Bianca S 29/01/2024
Um livro sobre autoamor
Mantendo o padrão da autora, é um livro que tem um toque místico e de muito bom humor
não é o meu favorito dos que já li dela, mas ainda é mt bom, super recomendaria pra alguém, principalmente alguém que precisa trabalhar o autoamor e/ou esteja com dificuldades em se aceitar esteticamente (ou até não esteticamente tb).
acontece que o padrão de beleza muda, muda com o tempo, muda de acordo com a cultura, muda com oq é mais lucrativo (afinal, quem tem dinheiro dita oq é o belo e oq é rentável) etc. esse padrão é atingido por uma quantidade ínfima de pessoas e, mesmo pra elas (PRINCIPALMENTE pras mulheres), ainda vai ter gente achando ruim e criticando. então temos que aprender a nos aceitarmos e nos amarmos.
isso quer dizer que não podemos mudar algo q não gostamos? não, só quer dizer q vc deve pensar "eu quero mudar, pq eu QUERO ou pq me falaram q o outro jeito é mais bonito? pq eu quero q me aceitem e pq eu quero q me amem?" e se eu n quiser mudar nada? então ótimo tb, o importante é vc estar bem com vc, pq, no fim das contas, nessa vida, é vc e vc.
é vc q se vê todo dia, é vc q se sente todo dia, é vc q se escuta todo dia.
alguns vão achar o grande amor (como nos livros) e vão receber ajuda nessa jornada, outros não. mas de toda forma, não podemos depositar a nossa felicidade na aceitação dos outros.
enfim... apesar dessa breve divagação, o livro vai muito nessa linha. a protagonista, no fim das contas, tá numa jornada de busca do seu próprio amor.
se não nos amamos, nunca vamos acreditar realmente q alguém nos ama. afinal, oq eu tenho a oferecer?
o legal dessa autora, além da escrita divertida e mt agradável de se ler, é q ela traz reflexões importantes e profundas dentro de uma história leve.
eu gostaria q a personagem fora do padrão fosse de outra forma pra eu conseguir me identificar mais? gostaria. mas a questão é a mensagem que ela passou e nunca nenhum personagem vai conseguir fazer com que todo mundo se identifique 100%, mas conseguimos nos conectar com as suas dores e, pra uma história, muitas vezes é isso oq de fato importa.