Queenie

Queenie Candice Carty-Williams




Resenhas - Queenie


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Brenebrary 06/09/2023

Já se sentiu perdida e sem rumo?
M Queenie, acompanhamos uma mulher que passa por todas as dificuldades do início da vida adulta, lidando com um término de relacionamento e tentando se encaixar profissionalmente em um ambiente em que é minoria. Não é uma escrita leve sobre o conquistar seu lugar no mundo, é sobre lutar por si mesma e suas vontades. Além de abordar temas importantíssimos como saúde mental, movimento BLM, relacionamento tóxico, mas também a solidão da mulher negra e como estas são vistas por homens, principalmente, homens brancos.

🚨 Por isso, coloco aqui um aviso de gatilho (depressão, racismo e violência sexual) 🚨

Queenie é um livro que pesquisei por meses e está na minha lista de leituras há bastante tempo, e durante essas pesquisas várias críticas negativas quanto ao rumo da narrativa e comentários do tipo "Queenie é chata", enquanto lia compreendi os porquês desses comentários. Muitos leitores não estão acostumados com personagens que não são perfeitos e irrealistas, Queenie é indecisa e toma as piores decisões, assim como muitos de nós, o que nos deixa desconfortáveis.

O modo como a autora tratou a depressão e a busca por ajuda, foi uma das coisas que mais me marcou na leitura. É leitura muito intensa, quase sem pausas, apesar dos capítulos serem mais longos, a escrita é fluída. Ainda assim, você vai precisar fazer algumas pausas ou intercalar com uma leitura mais leve.

O grupo de amigas de Queenie é diverso e tem alguns momentos divertidos e com encontros de pessoas completamente diferentes, mas que funcionam muito bem.

site: https://www.instagram.com/p/CwyMIOTvoOE/
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Carol 28/08/2023

Muito bom!
A história me surpreendeu bastante por não ser nada do que eu esperava pela sinopse.

A personagem da Queenie é bem tridimensional e me fez questionar muito todas suas atitudes, mas enquanto uma mulher negra eu entendia e sentia muita empatia pela dor dela.

Apesar de um ponto crucial da história não ser 100% esclarecida e resolvida no final, a relação entre homens brancos e mulheres negras, acredito que trás reflexões suficientes pro leitor refletir sobre esse problema da nossa sociedade.
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MorggDuff 24/08/2023

Reconstrução
Foi uma grata surpresa esta indicação ter aparecido pra mim. Acho fundamental que toda mulher preta conheça esta história. Escute a Queenie, a enxergue, veja por trás de todas as atitudes que ela toma voluntariamente por razões inconscientes. Pode ser que muitas não compartilhem da mesma narrativa, do mesmo caminho de pedras, pois cada história é única, porém o entendimento, a empatia, será fácil de sentir. Existem similaridades construídas. Entendo, também, que o enredo possa gerar gatilhos, por trazer a tona questões tão sensíveis, por isso, o que é contado deve ser mastigado com calma.
booksluv_ 27/08/2023minha estante
eu tô querendo desistir da leitura, não consigo gostar de nada que queenie faz e tô odiando todas as atitudes que ela toma ???


MorggDuff 07/02/2024minha estante
Vc desistiu, booksluv_?? Eu entendo, realmente é COMPLICADO, mas acho que alguns livros são escritos para incomodar um pouco, fazer a gente refletir além a todo custo. É um caminho de pedras que ela passa (que não só ela passa) e leva a gente junto, como se pudéssemos alertar para que ela faça outras escolhas... Parece a vida. O final satisfaz. Porém, se não tá dando, não insista... ??


booksluv_ 08/02/2024minha estante
amg no final eu acabei dando 4 estrelas, depois dos 60% eu comecei a entender tudo, me identifiquei com tanta coisa, amei mt esse livro


MorggDuff 09/02/2024minha estante
Fico contente em saber disso ?... São complicações tão específicas e nós sabemos onde dói e como entender cada coisinha. Também gostei muito dele!!! ??




