Declínio de Um Homem

Declínio de Um Homem Osamu Dazai




Resenhas -


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Rebeca 11/03/2024

É de fato o declíneo de um homem
Eu acabei lendo esse livro super rápido, foi um pouco mais pesado do que eu tinha imaginado, bem mais profundo, principalmente quando você pesquisa sobre o autor da obra, no decorrer da história você sente que talvez algo dê certo, mas não dá, as vezes não dá, não que o livro seja pessimista em si, eu senti como se fosse um aviso ou um lembrete da importância de dar valor ao que temos, nada é tão ruim que não possa piorar, e piora.
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Jessica.valcaci 06/03/2024

Me perdi
Sao tão boas as leituras em dias frios, como se fosse um lugar mágico onde só você pode entrar, um lugar secreto entre os lençóis macios e a luz amarelada da luminária branca. Confesso que em o ?declínio do homem? me perdi várias vezes na leitura, o texto fala basicamente de Yozo um rapaz que vive a sua vida em máscaras fingindo,tentando agradar para ser aceito e que ao longo da sua vida vai ?perdendo a mão? disso até chegar ao seu declínio. O livro é um clássico japonês e o autor Osamu Dazai apesar de ter morrido cedo por su7c8dio se tornou um grande autor entre os japoneses, sendo sua obra um clássico do romance de formação entre os japoneses, apesar de tudo o livro é muito profundo e retrata a dura realidade dos homens que na maioria das vezes se pintam ao longo da vida, se moldam a conveniência do momento, sem uma dose entre sua essência e identidade ocasionando como o Yozo em seu declínio total. #decliniodeumhomemosamudazai @_tsunade.hime_ obrigada por me emprestar teu livro rsrsrsr prometo que não tem muitos riscos feito por mim
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Alana 04/03/2024

"Eu sempre tremia de medo diante dos seres humanos. Incapaz do jeito que eu era de sentir a menor partícula de confiança em minha habilidade de falar e agir como um ser humano, eu mantinha minhas agonias solitárias trancadas em meu peito. Eu mantinha minha melancolia e minha agitação escondidas, atento para que nenhum traço fosse deixado a mostra. Eu fingia um inocente otimismo. Gradualmente aperfeiçoei-me no papel do cômico excêntrico."
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M.A. França 29/02/2024

Leitura incrível com uma escrita fascinante que eleva muito a experiência. No entanto, não é um livro para todos, há que se falar em uma maturidade literária e humana maior devido a complexidade do assunto em tela. No mais, é importante o leitor estar, no mínimo, bem para se aventurar nesse livro. Afinal, o que está ruim pode acabar ficando pior.
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Capiss. 28/02/2024

A virtude imaculada é um pecado?
"O declínio de um homem", de Dazai, é uma jornada emocionalmente poderosa pela mente de um protagonista em conflito consigo mesmo. A narrativa oferece uma exploração sincera das lutas internas e da depressão, nos cativando com sua honestidade e profundidade psicológica. Embora seja possível encontrar momentos de lentidão durante a narrativa, a obra deixou uma marca duradoura, destacando-se como uma leitura muito envolvente e divertida em alguns casos; apesar do forte e frequente tema envolvendo a incompreensibilidade do indivíduo.

[?] - Mesmo que eu tivesse um pavor mortal dos seres humanos eu parecia deveras incapaz de renunciar a sociedade deles. Eu conseguia manter na superfície um sorriso que nunca abandonava meus lábios; era essa a acomodação que eu oferecia para outros, uma conquista muito precária realizada por mim ao custo de esforços internos excruciantes.
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mac 28/02/2024

O declínio de um homem
Meu deus. Que livro triste e poético ao mesmo tempo. Simplesmente fiquei encantada com toda a dor do personagem que ao mesmo tempo é tão real e tão trágico.
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Ala_skx 28/02/2024

Primeira obra de Osamu Dazai que leio. Gostei do livro e da reflexão dele. Acompanhamos a vida de Yozo que, estranhamente, desde criança nunca se sente verdadeiramente humano, tendo um completo medo da humanidade e sociedade, por vezes fingindo ser algo que não é apenas para não ser tão julgado pela sociedade e querer de propósito que nunca o levem a sério. Ler como ele literalmente decai, entrando e saindo de vícios apenas como forma de fugir e tentar esquecer o desastre que é a realidade em que vive, e escrita de forma que é transpassado os sentimentos do personagem é algo que não esquecerei tão rapidamente.
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LetAcia1104 25/02/2024

