@estantecalore 04/07/2022
Odiar é uma palavra muito forte, mas tb não gostei
O livro em si tem aquela fórmula meio "mocinho contrata mocinha e no meio eles se apaixonam", misturado com fake dating, enemies to lovers dps friends to lovers com uma pegada bem romance slowburn.
Não que a escrita seja ruim...mas eu achei bem razoável, e vale ressaltar o quão desnecessário é esse livro ter 788 páginas sendo que ele não teve mais NADA além de um romance pra ser desenvolvido (que nem foi desenvolvido de forma satisfatório, particularmente falando, é claro). Se fosse ainda um livro fantasia/romance que a gente sabe que tem conflitos adjacentes, mistérios...mas nada, não tem absolutamente mais nada além de dois adolescentes chatos bem água de xuxu tendo um relacionamento com 0 química e carisma.
Vamos aos tópicos do que mais me incomodou? (meus preferidos)
Hipocrisia da Addie - Pra começar aqui, sim, eu chamo a Adeline de Addie pq eu me recuso a chamar ela de "Adel", apelido feio e esquisito que foi uma fraca tentativa da autora de tentar destacar a personagem (não funcionou amor, ela não tem personalidade e muito menos coerência, errou feio, errou rude.). Enfim, de volta a pauta: A Addie é hipócrita por n razões e eu só preciso citar uma pra convencer meu argumento: Ela passa as primeiras 200 páginas acompanhando o Gabriel (outro sem sal) em festas e blá blá. Os principais comentários dela no início (que pra mim, era uma construção da personagem) era que ela não gostava de festas e acha ultra errado e que os adolescentes estragam muito os pobres fígados deles nessas festinhas. PULA PRAS 600 E CARALHADAS PÁGINAS, A MESMA PERSONAGEM JÁ FOI EM UM MONTE DE FESTA (por vontade própria) E PAROU NO >>HOSPITAL