Escravidão

Escravidão Laurentino Gomes




Resenhas - Escravidão - Volume II


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Elton 24/09/2021

Nem é preciso falar muito, um livro mais do que necessário para compreendermos melhor a escravidão e as mazelas que se perpetuam até hoje no Brasil.
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Rosangela Max 20/09/2021

Dando sequência ao ótimo trabalho do primeiro volume.
Muito interessante ler sobre a Corrida do Ouro e sobre as consequências dela no Brasil colonial. Mais interessante ainda ver que, quando a cobiça e ganância entram em jogo, não há distinção entre classes, raças e crenças. Todos se tornam ?selvagens? e Minas Gerais, naquela época, era uma terra sem lei.
E foi desde aquela época que a corrupção virou uma rotina no Brasil, praticada até hoje da mesma forma escancarada de séculos atrás.
Neste sentido não houve retrocessos pois, para tal, teria a necessidade de que algo evoluísse nesse aspecto.
Esse é apenas um dos vários temas abordados neste volume. A riqueza de detalhes impressiona.
JurúMontalvao 20/09/2021minha estante
?


Ícaro 22/09/2021minha estante
Tony Ramos de cabeça pra baixo, muito pelo contrário, havia muita distinção de classes, raças e crenças!


Chico 02/02/2022minha estante
As únicas coisas que mudaram, foram as datas, as práticas corruptas de todas as classes sociais são as mesmas. Que triste, mais de 500 anos e nada mudou




Doug 09/09/2021

Mais um livro excelente do Laurentino!
Amo história e adoro os livros do Laurentino. Meu único ponto sobre a trilogia Escravidão, considerando os dois primeiros livros (afinal, o terceiro ainda ano saiu), é que às vezes parece que ele exagera um pouco nos dados estatísticos e númericos. Eu, pelo menos, acabo registrando muito pouco. Gosto mesmo é dos relatos de pessoas que viveram a época.
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Jeferson.Gomes 21/08/2021

A HERANÇA DE UMA CIVILIZAÇÃO.
A corrida do Ouro no período Colonial foi o auge da economia, riqueza e tráfico escravo. O Brasil viveu sob os domínios da Coroa Portuguesa e Leis Canônicas.

A exploração de minas e extração de um País Tropical, deu subterfúgios aos ricos brancos da nobreza e a negociata aos capitães de força bruta.

Sobrevivia o mais forte e portador de bens materiais. A religião difundiu a uma política benéfica àqueles de pele clara. O sincretismo foi mais um sistema de controle.

A luz da descoberta de outras colônias e suas revoluções, não foi o suficiente para libertar e igualar o que se pregava como ideias iluministas. O desejo e a ambição transportados em navios negreiros, é a insurreição da submissão.

A história romanceada de "grandes figuras icônicas" tornou invisíveis os verdadeiros lutadores e conquistadores. Aprendemos pouco e valorizamos demais as folhas em branco de uma natureza destruída e roubada.

Muito dos problemas sociais do século 21 é uma herança predatória, racista e preconceituosa. Pejorativos são nomes, e ser chamado por eles, é a caça proeminente e silenciosa.

A eliminação de direitos, origens, costumes e práticas, são milhares de cabeças expostas como "exemplo" do que hoje podemos chamar de civilização.



site: https://www.instagram.com/meuslivros.minhaleitura/
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Thiago275 20/08/2021

Interessante e necessário
Este é o segundo volume da trilogia que Laurentino Gomes está escrevendo sobre a escravidão. Se no primeiro volume lemos sobre o início do tráfico de escravos e sua implantação na colônia, aqui vemos o auge desse comércio de seres humanos, durante a descoberta de ouro e diamantes em Minas Gerais.

Laurentino nos mostra como era aquele ambiente, em que grassavam fome, impostos escorchantes, contrabando, rebeliões e crimes violentos.

O livro ilustra bem todas as nuances da escravidão e do tráfico: não um comércio irracional de seres humanos, mas uma verdadeira "transferência de tecnologia" macabra, em que os portugueses procuravam se utilizar das habilidades que os africanos aprendiam em sua terra natal para serem aplicadas na América.

Além disso, o autor nos conta sobre as várias tentativas, sutis ou não, de rebelião e resistência. E como os cativos, ao mesmo tempo em que adaptavam suas tradições ao vir para cá, também forçavam o Brasil a mudar.

Escravidão, Vol. II é um livro necessário. Mostra todas as contradições tanto da religião (a maioria dos navios negreiros recebia nomes de santos católicos) quanto das revoluções brancas, como a americana e a francesa (cujos líderes, embora clamassem por liberdade, conviviam naturalmente com a escravidão negra).

Segundo Laurentino, a escravidão é o tema mais importante da história do Brasil. Ela fez nosso país, ao mesmo tempo, culturalmente maravilhoso e escandalosamente desigual. E, ao término do livro, é difícil discordar.

