Ana Lopes 11/03/2022Em uma primeira temporada Annelise era vista como um diamante, mais bela, educada, gentil de todas as jovens. Entretanto, foi também naquele ano que sua vida mudou para sempre, em um incêndio que levou a morte de Deus pais, a jovem teve toda a pele da cintura para baixo queimada, ficando a beira da morte. Após dois anos de recuperação, voltou aos salões de Berlim, porém o que via nos olhos da pessoas agora, não era admiração, mas sim pena e repulsa por suas cicatrizes.
Killian viaja com seus pais, duque e duquesa de Meissen, quando o navio foi atingido por uma terrível tempestades e depois de um motim, se viu a deriva no mar, perdido, longe de casa e órfão.
Quinze anos se passam quando Killian é encontrado e trazido de volta a Berlim, sem realmente querer voltar, se vê obrigado a reaprender os velhos hábitos da nobreza e lembrar das regras da sociedade.
É nesse ponto que conhece Annelise, a jovem é sobrinha da condessa incumbida de ambientar o duque perdido e quando cercado por tantos rostos estranhos, Killian encontra nos olhos de Anne a confiança que busca tão longe de casa.
Anne passa a dar aulas para Killian e deste convívio surge uma cumplicidade.
Killian mostra a Annelise que, menso a sociedade dizendo ao contrário, ela é uma linda mulher e suas cicatrizes não a definem. E Anne ensina ao duque que lar não é lugar físico, que nossa casa é onde nossa coração está.
Mais uma vez fui arrebatada por um romance da Karina, impossível não se envolver com os dilemas e sofrimento dos personagens. Neste livro em especial, o sofrimento dos personagens principais em não se enquadrarem nos padrões sociais e como isso os faz sofrer mesmo com a consciência de que não querem fazer parte daquilo. Os personagens possuem muita profundidade e mesmo quando há páginas de pensamentos e confusões mentais, você se sente preso ao sentimento, é incrível.