Como se fosse um monstro

Como se fosse um monstro Fabiane Guimarães




Resenhas - Como se fosse um monstro


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Isabela Araujo 24/07/2024

Perfeito forte impactante
Só da história se passar em Brasília já dá um apego emocional a mais. Visualizar exatamente como é a w3, Conic, conjunto nacional e lago sul conforme a autora descreve é surreal. Nunca tinha lido uma história que retratasse o mercado (clandestino) de barriga de aluguel no Brasil. As dores e sofrimentos que só mulheres passam são traduzidas no livro. Os mesmos sentimentos vividos de formas diferentes por mulheres nos anos 90 e em 2023.
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@mylifeasreader 11/07/2024

Favoritei
Maravilhoso, era tudo que eu esperava e mais um pouco. História curta, mas bem contada, tô louca pra ler outras coisas da autora agora.
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Heloise.Rissato 03/07/2024

Gostei muito
Meu primeiro contato com a autora e achei esse livro muito bom. A escrita é fluida e você fica muito interessado na história
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Duda 28/06/2024

Tocante
Acho incrível quem conseguem fazer agt entender e se emocional profundamente com personagens complexos em menos de 200 páginas

Sério! Q incrível!
O enredo é interessante, e apesar de emocionalmente desafiador, você se vê obrigada a ler tudo de uma vez de tão envolvida na fica com a história

Através do retrato de diferentes perspectivas sobre a gravidez, a autora faz com que o leitor mais do que entenda os diferentes lados de uma mesma moeda, o leitor sente que é a personagem ( coisa que não sinto a muitos livros)

Sinceramente, é FENOMENAL. Toda mulher, independentemente de querer ou não ou sequer pensar em ter filhos, deveria ler esse livro
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DêlaMartins 16/06/2024

Barriga de aluguel, tema novo pra mim
Um tema diferente, pouco ou nada havia lido ou mesmo escutado sobre a barriga de aluguel remunerada no Brasil - prática ilegal. A história é sobre Damiana, que por influência e indicação de uma prima, sai do interior de Goiás para trabalhar em Brasília na casa de um casal rico. Depois de um tempo nessa casa, sem entender direito, ela é abordada pelo casal e aceita gerar um filho para eles, passando por uma inseminação caseira e uma gravidez praticamente em cárcere privado. E ganha muito dinheiro. Depois desse episódio, ela é apresentada a Moreno, agenciador de barrigas de aluguel, criminoso profissional que se apresenta de forma paternal, sempre muito bem arrumado. Damiana se associa a ele, se tornando uma das "barrigas" mais produtivas - são, no mínimo, 7 gravidezes pagas, com pouco intervalo entre elas. A narrativa gira em torno de uma entrevista que uma jornalista (Gabriela) faz com Damiana já idosa, com o objetivo de escrever um livro. Gabriela tem uma história e muitas questões mal resolvidas principalmente sobre maternidade e, alguns paralelos com Damiana fazem parte da narrativa.

O livro expõe a necessidade, sobretudo do pai, de ter filhos com seus genes e, assim, mulheres pobres veem oportunidade de ganhar dinheiro desses pais que precisam de seus genes "eternizados" e de mães que, por um ou outro motivo, não conseguem gerar esses genes.

A desigualdade social e o que a pobreza e a falta de perspectiva leva as pessoas a fazerem, foi o que mais me pegou no livro. Ler sobre a questão da "maternidade" apenas gestacional e a separação brusca entre mãe e filho logo após o parto, foi assustador pra mim. Como mãe que sou, é difícil entender, mas o livro mostra que esse sofrimento acaba não existindo ou se esvaindo com o tempo para que essas "barrigas profissionais" sigam e sobrevivam.

Um bom livro.
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Margo_livros 08/06/2024

Uma jornada transformadora
Domiana, uma jovem que enfrenta decisões cruciais em sua vida, aborda temas como o controle do corpo e as expectativas sociais.

Com uma narrativa envolvente e personagens memoráveis, a autora nos transporta para 1990, um período marcado pela exploração de mulheres como barrigas de aluguel.

A resenha completa oferece reflexões profundas sobre o papel das mulheres na sociedade. Quer saber mais? Visite nosso blog!

Margo Livros e Cia!

www.margolivrosecia.com
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Beto | @beto_anderson 04/06/2024

Projeto Uma viagem Literária pelo Brasil - Livro 11 (GO)
Um livro bem interessante. A forma como a autora conta a história é cativante, mesmo sendo um tema delicado. Não fica floreando, enchendo linguiça. Gostei da personagem. Retrata dois pontos diferentes sobre a questão da "barriga de aluguel".

site: https://www.instagram.com/beto_anderson/
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Marcelo 02/06/2024

Resenha publicada no Booksgram @cellobooks ?
"Como Se Fosse Um Monstro", de Fabiane Guimarães, é uma obra que explora a prática das barrigas de aluguel no Brasil dos anos 1980 e 1990. A história é centrada em Damiana, uma jovem que sai do interior para trabalhar como empregada doméstica em Brasília e acaba sendo convencida a ser barriga de aluguel para seus patrões. A narrativa é contada por Damiana já idosa, durante uma entrevista com Gabriela, uma jornalista argentina em busca de respostas sobre seu próprio passado.

