A filha primitiva

A filha primitiva Vanessa Passos




Resenhas - A filha primitiva


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Matheussantossb 03/06/2023

Impressionante que, se tratando de dramas familiares, tá simplesmente impossível encontrar livros menos que ótimos na literatura contemporânea brasileira. Esse é mais um exemplo do nosso privilégio de poder desfrutar dessa potência toda. Altas doses de dor e beleza.
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ricelovebot 21/01/2024

A filha primitiva
Avó, mãe e filha com histórias que se entrelaçam, traumas de gerações e maternidade de um jeito que achei que não leria desse modo.
Quanto mais eu penso sobre esse livro, mais triste e profundo ele fica. Acredito que os personagens– principalmente a principal– não sejam feitos para serem gostados e entendidos por todos, acho que é uma história muito realista sobre temas fortes que são tratados no livro de forma muito direta. Apesar de pouquíssimas páginas, a narração do livro e a escrita fazem você não querer largar e te chocam a cada página.
Ouvi o audiobook para mlv2024 e amei a narração, valeu muito a pena!
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Natalia Oliveira 20/01/2024

Que livro forte!!! Impactante, Duro... Viciante!!!!
Me identifiquei em alguns momentos, em relação a paternidade, em descobrir sobre o pai... Querer informações...
A questão da maternidade no livro é bem perturbadora e infelizmente real...
sirena.alonzonavas 21/01/2024minha estante
tava explorando aqui pelo skoob a um tempo atrás e desde então estou ansiosa pra ler ele, parece ser ótimo.




Tati 10/02/2024

Um livro com uma linguagem crua, que mostra a realidade de uma família de avó, mãe e filha, fala sobre essas relações e sobre as questões que envolvem a dinâmica familiar. Um livro necessário. Muito boa a leitura.
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Danielle 06/12/2022

Quantas vezes eu já disse que amo livros com personagens sem nome? E em A Filha Primitiva, vemos não so uma, mas as três personagens principais mãe filha e avó, sem nome.

Aqui vemos a real família comum do Brasil, mães solo pobres tentando sobreviver.

A avó que não trabalha, fica em casa cuida da filha e neta. E é extremamente religiosa e tudo que quer é que a filha estude e vire doutora.

A mãe, que se formou professora, tem relacionamentos "amorosos" (completamente nao amorosos, o que falta para ela também é amor) completamente duvidosos e toda dor e dúvida após ter uma filha, trabalhar, fazer mestrado, suas questões com a própria mãe e seu passado, a curiosidade que a esmaga de saber o próprio passado, quem é seu pai, decidir seu futuro e sobreviver ao presente.

E a filha vivendo nessa casa, ainda tão pequena mas com tanta responsabilidade: ser a redenção dessa família.

Uma escrita poderosa e crua, a narrativa muito bem elaborada. Podemos ver que a autora realmente sabe escrever. A história me tocou muito e fica fácil se identificar ou identificar os outros enquanto ler. Tudo isso em um livro tão curtinho.

Quem gostou de o papel de parede amarelo talvez goste.

Que maravilha ter oportunidade de ler uma obra nacional de tanta qualidade no KU, eu super recomendo, de verdade.
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Lahis 30/03/2022

Uma história muito bem escrita
É uma leitura rápida de fazer, a autora vai te levando com muita desenvoltura pelos episódios. Acompanhamos a narrativa em primeira pessoa de uma escritora que também é mãe e traz fragmentos de sua vida e como eles se relacionam com a escrita. Existem cenas pesadas, tem gatilho de abuso de menor de idade na história.
O livro é muito bom até mais ou menos a metade, depois disso alguns assuntos trilhados se perdem (como a relação com a filha, com a escrita, isso tudo fica muito sutil e tem um foco específico na busca da narradora personagem em saber a verdade).
Eu acho que, apesar disso, a proposta, a escrita e o livro em si são muito envolventes. A falta de empatia pelas personagens não impede que se goste da obra.
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Fran.Bombassaro 04/02/2023

Intrigante
É um livro excelente, tratando a maternidade de uma forma nua e crua e sem romantismo. Gostei muito da leitura, tanto que li bem rapidinho.

