Bruna.Bookstagram 15/11/2023Augusto Cortez é dono de uma ilha e mantém tudo como um senhor feudal. Tudo em perfeita ordem, tudo o que diz é lei e punição como olho por olho, dente por dente.
Perséfone chega à Ilha com o marido, Thiago, que está fugindo dos donos de um Bingo que ele trabalhava e se envolveu em um roubo. Eles se abrigam na casa do primo e pretendem ficar um tempo na ilha antes de irem embora. Thiago acaba se envolvendo em um crime na Ilha e como nada fica impune, Augusto vai precisar agir quanto a isso.
Atraído pela beleza de Perséfone, Augusto tranca a moça em uma casa e a usa como escrava sexual, não a deixando sair, nem trabalhar e nem ver a luz do dia, precisando estar sempre pronta para servi-lo. Só que o desejo pela moça não diminui, muito pelo contrário, o vício só aumenta e ele não sabe como se livrar disso e nem sabe como agir quando descobre que Perséfone não é a mal caráter que ele imaginou.
Minha opinião sobre o livro? Eu li o conto há anos atrás e odiei e mesmo assim me arrisquei no livro. Continuou a mesma coisa. Claro que o livro está muito bem escrito e daquela maneira envolvente em que queremos ler tudo de uma vez, é a Nana, né? Mas a história em si é muito pesada, Augusto fez coisas horríveis com Perséfone. Ele xingou, maltratou, humilhou e a estuprou. Não existe essa palavra no livro, mas se ler vai perceber que isso aconteceu de diversas maneiras. Ele foi cruel todo o tempo, a tratando como lixo. Você chega aos 90% de leitura e não consegue encontrar um pedido de desculpas vindo dele, não consegue ver uma redenção. Não leia esse livro achando que vai encontrar um protagonista que evolui, porque é só ladeira abaixo, o cara não respeita ela em nenhum momento.