Caderno proibido

Caderno proibido Alba de Céspedes




Resenhas - Caderno proibido


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Paola.Grossl 07/10/2023

Boas conversas
Em um primeiro momento terminei esse livro e fiquei meio indecisa sobre ele, mas depois do encontro do clube de leitura mudou, entendi a proposta q o que ele significa realmente. Ótimo livro
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Bella 05/12/2023

Curioso, você se envolve na vida de Valéria e fica com sentimento de compaixão e ódio. Faz a gente se colocar em seu lugar, nos revolta por não buscar a mudança e o que lhe fará bem. Ao mesmo tempo uma compaixão em vê-la viver para os outros para a família e não para ela. Só gostaria de um final para ela. Deixar o caderno para toda família ver e fugir com Guido talvez seria um bom final.
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Olgashion 29/03/2024

Como foi custoso terminar esse livro. É um diário de uma senhora dos seus 50 anos que passou a vida em função da família e descobriu que podia ser mais que isso enquanto escreve sobre seus sentimentos e os outros membros da família no pós guerra
Bartira 03/04/2024minha estante
Valéria é mais nova, tem 43 anos!




Vanessa.Benko 15/01/2024

Tive vontade de me desfazer da minha pessoa, tirá-la de cima de mim com raivoso alívio: era como se eu estivesse cansada de carregar um pesado disfarce.
Transportando-nos para a Roma dos anos 1950, "Caderno Proibido" de Alba de Céspedes é um mergulho profundo na vida de Valeria, uma mulher de classe média que, por impulso, adquiri um caderno negro e começa a escrever sobre seu dia a dia. O ato de escrever torna-se sua válvula de escape, sua confissão silenciosa que ecoa pelas páginas deste romance envolvente.
A trama retrata a sociedade italiana da época, mergulhando-nos em nuances de uma vida monótona, mas cheia de conflitos familiares e sociais. Valeria, presa aos papéis tradicionais de esposa e mãe, começa a questionar a verdadeira essência de sua existência.
A escrita se torna o catalisador da transformação de Valeria. Através dela, inicia uma jornada de autoconhecimento. A narrativa habilmente explora como a reflexão por meio das palavras possibilita a compreensão profunda de desejos e anseios, muitas vezes suprimidos pela sociedade.
A protagonista experimenta a vergonha de seus próprios pensamentos e do ato de refletir sobre sua própria vida. No entanto, essa vergonha se torna a força motriz de sua libertação, revelando um caminho corajoso e difícil em direção à autenticidade. Valeria transcende as mínimas coisas do cotidiano, desvelando as camadas ocultas de sua própria existência. Ela questiona o peso dos sacrifícios feitos em nome da família, desafiando as normas sociais que perpetuam a subjugação das mulheres.
A protagonista descobre a fadiga de carregar um pesado disfarce, confrontando as expectativas impostas pela sociedade. As discussões sobre bondade, crueldade e a verdadeira essência da família são exploradas de forma bastante provocativa.
O livro ainda tece reflexões poéticas sobre o envelhecimento e a sociedade que encara a guerra como uma necessidade, um ciclo eterno para assegurar o bem-estar das gerações futuras. Também destaca o poder que o dinheiro confere, revelando as desigualdades sociais e as limitações impostas principalmente às mulheres na busca por seus sonhos.
Encaramos uma sociedade machista, onde a voz das mulheres é subjugada, mas finalmente começa e ser não silenciada. A trama aborda temas como traição, divórcio e a luta por igualdade, tocando as fibras mais sensíveis do leitor.
Nesta família, além da ‘mamãe’, temos Mirella representando as conquistas femininas, Ricardo que encarna o caminho cômodo dos homens, enquanto Michelle personifica o homem como provedor, manipulando o conhecimento e o poder de decisão.
Alba de Céspedes, por meio da história de Valeria, nos presenteia com um olhar crítico e sensível sobre a condição feminina, fazendo deste livro uma leitura indispensável para todos que buscam compreender as complexidades da alma humana.
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Juliana Ascoli 16/01/2024

A história é simples, mas prende do inicio ao fim! Um "vira páginas", queria parar todos os afazeres para poder ler de uma vez!
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Camila 20/01/2024