Não gostei das considerações finais (que nao é da escritora), achei complexa demais pra entender, diferente do livro que tem leitura clara, simples e aberta.
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Claudio.Kinzel 05/09/2022

Do Nada a Lugar Nenhum
Como vencedora do prêmio Kindle, eu esperava mais da obra. O livro trata de dois temas principais: a rejeição da mulher em ser mãe e a aversão ao sexo masculino. A protagonista, uma professora de literatura de 23 anos que cursa mestrado, recém pariu e não aceita a criança. Na verdade, ela não tolera a filha, a qual chama de "menina". O motivo é porque dá trabalho, já que ela engravidou por acidente e é incapaz de assumir suas escolhas (aliás, a narradora em nenhum momento cogitou a hipótese de aborto ou adoção, o que torna difícil acreditar nessa personagem). Com isso, deixa os cuidados por conta de sua mãe, empregada doméstica, semi-analfabeta e negra. Ela é "branca", pois puxou ao pai desconhecido e tem obsessão em descobrir quem ele é. Como a mãe se recusa a falar sobre o assunto, a protagonista utiliza métodos de tortura com a criança de modo a "convencer" a sua mãe a falar sobre o assunto. E assim o livro se desenrola até o final, no qual finalmente a mãe conta a verdade à filha psicopata.
Como literatura, a obra é ruim, os personagens são superficiais, os capítulos curtíssimos com uma ou duas páginas, o que torna impossível o desenvolvimento da trama com um mínimo de profundidade. É difícil acreditar que a protagonista, de quem se supõe ter certo refinamento literário e sonha em escrever, não consiga extrair do mundo das letras um único pensamento mais elevado, citando um único escritor, Sartre ("o inferno são os outros"), quando o seu amante que é professor o cita sem lhe dar os devidos créditos. A impressão é que a autora optou por jogar frases soltas e impactantes ao acaso, narrando situações aleatórias da protagonista. O objetivo de chocar o leitor é atingido, mas quando fica apenas nisso, não passa de literatura de baixa qualidade. O sexismo nada mais é que uma visão deturpada do masculino: todos os homens são aproveitadores, estupradores ou assassinos. A protagonista está muito braba com isso, em ser mulher e assumir todo o ônus da reprodução, e desconta na filha, ao mesmo tempo que vive uma vida sem propósito ou direção e, assim como a obra, vai do nada a lugar nenhum.
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Thaisa 14/07/2023

Por Thaisa Lima no blog Minha Contracapa
Eu terminei a leitura de A filha primitiva em poucas horas e fiquei completamente sem palavras, tentando assimilar todas as sensações que o livro me despertou.

Foi um misto de raiva, pena, empatia, ódio, nojo, repulsa… O livro ser o ganhador do Prêmio Kindle foi realmente muito merecido.

Com uma protagonista anti-heroína, a linguagem é crua e conseguimos sentir toda a raiva pulsante em suas palavras. Apesar das atitudes repulsivas, não consegui sentir ódio dela o tempo todo e em alguns momentos me perguntei se não seria capaz de fazer o mesmo se vivenciasse as mesmas situações.

Vanessa Passos nos trouxe uma história sobre raiva, violência, ancestralidade, maternidade e perdão. Uma história muito forte, que machuca por saber que muitas mulheres passam pelas mesmas coisas na qual aquelas mulheres passaram. Eu chorei muito, mas acabei o livro com o coração aquecido.

É uma leitura muito gostosa, onde fiquei presa virando “só mais uma página”, com cenas difíceis de ler. Aliás, umas das coisas que me chamou muito a atenção no livro é que Vanessa não precisou descrever as cenas de violência nos mínimos detalhes para o leitor sentir toda a carga dramática e visualizar a cena. Em poucas palavras ela despertou diversas sensações em mim.