A autora aborda a maternidade e o papel da mulher com uma delicadeza surpreendente, considerando o tema visceral. A trama questiona as expectativas sociais sobre a maternidade e o direito de escolha das mulheres, refletindo sobre o desejo (ou a falta dele) de ser mãe. Damiana, ao longo de várias gestações, lida com seu corpo e as vidas que impacta, apresentando uma visão franca e dessacralizada da maternidade.
A relação entre Damiana e Gabriela enriquece a narrativa, mostrando duas mulheres de origens diferentes, mas com vidas que se entrelaçam de forma significativa. Enquanto Damiana enfrenta as consequências de suas escolhas, Gabriela lida com suas próprias questões existenciais e familiares. Essa dinâmica emocional profunda contribui para a força da história.

Utiliza um estilo de escrita direto e fluido, com um tom jornalístico que confere autenticidade à trama. A ausência de julgamentos morais e a abordagem direta da maternidade tornam a obra um convite à reflexão sobre a comercialização do corpo feminino e o direito de não desejar a maternidade. A narrativa impacta pela clareza e empatia com que trata temas sensíveis.

Embora a trama inclua o clichê da jornalista com intenções ocultas, "Como Se Fosse Um Monstro" se destaca por sua originalidade e coragem. A obra desafia o leitor a reconsiderar preconceitos e entender as escolhas das mulheres em contextos de vulnerabilidade, sem reduzi-las a monstros ou mártires. É uma leitura poderosa e necessária que questiona os papéis tradicionais das mulheres e explora as diversas formas de maternidade, culpa e escolha.
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@dojogoaoslivros 02/06/2024

Bom
? Desde que vi um vídeo no YouTube sobre os livros da autora, fiquei apaixonado pela premissa desse e com uma enorme vontade de conhecer a história. Assim que tive a oportunidade, comecei a ler, mas aos poucos fui ficando levemente decepcionado.

?? A história, embora não seja ruim, não conseguiu me emocionar ou me tocar profundamente. Ela tem seu impacto, mas não me trouxe grandes reflexões. Talvez para um público específico, como mães, esse livro tenha um efeito diferente e ressoe de forma mais intensa. Para mim, o plot twist da história não foi impactante. Confesso que não esperava o desfecho, mas ao lê-lo, achei apenas ok.

? Por outro lado, a narrativa é bem fluida e os capítulos são curtos, o que facilitou para uma leitura rápida e envolvente. A escrita da autora é cativante e tem um ritmo excelente.

? Embora eu não tenha amado esta história, minha curiosidade sobre as outras obras da autora permanece. Quero explorar mais de seu trabalho e ver se encontro outros que possam ressoar mais profundamente e mim.

AVALIAÇÃO: 3.5 ?
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Ariela.Augustin 28/05/2024

Gostei muito dessa leitura, apesar do tema ser bem forte, principalmente para quem é mãe!
Fala sobre uma mulher que se tornou barriga de aluguel por dinheiro.
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emileysz 26/05/2024

Gostei bastante da história e a escrita me lembrou muito a da autora de tudo é rio. achei o final meio abrupto e queria mais
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Julia Romão 21/05/2024

Apesar de 160 páginas, a leitura acabou sendo densa por conta de sua temática. A leitura é fluida, rápida e instigante (me conquistou no primeiro capítulo). Não é uma leitura que te surpreende; é uma história linear, sem reviravoltas, simplesmente se conta uma história com todos os seus dramas e tristezas. Uma história que me envolveu e que eu gostei de ter lido.



(Leitura: maio/ 2024)
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Lili 21/05/2024

Caramba, que livro bom! Não é uma narrativa feliz, não bonita, mas é potente demais e rapidamente fui fisgada.
O livro anterior da autora eu achei ok, mas esse é muito bom.
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rfvlsht 19/05/2024

A quem pertence o corpo de uma mulher?
Quem tem direito sobre o corpo de uma mulher? Fabiana Guimarães nesta obra trata de dois tópicos bastante sensíveis nesta obra: a barriga de aluguel e o aborto.
A escrita é simples permitindo que a leitura seja bastante fluida, um daqueles livros que podem ser concluídos numa sentada. Acho interessante a postura da autora em se manter como contadora de história e evitar expressar de forma explícita sua opinião sobre o tema, que em geral se apresentam nos pensamentos, sofrimentos pessoais das duas personagens principais - uma, que encontra no "ofício" de barriga de aluguel a maneira para mudar a realidade de sua família, se tornando a principal provedora depois da morte do patriarca; e outra que exerce a escolha de abortar uma gravidez não planejada.
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Maria Rolim 19/05/2024

?Ainda nem sabia sofrer?
Meu primeiro contato com a autora, a obra não traz apenas o assunto da barriga de aluguel, mas um emaranhado de desigualdades sociais e ?críticas? acerca da nossa sociedade.
Com uma escrita fluida, não romantizado porém sensível, apresenta a maternidade; há um instinto natural, há uma socialização ? com uma narrativa bem construída e com recortes de Gabriela temos a chance de entender verdades escondidas do caráter e situações das personagens.
Assim nós perguntamos, onde surge nossa liberdade de escolha? quem possui o ornamento da moral ? Entre outras questões sutilmente levantadas pela autora.
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