Geovanna382 28/06/2023
Necessário
?? A mensagem desse quadrinho, tão curto mas com um potencial informativo tão grande, precisa ser conhecida. A autora holandesa, Aimée Jongh, é ilustradora ativista que em visita a um abrigo para refugiados chamado Kara Tepe faz uma reportagem em quadrinhos por não ser permitido o uso de câmeras. Isso, inclusive, me lembra aquela frase da Malala ?Uma criança, um professor, um livro, uma caneta podem mudar o mundo.?, evidenciando, nesse sentido, que a memória e o registro manuscrito-visual são ferramentas poderosas na representação da realidade de um povo.
?? E outra coisa bonita também é que esse livro faz parte de uma coleção do projeto "Quadrinhos para todos" que oferta essa experiência literária por um preço mais acessível, promovendo a leitura para todos os públicos de qualquer nível social. Isso me motiva muito a ler e a acreditar na humanidade!! ???
?? SPOILER
Não influencia na sua perspectiva da narrativa, mas uma coisa interessante que me pegou de surpresa ao final foi saber que esse abrigo (Kara Tepe) acabou sendo dissipado e já não existe mais. O livro comenta que existia um outro abrigo mas que as condições eram péssimas, extremamente desumanas, e esse surgiu para acolher de uma forma melhor os refugiados. Muito triste ?