Queenie

Queenie Candice Carty-Williams




Resenhas - Queenie


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Viviane @resenhasdaviviane 09/09/2022

Realidade de muitas mulheres negras
Resumo da história:

Queenie Jenkins, uma jovem negra (25 anos) que estava em um relacionamento inter-racional de três anos com o Tom, um jovem de família rica e racista de londres, onde todos são branco de olhos claros e vivem em um mundo fantasioso onde o racismo não existe. Após, alguns problemas no relacionamento ele pede um tempo para pensar e rever suas prioridades, pedindo para que Queenie sai do apartamento que eles moravam. Depois disso, a auto-estima da Queenie fica tão inexistente que ela começa a se relacionar com vários homens para se sentir "viva" e entra em situações auto-destrutivas que causam problemas no seu trabalho.

Minhas impressões

Começo as minhas impressões dizendo que não recomendo esse livro para o público jovens, apenas para maiores de +18 anos, porque contém muitos temas pesados
que podem ser gatilhos para muitos leitores como: ansiedade, baixa autoestima, trauma de infância, família desestruturada e de mente extremamente fechada. A família da Queenie é jamaicana, muito religiosa, cheia de preconceitos e não deram apoio para ela quando assumiu que precisava de ajuda especilizada para conseguir resolver seus problemas.

Os últimos capítulos do livro foram muito emocionantes para mim, me fizeram chorar muito e consigui sentir toda a dor que ela estava sentindo!Confesso que eu estava muito estressada com todas as merdas que ela estava fazendo com a própria vida, se auto-destruindo cada dia mais e as melhores amigas vendo tudo de camarote sem conseguir ajudá-la. As três amigas Darcy, Cassandra e foram muito importantes para a história

Gostei muito da autora ter abordado de uma maneira honesta o relacionamento da Queenie com sua mãe Sylvia, sem aquela pressão de que tudo é um conto de fadas e vai melhorar magicamente, relacionamentos familiares não melhoram do dia para a noite, a confiança precisa ser conquistada aos poucos. Enfim, apesar do livro não ser perfeito está mexendo com as minhas estruturas emocionais e estou me reconhecendo na protagonista como mulher, negra e com problemas com a mãe..haha. Recomendo a leitura a leitura galera, tenho certeza que a história não vai agradar a todos mas, irá deixar muitos pensativos.
LuaTeresa 22/09/2022minha estante
Queenie time alguma religião em específico?


Viviane @resenhasdaviviane 22/09/2022minha estante
A Queenie não tem nenhuma religião mas, a família dela é muito religiosa principalmente, a tia que tenta obrigá-la a ir na igreja a todo momento.


LuaTeresa 22/09/2022minha estante
Entendi. Obrigada




Anyi H 28/11/2022

Tive um pouco de dificuldade de me apegar ao livro nos primeiros 50% por conta de algumas atitudes da personagem principal que me faziam ter vontade de pegar ela pelo ombro, sacudir e mandar acordar pra vida. Mas os 50% passaram voando, fiquei presa a leitura, me envolvi com a história dela, me apeguei a alguns personagens e passei a gostar mais do livro.
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Aline221 10/03/2024

Era o new adult que eu tava precisando! Pensei que fosse me identificar bastante com Queenie por também ser jornalista e estar nos meus 25 anos, mas acabei discordando bastante da personagem ao longo do livro todo rs
Pra quem já assistiu a série Insecure, o livro me lembrou bastante (inclusive faz referência à série). E descobri q vai virar série tb esse ano!
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Eita Já Li 18/04/2022

História forte, intensa e muito boa
Eu lembro quando esse livro foi lançado, achei a premissa muito interessante e fiquei muito interessado na leitura, cheguei a comprar a edição em inglês dele pro kindle, mas, acabei por não lê-lo, assim, como também não busquei opiniões sobre ele, mas, o livro finalmente saiu aqui no Brasil e finalmente tive a oportunidade de ler.

Adorei a escrita da Candice, a leitura é bem fluida e com um desenvolvimento de personagens e de histórias muito bem feitas. Esse livro é um sobre traumas, encontrei nele vários traumas que uma pessoa negra pode passar, mas, isso não torna o livro ruim, longe disso, eu realmente gostei da leitura, porém, ele é apresentado como uma romcom e ele definitivamente NÃO é, e aí é que está o grande problema/erro, a indicação errada do livro gera desconforto ao leitor que encontra na leitura algo totalmente diferente do que ele lhe foi prometido.