Enfim, A filha primitiva é uma história incrível que deveria ser lida por todas as mulheres.



site: http://minhacontracapa.com.br/2023/07/resenha-a-filha-primitiva-vanessa-passos/
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Marcia 25/07/2023

Esse livro é daqueles que nos devasta durante a leitura. A escrita é simples porem a história é forte, difícil, daquelas que que incomoda, gera certa angústia. O final emociona e , pelo menos a mim, emociona muito.
O livro vai nos contar a história de uma moça que é professora. Ela foi criada pela mãe, empregada doméstica e analfabeta. Elas vivem com dificuldades financeira.
A filha vive um rancor muito forte pelo fato da mãe nunca ter falado quem é o pai dela e de nenhum parente. O fato da mãe se negar a falar quem é o pai e contar a história gera raiva e um relacionamento muito conflituosos entre as duas.
Elas são sozinhas, não tem família e nem história...
A mãe lutou muito para que a filha estudasse , se tornasse doutora e ter um destino diferente do dela.
A filha estuda, se torna professora e seguirá os estudos para chegar no doutorado, mas... o destino traz surpresas difíceis e a filha também acaba engravidando e o pai da criança também a abandona.
A vida toda da moça não foi fácil, apesar dos sacrifícios da mãe, ela sofre agressões, abusos...
Três gerações de mulheres que desde a gestação convivem com o abandono, com a luta pela sobrevivência, luta contra o preconceito, luta para vencer, luta por pertencer.
Nessa história os personagens não tem nomes.
O livro tem poucas páginas mas não consegui ler de uma vez. Foi preciso parar e continuar num outro dia.
História difícil mas considero necessária.
Valeu
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Naty 18/01/2024

Muito triste. E escrito de uma maneira meio poética? (Não tenho certeza) mas é mt real e profunda.
Relata como mães ficam sobrecarregadas, como as mães que levam os filhos para trabalhar em casa de família sofrem.
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Carolina 13/08/2022

"Se a maternidade é o próprio sacrifício, o destino de uma filha é a culpa que jamais poderá ser resgatada."
Esse livro se faz necessário.
Uma avó, uma mãe e uma filha. Vidas marcadas.

Uma leitura forte e que traz muitos gatilhos sobre racismo e estupro. Ainda sensível com esse livro, ele me deixou com uma dor bem grande no peito e uma secura estranha na boca. É triste a realidade de ser uma mulher nesse mundo. Não é um livro que irá romantizar a maternidade e sim mostrar como ela realmente é. A escrita da Vanessa é maravilhosa, você vai indo que nem sente... Até sentir. Cada vez que você embarque ainda mais na história, vai doendo e você se vê envolvida na dor.
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Ana @anaindicalivros 07/08/2022

Atemporal
Uma leitura diferente e forte, muito forte.
Vemos uma família de mulheres que lutam com tudo de si pra terem seu lugar na sociedade, vemos uma mãe que viveu pra ver seus sonhos realizados através da filha, e um filha que não aceita ser mãe, que não nutre sentimentos por sua própria cria e as duas, mãe e filha carregam o fato de nunca terem tido a presença paterna em sua vida, uma dor que ela carrega e não perdoa a mãe...
Uma leitura fluída e impactante, é como se jogassem em nossa cara a realidade cruel de muitas mulheres, mães, negras, descendentes e tudo mais, uma realidade as vezes camuflada, as vezes escancarada...
Valeu a pena a leitura.
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skuser02844 05/08/2022

A filha primitiva
O romance expõe o viver e o maternar de duas mulheres, mãe e filha, mergulhadas em suas dores, cicatrizes, incertezas e questões mal resolvidas. A escrita da autora é nua, crua, sem pudor, sem floreios, e a humanidade da protagonista é retratada de forma extremamente e assustadoramente real e franca. Recomendo a leitura!
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