Resenhas - República do Dragão

Helo Machado 19/05/2024

Nem tudo é o que parece...
Mudar de livro foi como virar mais uma página.
A saga de Rin continua.
Nesse livro temos um "entre guerras", uma calmaria antes da tempestade com foco nos conflitos nas relações pessoais e no desenvolvimento de ações que determinarão o rumo da história.

Resumindo:
- a guerra deu apenas uma trégua e volta em diferentes proporções;
- Rin continua carregando a cruz do mundo;
- Nezha não é tão fofo assim;
- nem tudo é o que parece ou deveria parecer.

Uma frase que define muito bem o final desse livro é: "Nada é tão ruim que não possa piorar".
E piorou!!!!

"? Eles não são a força militar mais forte do mundo ? retrucou Rin.
Rin bateu o punho na mesa.
? Eu sou."

Recomendo demais!

?????

bonthefckjour 19/05/2024

Eu amo como a Kuang desenvolve a narrativa sem deixar a história chata e desinteressante, quando chega na hora do vamo ver você não fica confuso tentando lembrar o que é que aconteceu a mil capítulos atrás, o tempo inteiro você fica imerso na leitura e eu acho isso perfeito. Nesse passei a amar personagens que não gostava muito e a ODIAR com todas minhas forças personagens que eu amava? to bem decepcionada espero que a Rin realmente queime todos com a fênix.

O Crowler 16/05/2024

O "República" Está no Título Por Uma Razão...
"-Pensei que você seria o motivo de eu ter que ir embora - explicou ela. - E eu não tinha para onde ir. Se eu tivesse sido expulsa de Sinegard, provavelmente teria morrido. Então eu temia você, odiava você, e isso nunca passou de verdade.
-Eu não percebi- Disse Nezha, baixinho.
-Mentira- retrucou ela. - Não aja como se não soubesse.
-Juro que nuca me passou pela cabeça-
-Sério? Tinha que passar. Nós não estávamos no mesmo nível, e você sabia disso. Foi assim que se safou de tudo que fez, porque sabia que eu jamais poderia revidar. Você era rico e eu era pobre, e você explorou isso. - Rin ficou surpresa com a rapidez com que as palavras vieram, com a facilidade com que o ressentimento que ainda sentai por ele veio à tona. Ela pensou que superara aquilo havia muito tempo. Talvez não. -E o fato de nunca ter passado pela droga da sua cabeça que os riscos eram muito maiores para mim é frustrante, para ser sincera."
Acho que isso exprime muito do principal conflito do livro, Nezha luta por uma república e um estado democrático, onde todos teriam o poder...Mas quão democrático seria essa república? Será que todos teriam realmente a mesma voz? Encabeçada por uma das casas mais poderosas do império, a República com o apoio de Hesper(uma nação claramente baseada nos Estados Unidos) sempre esteve fadada ao fracasso, não necessariamente militar, mas ao que se propunha em si. Talvez Vaisra dê o "voto" para a população, mas que poder eles realmente terão? A Casa do Dragão se importa apenas com a sua influência e poder no império Nikara, a República de Vaisra claramente não vai libertar os Nikaras da dor e dificuldades que passam, vai apenas perpetua-la, todos esses indícios eram dados durante o livro, Rin ter parado de pensar propriamente e começado a gostar de agir como soldadinho que acata ordens é algo que pode ser muito sedutor para muitos, mas como mostra o livro, tem sérias consequências...

Denise 15/05/2024

Rin se arrasta demais pelos outros, sem saber de fato o que quer. Chega a ser chata, ainda bem que existe kitay e venka.

bia's 14/05/2024

A fênix
Acho que ainda não tenho palavras para descrever o quão incrível esse livro é, a forma fascinante da escrita dessa autora, a forma como ela pega acontecimentos que aconteceram na vida real e a adapta para esta história de fantasia. eu realmente fiquei muito chocada com cada traição e coisa que acontecia nesta história e em como pequenos detalhes que passam despercebidos são tão importantes nas seguintes páginas, a Rin e o Kitay são um verdadeiro exemplo de uma espécie de "alinhamento milenar" no quesito amizade e isso é lindo, já a a Rin e o Nezha são um verdadeiro exemplo de como o amor nem sempre é lindo e puro e sim cruel, que machuca os dois envolvidos e em como simplesmente um período bom entres os dois não impede de um deles levar (literalmente) uma facada em suas costas, ainda mais quando você percebe que ela não morreu por que ele não conseguiria fazer isso, que mesmo após ele esfaquear ela, não significa que ele deixou de ama-la e o fato de que ele deixou ela, o Kitay e a Venka fugirem demonstra e deixa subentendido que mesmo que ele tenha feito tudo o que fez, o objetivo dele nunca foi a morte dela e sim a dor. a forma como o Vaisra manipulou todos ao seu redor e os fez de marionete durante toda a guerra e que nem sempre o seu "verdadeiro imimigo" é realmente seu real inimigo, às vezes o seu verdadeiro inimigo é aquela pessoa em que você mais confia e chama de alido.
enfim é muito complexo este livro, estou sem palavras.

matheus656 13/05/2024

parabéns a Kuang que conseguiu trazer a mesma qualidade do primeiro livro, com uma continuação alucinante, que com grandes reviravoltas me fez amar personagens que eu odiava e odiar personagens que eu amava. ansioso para ler o ultimo da trilogia.

