spoiler visualizarLuciana396 01/02/2024
Esperava mais de: Como matei minha querida (não) família!
Um livro narrado em primeira pessoa, poderia ter uma escrita um pouco mais dinâmica. Em alguns momentos se tornou cansativo. Na sua incessante busca por vingança, (desde os treze anos não pensa em outra coisa) acaba cometendo algumas falhas, como usar um Uber para deixar uma cena de crime...
Mas, dada a sua imaturidade, é compreensível. Por outro lado, nossa problemática protagonista é um tanto quanto interessante. Grace tem um humor ácido, sarcástico, irônico, porém em muitos momentos, ela diz duras verdades. Me diverti muito, mas também me decepcionei muito. Apesar de seus crimes, Grace merecia um final melhor. Em busca de um plot twist, creio que a autora se perdeu um pouco, até porque já dava para imaginar que ela não seria a única filha bastarda de um pai tão egocêntrico. Enfim a parte mais chata é saber que ela acaba pagando pelo único crime que não cometeu (afinal nem foi um crime)
Ainda assim, vale muito curtir os pensamentos maquiavélicos de Grace Bernard.