Aline Michele 08/04/2024
Aquele com um protagonista que arrasa corações
Jogos do Amor é o segundo livro da séria da autora Ana Huang e já adianto que ele é muito, mas muito melhor que o primeiro.
Se no primeiro a Ana estava acertando o tom da série, aqui ela realmente desenvolveu a coisa toda. Achei os personagens mais bem desenvolvidos e muito mais carismáticos que os do outro livro.
Aliás a mulher que não se encantar pelo Rhys é louca. Que personagem mais TUDO sabe? Inteligente, arrogante, sarcástico, mau humorado e engraçado. Rhys é tudo isso.
Tá, eu achei estranho um guarda-costas falar do jeito que ele falava com a cliente dele, não sei se os guarda-costas mandam tanto assim na pessoa que fazem a proteção, mas quem se importa com este detalhe? Eu pelo menos não, nem um pouco.
A pessoa que ele fazia a segurança, era nada mais nada menos que uma princesa, de um país chamado Eldorra. Eu ri muito com este nome e com as semelhanças existentes entre essa monarquia e monarquia da Inglaterra. Só acho que podiam criar um nome melhor, chamar alguém de eldorrano é muito estranho.
Neste livro também não tem nada apressado. Eles convivem por dois anos antes de rolar qualquer coisa, claro que existia ali uma atração, mas não foi instantânea. Acho isso superpositivo.
Aqui o mocinho, acho que posso chamá-lo assim, tem um passado meio sombrio, com a mãe violenta e desequilibrada, uma vivência na Marinha, (ele é o ex-Navy SEAL que o Alex disse que superou no livro anterior), e que a partir do momento que se deixou envolver com a Bridget fez de tudo para não a perder. Afinal isso aqui é um romance e se o casal não passar por algum terremoto antes do felizes para sempre, a escritora escreveu errado.
O país da Bridget tem uma lei ridícula de que a realeza não pode se casar com plebeus. Alouuuu até na realeza britânica se casam, porque não na eldorrana? Mas ok, foi só para dar um ar de amor impossível e tals. Entendi.
Achei legal o Rhys não se dar por vencido, não se fazer de coitado e não agir como um idiota quando ela diz que os dois não podem ficar juntos. Bridget também, lutou pelo que acreditava, enfrentou quem precisou enfrentar e jogou um pouco sujo com um personagem que mereceu. Ela ainda uma Princesa, agiu como uma Rainha e foi muito bom de acompanhar.
Eu comentei da química dos dois? Pois eles têm muita! É aquele casal que eu gosto de ver junto, que eu torço para aparecer no próximo livro e que tem tudo para ser meu casal favorito da série. Mas terei que ler os outros livros para ter certeza.
Como o primeiro, esse segundo livro também tem muitas cenas picantes, aliás achei o Rhys muito mais mandão e controlador que o Alex. O Alex tenta ser o dominador e o Rhys de fato é. Mas eu não estou reclamando. Adorei o Rhys.
São quinhentas e poucas páginas que você lê brincando. Ri muito com as divagações e observações da Bridget e com as ironias e mau-humores do Rhys.
Resumindo eu adorei o livro e adoraria rever os personagens no terceiro livro, que eu já sei será focado no Josh e na Jules, e a Jules eu gostei já primeiro livro.
Leiam.