Giovanna 13/05/2024

Viciante!
Tão bom quanto o primeiro da saga. A ambientação sempre muito bem feita na primeira metade do livro, em um ritmo mais devagar, porém o frenesi e caos da segunda metade só fazem sentido por causa de toda essa ambientação anterior.
Uma narrativa cuidadosamente construída, as vezes revoltante e em outras surpreendente. É possível sentir a tensão nas conversas e nos relacionamentos entre os personagens.
A forma como a autora retrata os traumas e os relacionamentos abusivos vividos por Rin, são temas muito presentes nesse livro. Por vezes me peguei lendo sobre esses temas e a sensação que me despertava era de que pareciam pensamentos tão íntimos e que não pertenciam a Rin.
Livro fantástico e mal posso esperar pelo terceiro.

Caroline 12/05/2024

PELAS TETAS DA TIGRESA!!
Incrível ver todas as reviravoltas, descobertas, alianças e traições.
Acompanhar o amadurecimento dos personagens e a evolução da história faz com que a leitura só fique mais fluída a cada página, que livro genial.
O desespero por saber o desenrolar dos planos, das estratégias, da GUERRA, faz você querer ler sem parar. O quanto você pode ir do amor ao ódio por um personagem... SURPREENDENTE. Eu amei cada página. Cada linha.
Já estou ansiosa pra iniciar A Deusa em chamas ?

cress 11/05/2024

?? rin me estressou, foi burra, mas entendo ela. enfim o livro é maravilhoso, não me decepcionou e espero ler o terceiro e último dessa saga perfeita.

nymeria 09/05/2024

Quero cortar os meus pulsos na frente da autora
Isso é uma obra de arte e o fato de ser tão realista me fez CHORAR muito. Meu deus, não tenho nem o que falar do livro porque ele consegue ser muito melhor que o primeiro (se é que dá para medir isso)

Nena 09/05/2024

Se ngm me der o 3 livro eu choro
Olha, qnd foi chegando no final, eu comecei a ler tão rápido que eu misturei tudo
eu n tava me aguentando
GENTE PELO AMOR DE DEUS
q livro bom, adorei ela se desenvolvendo e aprendendo mais sobre seu papel e suas habilidades na guerra serio
eu tô meio abuble das ideia, acabei de terminar e ainda tô em êxtase

lorenarsc 08/05/2024

?? Eles não são a força militar mais forte do mundo ? retrucou Rin.

Ela sentiu a presença da deusa no fundo da mente ? ávida, extasiada e enfim perfeitamente alinhada com suas intenções.

Juntas, disse a Fênix, queimaremos este mundo.

Rin bateu o punho na mesa.

? Eu sou.?

Dani 07/05/2024

Rapaz, que foi isso?
Tô dando 4 estrelas aqui porque ainda não sei o que pensar desse livro. Passei a maior parte dele com raiva da Rin e das decisões estúpidas dela. O que dava mais raiva é porque ela foi avisada por todo mundo. Até as baratas passando cantavam "vai da merda, vai da merdaaa", mas a rapariga não quis ouvir ninguém. Não queria ter raiva dela porque ela é a personagem mais diferente sobre a qual já li, fora que ela é mulher e, geralmente, temos a tendência a odiar mais facilmente mulheres por decisões estúpidas do que homens. Quer um exemplo disso? Tenho raiva de várias decisões da Rin, mas estava amando o Nezha (e a gente saaaabe mais do que ninguém que o Nezha não vale nada). Admito que o amor por ele diminuiu um pouco depois do que ele fez nesse livro, mas ainda não consigo odiá-lo completamente.

Kitay também é outro que me fez um pouco de raiva nesse livro, mas mais pro final já estava caída de amores por ele.

Venka apareceu pouco e não fez grande coisa, então é difícil ter qualquer opinião sobre ela além das que eu já tive no primeiro livro.

As aparições de Altan aqui nesse livro não serviram muito pra diminuir a raiva que eu já estava dele no primeiro livro e, honestamente, não entendi o porque da Rin sofrer esse luto todo por ele sendo que o Altan só distratou a Rin no primeiro livro todinho! Eu detestava o Altan e detestava mais ainda o quanto a Rin parecia completamente cega pras coisas que ele fazia tanto com ela quanto com os outros.

Enfim, são apenas considerações, acho que só vou saber a nota real desse livro depois de alguns dias.

Luisa 07/05/2024

Os traumas de uma Guerra
No começo, estava um ritmo lento e tem muitas repetições que não parecem fazer sentido, mas ao caminhar da história, nós vamos percebendo que essa forma de ir apresentando o que está acontecendo com a mente da Rin. Aliás, toda a forma que os traumas da guerra e o passado da Rin foram brilhantemente trabalhados, é possível imergir nos pensamentos dela, sentir o que ela sente e entender como toda a história do primeiro livro a afetou.

Assim como na Guerra da Papoula, neste não houve uma romantização e suavização das batalhas e sua brutalidade. Os embates são grotescos, os personagens sentem medo, são torturados física e/ou mentalmente e o leitor "vê" tudo o que acontece sem nenhuma censura.

Tiveram muitas decisões de vários personagens que eu não concordava ou achava outra forma melhor, mas é importante lembrar que no fim a maioria era apenas crianças ou adolescentes que em um momento estavam estudando e no seguinte foram forçados a lutar, liderar exércitos e não tiveram a chance de aprender sem que seus erros tivessem um alto custo.

Um detalhe que gostei muito é que no fim do livro há um guia dos personagens com algumas informações sobre eles porque eu já não lembrava quem era quem.

Ann! 06/05/2024

R.F Kuang como você consegue escrever obras tão geniais? Não parece que fosse escrita por um humano de tão perfeito e complexo e esse livro, juntamente com o primeiro.
Só tenho certeza de uma coisa: eu PRECISO ver a Fang Runin lutando lado a lado com a imperatriz