Queenie

Queenie Candice Carty-Williams




Resenhas - Queenie


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Caroline 10/10/2022

Me fez lembrar porque amo ler
Uau! Que livro!

Ganhei esse livro de aniversário da minha irmã gêmea, que comprou porque disse que a capa fez ela se lembrar de mim (as tranças) e porque a personagem principal é jornalista, como eu.

Fazia muito tempo que eu não lia algo que não passava de um "simpls romance" com uma história clichê onde a moã se apaixona pelo carinha e depois de uma reviravolta de acotecimentos, eles ficam juntos.

Aqui é diferente. Queenie, uma mulher pretra, de origem jamaicana-americana, tem 25 anos e acaba de "dar um tempo" no relacionamento com o amor da sua vida (UMA VÍRGULA!), desesperada por carinho, atenção e aceitação ela procura em outros lugares e pessoas o que nem ela mesma estava proporcionando para si.

Queenie vai aprender e crescer demais emocionalmente, psicologicamente e profissionalmente. Não por causa de um homem, mas porque se libertou de homens que prendiam sua auto estima. Além de agarrar com todas as forças a sua luta e participar de protestos com o grupo "vidas pretas importam".

Esse livro me lembrou porque amo ler. Eu amo ler porque cresço, vivo, choro, rio e aprendo com os personagens.

Obrigada Candice, obrigada Astral Cultural, vocês me fizeram crescer.

site: https://www.instagram.com/meninaleu/
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Arianeolga 27/12/2021

A gente precisa parar de chegar atrasado na vida das pessoas
Conheci o livro por indicação da Karina, uma influencer, que na sua resenha usou uma frase do Emicida que eu utilizei para o título desta resenha.
Me identifiquei tanto com a Queenie, uma mulher de 25 anos e eu 27. Ah, se eu tivesse lido este livro antes, teria aprendido e evitado tanta coisa.

É um livro que me gatinhou, principalmente no início do livro. E eu ainda estou gatilhada. Mas tudo bem, tudo é aprendizado.
Vamos recolher os ossos e seguir em frente.

Recomendo a leitura
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Lets 09/01/2022

Livro levinho pra ler num feriado prolongado ou num fim de semana chuvoso. As questões raciais dão profundidade para o drama, mas não tornam a cor da pele da personagem seu único traço de personalidade.
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Vany 12/01/2022

Queenie, uma garota negra de origem jamaicana, nascida e residente na Inglaterra. Jornalista que trabalha em um ambiente onde ela é a única negra em seu andar e 4° na empresa em posição de destaque. Cresceu vendo sua autoestima ser destruída, e desenvolveu baixa autoestima, medo de abandono, de não ser o suficiente,  de não ser digna de amor...Mantinha um relacionamento inter-racial, codependente com Tom, cuja família não via problema ao expressar seus pensamentos e opiniões racistas escancarado e seu racismo estrutural para ela que sempre era tida como a garota raivosa, que se aborrece, cria caso e sai batendo o pé por tudo, enquanto seu namorado branco ficava ao lado da família e a culpava por ser "explosiva". Relacionamento este que está afundando,  mas ela insiste, tentando resgatar um namoro que para o leitor fica claro logo de cara que o término é definitivo. Mas este é somente um pequeno fiapo no novelo de traumas que Queenie carrega consigo. Após este "tempo" na relação dos 2 ela começa a sua jornada de autodestruição, se envolvendo com homens (brancos) que ela tinha a plena consciência que a fetichizavam por ser negra e robusta, pelos quais não se sentia atraída nem física e tão pouco emocionalmente (seus principais quesitos para escolha) permitindo que eles a levassem para cama e com ela fizesse o que lhes desse vontade (um tipo de abuso consentido. Algumas vzs lhe causando problemas físicos internos e externos), dolorido de mais prosseguir com a leitura e vê-la, deliberadamente, se afundar mais e mais a cada página. Até o momento em que ela não suporta mais e, é então que procura ajuda e seu novelo de traumas é desenrolado, e enfim vemos o romance. E ela entende (começa a entender) que não precisa de um homem que a valide como mulher/pessoa/ser humano. Ela é oq é e só precisava enxergar o quanto é inteligente,  capaz, forte e bela. Enfim, se permite relacionar com a única pessoa que realmente importa,  ela mesma!
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crixtine 22/12/2022

