O mapeador de ausências

O mapeador de ausências Mia Couto




Resenhas - O mapeador de ausências


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Fernanda 08/03/2022

Eu não conseguia finalizar um livro desde janeiro e, desde que peguei o mapeador de ausências, a história me arrebatou de uma maneira indescritível. Pode parecer meio complicado com tantas cartas e registros, mas vale a pena cada um. O final é uma surpresa chocante - pelo menos foi para mim.
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Bruna B 06/03/2022

Que poesia linda é esse livro.
Que história através de várias perspectivas.
Daquelas que tocam.
Com certeza voltarei a ler o autor
.
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Lua 05/03/2022

Merece ser um clássico no futuro
Eu não sei se tenho uma opinião formada sobre esse livro, eu só sei que quando penso nele lembro da risadas, reflexões e curiosidades que só o Mia consegue deixar de forma tão leve e ao mesmo tempo tão profundo. Eu não li, eu namorei cada capítulo. Demorei pra ler por não querer terminar. Amei cada livro e cada escrita dentro dele ??
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Anne 05/03/2022

o mapeador de ausências
Confesso que demorei a engatar na leitura, mas conforme foi fluindo fui percebendo a beleza da narração de mia couto, na minha opinião é um livro que vale a pena ser lido
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Janaina 04/03/2022

Mia sendo Mia
Conheci Mia Couto ano passado, com seu livro Terra Sonâmbula, cuja leitura me arrebatou, me deixando encantada e reflexiva por muito tempo e, fazendo nascer uma paixão que me levou a outras obras suas.
 
Além de um conto (inspirado numa música de Chico Buarque), este é o terceiro livro que leio dele, e, a cada leitura, Mia vai assegurando seu lugar na minha lista de escritores preferidos, por conta da sua poesia, da sua linguagem extremamente metafórica e carregada de neologismos, pela riqueza estética e histórica e pela oportunidade de aproximação com a cultura africana.
 
Percebi traços de semelhança entre os 3 livros (este, Terra Sonâmbula e Mapeador de Ausências) que li dele: em todos há uma viagem, uma busca por ancestralidade e pertencimento e uma forte carga de ausências.
 
Este começa com uma viagem de Marianinho à Ilha de Luar do Chão, junto ao tio Abstinêncio, para acompanhar o enterro do avô, depois de passados anos da sua partida da cidade natal. Os toques de realismo anímico já se insinuam com o aparecimento da personagem Miserinha, na mesma embarcação, e vão tomando conta da narrativa à medida em que uma inusitada comunicação vai se estabelecendo entre avô e neto, dando início a uma atmosfera de misticismo e suspense que torna a leitura extremamente envolvente e instigante, e acaba por revelar fatos surpreendentes dignos de um bom thriller.
 
Num rico jogo metafórico que, muitas vezes, nos obriga a parar para sentir, digerir e viajar nas possibilidades interpretativas, nos deparamos com personagens fortes e com nomes extremamente simbólicos, como Abstinêncio, Ultímio, Mariavilhosa, Admirança, Fulano, que nos tocam de maneira diferente, ao mesmo tempo em que percebemos a força viva de elementos como o rio e a terra, que demarcam seu espaço, sua importância e seu significado, nos obrigando a ativar ainda mais a sensibilidade e a incluir no exercício da leitura a atividade conjunta de todos os nossos sentidos.
 
Um livro sobre morte e vida (pensados fora da caixinha), sobre conflitos familiares, sobre ancestralidade e pertencimento, sobre o efêmero e o eterno, sobre movimento e estabilidade, sobre o que precisa ir e o que deve ficar.
 
Uma leitura linda, fluida, poética, que só poderia ter sido produzida por Mia Couto.
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Marcos Nandi 18/02/2022

Incrível
Mia Couto não erra, apesar de ter bem pouco realismo fantástico, esse livro é sensacional.

A história vai mesclar o passado (1973) e o presente (2019), onde um poeta e professor de literatura volta para sua cidade natal, a beira de um ciclone para revisitar o passado, curar da depressão, encontrar seus mortos e o descobrir sobre o sumiço de seu primo, o Sandro.

Nessa viagem ele conhece Liana, que lhe entrega documentos da época em que Moçambique passava por uma guerra por sua independência de Portugal. Esses documentos lhe ajudarão a conhecer e relembrar, seu passado, sua relação com seus pais, e alguns mistérios que envolvem a história.

