O Continente

O Continente Erico Verissimo




Resenhas - O Tempo e o Vento: O Continente - Vol. 1


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Paula.Juca 24/09/2020

Linda surpresa
Érico Veríssimo foi uma linda surpresa pra mim neste ano, nunca havia lido nada dele e simplesmente me apaixonei. Sua escrita neste romance já nos cativa nas primeiras páginas e não perde o fôlego no decorrer da leitura, pelo contrário, ele costura a trama de um jeito tão envolvente que você não consegue deixar de querer ir até o final. Seus personagens são muito bem construído e seu conhecimento histórico é uma verdadeira aula da história do sul do nosso Brasil. Amei o livro a cada virada de página. Seguirei no segundo volume.
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Mabi21 16/09/2020

Sempre que me acontece alguma coisa importante, está ventando.
Érico Veríssimo tem o dom de fazer com que eu me apaixone por cada detalhe de suas descrições. Não consigo me sentir digna em usar palavras para resumir os encantos de O Continente, nem descrever como me sinto cada vez que leio. Me dói, me encanta, me alegra e me machuca. O traço de cada personagem, seus pensamentos, sua maneira de falar, suas histórias. É, sem dúvidas, o melhor romance brasileiro que já li. O único arrependimento na leitura é de não ter lido antes.

site: https://www.instagram.com/surtosdeumaleitora/
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Fernandho7 12/08/2020

O continente
A história de gerações em uma região marcada pela luta das pessoas pelo solo e por liberdade, roubada por muitos... Castelhanos, coronéis, portugueses...e tudo contado pela experiência do tempo por meio do contato com vento.
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Ebenézer 25/07/2020

Foram quase três mil páginas caminhando, cavalgando, guerreando, amando, sofrendo e, por que não, morrendo com as aventuras das famílias Terra e Cambará.
(Tentarei rascunhar apenas uma página em uma pobre homenagem a Érico Veríssimo.)
Guerra e Paz de Tólstoi é uma excelente narrativa e disso poucos duvidam.
O Tempo e o Vento de Veríssimo também é uma aventura ainda mais longa, e tão excelente quanto à de Tólstoi, só que melhor....
Leitor dessas duas longas narrativas, a russa e a brasileira, me sinto à vontade para gostar de ambas e até mesmo preferir a nacional.
Dito assim de forma apressada, 'O Tempo e o Vento' pode parecer algo simples. Mas não é...
O Tempo e o Vento tece um feixe narrativo em sete volumes formando um todo único e indivisível:
- O Continente I, 415 páginas
- O Continente II, 495 páginas
- O Retrato I, 413 páginas
- O Retrato II, 368 páginas
- O Arquipélago I, 384 páginas
- O Arquipélago II, 376 páginas
- O Arquipélago III, 488 páginas
Um universo de muita ação, muita história política, muita filosofia, muita reflexão e muita vivência humana em sua mais dura e crua realidade.
Veríssimo tem um jeito bastante peculiar de narrar a saga das famílias Terra e Cambará na formação do povo gaúcho riograndense com reflexos importantes que se espraiam no contexto nacional.
A narrativa de Veríssimo não é uma trajetória linear e progressiva na qual o leitor possa se sentir seguro na sucessão dos fatos, como se isso fosse natural esperar. Veríssimo transgride essa expectativa.
Fica evidente na obra que o autor prioriza o foco narrativo num movimento bastante dinâmico que se assemelha às ondas do mar, ou como o vento, já que o tempo parece um vetor inamovível.
Como as ondas e o vento são indomáveis, a narrativa, num vai-e-vem constante, vai influenciando a percepção do leitor fazendo-o experienciar a vitalidade das personagens em episódios atemporais.
Nenhum leitor fica incólume às asperezas do tempo, tampouco do vento, que sopram em cada personagem, e cujas agruras saltam das páginas de Veríssimo para fazer parte das nossas próprias experiências.
Como negar que das peripécias na política pouco evoluímos? Como negligenciar os ainda modestos avanços do espaço feminino? Seria irrelevante constatar que o patriarcado ainda encontra fortes vínculos na cultura nacional? Ou não reconhecemos ainda em versão sofisticada as chinocas, as Laurindas e os Bentos? Quem não conhece ou vivenciou grandes paixões frustradas?
O Tempo e o Vento proporciona ao leitor infindáveis momentos de pura reflexão sobre a vida em sua plenitude que abrange aspectos da nossa intimidade que preferimos deixar às sombras em sua quietude, mas que estão lá, aguardando que as enfrentemos com coragem e serenidade.
Como o passar de uma grande lanterna o autor vai iluminando subterrâneos das personagens que são também os nossos como leitor.
Como esquecer personagens fortes como Rodrigo e Toríbio Cambará, Floriano, Jango, Roque Bandeira, Maria Valéria, Silvia e Flora?
Para sempre os teremos conosco porque sobre eles nem O Tempo nem o Vento apagarão do nosso imaginário.
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Leticia 25/07/2020

