joana543 27/12/2023
(not so) slow (addictive) burn
Esse é o meu segundo livro da Mariana Zapatta, e preciso dizer: Entre Kulti e A Muralha de Winnipeg e Eu há um progresso notável.
O enredo ficou mais envolvente, a construção do envolvimento dos protagonistas foi menos arrastada e envolveu outros aspectos da história. É perceptível que houve também uma prepcupação maior em oferecer um plano de fundo para a protagonista, de modo que a postura que ela assume nas primeiras páginas, se torna progressivamente mais compreensível. Os personagens secundários tiveram suas próprias histórias e questões que conversavam com o enredo principal.
Eu senti falta, mais uma vez, de um aprofundamento a respeito do protagonista masculino. Acredito que um duplo pov é a solução que poderia iluminar tudo.
Vanessa e Aiden são encantadores. Pessoas obstinadas, que lutavam incessantemente por viver para si mesmos, pelas próprias escolhas, quando poderiam ter se contetado com a falta de amor e a desesperança o que lhes foi oferecida no passado.
Acho que tem uma coisa muito bonita que nos prende nessa história, e não é o fato de que dentre todas as pessoas a Van era aquela que não irritava completamente o Aiden. Mas o fato de que quanto maior era a confiança que eles depositavam um no outro, mais eles percebiam que esssa atração apontava o quanto eram similares nas coisas que realmente importavam.
Sei que Diana tem sua própria história, e estou muito ansiosa para ler. O último episódio da narrativa que a envolveu foi o único que me levou às lágrimas. Zac e Oscar também merecem suas próprias histórias.