skuser02844 29/01/2024
Um livro forte e ardente, um taboo romance
Antes de qualquer coisa:
NÃO PASSO PANO PARA AS ATITUDES DO AUGUSTO!
Para mim, o que acontece no livro, deve continuar no livro. É uma história fictícia, onde os são sim problemáticos, mas a autora sempre deixou isso claro durante as divulgações.
Caso tenha interesse em ler, procure informações sobre, ou apenas leia o aviso que autora deixou no início.
Sem mais delongas, vamos para a resenha.
~?~
A primeira vez que tive contato com o enredo de O senhor da Ilha, foi quando uma tia minha comentou e elogiou a história, e na época ainda era um conto.
No início, fiquei com um pé atrás por ser uma história, ao meu ver, forte e pesada devido ao conteúdo, não só erótico, mas violento de outro ponto de vista.
O que não foi diferente nessa nossa edição. Agora, ao invés de um conto de cento e vinte páginas, temos uma história longa, com mais de oitenta capítulos, e mais de quinhentas páginas, com um grande desenvolvimento e detalhamento.
De início, já tem uma nota da autora, informando o conteúdo apresentado, o que para mim foi uma boa da parte dela.
Considero "O senhor da Ilha" um taboo romance, no qual não chega perto do dark, mas ainda assim trata de assuntos fortes. Nesse, tendo como central a Síndrome de Estocolmo.
A história é bem escrita, bem desenvolvida, em todos os quesitos, especialmente nas cenas mais sensuais, eróticas melhor dizendo.
Augusto é um homem bruto, arrogante, orgulhoso, e que não dá o braço a torcer mesmo estando errado, um anti-heroi, que usa das armas que tem para proteger o seu povo da ilha, assim como quem ele ama. Demorou até que ele percebesse tudo que fez foi um completo erro, e sempre a culpa martelava em sua cabeça.
Persefone foi a vítima da história. Sofreu desde nova nas mãos da mãe, se envolveu com um cara babaca, e sofreu de diversas formas com o Augusto. Ela tinha noção da Síndrome de Estocolmo, sabia que a relação dos dois era conturbada, mas mesmo assim ainda o amava. Não conseguia ficar um minuto sem pensar no Augusto.
Nana conseguiu trazer bem sobre o assunto, mostrando a situação do ponto de vista de cada um. E em todo momento que eu lia o livro, só me remetia uma história na cabeça: A Bela e a Fera, que para não percebeu, também se trata do mesmo assunto.
Eu gostei do livro, esperei bastante por ele, assim como minha tia, mas infelizmente, apenas eu consegui ler, e ela partiu sem poder conhecer a nova versão.