O homem que escutava as abelhas

O homem que escutava as abelhas Christy Lefteri




Resenhas - O homem que escutava as abelhas


94 encontrados | exibindo 61 a 76
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


LairJr 02/06/2022

A obra retrata as tragédias pessoais e as dificuldades enfrentadas pelos refugiados da guerra da Síria. Cicatrizes profundas e uma dor perene que acompanham as vítimas dessa guerra. É uma obra profunda, triste, mas , também, reveladora da força e da esperança de dias melhores.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Ingrid Andrade 02/04/2022

"Quando você pertence a alguém e eles se vão, quem é você?"

O livro retrata um contexto de guerra, mas é o primeiro que leio sobre as pessoas refugiadas e o doloroso caminho que elas têm que percorrer para chegar em um lugar mais "seguro".

É muito louco pensar que a guerra na Síria começou há uns 10 anos e dura até hoje! Como estão essas pessoas que ficaram? E as que partiram? Será que ainda têm esperanças de voltarem?

O livro aborda muito sobre perdas (de familiares, conhecidos, uma vida que tem que ser deixada pra trás, a perda de si mesmo), mas também retrata um caminho para esperança e para o amor.
comentários(0)comente



Sara 22/02/2022

livraço
"-Acho que as abelhas são como nós- ela diase. - São veneráveis como nós. Mas então existem pessoas como Mustafa. Existem pessoas como ele no mundo, e essas pessoas trazem vida e não morte"
A narrativa é muito profunda e tem muitos aspectos, é triste e fala sobre refugiados de guerra e o processo de imigração, Nuri e Afra são personagens muito bem construídos e a Afra é uma personagem muito interessante de se ler e ver o jeito com que ela interage com o Nuri, o livro é muito PESADO e mesmo não sendo grande foi uma leitura difícil para mim, quase como se o peso da realidade de algumas pessoas me chicoteasse nas costas, porque não parece nem um pouco ficcional eu consigo sentir as emoções desesperadoras desse livro e o cheiro da melancólia, fumaça e mel. O livro tem muitos gatilhos mas é simplesmente incrível é uma leitura otima.
comentários(0)comente



Gabriella.Anderson 18/02/2022

Um livro bonito.
Nuri é apicultor em Alepo.
Nuri e Afra sofrem uma grande perda, mas sabem que precisam partir se quiserem sobreviver. Então, embarcam em uma viagem com o objetivo de chegarem vivos a Inglaterra.
Gostei muito. Recomendo!!
comentários(0)comente



vic 22/01/2022

um livro sobre esperança
"Onde há abelhas há flores, e onde há flores há vida nova e esperança."

Sabe aquele tipo de livro eu te destrói e que te ensina o quanto você reclama de barriga cheia? esse livro teve esse impacto em mim, eu digo sem sombra de dúvidas que esse livro é a minha melhor leitura de 2022 até o momento.

Em O Homem que Escutava as Abelhas vemos a guerra da Síria dos olhos de um refugiado, e isso é o que torna esse livro tão doloroso e tão real.

A escrita é simples e muito fluída, mesmo assim eu demorei um pouco para acabar ele por conta das minhas lágrimas mesmo, sério não tinha um capítulo que eu não chorasse.

Acompanhar um livro inteiro de um ponto de vista masculino também foi uma experiência diferente para mim, acho que nunca li um livro inteiro desse ponto de vista, ler a luta de Nuri para levar sua esposa para um lugar seguro, e sentir a afeição dele por ela mudando foi muito intenso.