Queenie é uma das personagens mais intensas e bem escritas que eu já li, ver as situações e desafios que ela passa durante o livro é doloroso, é pesado, mas, ver o desenvolvimento da personagem foi o que me ganhou totalmente na leitura. Não posso deixar de falar Darcy e Kyazike, elas são as melhores amigas de Queenie e sem dúvidas um grande ponto forte do livro, pois elas trazem um certo tom de leveza necessária para a leitura que é tão profunda.

Não vou mentir, essa não foi uma leitura fácil e por isso demorei tanto a finalizá-la, Queenie passa por muito, mas, a autora escolhe um caminho real e humano para a personagem e isso me agradou muito, abordando o quão importante é buscar e aceitar ajuda, e que é necessário cuidar da saúde mental. Queenie é uma grande leitura para quem quer um intenso mergulho na vivência de uma mulher negra, mas se espera por uma comédia romântica eu definitivamente não recomendo.

Gatilhos: Abuso infantil, ansiedade, comportamento autodestrutivo, racismo, violência domestíca.
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Caroline 10/10/2022

Me fez lembrar porque amo ler
Uau! Que livro!

Ganhei esse livro de aniversário da minha irmã gêmea, que comprou porque disse que a capa fez ela se lembrar de mim (as tranças) e porque a personagem principal é jornalista, como eu.

Fazia muito tempo que eu não lia algo que não passava de um "simpls romance" com uma história clichê onde a moã se apaixona pelo carinha e depois de uma reviravolta de acotecimentos, eles ficam juntos.

Aqui é diferente. Queenie, uma mulher pretra, de origem jamaicana-americana, tem 25 anos e acaba de "dar um tempo" no relacionamento com o amor da sua vida (UMA VÍRGULA!), desesperada por carinho, atenção e aceitação ela procura em outros lugares e pessoas o que nem ela mesma estava proporcionando para si.

Queenie vai aprender e crescer demais emocionalmente, psicologicamente e profissionalmente. Não por causa de um homem, mas porque se libertou de homens que prendiam sua auto estima. Além de agarrar com todas as forças a sua luta e participar de protestos com o grupo "vidas pretas importam".

Esse livro me lembrou porque amo ler. Eu amo ler porque cresço, vivo, choro, rio e aprendo com os personagens.

Obrigada Candice, obrigada Astral Cultural, vocês me fizeram crescer.

site: https://www.instagram.com/meninaleu/
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Antonio Gonçalves 18/11/2022

Não se pode negar que é uma narrativa forte, sobre o conhecer a si mesmo diante das adversidades. Vemos a história de Queenie, uma mulher negra, jornalista e cheia de questões sentimental. O ser negro é bem evidenciado em relação aos enfrentamentos. A Queenie tenta, ao logo da narrativa, ter autoconhecimento após um término doloroso em que pois todas as suas expectativas, frustações e autosabotagem nessa relação. Ao se desvencilhar dessa relação, a Queenie, embarca num longo processo para retirar as suas expectativas de salvação da pessoa na qual se relacionou, e por esse caminho acontece uma série de altos e baixos que vai lhe ensinando, ainda que de forma tortuosa em algumas partes, a se emancipar dos grilhões do passado que tanto atormenta-a e a empede de olhar pra frente e angariar novas possibilidades. Os pontos negativos é a narrativa não ser concisa em alguns momentos, e certos exageros sobre alguns estereótipos, mas, fica evidente o que a autora tentou passar ao construir essa história.
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Gabi 23/05/2022

Eu estava com altas expectativas para leitura de Queenie antes mesmo do livro vir para o Brasil. Já tinha ouvido muitos comentários positivos e fiquei super empolgada. Apesar do começo não ter me prendido e de inicialmente ter sido um pouco difícil me conectar com a história, acabei gostando muito do livro. Gostei de como a autora falou sobre autoestima e de como a criação/influência que temos na infância afeta diretamente a forma como nos vemos e nos relacionamos com outros. Recomendo.
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Vanessa 02/05/2022

Um dos melhores romances que já li
Um livro que ensina e nos relembra que mulheres negras são humanas, por mais que a sociedade dite para nós que somos fortes e invencíveis. Não somos, vocês que nos obrigam a sermos ?fortes?, quando queremos ser apenas humanizadas. Ter o direito de desmoronar, errar, aprender e viver. Acima de tudo viver. Esse livro é sobre isso.