Agora, só nos resta aguardar o terceiro volume, que vai abarcar o século XIX, com a corte de D. João vindo ao Brasil, a independência, o primeiro e segundo reinados e, por fim, a forma como a abolição foi feita e seus reflexos, que sentimos até hoje.
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Guilhermo del Toró 09/08/2021

Leitura necessária e essencial para os dias de hoje. Em uma leitura fácil, é possível entender as influências da escravidão na formação da sociedade brasileira, além de explicações sobre como funcionava esse sistema desumano
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Lucas990 08/08/2021

Mantendo a mesma seriedade e cuidado do primeiro volume da trilogia, Escravidão ll é um livro necessário para se conhecer ainda mais o passado escravista do nosso país e da nossa própria história.
Laurentino Gomes, como sempre, faz um excelente trabalho jornalístico aqui, com muitos detalhes, curiosidades e fatos históricos. Deveria ser leitura obrigatória.
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Saulo 08/08/2021

Série fantástica
Sem palavras para descrever este livro é está série.

Escravidão possui tantas fontes, uma riqueza incrível de informações e pesquisa, que em minha opinião já a transforma em uma das grandes séries da literatura nacional.

A história do maior crime da humanidade merece ser contada dessa maneira, quebrando muito de nossas generalizações e instigando a saber mais sobre o tema. Alguns capítulos são tão incríveis que li 2 ou 3 vezes para conseguir pegar bem o espírito

Assim como o primeiro volume, nota 10
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MariBreyer 07/08/2021

Livro maravilhoso. Dando continuidade a trilogia, Laurentino Gomes continua sua aula de história sobre um triste período da História do Brasil. Muito rico em detalhes, a gente consegue se imaginar dentro do Brasil colonial.
Já ansiosa para ler o 3o volume.
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Kelly899 06/08/2021

Nosso Brasil tem o coração totalmente africano, e graças ao trabalho duro, desumano e forçado dessas pessoas, é que o nosso país é o que é hoje. Deveríamos exalta-los e termos orgulho dessa mistura maravilhosa que somos!
Ler Escravidão te faz mergulhar nesse passado, se chocar, e colocar em dúvida até mesmo, suas próprias atitudes.
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Gramatura Alta 05/08/2021

http://gramaturaalta.com.br/2021/08/05/escravidao-volume-2/
A trilogia ESCRAVIDÃO, de Laurentino Gomes, nasceu para ser um importante apanhado de informações sobre esse macabro sistema que varreu o mundo na era dos descobrimentos. Em sua obra, o autor se volta para o Brasil, que foi o último pais das Américas a abolir a escravidão e por muitos anos foi o centro do tráfico negreiro do continente. O primeiro volume lançado em 2019 nos mostrou o início e como esse sistema se instalou no Brasil colônia. Agora com o segundo volume em mãos, vamos nos aprofundar, dentre outras coisas, na febre do ouro, que mudou a história do nosso país para sempre.


O volume II começa com a descoberta de ouro no Brasil colônia e o nascimento de Minas Gerais, seguindo nos temos todos os costumes da vida cotidiana num sistema escravista, além é claro de exemplificar o que mudou no país que antes era agrícola para em seguida ser um dos maiores produtores de metais e pedras preciosas de todo o planeta. Dessa vez, o tráfico negreiro é abordado direto da África com o leitor entendendo bem como funcionava a compra e captura de pessoas para esse macabro comércio. A vida religiosa dos cativos também ganha espaço nos capítulos, além de um em especial que relata a vida de Chica da Silva, uma das mulheres mais famosas do período que foi de escrava para uma grande senhora rica que também tinha seus próprios escravos.

A divisão do livro permanece em capítulos, cada um com seu tema próprio e às vezes não seguindo uma cronologia correta de datas. Por ser um livro focado para estudo e reflexão, algo que se lê mais de uma vez, a divisão ajuda muito na organização de temas, tanto que é possível ler na ordem que o leitor quiser e até mesmo pular algum e voltar depois. Mas para quem lê na ordem proposta, o livro apresenta sensacionais duzentas páginas que em uma sequência angustiante, relata a descoberta de ouro no Brasil, o sonho realizado de alguns e o pesadelo na terra para milhares de outros. É extraordinário voltar e entender o que essa descoberta significou para o país naquela época, porém o mais importante a se falar primeiro é sobre quem fez essa descoberta. As hipóteses apresentadas na trama são explicadas com muito cuidado e calma, logo é impossível se perder. E o preço de toda essa riqueza foi muito alto, não é fácil passar pelos capítulos onde nos deparamos o custo em vidas negras que toda essa empreitada custou. Um débito que jamais será pago, uma dor que é até difícil sequer mensurar. Tanta dor, sofrimento, privação e sacrifício para enriquecer pequenos países do outro lado do oceano que só existiam graças a exploração de pessoas e de terras distantes.

