resenhasdajulia 15/02/2024
Ama Torres adora organizar casamentos, apesar de não ter a menor pretensão de ter o seu próprio, já que relacionamentos não são para ela. Já Elliot não gosta muito de ser florista, mas, por alguma razão, não consegue abandonar a floricultura que o pai lhe deixou.
Quando eu vi sobre o que se tratava esse livro, quis muito ler. Afinal, uma organizadora de casamentos e um florista, que já se relacionaram no passado, e agora precisam trabalhar juntos? Que premissa boa! Mas, infelizmente, o romance ficou em segundo plano, e, quando aconteceu, eu não senti química entre o casal.
Eles são ótimos trabalhando juntos, suas ideias se complementam, mas, de resto, cadê o romance? Na verdade, quando eles se envolveram pela primeira vez, em um capítulo do passado, até me surpreendi, porque não estava esperando que fosse acontecer naquele momento, achei que foi meio forçado. E, no presente, tudo foi muito rápido, pela falta de um maior desenvolvimento entre os dois. Sem falar no final, que, se tivesse um epílogo, talvez ajudaria?
Gosto quando o livro alterna entre presente e passado, porque nos dá uma visão melhor de tudo, mas achei que faltou equilíbrio entre o passado, em que é bem detalhado o que aconteceu entre eles, e o presente, em que eles não interagem tanto e o foco é mais na organização do casamento da Jackie e da Hazel.
Gostei do Elliot, mas queria ter visto mais dele, porque sinto que conheci mais os donuts, mencionados inúmeras vezes, do que ele. E, quanto a Ama, não me conectei com ela. Entendo que ela tinha receio de se envolver seriamente com alguém, por medo de acabar, mas, para ser sincera, acho que o Elliot merecia alguém que lhe desse mais valor do que ela?
Eu ia dar 3 ??, mas cada hora lembrava de uma coisa que me incomodou, então diminuí pra 2 ??. Pelo menos foi uma leitura muito fluida, mas nem sempre isso é uma coisa boa. Senti que foi fluida justamente porque não tinha nada de profundo acontecendo e eu estava meio entediada durante a leitura.