Laris 28/07/2023

Não sabia o que esperar dessa história e confesso que demorei um pouco a ser cativada, mas aos poucos comecei gostei de ver o processo da queenie em melhorar e como ela recebeu apoio da família (mesmo com as diferenças) e das amigas, conseguindo assim perdoar a mãe e também aos poucos se perdoar
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Anacarly.books 28/07/2023

Esse livro se trata de uma história bem pesada, complexa e cheia de conflitos internos e externos. Gostei da Queenie desde o início e acreditei em sua evolução também, mesmo mediante as suas escolhas muito duvidosas e complicadas. Me senti em sua pele em alguns poucos momentos, mas pude compreendê-la em tudo.
é uma leitura muita fluída e envolvente, apesar de muitas cenas difíceis e dolorosas de ler, e também com algumas irritações causadas tanto pela protagonista, mas principalmente por todas as pessoas ruins que ela encontrou em sua vida (seja no passado e no presente). Fico feliz que a história tenha terminado com um prenúncio de esperança, de amor, e a última frase...me acabou. no mais, eu gostei bastante do livro.
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thagfs 10/07/2023

Uma personagem humana numa história que nos mobiliza
Talvez por ser também uma mulher negra, essa história tenha me abraçado, me divertido e me causado tantos incômodos. Porém, na reviravolta final, eu consegui pensar na minha terapeuta e em nossas sessões e em como esse livro pode ser partilhado com inúmeras outras pessoas, sendo elas negras ou não.

Queenie é rainha da vida daqueles que verdadeiramente a amam, e não tem consciência de quem é, de sua beleza e de sua importância para o mundo que a rodeia. E é essa baixo estima, seus traumas de infância e adolescência e o fato de ser uma mulher negra no mundo que fazem com que ela seja a adulta que é: cheia de feridas e sem reconhecer o seu verdadeiro valor.

Aqui de fora, nossa heroína imperfeita nos causa angústia pelas tantas relações abusivas que se permite passar, sejam elas casuais ou mais sérias. Não reconhecer a sua própria importância, afasta aqueles que merecem e aproxima aqueles que não merecem sua atenção. No entanto, a gente sabe que os verdadeiros permanecem: a família e os bons amigos.

Tom, o ex-namorado, como Darcy falou, era um cara incrivelmente básico. Não deu nada demais para Queenie e não conseguiu entender a responsabilidade que é namorar uma mulher negra e ser parceiro em todas as situações, principalmente nas dores e inseguranças. Queenie não entendeu o quanto as relações casuais a aproximavam daquilo que ela mais tinha repulsa: a fraqueza da mãe diante de uma relação abusiva.

A reviravolta da história vem de uma briga com uma das suas melhores amigas, o que, por um lado, é bom - faz com que Queenie acorde. Por outro, mostra o quanto nós mulheres ainda estamos suscetíveis a relacionamentos bosta. E, entre a amizade e o relacionamento, a amiga Cassadra decide ficar com o segundo.

A conscientização que Queenie tem para buscar ajuda a si mesma, acatando o alerta de pessoas da área da saúde, é um salto bonito da história. É sempre bom poder ver pessoas em busca do autoconhecimento, e é isto que Queenie faz. Ela não se torna uma pessoa diferente após a terapia, apenas começa a lidar com quem verdadeiramente é: seus medos, suas travas, a baixo estima, sua competência e diversas possibilidades.

Por fim, embora a gente se pergunte "mas ela só fala de homem", é importante ver que Queenie admite esse lado e que ele faz parte de sua personalidade. Talvez, a conquista para muitas mulheres hétero é não ter a vida dependente da existência de um homem ao seu lado, no entanto, se assim é nadar contra a corrente social que guia a humanidade desde a sua existência (e não é fácil).
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Bea 28/04/2023

"? Nós, mulheres negras, fomos criadas pra sempre saber qual é o nosso lugar (...) Eu não posso acordar e não ser uma mulher negra, Janet. Eu não posso entrar em um ambiente e não ser uma mulher negra, Janet. No ônibus, no metrô, no trabalho, no refeitório. Barulhenta, impetuosa, atrevida, irritada, respondona, barraqueira, 🤬 #$%!& ."

Acredito que essa frase resume bem, não só o livro, mas a vida das mulheres negras de modo geral.
Sempre colocadas na posição de subserviência, prontas para atendermos os desejos alheios, nunca os nossos. Sempre sexualizadas, mas vadias quando sexualmente livres.
Desde o começo eu percebi que o "romance" com o Tom não voltaria. E eu agradeci por isso, assim como fiquei extremamente feliz quando a Queenie enfim se libertou da obsessão que ela nutriu por ele, porque ele é um bananão que nunca a mereceu.
Eu torci muito para a Queenie, principalmente para que ela pudesse se encontrar e enxergar que ela merecia ser amada e mais do que o bando de perdedores, os quais ela dava qualquer chance.
O livro, apesar de um tema pesado, é repleto de partes muito engraçadas e super fluído. Adorei e já quero ler mais coisas da autora.
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Beatriz 03/03/2023