Seguindo com a corrida pelo domínio das minas, o livro caminha por diversos temas interessantes e talvez um dos maiores é nas diferenças entre a escravidão brasileira e a dos Estados Unidos, conhecida por ter sido mais violenta do que a nossa. É surreal pensar que o Brasil foi um dos países que mais deu alforrias, liberdade documentada, para alguns escravos. É surreal pensar que existia muita miscigenação entre brancos e mulheres escravas e mais ainda que no Brasil teve poucas rebeliões de escravos fugitivos se formos comparar com as rebeliões que ocorreram no Caribe e nos Estados Unidos. Tudo isso num Brasil com uma das maiores populações de escravos de todo o mundo, porque isso aconteceu? Os Senhores eram bonzinhos aqui? A verdade chega a assustar quando entendemos a proporção que esse sistema teve aqui com várias ideias e costumes encravados na sociedade que pareciam naturais para todos.

Não existia distribuição de informações, os senhores estudavam seus escravos, procurando entender de qual região ou tribo da África eles se originam para nunca ter vários juntos em um mesmo lugar, para o grau de afinidade nunca ser firmado entre os indivíduos, afinal, divididos e sem informações, como reagir a alguma coisa? Fora isso ainda tinha as pequenas oportunidades que existiam que iam desde o escravo ter um pequeno espaço na terra para plantar para a sua existência, sendo possível vender o excedente, com a finalidade de comprar a sua própria liberdade com seu senhor. Claro que tudo isso acontecia em meio a jornadas de trabalho desumanas e vários castigos. Mas os poderosos sabiam que com pouca esperança, era possível domar esses indivíduos com mais força. Um sistema que entrava até mesmo no psicológico nas vítimas, macabro até a sua última fibra.

A leitura segue sendo o mais clara e acessível o possível, com parágrafos pequenos e muito bem organizados. O autor acaba divagando sobre alguns temas às vezes, principalmente quando começa a abordar as religiões na vida dos escravos e como ela acabou se fundindo com o cristianismo português. O tema é tão rico e extenso que acaba sendo pesada a abordagem do ator, pois a torrente de informações é muito grande e tal capítulo é inserido de forma brusca entre temas mais interessantes. A sensação que fica é que esse tema sozinho renderia um excelente outro livro, aqui fica um pouquinho pesado, destoa demais do resto da atmosfera presente na narrativa.

O ato final do livro é sensacional e começa com o nascimento do abolicionismo inglês e no resto da Europa. Afinal, porque a Inglaterra que enriqueceu com esse sistema, agora quer acabar com ele e não apenas isso, forçar outros países a acabar com ele também, inclusive Portugal e sua colônia mais rica, o Brasil. São várias as teorias que o livro apresenta sobre esse fato e mesmo que a trama traga várias possibilidades, o leitor nunca fica confuso pois o sentimento é claro e único.

Esse terceiro volume começa com a descoberta de ouro em Minas gerais e termina com a chegada da família real ao Brasil. A primeira vez na história em que um monarca europeu se mudou com sua corte para uma colônia e isso apresentou reflexos que mudaram o rumo do Brasil, definindo como o nosso país é nos dias de hoje. O livro não se aprofunda nesse tema, pois ele será o maior objeto de análise na terceira e última parte dessa trilogia a ser lançada futuramente. No final do segundo volume, a leitura se prova necessária, difícil e dolorosa, aquela leitura que pode ser diferente para muitos, mas quem enriquece o leitor de uma maneira surreal. Vale muito uma conferida.

Resenha escrita pelo Rafael para o blog.

site: http://gramaturaalta.com.br/2021/08/05/escravidao-volume-2/
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Luh 01/08/2021

Uma aula sobre a História do Brasil
Mais um ilustre trabalho do Laurentino Gomes que com sua linguagem simples torna a leitura sobre a História do Brasil tão prazerosa e de fácil compreensão. Diversos aspectos da escravidão são tratados neste livro que foca em como essa estrutura se desenvolveu no Brasil colonial. Recomendo muito a leitura!
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Renan 01/08/2021

Tão bom quanto o primeiro
No mesmo nível do volume I, esse livro trata o tema com a seriedade e complexidade que merece, porém sem se tornar uma leitura difícil ou maçante. Entender um pouco mais da escravidão é entender melhor o Brasil e o mundo de ontem e hoje.
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Thales 01/08/2021

Muito bom, como todos os livros do Laurentino
O livro é muito bom, como todos do Laurentino Gomes. Este segundo volume precisa ser mais raso devido a quantidade de informções porém entrega um conteúdo tão bom quanto o do volume 1

O livro Trás informações sobre a inconfidência mineira que eu não tinha visto em nenhum outro lugar.

O único ponto negativo é o capítulo sobre Chica da Silva e os diamantes, eu esperava mais informações sobre a ex escrava...

No mais sensacional o livro todo.
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Alexandra 29/07/2021

Melhor livro sobre o assunto
Laurentino Gomes me surpreende a cada volume, esse segundo livro sobre a escravidão é mais um show de conhecimento histórico do Brasil e os demais países relacionados a escravidão do Brasil.
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