Thai lendo 29/03/2024
Uma princesa costureira herdeira de corações reais
"Ele se perguntou se seria pior nunca saber o que você poderia ter tido? Ou saber e perder antes que fosse possível tê-lo?"
E lá se vai a minha segunda leitura da Tahereh, depois dos livros de Estilhaça-me. Eu estava esperando um universo um pouco mais complexo e difícil de compreender, mas me supreendi.
Primeiro que realmente, a escrita de consciência da autora é muito abordada e diversas vezes muito complexa, em Estilhaça-me era fácil se situar porque somente a Juli narrava, mas aqui temos dois povs diferentes, o que me fez ter que se concentrar muito mais, se eu piscasse o olho, eu me perdia na história kkkkk e diversas vezes fica um pouco confuso aa cenas. Mesmo assim, eu amo ler esse tipo de escrita, é muito interessante e sempre tem as comparações mais criativas que leio.
Agora sobre a história: eu esperava um pouco mais. Como disse lá em cima, por ser um pouco confuso, a autora foca muito mais no desenvolvimento pessoal dos personagens e o livro é uns 80% composto de diálogos, e diálogos complexos viu. Tem muitos rodeios e filosofia nas falas, me vi diversas vezes tendo o sentimento de ler aqueles clássicos elaboradamente complexos.
E apesar de tudo isso, eu gostei bastante do livro. A Alizeh é uma ótima protagonista, apesar de muito boazinha, e o esquema de raiva do Kamran foi muito bem feito. A ambientação também é boa, apesar de ter faltado mais explicações.
Existem muitos caminhos nesse livro, vários lugares e mapas e varias cidades, e diferente de quando era só um espaço, eu senti que a Tahereh teve muitas dificuldades em explicar o mapa, eu espero poder ver mais um pouco disso futuramente.
Mas enfim, ótima história e tem um gancho muito bom para o próximo livro, eu terminei esse com gritinhos e exclamações, muito bom esse novo personagem introduzido.
Não vejo a hora de ler o próximo!!
"? Qual o seu nome?
? Que coisa mais ilógica. Por que precisa saber meu nome?
? Para que possa odiá-lo de maneira mais informal.
? Ah. Bem, nesse caso, pode me chamar de...."