Resenhas - A Vida Mentirosa dos Adultos

Michelle.Steinhoff 13/01/2024

Sabe quando a ressaca literária começa no meio do livro?
Assim eu me senti com esse livro? a protagonista é odiável. Adolescência que se fala? Ou só uma garota insuportável mesmo?!
O livro conta a história de Giovanna dos seus 13 aos seus 16 anos.
Da sua vida pacata e perfeita até descobrir que ?está ficando a cara da sua tia Vitória? é isso começar a ser uma ruína do seu castelo..
Para se entender ela decide conhecer a sua tia e um novo mundo se abre. Personagens complexos e reais, que mostram que a vida é ambígua e que uma história pode ter muito mais que dois lados? mostra como repetimos alguns padrões sem nos darmos conta.
Gostei muito da leitura, ficava com vontade de voltar para o livro até terminar.

Maria.Barreto 10/01/2024

A vida mentirosa dos adultos
Gente, não gostei desse livro.
A protagonista extremamente chata, uma história maçaneta, desagradável.

Karen580 08/01/2024

Nesse livro a elena ferrante é uma viciada em travessão e inimiga do ponto final. a escrita com longos parágrafos e várias vírgulas foi difícil de engatar.

mas sobre a história, esperava algo mais definitivo no final. acho que o começo é bem melhor que o meio, que é bem melhor que o final.

Letícia 08/01/2024

Mais um diamante da Ferrante
O livro é viciante, não conseguia parar de ler e ver a evolução dos personagens, que acabam nos conquistando cada um com o seu jeito.

_devaneei 07/01/2024

Demorei muuuito pra ler. Criei uma super expectativa pelo que disseram e achei uma leitura difícil, não muito interessante. Por fim consegui terminar e achei o final sem graça.

emi 07/01/2024

A vida mentirosa dos adultos
Devo admitir que sou suspeita para falar de qualquer coisa escrita por Elena Ferrante. Já faz alguns anos que sou grande admiradora de suas obras, então acabo gostando delas pelo menos um pouco, e dessa vez não foi diferente.

Li esse livro mais rápido do que eu esperava, pois sempre demoro para ler algo dela, querendo digerir tudo com cuidado, mas a leitura foi tão viciante para mim que não consegui parar. Esse livro faz você pensar muito sobre coisas que são óbvias, mas não passam por sua cabeça enquanto você não passa por essas situações.

Eu gosto da maneira que Ferrante trata a transição entre a infância e a adolescência, junto com as dúvidas sobre a vida adulta. A personagem principal passa por momentos turbulentos e decisivos da sua vida numa época em que tudo é mais dramático e triste, no começo de sua adolescência, quando ela tem que obrigatoriamente dizer boas vindas pra um novo tipo de vida e corpo que ela nunca pediu por antes.

A dualidade entre Andrea e Vittoria é muito interessante também. Não tem como distinguir quem é certo e quem é errado, até mesmo as ações que julgam um no outro são ações que cometem alguma vez em suas vidas. E Giovanna não está muito atrás disso, cometendo (ou pelo menos querendo cometer) coisas que ela se posicionou contra nas ações de seus pais e sua tia.

Também não tem como não destacar como Elena não deixa de falar sobre a objetificação do corpo feminino e o amadurecimento precoce devido à pressões postas em mulheres em situações de fragilidade. Giovanna e suas amigas são vistas como objetos sexuais desde o começo da puberdade, se envolvendo com homens mais velhos em posições de poder sob elas e o mundo. É triste, principalmente, ver como algo gravíssimo é banalizado pelos personagens que já estão inseridos demais nesse tipo de sistema para perceber seus problemas. Ferrante tem uma maneira única de manifestar suas opiniões.

Uma coisa que me encanta é que Elena Ferrante tem uma maneira única de nos mostrar que não importa quanto corremos, quanto tentamos mudar, o lugar em que nascemos e as pessoas que nos cercaram durante os pontos cruciais do nosso crescimento nunca vão embora. São marcas na nossa pele que estão registradas desde o momento de nascença. Uma hora ou outra suas raizes vão aparecer e você não consegue controlá-las, é como as coisas são.

Com certeza uma leitura perfeita para iniciar o ano, um livro bem escrito de uma autora que admiro!

Wanessa.Caldeira 07/01/2024

Meh
Comprei o livro sem saber de nada, indicação de uma amiga psicóloga. Ela deve ter adorado o livro porque aborda certas questões mas eu, que não sou psicóloga e gosto de outro tipo de livro, detestei.

Além disso, não consegui me enxergar na Giovanna em nenhum momento. Felizmente todos esses dramas familiares e em relação à sexualidade nunca me afligiram, então nem isso me fez gostar da leitura.