Esses documentos, relatam em outras coisas, um massacre numa aldeia em Moçambique.

Portanto, o livro alterna entre o passado e o presente, e no passado encontramos cartas, descrição de áudio, e entrada de diários, tudo num romance polifônico muito bem feito. Sabemos certinho a voz de quem está narrando. E esses relatos vão se cruzando e os destinos dos personagens se encontrando.
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Vivs | vivsbookshelf 08/02/2022

Primeira experiência com a escrita de Mia Couto
Não é uma leitura fácil, pois o autor utiliza da escrita poética, intercala a narração em primeira pessoa e também inclui relatos do passado. Toda essa construção é ambientada em um contexto histórico de domínio português em Moçambique.

Mia Couto mergulhou em suas memórias para construir essa trama, por isso é tão carregada de sentimentos. Gostei muito dos aprendizados que essa leitura me trouxe e cheguei até a ficar curiosa sobre alguns acontecimentos. Mas não vou dizer que a leitura me prendeu até o fim, talvez não seja o meu estilo de narrativa.
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arlete.augusto.1 05/02/2022

Boa leitura
Confesso que foi difícil chegar ao fim deste livro. O
Autor exacerba o lirismo, as metáforas e os sofismas, na minha opinião, e as vozes das personagens não têm a identidade que deveriam ter, como se todas ganhassem a voz do narrador. Talvez a culpa seja minha, por não me prender à história narrada, não conseguir enxergar consistência nela. Muitos fatos se contradizem, mas as lembranças são sempre assim controversas, não é?
Tem passagens belíssimas, o texto em si é bem escrito e as frases são lapidadas, por isso dou três estrelas. Talvez esperasse mais de um autor tão famoso.
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LairJr 28/01/2022

A partir de fragmentos do passado, o personagem principal se depara com figuras marcantes de sua vida. Em seu caminho, revisita suas memórias, as de seus pais e de outros personagens que fizeram parte da história de sua vida. Toda a trama é ambientada em um contexto histórico de domínio português em Moçambique.
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Fernando 26/01/2022

Muito difícil falar sobre esse livro. Foram vários sentimentos despertados. O autor mistura um pouco de poesia com a prosa, e intercala um narrador em primeira pessoa no presente e relatos de diversas formas de acontecimentos do passado, como transcrições, relatórios, cartas e diários. Essa variedade da complexidade ao texto escrito por apenas um autor. A história é envolvente e cada elemento é abordado nos momentos certos pra nos manter interessados. O final surpreende e é arrebatador.
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Carol Frizzera 23/01/2022

Mais um belo livro de Mia Couto, sempre verdadeiro e envolvente em sua escrita.
Mistura presente e passado, de um modo que prende o leitor.
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Ana Peres 22/01/2022

Sensacional
Falando obviedades, pois trata-se de Mia Couto ...
Bem escrito, várias histórias, tudo bem costurado e, ainda, um pouco da história de Moçambique.
Adorei.
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Gustavo 16/01/2022

Não me cativou nem um pouco, achei a forma lírica que os personagens dialogavam bastante maçante e apenas pra glamorizar a história.
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Julialsoares 11/01/2022

?Mudei de cidade, mudei de leito, mas a noite é a mesma aranha escura que emerge das entranhas da terra e sobe pelo teto da casa. Todas as manhãs desfaço a teia. Todas as noites a aranha renasce.?

Não sou de grifar trechos de livros (principalmente pelo materialismo), mas esse me venceu. Enquanto lia parecia devolver-me a poesia que eu nem sabia que me fazia falta.
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Marilia 09/01/2022

Um livro forte e sensível.
Foi minha primeira experiência com Mia Couto e não poderia ter sido melhor.

Uma leitura deliciosa, marcada pela escrita poética e, por vezes, jocosa, tratando de temas sensíveis como paternidade, racismo, relacionamentos.

O escritor Diogo Santiago retorna à sua cidade natal depois de muitos anos e passa a reviver a infância e a história do pai, o poeta e camarada Adriano Santiago.

Um fato central acompanha o leitor até as últimas linhas em uma espécie de suspense poético, agradável e surpreendente.

É um livro que faz companhia e deixa saudade depois da última página.

Recomendo muito a leitura e já fico desejosa de mais Mia Couto para esse ano!
dani 10/01/2022minha estante
Deu muita vontade de ler, ainda não li nada de Mia Couto.


Marilia 11/01/2022minha estante
Vale muito, eu achei o livro uma delícia ;)




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