Resenhas - NÃO PISE NO MEU VAZIO

gabvicentes 19/06/2024

Vários trechos e poesias que retratam a visão da autora sobre o tema ?vazio? em seus diversos formatos.
Leitura rápida.

Clariar 18/06/2024

Amei!
Apaixonada pela escrita da Ana Suy, quero muito ler outros livros da autora.
Os textos me tocaram muito, cheios de sensibilidade, humanidade e psicanálise. Grifei várias partes e sei que ainda vou reler.

Vênus_Alice 17/06/2024

Não pise no meu vazio
É sempre agradável como um abraço ler a Ana Suy, ela fala de amor de uma forma tão linda, demonstrando ele nu e sem a romantização e com suas imperfeições, até porque, o amor é constituídos do emcontro de humanos.

O vazio, para a psicanálise, representa o desejo, quando nos deparamos com o nosso vazio, queremos completá-lo e a partir daí, desejamos.
Se preenchermos demais, transborda e a vida se esvai.

O vazio é importante, porque como humanos, somos seres de desejo, este que nunca nos completa, muda de forma e nos faz querer vivermos.

"O vazio no peito não pode ser preenchido, mas pode ser contornado, com amor ou com sorte."

Mas quando esse vazio está em falta, nos causa a angústia, que é consequência da falta da falta.

"Há algo pior do que estar vazio de vazios?"

Ceci 17/06/2024

Não pise no meu vazio
O livro "laranjinha" de Ana Suy revela uma trajetória de dor e sofrimento enquanto busca-se o entendimento do que da lugar ao desejo de algo que se falta, o vazio. Na leitura de poemas tocantes, aprende-se que é importante conviver com os próprios vazios ao invés de tentar preenchê-los por alguém, se apaixonando pelas ausências que há em si e que o amor entre duas pessoas é uma troca da exposição de seus vazios, sem enchê-los pelo outro.


"Pode se transformar não na possibilidade de não pisar mas de caminhar no amor, indo ao encontro de alguns novos buracos para nascer, habitar e existir."

Pedro 16/06/2024

Não pisa no meu vazio (é sério!)
Eu gosto muito da Ana Suy, mesmo. depois de ler ?a gente mira no amor e acerta na solidão? eu fui completamente fisgado por ela e pelo seu modo de escrita. em ?não pise no meu vazio? é importante saber, antes de tudo, que a proposta é outra. esse livro de crônicas poéticas brinca com o tema dos vazios, do amor, da falta, daquilo que é humano. dividido em 3 partes, o livro tem diversos textos que mexem profundamente com os sentimentos de quem lê. mas também tem textos esquecíveis, quase bobos. mas isso sou eu que estou dizendo, não espero que todos façam sentido pra mim. seja naquilo que esvazia, ou naquilo que preenche ou naquilo que esvazia e preenche ao mesmo tempo, a leitura desse livro me fez sentir cutucões e beliscões e abraços apertados e beijos na testa e frio na barriga e me arrancou risadas - as vezes tudo num texto só. não dá pra sair ileso da escrita de Ana Suy. provavelmente vou ler mais vezes.

Rodrigo 12/06/2024

?Prometo não te preencher, mas preciso te furar?
Tateando através da escrita, acho que Ana Suy nos presenteia com a angústia (e os vazios) da busca de dar alguns sentidos pro amor e pras relações amorosas. Confesso que chorei lendo algumas poesias após ser atravessado por elas. Com uma linguagem simples e sua própria marca de pensamento, acho que a autora nos transporta bem para uma viagem interna onde revisitamos nossos sentimentos (dos mais antigos aos atuais) sobre a arte, as dores e os vazios de amar.

Gabi 11/06/2024

Gostei mais do livro ?a gente mira no amor e acerta a solidão?, esse é um livro de poemas e é até legal em alguns momentos mas nada demais.

bela 08/06/2024

Em geral não sou muito fã de livros desse estilo, que nao tenham uma narrativa e tal. mas gostei muito dessa leitura e me reconheci bastante com a primeira parte, acho ana suy muuuuito boa. é um emaranhado das mesmas palavras bonitas em todo capítulo? sim! continua sendo bom? sim também!

Sté 06/06/2024

Visceral
A parte 1 foi minha preferida segui da pela parte 2, diferente da escolha da autora. Amei a escrita, esse talvez seja o livro mais visceral que li este ano (até agora). Alguns textos faço questão de reler de tempo em tempo. Super indico.

Jhol.ramos 03/06/2024

Esse livro é muito bom. Ele é como se fosse uma continuação do "a gente mira no amor e acerta na solidão", mas com uma pegada bem mais diferente e poética, menos teórica, apesar de se ver muita teoria por trás dos trechos do texto dela. Recomendo a leitura.

Lara Betânia 03/06/2024

Dor, mas não apenas dor
Esse livro doeu onde eu nem sabia (ou não lembrava) que existia? leia ele com calma, e releia sempre que for preciso.

Aryane 29/05/2024

O que está acontecendo?
Sério, gente! O que está acontecendo com a literatura contemporânea? O que significa ser um escritor hoje? Resposta para essas perguntas ficam cada vez mais distantes quando eu leio um livro desses. MAIS UMA VEZ, RESPEITO QUEM GOSTA, mas eu não gostei.

No início do livro, a autora pede para que não desistam da leitura na primeira parte da obra, que depois fica melhor. Pasmem! Ela mesma escreveu isso, não necessariamente com essas palavras. Dei um voto de confiança, pensando que uma autora best seller da Amazon não escrevia uma obra ruim. Quebrei a cara.

Sei que há a questão de identificação com o tema e tudo o mais, só que o tema já está muito saturado. Aqui não daria para tirar leite de pedra, porque é tudo muito desconectado. Estranho demais.

Uma vez me disseram para ler esse tipo de livro aos poucos. Não adianta. Você pode lê-lo até de cabeça para baixo que ele não terá relevância nenhuma.

E MAIS UMA VEZ DIGO: ESTA É A MINHA OPINIÃO.

Hayð§ââï¸ 24/05/2024

Não pise no meu vazio é um livro pequeno mas demorado de ler por se tratar de poemas que meche com a alma, foi meu primeiro contato com a autora e eu fiquei muito satisfeita, os poemas são incríveis e muito bem pensados. adorei a experiência!

Marinna 23/05/2024

Cansativo com alguns poemas ?suspiros?
Comecei a ler já sabendo que era um livro de poemas, diferentemente do segundo da autora, entretanto esperava algo à altura do ?A gente mira no amor e acerta na solidão?. A primeira parte do livro - do que preenche - não me satisfez, muito pelo contrário, achei cansativo, repetitivo e em alguns momentos pueril de um jeito chato. Achei que o livro continuaria dessa forma, mas felizmente houve uma reviravolta. A segunda parte - do que esvazia - já mostrou alguns poemas mais interessantes e outros com um cunho mais analítico. E, por fim, a terceira parte - do que preenche e esvazia ao mesmo tempo - foi para mim a melhor, sendo essa também a preferida da autora. Nela, os poemas tratam mais sobre si e menos sobre o eu e o outro, inclusive o texto ?Batismo? foi um dos meus preferidos, porque fala mais sobre esse vazio. Creio que estava esperando mais sobre esse vazio que li nesse poema ao longo do livro.

lorenascimenezes 19/05/2024

?Há algo pior do que está vazio de vazios??

Amei a leitura! Vale muito a pena. Ótimo livro de cabeceira. ??