A escrita é sim muito boa mas achei a história sem começo meio e fim, só o constante pensamento de uma adolescente. Não pretendo ler mais nada da autora.

Dani 07/01/2024

Elena Ferrante é uma autora que gosto muito e confesso que eu estava com expectativas bem altas para esse livro - por isso talvez eu tenha fico um pouquinho decepcionada ?

A tetralogia napolitana é imbatível, mas a história de Giovanna também é interessante: seus dramas, dilemas, descobertas e opiniões nos causam algum desconforto, mas também nos fazem refletir e relembrar os desafios da transição da adolescência para a vida adulta. Um livro leve e pesado ao mesmo tempo, simples e confuso, bom e ruim. Um misto de sensações.

De modo geral, gostei muito como a história se desenvolveu. Acho que Roberto era uma recriação do pai de Giovanna e sua história com ele e Giulianna nada mais do que uma repetição da história de Vittoria, Enzo e Margueritta. O que de fato acontece na vida real, as histórias (e seus erros) muitas vezes se repetem.

A única coisa que me incomodou, de fato, foi o final aberto. Realmente não gostei, esperava uma conclusão. De toda forma, um bom livro, mas que não agrada a todos.

malu517 06/01/2024

Em algumas partes do livro eu me identifiquei muito com a Giovanna. Em outras ficava com ódio dos personagens, principalmente da Vittoria e do Andrea, mas logo ja voltava a gostar deles. Ja a Angela e o Mariano parei de gostar acho que na parte 2 ou 3 e não consegui gostar mais, dois chatos

MarcelaMagnus 06/01/2024

Intenso
Por boa parte do livro, me identifiquei com Giovanna, principalmente na questão de ?quantas versões tem um determinado fato??, e o que acontece quando percebemos que as pessoas que mais confiamos contam tantas mentiras?

Durante a leitura somos confrontados com questões muito debatidas na nossa cabeça durante a adolescência. O belo e o feio, a verdade e a mentira, o certo e o errado. A raiva, tristeza e ansiedade. Que livro intenso.

Clarice 31/12/2023

Muito fácil de se identificar (infelizmente)
Será que a elena ferrante vive na minha cabeça?
muito bem escrito, faz a gente ver que todos os nossos dilemas se originam em coisas simples (que de repente deixam de ser simples). leve e pesado ao mesmo tempo. simples e confuso. assim como a gente.

julia776 17/12/2023

Como pode elena ferrante saber tanto sobre mim
Amei muito sempre me identifico demais com as personagens da elena (kk) talvez por serem livros que sejam voltados para histórias e vivências compartilhadas por mulheres, mas nunca tinha me identificado tanto com alguma personagem como me identifiquei com a principal desse livro!! todas as questões dela, o problema da identidade, de validação, de questionar a imagem que tem dos pais, o conflito com a sua personalidade, a procura por talentos especiais e a busca por um lugar que ela se encaixasse, enfim, tudo foi tão bem escrito que fez com que eu me identificasse a cada pg lida. todos os livros dela fazem com que eu queira conhecer mais obras suas enfim amo muito?

Vi 14/12/2023

Eu me senti com 13 anos vivenciando todos os meus traumas de vida. parabéns elena ferrante ninguém acima de você quando se trata de esmiuçar todos os cantos da alma de uma mulher.

Maria17641 13/12/2023

Relatable demais kdkdkdk
é um livro simples e profundo ao mesmo tempo. as intrigas de família, a ideia de crescer sendo menina e a relação que vc tem com os seus pais tendo isso em ótica. é leve e pesado ao mesmo tempo mas mostra muito da confusão que sentimos quando começamos a definir quem somos

anaclvtt 12/12/2023

Me senti abraçada
Foi uma história que parecia que a autora tinha entrado na minha cabeça com 13 anos e descrevesse todas as sensações mais estranhas sobre estar crescendo, as estranhezas do corpo, e até o tanto que Giovanna era sensível a ponto de notar coisas que passam muito despercebido.

Personifiquei a Tia Vittoria como a Vóvó Gigi de Irmão do Jorel!
A escrita da autora me pegou muito, senti falta de um final, mas é daqueles livros que não precisam de um, o decorrer dele como um todo já diz muito.

Alguns trechos que amei:
?Com bons pensamentos ficamos bonitas, mas enfeamos com os ruins, temos de arrancá-los da cabeça?

?Ela queria várias coisas ao mesmo tempo, e isso a mantinha em um estado permanente de descontentamento?

?Um homem que gostava de causar boa impressão nos desconhecidos, mas não hesitava em magoar as pessoas cujo afeto já tinha conquistado?

?Será que é tão fácil - pensei - morrer justamente na vida das pessoas sem as quais não podemos viver??

?Somos duas pessoas que aguentam tudo porque não sabem fazer nada e não têm importância alguma?