Acho que descobri o livro da minha vida. Nunca um livro me despertou tantos sentimentos como esse, nunca me prendi a personagens como aqui. Sinto que levarei Ana Terra, Bibiana, Capitão Rodrigo (ranço instalado com sucesso hahahha, mas tem o seu valor), Bolívar, Licurgo, Carl Winter, para sempre em minha memória. Meu único arrependimento é de não ter lido essa obra antes.

O livro inicia sua narrativa em meados do século XIX até o fim do século XIX, na região do Rio Grande do Sul. Acompanhamos várias gerações de uma família, e através desta vamos tomando conhecimento dos conflitos políticos, Monarquia x República, discussões abolicionistas, guerras, como a Revolução Federalista e Farroupilha, a proclamação da República, e ainda os romances, a vida cotidiana, os nascimentos e mortes. Um grande romance histórico.

Para mim o livro tem como ponto alto a perspectivas das mulheres durante esses anos, violentadas, tendo sempre que se submeter ao pai ou ao marido, tendo que vivenciar calada os machismos de cada dia, e quando seus homens iam para a guerra, a eterna espera.
"O destino das mulheres naquele fim de mundo era bem melancólico. Não tinham muitos direitos e arcavam com quase todas as responsabilidade. Sua missão era ter filhos, criá-los, tomar conta da casa, cozinhar, lavar, coser e esperar." (P. 347)
Minha única tristeza é não saber se algum dia vou encontrar alguma leitura melhor que essa.
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Isadora 05/07/2020

Especial para os gaúchos
Sempre quis entender mais sobre a revolução farroupilha e este livro é absurdamente riquíssimo sobre todo o desenrolar da revolução. A história deixa de ser "o povo que brigou por 10 anos por causa do imposto do charque" e torna-se o que ela realmente é: complexa, com idas e vindas e os mais variados motivos para incitar tal revolta. Érico desenvolve os personagens de modo que retrata o gaúcho de antigamente, nos faz entender os costumes, o que é certo e errado dentro da época, realmente nos transporta para o Rio Grande do Sul antes, durante e depois da independência. O livro tem uma narrativa especial, que conta ora capítulos do Sobrado, ora livros inteiros sobre outros personagens. Isso nos faz entender ainda mais a história, os costumes e o passar do tempo. Livro incrível que me trouxe memórias da colônia e me deixou entusiasmada quando vi publicados costumes que minha família tem. Poderia fazer uma resenha enorme de tudo que amei e odiei neste livro de tão rico e gostoso que ele é, mas não vou me estender. Apenas recomendo, porque é rico e muito bem desenvolvido.
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Bea 01/07/2020

Inesquecível
O Continente é o primeiro livro do "Tempo e o Vente", este livro está divido em duas parte. Essa primeira parte conta a origem de uma família bem como a fundação de Santa Fé (mas explicado na segunda d'O Continente).
Os personagens sao marcantes, entre eles a Ana Terra é a que nós mais nos surpreende com sua força em um vida sofrida, bem como a da sua neta Bibiana.

Uma otima leitura!
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Manuela222 21/06/2020

Li esse livro por conta do vestibular e não foi uma experiência de todo ruim. O livro tem suas partes boas mas eu não recomendaria para todos. Se você tem vontade de saber sobre a história do rio grande do sul, sobre os jesuítas no brasil ou a guerra do paraguai, esse não é um livro que ensina tanto assim. Ele é mais focado na parte fictícia e personagens fictícios. Há alguns acontecimentos reais, baseados na história da época, porém não muito. Eu diria para apenas ler se você gosta de romance histórico, histórias de "Jornada" e afins.
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Mari 03/06/2020

