A Sala de Espera da Europa

A Sala de Espera da Europa Aimée de Jongh




Resenhas - A Sala de Espera da Europa


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Cida Zientarski 08/05/2024

A Sala de Espera da Europa (Livre)
Apenas para contextualizar, o projeto, segundo a editora, surgiu com o intuito de atrair novos leitores com quadrinhos a preços acessíveis, e, também, oportunizar antigos leitores a conhecerem obras de altíssima qualidade gastando pouco.

Quanto a história, se trata de um quadrinho do tipo documentário baseado no relato duro e sensível da própria artista que viajou em outubro de 2017 a ilha grega de Lesbos. Lá funciona como um campo de refugiados que abriga milhares de pessoas, sobretudo em situação de vulnerabilidade. Muitas famílias vivem em locais pequenos, crianças sofrem de “transtorno de apego reativo”, não há ar-condicionado, nem aquecedores, tampouco limpeza do local, de modo que há muito lixo em volta dos contêineres (funcionam como casas).

Naquele local não é possível fazer nenhum tipo de registro por câmeras até para preservar a intimidade daquelas pessoas, de forma que tudo que é demonstrado pela quadrinista foi feito à época através de desenhos.

Infelizmente é uma realidade mais comum do que imaginamos, mas é um trabalho muito necessário. Nos sentimos tocados e sensibilizados com a história de todos aqueles retratados aqui de uma forma muito humana pela Aimée. Uma obra maravilhosa que vale a pena demais conhecer.

"O povo de Kara Tepe me marcou profundamente, apesar de sua situação, continuam amigáveis e acolhedores, ainda têm sonhos. Mas Lesbos continua sendo uma sala de espera... onde milhares de pessoas esperam a sua vez. Elas não são livres. Mas têm esperança."

"Sei que a situação mudou bastante desde 2017. O acampamento Moria não existe mais após o grande incêndio, agora se chama 'Moria 2.0' e fica em um local diferente. E o acampamento Kara Tepe, que aparece nos quadrinhos, foi fechado. Essas mudanças mostram que uma história em quadrinhos como essa é um importante documento histórico visual, pois os campos mencionados nela agora não existem mais. E atráves dos quadrinhos, todos nós ainda temos a chance de ver como eles eram por dentro."

site: https://www.instagram.com/p/CmHkR1KIrAm/?utm_source=ig_web_copy_link
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Marcelo Nunes 21/04/2024

Uma visita a Kara Tepe
A obra é um registro visual da visita da artista Aimeé de Jongh ao acampamento de refugiados de Kara Tepe que ficava na cidade grega de Lesbos. Aqui podemos ver, por meio dos traços da artista, as condições e os habitantes desse acampamento. Vemos suas dificuldades e esperanças de poder ser aceito na Grécia e ir para outros países da Europa.
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@bookss505 20/04/2024

Em “A sala de espera da Europa” temos o relato da quadrinista Aimée de Jongh que em 2017 viajou para o campo de refugiados na ilha de Lesbos. O campo visitado por Aimée é o Karatepe e nele as condições de vida eram melhores e estas abrigavam pessoas vindas de diversos lugares como Irã, Síria e tinham o intuito de se refugiar na Europa. Tanto que a Grécia é constantemente chamada de “sala de espera da Europa”, pois é nela que os refugiados aguardam até saberem se poderão permanecer ou não. A quadrinista conta que na época a ilha contava com dois campos de refugiados, sendo que o primeiro campo as condições de vida para as pessoas que ali se encontravam eram muito mais precárias
As visitas feitas nesse acampamento não permitiam câmeras, então a quadrinista desenhou tudo que lhe foi permitido. Aimée mostra como eram os iso-boy, contêineres que abrigavam as famílias, o que faziam na maior parte do tempo e as condições dentro do acampamento. Toda a história mostrada por Aimée emociona muito, pois vemos crianças que sofrem de Transtorno de Apego Reativo, famílias que passaram por diversas coisas e se mantêm esperanças com recomeçar uma vida segura na Europa.
No final da HQ temos uma breve atualização para as condições atuais desses refúgios. Nenhum dos acampamentos mencionados na HQ estão em funcionamento hoje, mas em 2022 a Grécia recebeu cerca de 72 mil refugiados por conta da invasão da Rússia à Ucrânia e anunciou proteção temporária de um ano para essas pessoas e criou cerca de 140 postos de trabalho. Até 2023 a Grécia tinha cerca de 17 mil refugiados.
Essa leitura mexeu muito comigo, mas acho que é muito importante ter conhecimento sobre a situação de vida dessas pessoas. É uma leitura importantíssima, principalmente com as guerras e invasões que estão acontecendo atualmente.
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Annebebeth 07/04/2024

