Gabriel Seixas 05/01/2021
Uma boa base para iniciar uma conversa
Resenha do Livro: Política: para não ser um idiota. Mario Sergio Cortella e Renato Janine Ribeiro. 96 páginas. Editora Papirus. Publicado em 19/12/2012.
Sinopse da editora: “Devemos conclamar as pessoas a se interessarem pela política do cotidiano ou estaríamos diante de algo novo, um momento de saturação do que já conhecemos e maturação de novas formas de organização social e política? Esse livro apresenta um debate inspirador sobre os rumos da política na sociedade contemporânea. São abordados temas como a participação na vida pública, o embate entre liberdade pessoal e bem comum, os vieses de escolhas e constrangimentos, o descaso dos mais jovens em relação à democracia, a importância da ecocidadania, entre tantos outros pontos que dizem respeito a todos nós. Além dessas questões, claro, esses pensadores de nossa realidade apontam também algumas ações indispensáveis, como o trabalho com política na escola, o papel da educação nesse campo, como desenvolver habilidades de solução de conflitos e de construção de consensos. Enfim, um livro indispensável ao exercício diário da cidadania.”
No momento atual, mais do que nunca precisamos procurar por informações e diferentes pontos de vista para ampliar nosso olhar para diversas situações. As discussões políticas estão muito malucas, é uma mistura de convicção, fé, religiosidade, cegueira, desinformação, teorias da conspiração, pós-verdades, textos prontos compartilháveis, textos rasos, textos falsos, asco por essa ou aquela pessoa...assim fica difícil saber onde buscar e ainda mais: como vou formar uma opinião própria sem ter medo de ser rechaçado, cancelado ou pior, sofrer violência física?
Leitura, diálogo e reflexão. Esse tripé ajuda demais nesses momentos, eu utilizo bastante e sei que é um caminho seguro. Sem pressa pra querer ter a minha opinião, estou em constante construção. E esse livro me ajudou a entender alguns pontos importantes sobre política, voltando na história e no que vêm acontecendo com o passar do tempo. É sempre muito importante contextualizar os fatos e os dados para entendermos melhor cada situação. A decisão de ter consciência política é individual e a consequência de se abster de qualquer decisão é coletiva. Não acredito que iremos tão cedo mudar da democracia, então que seja melhor a gente aprender o quanto antes como ela funciona para poder viver numa sociedade cada vez melhor.
“Gostaria de usar uma expressão que nos era muito cara na década de 1960: política faz bem. Nós nos sentíamos vivos. E sentir-se vivo é saber que a corrupção é algo que não se deseja e, por isso, deve ser empreendida uma ação para que ela deixe de existir. Sentir-se vivo é também sentir-se participante.”
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