Clássico e atual
Ler Alba de Céspedes em 2024 é ler ainda a angústia de ser mulher, como em qualquer lugar do mundo.
Valeria, mãe, esposa, dona de casa e funcionária de um escritório decide comprar um caderno em pleno domingo, o que era proibido. Assim, este diário se torna um objeto secreto, que a leva a encontrar esconderijos diferentes para se preservar de sua família. Dois filhos adultos, um marido cheio de sonhos... E valeria se sente só, sempre só. Até que a escrita diária no caderno a faz descobrir novos caminhos. Leitura agradável, reflexiva, potente e profunda. Vale cada linha.
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Marina 18/02/2024

Achei mais ou menos?
Demorei muito pra conseguir engatar a leitura no começo, achei muito tediosa.
Acho que de fato comecei a me interessar depois que Valéria começou a discorrer sobre sua relação Guido no diário.

Tive muita raiva dela pelas suas condutas, suas posturas, a forma como defendia Ricardo e reprimia Mirella.
Pra mim ficou uma incógnita se Michelle teve um caso com Clara, e me parece muito que sim?

Achei o final ruim também. Me parece que ficaram pontas soltas, sem ter mais detalhes sobre o rumo da história de cada um.

Enfim. Acho que não recomendo.
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Carol Gondo 07/04/2024

Surpreendente
Comecei a ler sem grandes pretensões e sem esperar muito, mas quando terminei estava lendo sem parar ansiosa pra descobrir como acabava.
É uma história muito interessante pra entender a vida dessa mulher em uma outra época na Itália, como ela entendia que deveria ser sua vida, seus deveres e atitudes e como o ato da escrita começa a ajuda a sentir mais as coisas e até mesmo a refletir sobre o que acontece com ela mesma e com sua família! Amei!
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Bruna 08/03/2024

Antes de iniciar essa leitura, tinha visto algumas resenhas e pessoas fazendo referência a um encontro da personagem principal com ela mesma. Uma redescoberta muito íntima. Minha percepção foi diferente. Acho que nessa procura por respostas aos seus sentimentos, ela acaba se perdendo ainda mais. Uma mulher no início do século passado era uma pessoa tolhida de suas vontades e com pouca (quase nenhuma) liberdade para tomar sua decisões. Impossível não se identificar com a personagem quando se é mulher, mãe e esposa. Ainda hoje, nós mulheres, temos nossas lutas sobre as expectativas que nos colocam. Valéria, protagonista, consegue imaginar com a ajuda de seu diário, tudo que poderia ter sido caso tivesse tomado suas próprias decisões e isso traz sofrimento de tudo que não aconteceu. Nas poucas decisões que toma, sofre com seu próprio julgamento. Uma leitura que traz reflexão.
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jess queiroz 14/03/2024

Incrível!
Que livro!!! Como pode tão sensível, tão atual. Como pode falar com o leitor a cada linda?! Sem palavras para descrever tamanha grandeza dessa autora ao retratar o cotidiano de uma mulher mãe, esposa, trabalhadora se descobrindo aos 40 anos! Maravilhoso!
Cris609 25/03/2024minha estante
É mesmo sensacional!




fabidb 17/03/2024

O que somos se não fruto de nossas escolhas?
É a primeira vez que leio um livro de Alba de Céspedes e estou positivamente surpresa. Na história, acompanhamos os acontecimentos da vida de Valeria através de sua escrita em um diário.

Uma coisa que me chama atenção nesse livro é poder acompanhar uma protagonista que não seja uma jovenzinha iniciando a vida, mas sim uma mulher de 43 anos que busca, através da escrita, encontrar caminhos para retomar sua vida. A forma como os acontecimentos iam se desdobrando junto aos sentimentos de Valeria me deixavam angustiada e na expectativa tanto quanto ela, do que vinha a seguir.

O livro aborda vários temas: a maternidade, o amor e o casamento, o que é ser e o que é esperado de uma mulher, em uma realidade dos anos 50. Os preconceitos de Valeria foram seus maiores limitadores, e a falta de agência dela nas coisas que ela desejava em relação aos temas supracitados foi o que mais me incomodou no livro - apesar de isso só provar que a construção da personagem foi bem feita do começo ao fim, não tinha como ser de outra forma tendo em vista todas as colocações dela.