Enfim, o livro é perfeito, leiam que vocês não vão se arrepender.
comentários(0)comente



zunflower 12/01/2022

fala sobre perdas profundas, mas também dá-la sobre amor
esse livro é tão sensível, tão palpável. a autora conseguiu criar personagens tão verdadeiros (justamente por serem inspirados em pessoas reais) que não acredito que nuri, afra e sami não existam. mas a verdade é que eles existem, eles são tantos, e vivem os horrores da guerra até hoje.
chorei muito. chorei por sami, por mohammed e ainda mais por nuri. chorei muito por afra e pela consciência de que esse livro, ainda que ficção, retrate a realidade.
comentários(0)comente



BiancaTavares 04/01/2022

"O homem que escutava as abelhas" é uma obra que retrata a vida de um casal de refugiados da Síria e como foi sua trajetória de Alepo( sua cidade Natal) até a Inglaterra. É um livro que mostra como a guerra trás perdas irreparáveis e como o luto e situações traumáticas podem mudar uma pessoa.

O livro tem uma história fluída que alterna entre momentos das protagonistas viajando com momentos presentes. É um livro de escrita simples, mas com uma história extremamente necessária para o entendimento da realidade dos imigrantes. Ainda que eu tenha gostado muito do livro, acho que ele deveria ter se aprofundado mais em algumas questões relacionadas aos personagens principais. Apesar disso, recomendo muito a leitura.

Aviso: tem uma cena de abuso sexual, importante consultar os gatilhos do livro antes de ler.
comentários(0)comente



Cathy 01/01/2022

Provoca sentimento de preenchimento e compreensão no leitor de uma realidade que ele ainda não viveu, mas tem conhecimento
Leitura extremamente recomendável e necessária.

Desde há muito já estava desejando ler algo que abordasse a peregrinação que os refugiados enfrentam. São pessoas similares a nós, com vidas e rotinas que muito se assemelham a nossa, com a diferença que vivem ou viveram em países que estão se desintegrando pela guerra e pelo terrorismo. “E por um tempo, naquelas noites, com os doces de damasco e o perfume do jasmim noturno, Firas em seu computador e Aya sentada ao nosso lado com Sami nos braços, enquanto ele mascava seu cabelo, a risada de Afra e Dahab chegando até nós vinda lá da cozinha, naquelas noites nós ainda éramos felizes. A vida estava em próxima do normal para que esquecêssemos nossas dúvidas, ou, pelo menos, para mantê-las fechadas em algum lugar nos recessos sombrios das nossas mentes, enquanto fazíamos planos para o futuro”. É uma realidade não tão distante de nós, brasileiros, pois também albergamos em nossa nação os haitianos, venezuelanos e outras nacionalidades órfãs de sua própria nacionalidade. “Agora, Alepo é como um cadáver de um ente amado, não tem vida, nem alma, está cheia de sangue podre.... Casas de verdade desmoronavam, desintegravam-se”.

Não se trata apenas de deixar o país em que vivem. Trazem em sua alma, indelevelmente marcadas, as cicatrizes emocionais e físicas de todo o tipo de violência. “Às vezes acho que se continuar andando, encontrarei alguma luz, mas sei que posso andar até o outro lado do mundo e ainda haverá escuridão. Não é como a escuridão da noite que também tem luz branca das estrelas, da lua. Esta escuridão está dentro de mim, e não tem nada a ver com o mundo exterior”.

Entender a realidade do outro, talvez possa nos preparar para um terrível futuro que nos avizinha e não se mostra de todo impossível. “Seu rosto traz uma expressão que reconheço de anos atrás, e faz minha tristeza parecer algo palpável, como uma pulsação, mas também me deixa com medo, medo do destino e do acaso, do sofrimento e do dano, da aleatoriedade da dor, de como a vida pode tirar tudo de você de repente”.

A história apesar de ser fictícia traduz o que deveras ocorreu na vida de muito, quiçá, de todos os refugiados. A narrativa é belíssima, não obstante ser dolorida de ler em alguns trechos. A poesia por trás de cada cenário, de cada construção fraseológica, nos dá vontade de marcar o livro inteiro. Há uma dança entre o que o protagonista e sua esposa enfrentam no presente e as memórias que determinado acontecido eclodem na mente do primeiro. Tais memórias vão construindo, sorrateiramente, a personalidade do protagonista e promovem uma maior compreensão de suas ações, suas escolhas, seus temores.