Perfeito pra sair de uma ressaca literária
O fato de ser um page-turner não quer dizer que esta seja uma leitura rasa. Muito pelo contrário, a obra cobre temas como relação familiar, herança e cultura, raça, sexualidade, violência e mais, tudo dentro do processo de auto-descoberta e crescimento da protagonista.
A personagem principal é muito cativante, a sensação é de assistir a uma amiga de quem você gosta muito passar por situações horríveis sem poder ajudar. Por esse motivo, o desfecho do livro talvez traga um sentimento de orgulho muito grande.
Além de Queenie, as outras personagens são muito bem construídas e com personalidades distinguíveis - todo mundo já conheceu alguns deles em certas fases da vida. Além disso, achei a sacada das mensagens de texto no livro muito legal, elas parecem bem naturais (créditos também para a tradutora Carolina Candido), o que só torna a experiência de leitura mais imersiva.

Por fim, as discussões de raça e representações culturais também são fortes, marcantes e provocam emoções desde o riso, a nostalgia, à vontade de chorar ou à raiva. Por esse motivo - além das situações sexuais violentas -, eu recomendo checar, antes de ler, se esse livro não vai te trazer à tona traumas ou um desconforto muito grande.
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Anyi H 28/11/2022

Tive um pouco de dificuldade de me apegar ao livro nos primeiros 50% por conta de algumas atitudes da personagem principal que me faziam ter vontade de pegar ela pelo ombro, sacudir e mandar acordar pra vida. Mas os 50% passaram voando, fiquei presa a leitura, me envolvi com a história dela, me apeguei a alguns personagens e passei a gostar mais do livro.
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Laysla.Oliveirah 29/01/2022

Queenie retrata a realidade da mulher preta
Comecei essa leitura sem saber nada do que se tratava e me vi emocionada lendo tudo que queenie passa, é a realidade de várias mulheres, e principalmente da mulher preta que é objetificada todos os dias. Ela vem nos mostra que a cultura da mulher preta e forte não é realidade todos nós precisamos de carinha e uma boa terapia. Eu amei cada minuto da história e ver ela superando tudo o que passou com a ajuda de uma profissional. Me dava muita agonia as cenas sexuais, pois doía saber que aquilo era para ela tampar um vazio que só o tempo poderia viria a tratar, tem um leve suspense que instiga a leitura. A capacidade do perdão e de se refazer, ela vai demorar para conseguir se sentir novamente mas ela vai conseguir, só queria ver ela totalmente está el e mais com a mãe dela. E talvez uma nova pessoa ao seu lado
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anne (: 05/11/2023

Pra mim, a experiência de conhecer Queenie foi bem? agridoce?! Eu ainda não sei dizer tão bem, talvez aflitiva? passei grande parte do livro extremamente tensa pelas situações que a própria vivenciava, sofri muito junto, pensando no quanto ela podia viver melhor, me identificando com a parte de se colocar em situações de autossabotagem, querendo dar um peteleco nela pra ver se ela percebia o quanto ela mesma estava se arrastando pra baixo. Por outro lado, é bom ler um livro em que há tridimensionalidade, e não uma mulher negra absolutamente infalível, em que existe um processo mesmo a enfrentar e as coisas não ficam magicamente bem do dia pra noite. Fiquei querendo ler um epílogo ou algo do gênero, pra ver o depois mesmo, mas sei que isso é o hábito de sempre ler e assistir histórias com ?felizes para sempre?, que nos sabemos que não existe. A verdade é que criar uma vida conscientemente boa, com momentos felizes, dá uma trabalheira danada, e nessa busca eu e Queenie seguimos de bracinhos dados.