Não consigo expressar em palavras o que estou sentindo após terminar essa leitura. vou demorar semanas até digerir tudo que li, provavelmente vou pensar nesse livro no mínimo uma vez por semana. saber que tudo isso que li foi real, foi a vida de alguém, me deixa perplexa, sem reação.
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Luiza Carvalho 25/02/2024

Eu senti a angústia do personagem
quando ele é criança é bem fácil de se identificar, principalmente na questão "vou fazer piada pra que ninguém me perceba", mas no fim sempre tem alguém que repara e percebe

ter lido o epílogo e as notas no final aumentaram muito o meu gosto pelo livro, o autor ter uma vida extremamente parecida com a do personagem me pegou DEMAIS
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vi lupielo 24/02/2024

TUDO PASSA
A escrita torna a leitura angustiante do iniciou ao fim, e a vida pessoal do autor torna o livro uma quase como uma carta de suicídio.

O temperamento do personagem principal é bastante depressivo, e ele fala de suicídio de uma maneira obsessiva e perturbadora, e apesar de na vida adulta ele resolver viver como bem entende, visto muitas vezes como imoral, ele não deixa o sentimento e a vontade de agradar a todos de lado, o que o torna eternamente aprisionado pela própria mente, apesar disso muitas vezes ele é cruel principalmente com as mulheres, humilhando e roubando sem sentir remorso por isso.

Eu definitivamente gostei, é muito tipo de livro, eu amo quando o autor consegue transmitir a angústia do personagem, e gostei de que mesmo que o autor consiga conectar ele ao leitor ele não consegue se fazer gostar ou ser admirável mesmo com quase todos os outros personagens do livro pensando isso, principalmente as mulheres ele manipulou e usou de todas as formas possíveis só para deixá-las em desgraça.
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SraLisStark 21/02/2024

ENTRE A REALIDADE E A LITERATURA
Ao revisar este texto, busquei informações sobre a vida do autor para estabelecer uma conexão entre a realidade e sua obra literária. No entanto, quanto mais me aprofundava nessa busca, mais sutil essa linha se tornava.

Osamu Dazai, cujo verdadeiro nome era Shuji Tsushima, é reconhecido como um dos expoentes da literatura japonesa do século XX, especialmente no estilo Watakushi Shosetsu. Esse estilo, desenvolvido durante o período Taisho, caracteriza-se pela narrativa em primeira pessoa e pela incorporação de elementos autobiográficos.

O caráter autobiográfico de suas obras é notável, enriquecido pelo tom irônico e pessimista que permeia sua escrita de ponta a ponta.

Ao explorar as marcas biográficas presentes em suas obras, deparei-me com descobertas mais desafiadoras do que inicialmente imaginava. É doloroso compartilhar esses fatos, pois mesmo na literatura, eles têm o poder de causar dor. É como se saltassem das páginas para a realidade, cruzando um véu delicado.

Um incidente particular da vida de Dazai, exposto em seu trabalho, foi sua tentativa de suicídio em companhia de uma mulher. Isso me levou a questionar se o evento ocorreu exatamente como registrado ou se a tragédia foi suavizada para o leitor, já que ele mesmo expressa em seu trabalho: "Um dos meus defeitos trágicos é a compulsão de adicionar algum tipo de embelezamento a todas as situações...". Esta qualidade, por vezes, lhe rendeu o rótulo de mentiroso, mas ele alega que raramente a utilizava para obter vantagens pessoais, e sim por um medo sufocante da mudança cataclísmica que se segue ao enfraquecimento de uma conversa.

YOZO:
Um personagem emblemático, sua forma de ver a si e ao mundo são muito peculiares, muita dor é carregada e o peso que o personagem carrega é um fardo pesado, pois a própria existência o incomoda. Seu declínio, é percebido em diversos âmbitos, mas se tornam gritantes físico e mentalmente. Um diálogo marcante é o momento em que está jogando com Hokiri, o nome do jogo é antônimo, onde busca o antônimo das coisas existentes e ele se pergunta qual seria o antônimo de Crime, e o incomoda que Dostoiévski tenha elegido castigo, pois ele o considera como sinônimo.

"Goodbye" foi a última obra de Osamu Dazai, uma obra incompleta, pois deixaria este mundo ao lado de sua esposa, afogando-se no Canal Tamagawa, em um trágico duplo suicídio.

