho que exige um pouco de determinação para ler, continuar e terminar.
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Ana P. 27/05/2021

Interessante, porém cansativo.
Gostaria de dizer com todas as palavras que finalmente terminei. É o tipo de livro que você lê a última página e te causa alívio. Eu tinha a sensação de que nunca iria terminá-lo.

De imediato, digo que o livro não é ruim. A autora gosta de detalhar acontecimentos e situações muitas vezes desnecessárias, o que deixa o livro um pouco maçante.

A escrita ser prolixa não é algo negativo, já li outros livros de autores prolixos que não deixaram o andar do livro ser tão lento assim. O problema é que aqui a gente encontra um misticismo/uma fantasia muito confusa no início. A angústia para entender todo o contexto é grande, e ao juntar com a divagação da autora, torna-se uma leitura exaustiva.

Gostei da construção dos personagens, tanto que fiquei apaixonada pelo quarteto: Gaspar, Adela, Vicky e Pablo. Gostei também da fantasia sobrenatural envolvida e de algumas conexões de personagens e acontecimentos ao longo da história. Achei incrível a representatividade dentro do livro, principalmente a diferença entre os personagens, fora outras abordagens muito interessantes.

O livro é dividido em seis partes. Não há divisão de capítulos, então parece uma coletânea de seis contos sobre um mesmo enredo. As partes que mais gostei foram a terceira e a última, são as maiores e foram as que eu mais me senti imersa na leitura. O único problema é que a cada parte lida eu sentia uma quebra de pensamento, já que cada parte do livro se dá de um ponto de vista diferente, em outro ano ou com outro personagem.

Apesar de tudo, não é uma experiência de se jogar fora. Gostei da escrita da Mariana Enriquez e muitas vezes senti que estava assistindo um filme. Vale a pena dar uma chance, mas precisa preparar o psicológico porque é necessário ter muuuita paciência e persistência para terminar.

Nota: 3,5.
Mari 28/05/2021minha estante
Sobre o livro ser cansativo, imagina pra quem tá tentando ler em espanhol (comprei antes de saber que a Intrínseca ia lançar)...


Ana P. 29/05/2021minha estante
meu Deus, deve estar sendo uma leitura muito difícil :(
já demanda muito tempo em português...


Andressa 30/05/2021minha estante
acabei a primeira parte ontem... acho que esse livro está sendo uns dos mais lentos que já li. pretendo terminar, mas acredito que seja mais por insistência.


Ana P. 30/05/2021minha estante
é lento mesmo. eu comecei a gostar mais do livro quando iniciei a terceira parte! se quiser conversar sobre, pode me chamar!


Marinho 31/05/2021minha estante
Eu também estou lendo em espanhol, pois estou o usando como oportunidade para praticar a língua. Está sendo uma experiência bem tranquila (nada que um dicionário não resolva nos momentos mais incompreensíveis). Estou iniciando a segunda metade e, por incrível que pareça (vendo os comentários), estou adorando a experiência.


Ana P. 03/06/2021minha estante
não acho o livro ruim, Marinho! que bom que está sendo uma boa experiência para você. pode acabar sendo um pouco dificultoso pela quantidade de detalhes, mas acho que de certa forma vale a pena :)


Marinho 12/06/2021minha estante
Terminei agora. Vale a pena, com certeza! Amei o final, me deu um sentimento de justiça. Rsrs


Ana P. 12/06/2021minha estante
também gostei do final! as partes do Gaspar são as melhores :)




Gabbie 27/05/2021

Cansativo, quase desisti 5x
Sendo bem sincera tinha tudo pra ser um livro incrível, mas não me agradou em quase nada! Quando a história começou a fechar (depois de quase 400 páginas de enrolação) foi o que me impulsionou a terminar o livro. Achei extremamente cansativo! Não recomendo.
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rdrg 26/05/2021

Dedo no c* e bruxaria
Esse aqui foram 400 páginas de puro cansaço. Mas as conexões do final, hmmmm o sabor. A autora preparou bem o terreno, misticismo, rituais terríveis, relações falidas. Não foi mole não viu. Mas agora quero morar na Argentina.
Gabbie 27/05/2021minha estante
Tive a mesma impressão! Depois quando começou a fechar a história ficou super bacana
Queria que não tivesse tido tanta enrolação




Gisele 25/05/2021

Nossa parte de noite - Mariana Enriquez
Que livro, meus amigos! Que livro!

Quase desisti da leitura nas primeiras cinqüenta páginas, até então tinha odiado o livro. Pensei, mas que p#### é essa!? Mas depois disso essa leitura se tornou uma obsessão, até o fim.

Nunca senti tanto medo lendo um livro e amei essa sensação. Se não fosse um livro surpresa do clube intrinsecos, certamente não escolheria este livro em uma livraria.

Amei a experiência, e sim, o livro é realmente muito bom!
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