?Acho que todos nós precisamos afastar essa ideia de que a normalidade é algo que devemos buscar. Eu mesma não consigo apontar ou descrever o que é ser normal ? Janet explicou. ? Acho que é muita pressão para colocar sobre si mesma.?

(essa também foi pra mim Queenie?)
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nayanebrito 29/05/2022

(Re)Construindo a vida
Aos 25 anos, Queenie está passando por um término de relacionamento doloroso com seu namorado de longa data Tom, e está prestes a deixar seu trabalho no jornal de Londres. As coisas não vão nada bem. Ela faz más escolhas, tem uma série de encontros ruins e se vê completamente perdida.

Por causa dessas situações, ela enfrenta sérios problemas de saúde, principalmente mentais, no entanto, não sabe o que poderia fazer diferente. As únicas coisas que ela tem certeza nessa fase da vida: que é jovem e almeja se adequar naquela sociedade. Queenie se vê diante de graves crises de ansiedade e escassa saúde mental por conta do passado, do presente e do futuro, já que tudo o que parecia ser certo, não é mais.

Morando na maior cidade do Reino Unido, fazendo um trabalho que ama, Queenie percebe que não consegue participar e ter sua voz ouvida, especialmente sendo uma mulher negra em um ambiente predominantemente branco e de classe média. O relacionamento dela com Tom, um cara branco que não entendia suas questões e vivia repreendendo tudo, seja sua família ou sua forma de se portar no mundo, finalmente teve seu fim, mas ela não se sente nada feliz. Tudo é demais para Queenie e por causa disso ela começa a se consultar com um psiquiatra para ajudá-la entender quem realmente é e o que ela quer da vida.

Houve momentos difíceis na trama e alguns que me fizeram querer abraçar a Queenie. Ao longo das páginas, percebi que ela parecia apenas uma garota confusa. Se eu não soubesse sua idade, daria em torno de 18-19 anos. Percebemos que o passado machucou muito e essa nova 'separação' a levou ao limite.

Se trata de um livro sobre a jornada de uma mulher que busca se encontrar, e para isso, ela conta com apoio de sua família e amigos. É comovente às vezes, alarmante em outros. Algumas cenas são bem difíceis de ler, especialmente as sexuais e isso não é por causa do sexo, mas porque na maioria das vezes Queenie não queria sexo, mas também não queria dizer não. Ela queria compaixão, alguém que estivesse lá para ela, mesmo que apenas por algumas horas, mas cedeu aos homens que só sabiam usá-la, infelizmente. Apesar desses temas, a trama possui o humor britânico característico, o que torna a obra bem equilibrada.

No geral, é uma ótima história que prendeu meu interesse. Por ser o debut da autora, acredito que ela começou super bem e já quero conferir os próximos trabalhos.
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Laris 28/07/2023

Não sabia o que esperar dessa história e confesso que demorei um pouco a ser cativada, mas aos poucos comecei gostei de ver o processo da queenie em melhorar e como ela recebeu apoio da família (mesmo com as diferenças) e das amigas, conseguindo assim perdoar a mãe e também aos poucos se perdoar
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Gabriela.Pereira 22/02/2022

Causa reflexão
Fazia tempo que eu não me apegava tanto a uma personagem e chorava com o final de um livro, Queenie você é quase uma amiga pra mim e na minha cabeça você existe, a autora foi genial de verdade, toda mulher preta vai sentir exatamente a mesma coisa que eu quando ler. Eu amei amei amei muito, a ressaca literária vai perdurar por uns dias.
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Michelle Lima de Souza 31/08/2022

Adorei
Li esse livro por indicação da Pam Gonçalves, ele fala de saúde mental e física, sobre relacionamentos tóxico e racismo. Tem trechos que o racismo é tão sutil que quando nos damos conta chega dói.
Viviane @resenhasdaviviane 01/09/2022minha estante
Eu também li por causa da indicação da Pam Gonçalves e amei a história!