Sua obra é muito maior do que as minhas palavras e análise, claro que em meu caderno deixei minhas questões mais profundas como muitas das cenas emprestadas ao livro vem em parte da sua própria, como a vida de Yozo e Dazai se misturam e o título "o declínio de um homem" ressoa sobre o próprio autor e sua autoavaliação.


site: https://substack.com/@universumlibrarium?utm_source=profile-page
Isabela354 21/02/2024minha estante
Amo esse tipo de resenha, sempre atraí mais para o livro além de oferecer um conhecimento rápido


SraLisStark 21/02/2024minha estante
Obrigado ?
Fica o convite para conhecer o Instagram @universum_librarium.blog e o site Universum Librarium ?




skuser02844 21/02/2024

Só Deus sabe como tá a mente do palhaço
A percepção que Yozo tem sobre o mundo chama muita atenção. Apesar de ser um livro um tanto quanto perturbador e triste, acho que em muitas falas dá para se identificar muito bem com o personagem principal, pois, querendo ou não, ele sofreu grande parte calado, o que imagino que seja comum para muitos de nós. Aliás, ao descobrir que o livro era quase 100% uma autobiografia do autor, fiquei com um sentimento de aflição incompreensível.

Enfim, "tudo passa"...
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Anna0103 19/02/2024

Triste!
"Já não há mais felicidade ou infelicidade para mim.
Tudo passa.
Apenas isso. Essa é a única coisa próxima a uma verdade que encontrei no mundo dos chamados ?seres humanos?, o inferno onde eu tenho vivido até agora.

Tudo passa."
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AndrA.Lima 19/02/2024

Uma história de dor e aflição
Desde o início da obra fica evidente o quão bem o autor consegue expressar sua peculiar visão e entendimento(ou não entendimento) do mundo a sua volta, mesmo em sua fase de infância é assustador como consegue colocar o leitor dentro da sua cabeça, atrás dos seus olhos, observando tudo do seu jeito, ainda que você não se identifique com o autor o sofrimento e as dores do seu cotidiano são quase que palpáveis justamente pela sua qualidade e sinceridade na escrita, cada página é um desabafo, uma forma de expressar sua insatisfação com a sociedade.
É tocante como essa obra consegue demonstrar em primeira mão, como é frustrante não ser entendido, não entender algo e ainda sim precisar participar, isso fica evidente quando o personagem principal afirma a todo momento que não entende as pessoas e suas falsidades cotidianas para manter as aparências, logo depois encontra a única mulher que amou de verdade, pois mesmo tento muita facilidade para se envolver amorosamente com elas, de todas que passaram por sua vida, apenas uma compreendeu sua dor e apenas com ela sentia-se à vontade para ser quem era.
Outro ponto muito forte que caminha de mãos dadas com Yozo é o alcoolismo, que posteriormente é trocado pelo vício em morfina, a quantidade de álcool exorbitante consumida pelo personagem praticamente todo dia é algo que desconforta e muito o leitor, a sensação de constante letargia, falta de propósito e capacidade é transmitida com muito sucesso, exalando uma sensação de embriagues, náusea e visão turva em virtude de tontura e vertigem, durante muitas páginas.
Por último gostaria de destacar que apesar de não conhecer o autor antes da leitura, passei a pesquisar um pouco sobre ele, e constatei a gritante semelhança com Yozo, Osamu Dazai também era alcoólatra, viciado em morfina e passou por problemas financeiros durante sua vida, além de ter se colocado fim em sua vida, algo que que o personagem do livro tenta algumas vezes; concluí o óbvio á partir da leitura; que as pessoas são muito maiores do que realmente vemos, nós costumamos subestimar a profundidade dos outros, seja por indiferença ou por orgulho, sendo que um acontecimento muito simples, pode ser um meteoro no psicológico alheio.
Eu poderia levantar muitos outros fatores apresentados no livro, mas então a resenha ficaria maior que já está; em suma, é um livro angustiante, os temas abordados são terrivelmente sérios, não é um livro pra todos, mas é uma leitura enriquecedora.
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indyr 13/02/2024

Notas de rodapé
Primeiramente, eu não sei porque comecei a ler esse livro nem porque fui até o final.

É certo que depois disso eu preciso de um tempo pra minha cabeça, ler umas histórias mais tranquilas, uns romances... principalmente depois de descobrir que toda essa perturbação é quase que 100% AUTOBIOGRÁFICA e o autor se suicidou na vida real.

São 135 páginas de angústia, sofrimento e aversão. E o que mais me perturba é que realmente existem partes que você se identifica, como quando você está se sentindo menos que um ser humano (que esse que deveria ser o nome original da obra, mas que por algum motivo teve essa diferença de tradução do original em japonês).

Apesar do sentimento de derrota após o fim da leitura, ainda assim foi importante para mim sair um pouco da minha zona de conforto e mergulhar nessa obra oriental (que por incrível que pareça é uma das mais vendidas do Japão).
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