Interessante
Fiquei chateada pelo que aconteceu no final e inclusive queria encontrar atualizações pois fiquei curiosa para saber como estão hoje
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ana !! 31/03/2024

poucas páginas e já foi um baita choque de realidade, eu nem sabia da situação dessa ilha em específico (até porque né, um lugar que nem pode entrar câmera). vi no final que as coisas mudaram desde a época dessa publicação até aqui, embora não dê pra dizer que foi para melhor.
é sempre uma tristeza ver o quanto o mundo pode ser tão cruel para certas pessoas :(
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Wandrovski 24/03/2024

Pura arte
Arte na sua forma mais crua, uma história real muito triste sendo relatada em desenhos já que eram proibido o uso de câmeras. que realidade difícil e que talento o da autora! lindo e muito triste.
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Victor.Almeida 15/03/2024

Adorei. O modo como esta relatada a experiencia e tambem os desenhos. Muito fluido, curto e consegue falar de tudo. Recomendo
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Nicoly314 14/03/2024

Eles não são livres, mais tem esperança.
Que linda obra, cada página que passava era mais comovente do que a outra. ?
Infelizmente, é uma triste realidade do mundo em que vivemos ?
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Vivi de Assis 04/03/2024

Leitura necessária
Um quadrinho cujo único real defeito é ser muito curto.
Uma leitura bem rápida e necessária. A maioria das pessoas, normalmente, não se dá conta da situação degradante que a humanidade, em especial a Europa, impõe aos demais habitantes do mundo.
A desgraça que o colonialismo gera está exposta, para quem tiver olhos para ver.
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Roberto329 29/02/2024

Se você está procurando uma graphic novel poderosa e comovente, A Sala de Espera da Europa é uma ótima escolha. A obra oferece uma perspectiva única sobre a experiência dos refugiados e contribui para a reflexão sobre este importante tema.
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Marcos 27/02/2024

Visceral, doloroso, mas necessária a leitura
Quem lembra aqui daquela notícia da criança síria que foi encontrada morta em uma praia da Turquia? Você sabia que aquelas imagens viraram símbolo da crise migratória que já matou milhares de pessoas do Oriente Médio e da África que tentam chegar à Europa para escapar de guerras, de perseguições e da pobreza? Bom, nesse livro, a autora visitou uma ilha grega (Lesbos) para retratar a realidade dos refugiados dessa ocasião, mas no local não podiam entrar câmeras fotográficas, mas nada impedia de serem desenhados.

A autora retrata em poucas páginas a realidade daquelas pessoas, com condições de vida ruins e sem o direito de reconstruir uma vida em outro lugar. A guerra não só mata, mas ela destrói a humanidade. Em uma guerra, a única coisa que é afetada com mais força são os inocentes. Enquanto homens que visam o poder estejam atuando em forças governamentais e militares o mundo estará fadado à guerras e destruição.

A cena que mais me emocionou, foi que não era indicado que as pessoas pegassem crianças no colo, pois tinham transtorno de apego reativo, onde crianças passam por traumas e situações difíceis e acabam se apegando mais do que outras crianças. Ou seja, quem pegasse essas crianças no colo poderia gerar mais dor e sofrimento quando fossem embora. Isso me chocou de uma forma muito triste, pois é algo que não consigo compreender, como existem homens que preferem entrar em guerras ao invés de sentar e conversar sobre qual seja o problema.

O livro é curto, mas muito simbólico, a autora conseguiu colocar bem as situações diversas ali. As pessoas refugiadas ainda tinham esperanças de uma vida melhor e isso era o que motivava mais ainda as pessoas ajudarem. Indico para todos, pois sempre é bom a gente ler sobre realidade diferentes, mesmo aquelas que a gente tem receio de conhecer.
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Barbara1425 21/02/2024

Como pode um livro tão curto ser tão forte ?
A história é devastadora mesmo com uma quantidade pequena de páginas.
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Karen 19/02/2024

Triste e tocante
É impressionante como uma obra tão curtinha - que devo ter achado sem querer de graça nos e-books para Kindle -, conseguiu me deixar tão sentida.

São 32 páginas muito tocantes e agradáveis. A gente sabe que campos de refugiados nunca são um mar de rosas, mas esse relato histórico nos tira do imaginário e nos coloca na realidade.

O traço é leve e isso contrasta com a realidade ao mesmo tempo em que passa para o leitor a esperança daqueles que estão aguardando as resoluções de suas vidas.

Que feliz achado!
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arimaria 18/02/2024

Acho que por ser um livro curtinho ele é bem superficial, é uma história em quadrinho para nos trazer desconforto e tirar a gente da nossa bolha
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