Detalhe menor

Detalhe menor Adania Shibli




Resenhas - Detalhe menor


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Nayara364 28/12/2022

A história é divida em 2 partes, a primeira se passa em 1949 e a segunda cerca de 60 anos depois. Ambas partes relatam o apagamento cultural, a violência física, sexual, o preconceito e o arpathaid social que o povo palestino vive devido aos avanços israelenses no território árabe. A história é tocante e li em algumas resenhas que as descrições são cansativas, eu sou a maior crítica de descrições de ambiente e personagens, porém nesse livro é necessário para o entendimento do leitor sobre a região e para a analogia do enredo com o ambiente.
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Márcia 17/10/2023

Uma leitura bastante densa que retrata o medo e a violência de uma população que vive em estado de guerra.
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Ana 25/01/2024

Leitura obrigatória
Incrível como uma narrativa tão simples ? e não falo de forma pejorativa ? consegue ser tão impactante. Acho que foi o melhor uso de mais de uma perspectiva que já li; a maneira que a primeira parte é focada apenas nas descrições, sem apresentar o que o militar sente, reforça a construção de um personagem frio, metódico e calculista, enquanto na segunda parte, em primeira pessoa, conseguimos sentir o medo junto com a moça. A forma que os dois retratam a natureza, por exemplo, deixa essa diferenciação bem clara. O livro deixa o gosto amargo de que tudo é cíclico e de que não existe redenção em meio ao horror gerado pelo sionismo.
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Lulys 04/11/2023

Impactante e impossível de largar
O livro é dividido em duas partes bem marcadas. Na primeira temos a história através de um comandante do exército israelense em 1949, na segunda uma palestina 25 anos depois. A trama é construída de maneira tensa e apesar dos acontecimentos serem pesados é impossível de parar a leitura.
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MichelleSN 25/03/2024

Triste retrato da vida
O quão "ficcional" essa obra é?
Se olharmos as notícias atuais perceberemos que nada mudou...

O terror que os civis sofrem nas guerras é algo indescritível, e somos obrigados a ver tudo isso televisionado e ninguém fazendo nada?
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CSK 06/11/2023

Não me agradou.
Achei a escrita confusa, muito descritiva e pouco surpreendente.
Os temas discutidos são, sem dúvida, importantes, mas senti que faltou algo.
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caroline sn 09/04/2022

Eu gostaria de ter escrito sobre ele antes, mas pretendia fazer leituras adicionais de apoio, o tempo passou e acabei não fazendo-as. Numa releitura futura as farei.

O livro em geral trata de um tema atual e complexo: a ocupação israelita e a questão palestina. Nesta história têm-se o ponto de vista palestino, dividido em duas partes, a primeira em 3a pessoa na altura de 1949 e a segunda em 1a pessoa no tempo presente.

É uma narrativa descritiva, muito agradável, que usa a repetição - principalmente na 1a parte - como artifício (que pode ser monótona para algumas pessoas), e também a fragmentação - fazendo alusão ao próprio território da Palestina.

Eu gostei da experiência de leitura, o li no momento para o clube do livro do Põe na estante e foi uma discussão interessantíssima.
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Dani 27/01/2024

Espelhamento entre o passado e o presente
A outora joga um foco sobre os esquecidos, enfrentando o apagamento histórico e sistemático de uma população subjugada. Desconfiemos sempre da história oficial, aquela escrita pelos supostos vencedores: ela não nos fornece os detalhes que podem dar a real dimensão dos acontecimentos.

Detalhe Menor é dividido em duas partes, onde acompanhamos uma dupla de personagens. Eles são separados pelo tempo e por barreiras ? históricas, políticas, culturais, religiosas ? intransponíveis, que marcam a existência de dois povos. Um militar israelense em 1949 e uma mulher palestina nos dias atuais se conectam a um trágico evento no verão escaldante no deserto de Neguev.

Adania Shibli reconstrói um acontecimento real e atroz. Ou seja, captura e os abusos contra uma jovem árabe por uma tropa israelense no final da década de 40. Os soldados tinham duas missões básicas no deserto de Neguev. Uma delas é guardar a fronteira sul de Israel com o Egito, evitando a entrada de infiltrados. A otura é limpá-la da presença de seus remanescentes árabes. Acompanhamos o desenrolar deste incidente na companhia do comandante do destacamento. 