Gostaria de que o final tivesse sido outro, mas entendo que é de um desejo de que Valeria fosse diferente de quem ela é.
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julydaily 17/04/2024

Nenhuma experiência é única (ainda + para mulheres)
Só agora que terminei de ler eu descobri se tratar de uma autobiografia oq me faz refletir que nenhuma experiência é única e que muitas das questões abordadas nesse livro ainda são relevantes em nossa sociedade atual (a culpa materna, a perda de identidade, amor, amizade,costumes, família, complexidade da mente humana.)

Esse é meu primeiro livro da autora e estou encantada com a escrita dela. Por mais que o livro seja um diário e só tem o ponto de vista da Valéria e dos seus próprios sentimentos, eu consegui compreender todos os personagens e me conectei com a história, por vezes senti um pouco de ranço da Valéria mas considerando o ano em que se passa a história da pra entender o pq dela fazer/pensar certas coisas e confesso que até fiquei torcendo pra ela ir viajar logo kkkk pra ver no q ia dar mas tá bom aceitei como tudo aconteceu porém ainda quero mais 300 páginas pra saber oq aconteceu com todo mundo ? mas entendo que acabou como tinha que acabar.

Até agora esse foi o livro que eu mais marquei pois me identifiquei com a Valéria e a Mirella em várias situações e é o primeiro 5 estrelas desse ano.
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Miguel.Martins 20/03/2024

Num cenário pós-guerra, de inseguranças e escassez, Valéria um dia vai à tabacaria comprar cigarros e retorna com um caderno "proibido", pois o dono da tabacaria não tinha permissão legal para vendê-los. Esse relato é a primeira entrada do diário de Valéria, e de início nos faz pensar que o título do livro se deve a esse fato. Porém logo de início fica claro que a proibição do caderno desperta algo em Valéria que a estimula a revelar em suas páginas os segredos que ela tem escondido dos outros e de si mesma a vida inteira. Aos poucos o leitor vai conhecendo a vida de Valéria, seu marido, seus filhos, seu trabalho, sua mãe, e se torna seu confidente, 🤬 #$%!& mplice.
O que mais me chamou a atenção no livro foi a crueza das palavras de Valéria. Ela não tem receio em abrir tudo que pensa, tudo que sente, mesmo que sejam coisas muito absurdas de serem ditas sobre si e sobre os outros. E também há uma beleza em vê-la perceber, pouco a pouco, que ela merece ser mais do que apenas mãe, esposa, dona de casa. É o tipo de livro em que "nada acontece", mas a narrativa é muito bem construída e prende bastante a atenção. Foi com certeza uma das leituras mais agradáveis que já fiz.
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Silvia124 21/03/2024

Cansada
Mais um mês do #DesafioBookster2024

O livro é um retrato perspicaz das pressões e frustrações enfrentadas por Valéria, uma mulher de 43 anos presa em um papel tradicional de esposa e mãe. O enredo gira em torno da sua vida cotidiana, revelando sua crescente insatisfação e o peso esmagador das expectativas sociais sobre ela.

Valéria é apresentada como uma figura exausta, desencantada com seu casamento, seus filhos e as demandas domésticas que a consomem. O livro oferece uma crítica aos padrões ultrapassados dos anos 50, nos quais a vida de Valéria gira em torno da casa, do marido e dos filhos, limitando suas oportunidades de realização pessoal.

Embora o início da leitura tenha sido arrastado, a narrativa se desenvolve, oferecendo uma reflexão sobre as questões universais enfrentadas por muitas mulheres. A aquisição de um caderno se torna um ponto de virada crucial, permitindo que Valéria examine sua vida, suas escolhas e as expectativas da família e sociedade.

A conclusão me deixou um pouco frustrada, mas acaba refletindo uma realidade: a dificuldade de escapar das armadilhas e encontrar verdadeira autonomia e felicidade.O livro oferece uma narrativa perspicaz e comovente sobre as lutas e aspirações das mulheres em busca de significado e liberdade em meio às pressões da vida.
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