Nise 04/03/2022

Melhor livro que li esse ano ?
Ultimamente tenho me perguntado com certa frequência o que me atravessa. Em praticamente todas as vezes não tenho uma resposta certeira para tal questionamento. De repente um livro veio e me atravessou de forma avassaladora, desesperadora e engraçada. Queenie é um livro que apresenta uma protagonista jovem de 25 anos, jamaicana britânica, trabalha numa revista e está a beira do colapso de um relacionamento inter-racial. O livro começa no momento da quebra do relacionamento entre Queenie e Tom. Cansada dos constantes casos de racismo da família do namorado, Queenie se ver numa situação conflitante. Negação da própria dor a medida que ela estar exposta ao desrespeito de Tom e sua família e vontade de lutar para manter a voz diante desses desrespeitos e violências. O livro apresenta temáticas como racismo estrutural, objetificação da mulher, violência física, abuso psicológico e sexual, machismo e entre outros. A narrativa é bem construída e brilhante em muitas partes do livro. A conexão inicial com o rompimento do relacionamento de Queenie e a reconstrução no final da narrativa, traz brilhantismo a escrita de Candice Carty-Williams. Durante a construção da narrativa até o ápice, temos indícios e algumas respostas de alguns conflitos e traumas que o livro apresenta. Entretanto não há respostas para todos os conflitos e nem é necessário. O final encerra assim como início do livro, ficando por parte do leitor imagina juntamente com os resquícios da reconstrução o que Queenie estará fazendo no futuro. Queenie pra mim foi além de um livro. Foi um consolo, desespero, alegria, risadas, lágrimas, frustrações e dor. Ela tocou tão fundo que fiquei desesperada por mais. Vejo Queenie em alguns amigos meus, vejo Queenie em conhecidos e vejo Queenie em mim mesma. Há uma complexidade que vai além de um personagem. Não há limite para atravessa quem se propõe a conhecer essa "rainha". Convido você caro leitor a conhecer essa mulher que parece muito uma nova amiga e que tornou-se parte de mim. Livros são assim, eles acabam se tornando partes da construção de uma nova Nise.
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Brenebrary 06/09/2023

Já se sentiu perdida e sem rumo?
M Queenie, acompanhamos uma mulher que passa por todas as dificuldades do início da vida adulta, lidando com um término de relacionamento e tentando se encaixar profissionalmente em um ambiente em que é minoria. Não é uma escrita leve sobre o conquistar seu lugar no mundo, é sobre lutar por si mesma e suas vontades. Além de abordar temas importantíssimos como saúde mental, movimento BLM, relacionamento tóxico, mas também a solidão da mulher negra e como estas são vistas por homens, principalmente, homens brancos.

🚨 Por isso, coloco aqui um aviso de gatilho (depressão, racismo e violência sexual) 🚨

Queenie é um livro que pesquisei por meses e está na minha lista de leituras há bastante tempo, e durante essas pesquisas várias críticas negativas quanto ao rumo da narrativa e comentários do tipo "Queenie é chata", enquanto lia compreendi os porquês desses comentários. Muitos leitores não estão acostumados com personagens que não são perfeitos e irrealistas, Queenie é indecisa e toma as piores decisões, assim como muitos de nós, o que nos deixa desconfortáveis.

O modo como a autora tratou a depressão e a busca por ajuda, foi uma das coisas que mais me marcou na leitura. É leitura muito intensa, quase sem pausas, apesar dos capítulos serem mais longos, a escrita é fluída. Ainda assim, você vai precisar fazer algumas pausas ou intercalar com uma leitura mais leve.

O grupo de amigas de Queenie é diverso e tem alguns momentos divertidos e com encontros de pessoas completamente diferentes, mas que funcionam muito bem.

site: https://www.instagram.com/p/CwyMIOTvoOE/
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