Muitas décadas depois, chegamos na Palestina nos dias de hoje. Sendo assim, seguimos os medos e incertezas de uma mulher que decide descobrir os detalhes acerca da violência contra a garota pelos militares de Israel. Shibli descreve de forma minuciosa tanto a rotina militar do seu primeiro personagem, quanto às dificuldades impostas à mulher palestina no segundo momento do livro. Não só em sua investigação, mas no cotidiano numa terra em conflito.

A autora narra dois períodos, o ontem e o hoje, e os efeitos devastadores do passado sobre o presente. A dicotomia entre o bem e o mal: a visão do outro, do diferente, como inimigo. O sofrimento da coexistência e a banalidade da violência.

Mostrando como os acontecimentos que se repetem através da história e da História, no caráter cíclico da segunda: a repetição dos erros e das tragédias.
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13/02/2024

Profundamente envolvente na descrição das cenas, detalhista sem cansar a leitura.
Primeira leitura dessa autora, contexto social e político permeando toda a história, mensagens explícitas e subliminares.
Precisei assimilar o final, tomar um ar, reler e respirar profundamente.
Estava totalmente submersa na busca da personagem ?
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tamachunas 21/02/2024

Quem tem direito ao detalhe?
Em Detalhe menor, há duas histórias que se sobrepõem: a primeira, uma tragédia ocorrida em 1949 em que uma garota beduína foi estuprada e assassinada por soldados israelenses no deserto do Neguev, e a segunda, uma tentativa de resgate por parte de uma garota palestina, nascida 25 anos depois, no mesmo dia e mês em que a primeira fora assassinada - ela encontra essa história em uma notícia no jornal, contada de forma breve, é um detalhe. Qual seria o sentido de dar tanta atenção a essa nota de rodapé, sendo que o sofrimento e a devastação por parte de Israel desde então só cresceu, por que focar em um acontecimento que a essa altura do campeonato se tornou banal e mal desperta algum sentimento? A pergunta certa seria por que não fazer isso? Em meio a toda essa violência, o detalhe se torna um privilégio gigantesco. Mas nem mesmo os mortos estão a salvo enquanto o inimigo continuar a vencer, a gente não deve esquecer, é necessário que o cão continue latindo e perturbando o silêncio, que alguém de fato veja e aponte a mosca que voa sobre o quadro. É isso que Adania Shibli faz aqui, em meio a ruptura, ela resgata o detalhe.
A obra tem uma estrutura perspicaz também, a primeira parte conta com curtos parágrafos e espaço entre alguns deles, é bastante fragmentada, ao passo que a segunda tenta colar esses fragmentos em uma escrita contínua, sem divisões, os limites estão borrados.
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Carol 26/01/2022

Sem ar!
Nossa, que leitura sutil ao mesmo tempo intensa. A primeira parte li num fôlego só, a segunda foi mais pausada. A escrita da autora demorou a me envolver, mas depois de ?fisgada? não consegui soltar mais. O que mais me chama atenção nessa obra é a descrição dos tormentos vividos pelos civis em meio ao eterno confronto entre Israel e Palestina e o tipo de vida (e preocupação) que rondam a mente de pessoas que vivem em uma região de guerra e confrontos.
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yoshii 21/02/2024

Retrato do genocídio do povo palestino
A primeira parte do livro acompanha um integrante do exército israelense, que acaba encontrando uma jovem palestina e a leva para o acampamento. Não vou entrar em detalhes, mas você já imagina o que acontece em seguida.
Na segunda parte, anos depois, uma jornalista vai atrás do que aconteceu com a jovem palestina do começo do livro.
Vemos que a ocupação israelense nunca cessou e o genocídio continua como um projeto até hoje.
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João 06/03/2024

Gostei bastante como os livros representam opressões diferentes (na primeira parte uma militar e na outra uma cultural/social), e também estilos de escrita diferentes (a primeira parte bastante pausada e a segunda parte corrida)
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Isabela.Norberto 11/03/2024

Leitura importante
O livro se divide em 2 partes, uma retratando o início da ocupação na Palestina e uma que se passa nos tempos atuais. Infelizmente é triste ver como a violência e impotência diante de algo pode mudar o destino da vida das pessoas. Foi uma leitura que trouxe muita dor.
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