E, Queenie, você me irritou muito. A ponto de me fazer acordar uns 40 minutos antes da minha rotina, e olha que eu já acordo no mínimo com uma hora de antecedência do meu expediente. Mas eu precisava saber o desenrolar da história, queria saber qual passo irritante você daria
durante a narrativa contada em primeira pessoa.

Foram passos tão burros que eu não conseguia acreditar que era possível, mas daí me vi em alguns pontos, percebi que amigas tomam as mesmas decisões, e que é fácil julgar a todos quando estamos em uma posição de conforto, não é mesmo?

Durante as mais de 300 páginas que estiver absorta por seus erros e trapalhadas eu descobri que você é humana e com recortes pesados de ser preterida, de violência, de depressão e ansiedade e, claro, de ser mulher negra em uma sociedade que criou mecanismos de exclusão para que sintamos todo o peso do mundo, para fazer com que trabalhamos o dobro para ganhar menos da metade do reconhecimento.
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Camyla 01/11/2022

Gostei muito do livro, amei muito as personagens, especialmente a Queenie e as amigas. Adorei o retrato de uma mulher negra moderna, de como a autora retrata saúde mental e do ritmo do livro em si. Contudo, acho que ele tinha potencial para ser ainda melhor. E senti que a Queenie devia ter cortado uma certa amizade beem tóxica
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Débora Prii 30/01/2022

Sobre mulheres negras
APESAR DE SER UM ROMANCE E QUE NÃO É O GÊNERO QUE GOSTO, MAS FIQUEI IMPRESSIONADA COM AS QUESTÕES QUE O LIVRO ABORDA, SOBRE RELACIONAMENTO ABUSIVO, RACISMO, ENTRE OUTROS.
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Jujuba 07/04/2022

Queenie
Eu aí lendo preocupada com a saude mental da personagem e sofrendo com ela as varias violencias que ela sofreu e percebendo como pode acontecer o mesmo com varias garotas.
Um livro sobre se respeitar, amar, nao desistir, aceitar suas limitações.
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Anacarly.books 28/07/2023

Esse livro se trata de uma história bem pesada, complexa e cheia de conflitos internos e externos. Gostei da Queenie desde o início e acreditei em sua evolução também, mesmo mediante as suas escolhas muito duvidosas e complicadas. Me senti em sua pele em alguns poucos momentos, mas pude compreendê-la em tudo.
é uma leitura muita fluída e envolvente, apesar de muitas cenas difíceis e dolorosas de ler, e também com algumas irritações causadas tanto pela protagonista, mas principalmente por todas as pessoas ruins que ela encontrou em sua vida (seja no passado e no presente). Fico feliz que a história tenha terminado com um prenúncio de esperança, de amor, e a última frase...me acabou. no mais, eu gostei bastante do livro.
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jaquesant0s 08/12/2022

Como dito por muitos aqui, é um tanto difícil chegar na metade por conta da protagonista ser chata e irresponsável, mas a metade final compensa quando nos mostra como o apoio da família e dos amigos é importante no processo de cura por dores causadas ao longo da vida.
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Bea 28/04/2023

"? Nós, mulheres negras, fomos criadas pra sempre saber qual é o nosso lugar (...) Eu não posso acordar e não ser uma mulher negra, Janet. Eu não posso entrar em um ambiente e não ser uma mulher negra, Janet. No ônibus, no metrô, no trabalho, no refeitório. Barulhenta, impetuosa, atrevida, irritada, respondona, barraqueira, 🤬 #$%!& ."

Acredito que essa frase resume bem, não só o livro, mas a vida das mulheres negras de modo geral.
Sempre colocadas na posição de subserviência, prontas para atendermos os desejos alheios, nunca os nossos. Sempre sexualizadas, mas vadias quando sexualmente livres.
Desde o começo eu percebi que o "romance" com o Tom não voltaria. E eu agradeci por isso, assim como fiquei extremamente feliz quando a Queenie enfim se libertou da obsessão que ela nutriu por ele, porque ele é um bananão que nunca a mereceu.
Eu torci muito para a Queenie, principalmente para que ela pudesse se encontrar e enxergar que ela merecia ser amada e mais do que o bando de perdedores, os quais ela dava qualquer chance.
O livro, apesar de um tema pesado, é repleto de partes muito engraçadas e super fluído. Adorei e já quero ler mais coisas da autora.
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