?Por que a vida tem que ser tão difícil assim??
Um livro que você começa sem pretensões. Ainda assim, ele te encanta, te faz rir e te faz chorar. Gostei muito desse livro, tratou de assuntos muito importantes para a comunidade negra e toda sua luta. Definitivamente, é um leitura extremamente necessária para entender a vivência de uma mulher negra.
Me identifiquei em muitos momentos com a personagem. Tem momentos que chega dói e você só quer abraçar ela é dizer que vai ficar tudo bem, mas você não sabe se realmente vai ficar tudo bem. Assim como tem horas que você sente raiva da personagem por se tratar de certa maneira. Até que você entende da onde vem esses problemas que explicam a forma que ela se trata durante o livro.
Um livro incrível, divertido, atual e que dói.
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Bayanka 29/12/2022

Uma mistura de dependência emocional com não saber como ter amor próprio e achar que poderia aceitar qualquer coisa dos caras

O tanto de gatilhos que me deu por ir percebendo comportamentos parecidos que eu tive com a Queenie que foi me assustando e me deixando com vontade de pegar a mão dela e levar ela embora de várias situações que iam acontecendo e que ela se envolvia por motivos de só entender que receberia amor daquela forma

Entendo a Queenie e entendo as atitudes que ela foi tendo só longo do livro, por isso não julgo e sempre terapia, por favor
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Ca Melo 25/12/2022

Um achado que me envolveu do começo ao fim
Queenie foi uma leitura envolvente do começo ao fim. A trama é apresentada como uma comédia romântica estilo O diário de Bridget Jones, mas com uma personagem negra enfrentando diversos conflitos na sua vida amorosa e profissional. Contudo, acompanhar a história da protagonista e seus altos e baixo (na verdade muitos momentos mais baixos do que altos) foi angustiante. Queenie, como uma mulher negra nos seus vinte e poucos anos, exemplifica a situação de muitas mulheres negras: são vistas apenas para o sexo devido ao corpo "exótico" e diante de tantos traumas se envolve em diversos relacionamentos desastrosos. Ao mesmo tempo em que sua carreira está indo ladeira abaixo, ela precisa do apoio de suas melhores amigas e de sua família disfuncional, marcada pelas questões raciais ao longo de tantos anos. Recomendo, mas fica o alerta para gatilho de transtornos mentais.
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crixtine 22/12/2022

Perfeito pra sair de uma ressaca literária
O fato de ser um page-turner não quer dizer que esta seja uma leitura rasa. Muito pelo contrário, a obra cobre temas como relação familiar, herança e cultura, raça, sexualidade, violência e mais, tudo dentro do processo de auto-descoberta e crescimento da protagonista.
A personagem principal é muito cativante, a sensação é de assistir a uma amiga de quem você gosta muito passar por situações horríveis sem poder ajudar. Por esse motivo, o desfecho do livro talvez traga um sentimento de orgulho muito grande.
Além de Queenie, as outras personagens são muito bem construídas e com personalidades distinguíveis - todo mundo já conheceu alguns deles em certas fases da vida. Além disso, achei a sacada das mensagens de texto no livro muito legal, elas parecem bem naturais (créditos também para a tradutora Carolina Candido), o que só torna a experiência de leitura mais imersiva.

Por fim, as discussões de raça e representações culturais também são fortes, marcantes e provocam emoções desde o riso, a nostalgia, à vontade de chorar ou à raiva. Por esse motivo - além das situações sexuais violentas -, eu recomendo checar, antes de ler, se esse livro não vai te trazer à tona traumas ou um desconforto muito grande.
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jaquesant0s 08/12/2022

Como dito por muitos aqui, é um tanto difícil chegar na metade por conta da protagonista ser chata e irresponsável, mas a metade final compensa quando nos mostra como o apoio da família e dos amigos é importante no processo de cura por dores causadas ao longo da vida.
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Anyi H 28/11/2022

Tive um pouco de dificuldade de me apegar ao livro nos primeiros 50% por conta de algumas atitudes da personagem principal que me faziam ter vontade de pegar ela pelo ombro, sacudir e mandar acordar pra vida. Mas os 50% passaram voando, fiquei presa a leitura, me envolvi com a história dela, me apeguei a alguns personagens e passei a gostar mais do livro.
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