A relação entre ele, protagonista e narrador, e sua esposa é de uma riqueza sem tamanho. “Mas quando ficava triste, meu mundo escurecia. Eu não tinha o fazer quanto a isso. Ela era mais forte do que eu... A alma de Afra era tão vasta quanto os campos, o deserto, o céu, o mar e o rio que ela pintava, e igualmente misteriosa. Sempre havia mais para saber, entender, e por mais que eu soubesse, não era o suficiente, eu queria mais. Mas na Síria existe um ditado: ‘Dentro de quem você conhece, existe alguém que você não conhece’... Ela ria como se jamais fosse morrer”. “Afasto-me para poder olhar para ela; tristeza, lembranças, amor e perda afloram dos seus olhos. Beijo suas lágrimas, sinto o gosto delas, engulo-as. Assimilo tudo o que ela possa ver”.

Em determinados pontos específicos da narrativa, o leitor desatento pode ser perder nos devaneios do narrador, mas é algo muito sutil e contornável. “Às vezes, criamos tais ilusões poderosas, para não nos perdermos nas trevas”.

A relação do protagonista com as abelhas (ele é apicultor) é algo que permeia toda a narrativa e cria excelentes metáforas. “ A abelha dorme em um dos dentes-de-leão. Acaricio o pelo, bem de leve, para não perturbá-la. Estou surpreso que tenha sobrevivido neste jardinzinho que transformou em um lar. Observo-a descansando entre as flores, tendo ao lado seu pires de água doce; ela aprendeu a viver sem as asas”. Ele, assim como a abelha, por fim tinha a esperança de viver noutras terras, mesmo tendo perdido suas asas.
Incrível também como inúmeras relações são construídas ao longo do penoso caminho que o casal deixa sua terra natal em busca de proteção e vida. “...a força misteriosa que leva duas vidas a cruzar caminhos”.
comentários(0)comente



Bruna.Toledo 31/12/2021

Riquíssimo
Que livro maravilhoso! Denso, cheio de vida e de vontade de viver. Mas não se engane pela capa bonitinha. O homem que escutava as abelhas não é um livro fácil. Traz muita dor e sofrimento.
Ao contar a história de Nuri e Afra, que saem da sua terra natal, a Síria, em meio ao caos da guerra, em busca de um recomeço, o livro traz detalhes indigestos sobre a realidade das milhares de pessoas que vivem como refugiados.
Vale muito a pena para quem quer entender melhor o assunto.
comentários(0)comente



Sofia.Zuconelli 29/12/2021

Uma leitura sobre ruptura e esperança. Nuri narra a história de uma forma tão rica, com descrições que fazem não para conseguirmos visualizar a cena, mas o que ele sente no momento. Fiquei com muita vontade de conseguir ver os desenhos de Afra principalmente o último narrado, Sami olhando pra cima embaixo de uma árvore.
comentários(0)comente



Sofi 08/12/2021

Sofrido e envolvente
Uma história maravilhosa de um casal de refugiados sírios. Sempre amei ler sobre os cenários do oriente médio e etc, e Nuri e Afra em sua simplicidade e dificuldade, nos emocionam e entregam uma história de vida profunda, por mais que seja sofrida. Eu amei.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Sabri 05/12/2021

Livraço
O que falar sobre essa história? Comecei chorando e terminei chorando. Sim, é realmente um livro bem descritivo e de certo modo ?monótono?, não espere por grandes plot twist, pq não terá. É uma história pra nós fazer refletir, chorar e se revoltar. Espero que um dia livros como este fiquem somente no passado, pra nós lembrar onde nunca mais devemos chegar como seres humanos.
comentários(0)comente



Escr 28/11/2021

Sofrimento
As vezes temos que saber que o mundo é maior que nosso mundo, emoção e alegria, de uma forma real de vida.
Aprendi bastante sobre a vida de uma forma diferente.
comentários(0)comente



94 encontrados | exibindo 61 a 76
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR