Resenhas - Laranja Mecânica

Caio 06/12/2023

Horrorshow demais
O autor te conduz a ter repúdio e compaixão pelo mesmo personagem, te faz viajar com o estranhamento da linguagem que no meio do livro já se tornam muito naturais.

Simplesmente diferente e muito Horrorshow

Luh 03/12/2023

"é curioso como as cores do mundo real parecem muito mais reais quando vistas no cinema." essa frase alugou um triplex na minha cabeça.

vivianne 03/12/2023

Diria que foi realmente perturbador
Livro com uma leitura que pelo contexto inicial já me deixa agoniada pela extrema violência física e da felicidade em executar- lá, conforme os eventos vão seguindo outro graus de abusos vão surgindo e que não deixo de comparar com a sociedade atual. A vida de Alex chega a um ponto que não sei se foi digamos o que recebeu foi merecedor do seu comportamento, o livre arbítrio para o bem ou para o mal não devia ser imposto, mas que todo crime devia sim ter sua pena cumprida, aí sim sem negociação.

Juliane4 02/12/2023

A narrativa é notável pela linguagem inovadora de Burgess, que inclui uma forma de gíria chamada "Nadsat", usada pelos protagonistas da história.

Maria675 27/11/2023

?Será que eu serei apenas uma laranja mecânica??
?A tradição da liberdade significa tudo. As pessoas comuns deixarão isso passar, ah, sim. Elas venderão a liberdade por uma vida mais tranquila.?

Livro muito bom e que chama atenção de várias pessoas por causa de seus dialetos, o que torna Anthony Burges um gênio. A leitura de início foi um pouco estranha, mas não diria confusa pois o Alex às vezes também traduz as palavras para
o leitor.

Eu não fazia ideia do que o livro se tratava, só sabia do dialeto nadsat e que o Alex era uma
pessoa ruim. E é esse o ponto do livro, o que valeria a pena, uma pessoa virar uma marionete do sistema sem nenhum controle ou ser puramente mal? Até certo ponto fiquei muito satisfeita com o que estava acontecendo com o Alex até entender a proposta do livro. Do que adianta um homem ser bom se isso não vem de sua natureza, ele não seria um homem. Não concordei com o final do Alex simplesmente virando uma pessoa ?boazinha? do nada e tomando rumo, está na cara que ele é surtadão

Also, a adaptação do Kubrick é uma merda e não me entra na cabeça ele ter metido 29393929494 coisas de conotação sexual e não ter colocado diálogos importantíssimos do livro PRINCIPALMENTE o final e a mudança do Alex, ó, meus irmãos.

LeoContigli 27/11/2023

Incontestavelmente um livro muito bom que fala da violência e juventude. O grande marco dele é o dialeto fictício que o Burgess cria - o nadsat - baseada em palavras russas, alemãs e da própria lingua inglesa, mas principalmente onomatopeias e metáforas que retratam diretamente a conjuntura do personagem principal.

O Alex é indistintamente um ser humano desprezível, capaz de realizar as maiores atrocidades imagináveis somente pelo prazer do ato em si, desde estupros, espancamentos, roubos, torturas e assassinato, e esse é o cerne do livro: o que fazer com um ser humano - de 16 anos de idade - que é indiscutivelmente cruel? Conforme o livro passa se percebe que mesmo com toda a terapia de aversão ele continua tendo pensamentos de puro ódio e destruição, só não os realizando pela reação de dor e desconforto extremo que o método proporciona à ele quando essas ideias passam pela sua cabeça, um processo Pavloviano, mas sem sucesso algum.

Quando se chega ao fim do livro, Alex mostra que as ações retornam independente do tratamento e repercussão das suas ações, até que nas últimas páginas, quando ele já está com sua nova gangue, ele dispensa uma proposta de aventura noturna, com a justificativa que não estava muito cansado para aquilo no momento. O instante de revelação vem ao encontrar um de seus antigos colegas de gangue numa cafeteria, acompanhado de sua esposa, e nesse momento se suscita a questao: toda a violência e ódio que ele manifestava, era só uma demonstração de imaturidade e juventude inconsequente? A maldade é inerente a ele como ser humano ou só uma manifestação vil do seu narcisismo, o qual todos possuímos?

maltchik/ 22/11/2023

Livro muito horrorshow mesmo, ó, meus irmãos!
Eaí, qual vai ser?
Que construção de personagem, a do Alex, hein meu druguis? Incrível e aterrorizante toda a trajetória dele durante a história.
Confesso que comecei o odiando, e terminei da mesma maneira, mas acho que o livro pouco se importa com isso, e sim na mensagem que quer passar, que no meu ver faz muito bem.
Todo o questionamento de até onde ou não se deve interferir no livre-arbítrio de alguém, é muito pertinente. Independente de como sua percepção sobre o tema termine é inevitável não dizer que ao menos foi algo te fez refletir e se questionar sobre.
O dialeto Nadsat é algo que dificulta um pouco a leitura no começo, mas conforme avança vai ficando mais fácil e ajuda ainda mais na imersão, e torna toda a experiência realmente única.

Isabelle333 22/11/2023

Não é o melhor livro da minha vida, mas com certeza ele ficou na minha cabeça. Às vezes me pego pensando no final da história e ela me deixa estranhamente desconfortável. No geral é uma obra superestimada, mas vale a pena porque é muito diferente de qualquer outra coisa que já tinha lido antes, esse livro mexeu comigo.

Campos 20/11/2023

Um soco
Acho que as gírias ajudam a suavizar o conteúdo pesado do livro, me intrigou até certo ponto. Não tem como gostar do protagonista

Fernandohorse 19/11/2023

Livro sensacional. Incrível como vc sente repulsa e ao mesmo tempo torce pelo pequeno Alex, nosso drugui.
Livro super bem adaptado pelo mestre Kubrick nos cinemas, embora com final um pouco diferente.
Belo paralelo entre as gangues inglesas de jovens sem emprego no pós segunda guerra mundial com Alex e seus druguis.
Recomendadíssimo.

Luiza144 19/11/2023

Preciso dizer que esse livro é muito horrorshow! Quando li as resenhas das pessoas defendendo o Alex, fiquei abismada (ainda estava no início), mas agora, depois de ter lido tudo, entendo completamente. Esse é aquele livro que pode ser difícil e até mesmo um pouco maçante no início, pela crueldade e o vocabulário fora do comum, mas aos poucos que você lê, mais vai se interessando pela história. Consegui engolir a segunda e terceira fase do livro em dois dias apenas, e já estou ansiosa pra ver o filme.

Com certeza irá ficar guardado no meu coração, e recomendo muito pra quem quiser uma leitura bem diferente das demais.

Rafaelleitao 18/11/2023

Até onde o livre arbítrio do homem vai e até onde o Estado pode interferir na vida do homem.
Burgess apresenta um mundo distópico onde a violência é tanto uma força destrutiva quanto uma ferramenta de controle social. A jornada de Alex, da criminalidade à tentativa de reabilitação, coloca em evidência a tensão entre a liberdade pessoal e a imposição de valores pela sociedade.
Entretanto, a intensidade das cenas de violência explícita e a falta de redenção clara para as ações de Alex podem ser perturbadoras para alguns leitores. A ausência de uma conclusão moralmente satisfatória levanta questões éticas e filosóficas, provocando debates sobre a natureza do perdão, da punição e da capacidade de mudança.

manumoura18 15/11/2023

Destaques preferidos
" (...) o governo havia sugado sua força de vontade e como era dever de todos os plebeus não deixar um governo tão podre e maligno governá-los novamente (...)"

"Não sou homem de partidos políticos. Onde vejo a infância, busco erradicá-la. Nomes de partidos nada significam. A tradição da liberdade significa tudo. As pessoas comuns deixarão isso passar, ah, sim. Elas venderão a liberdade por uma vida mais tranquila."

Hannah.Guedes 12/11/2023

O início foi um pouco difícil por conta do vocabulário próprio do livro. Mas depois de um tempo a leitura flui e é incrível.
Gostei mais do final do livro do que da adaptação.
Uma aula de psicologia. Recomendo muito a leitura.

Keylla_023 05/11/2023

Deixou a desejar
A parte um é perturbadora de se ler, porque a rotina do Alex é de um sociopata ou possível psicopata.
Já a segunda foi maravilhosa, não pude parar de ler
Agora a terceira e última parte ja no final, com se vibe de fases e ciclo sem fim, foi balde de água fria (que o Bog os exploda!) Decepcionante.