Velho queridinho
Eu comecei a ter gosto pela leitura com uns 11/12 anos, mas só lia livros estrangeiros, pois achava que literatura brasileira era ruim, já que não gostava dos livros que as professoras passavam. Até que, quando eu tinha 15 anos, a professora passou os capítulos "Ana Terra" e "Um Certo Capitão Rodrigo" (capítulos do primeiro volume do Continente) e foi amor à primeira leitura, principalmente pela Ana Terra, que ainda é minha personagem brasileira preferida (numa disputa tensa com Capitu e Diadorim). Assim começou meu amor pela nossa literatura e desde então queria ler a saga completa.
Ao relatar um século de história da família Terra-Cambará, Veríssimo conta a história de seus ancestrais, do Rio Grande do Sul e, também, do Brasil. Um livro perfeito para quem gosta de história e essencial para todos os brasileiros, que, infelizmente, possuem o costume de ignorar suas origens. A parte da Revolução Farroupilha então, é sensacional, porque nos faz até questionar o uso do termo "revolução", já que o que aconteceu foi uma violenta guerra civil que durou quase 10 anos. Eu, pessoalmente, passei a gostar muito mais do uso de "Guerra dos Farrapos" para se referir a mesma.
Somos apresentados a uma vida muito sofrida, na qual, os homens do Rio Grande só são lembrados pelo Governo quando precisam entrar em guerra com os países vizinhos, mas os únicos que recebem agradecimento por esses serviços são os "coronéis", latifundiários que ganhavam ainda mais terras e mais poder com essas guerras, enquanto o povo vivia na pobreza. No romance, essa classe é representada pelos Amarais, que sempre estão em conflito com os Terra-Cambará.
Mas, as personagens que mais sofrem são as mulheres, que são verdadeiras fortalezas no livro e as personagens mais interessantes, o que é sensacional, porque Veríssimo relata uma sociedade em que é primordial "ser macho" do ponto de vista delas, que são condenadas a criar seus filhos sozinhas; esperar seus maridos, filhos, pais e irmãos voltarem das infinitas guerras e manter a família unida no meio de tudo isso. É triste perceber que apesar de termos conseguido muitos direitos, nós ainda temos muito mais a conquistar, pois nossa sociedade não está tão diferente daquela narrada por Veríssimo nos séculos XVIII e XIX.

"Entretanto o destino das mulheres naquele fim de mundo era bem melancólico. Não tinham muitos direitos e arcavam com quase todas as responsabilidades. Sua missão era ter filhos, criá-los, tomar conta da casa, cozinhar, lavar, coser e esperar." (A Teiniaguá - O Continente - vol. 2).
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Luccazera157 02/06/2020

Nos peqeno do de pranxa e nos grand do de talho
Bom vei, até onde eu li tava massa. tinha um carinha muito fera q era o capitao rodrigo, ba esse cara era brabo, dai ele era tipo "ce tá loco mané? *tey" e ja matava ja pae. enfim tendi muito desse livrinho não, porém é massa, li o suficiente só pra passa no EM, de resto manin há, cé maluco, tenho tempo pra isso n padrin.
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30/05/2020

Érico, você é um gênio.
Genial, apenas! Que obra, senhoras e senhores. Absurda a forma como Érico consegue reunir tanto conteúdo histórico e tanta profundidade dos personagens!
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Júlia 30/04/2020

A trilogia O Tempo e o Vento é simplesmente perfeita. É uma história marcante, que me provocou muitas reflexões. Conforme a história vai se passando, de geração em geração, me senti sendo o próprio tempo. Érico Veríssimo ganhou meu coração, e essa é com certeza a melhor série de livros nacional!
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Barbara Hellen 26/04/2020

@cactosliterarios
Comecei a ler a trilogia O Tempo e O Vento, de Erico Verissimo, considerada por muitos a mais famosa saga da literatura brasileira. Ela se inicia no livro O Continente (dividido em duas partes). Li apenas a primeira, mas decidi comentar antes de passar para os próximos.

Primeiro, “buenas e me espalho”. Verissimo foi capaz de entregar com maestria a descrição mais elaborada dos personagens e por isso, suas histórias despertam sentimentos únicos. E são também únicos, e por isso inesquecíveis, Ana Terra, Cap. Rodrigo e a família Terra Cambará.

Vou lembrar dessa leitura com um ar de encantamento. Não é apenas um romance, é um romance histórico. Mostra os pontos de vista das disputas e conquistas do Rio Grande do Sul e do Brasil, e como todos esses acontecimentos afetaram quem os viveu. Como li por aqui, "livros como este trazem em si um problema: depois de lidos, tornam todos os demais muito pobres e sem-graça”

site: www.instagram.com/cactosliterarios
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Nathália 21/04/2020

Arrebatador!
Como não se apaixonar pela história de Ana Terra? é de um sofrimento e uma realidade tão grande, que por vários momentos me senti em sua pele. Inesquecível.
PY3LTK - Twitter @py3ltk 21/04/2020minha estante
Leia toda a obra! Vale a pena!




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