O Continente

O Continente Erico Verissimo




Resenhas - O Tempo e o Vento: O Continente - Vol. 1


296 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Paulo 12/10/2020

Por que a escola não nos apresenta livros assim?
Alguns livros nos despertam o interesse instantaneamente. Para mim, bastou um breve story de Instagram para me fazer colocar esta obra na minha meta de leituras para 2020. Entre outras, eu até então nunca tinha lido uma obra da literatura brasileira que se passasse no Sul do Brasil; já li algumas que se passam no Nordeste, em Minas e em São Paulo, e muitas que se passam no Rio de Janeiro, mas nunca uma que se passasse no Sul. Então a ideia de um romance histórico situado naquela região do país me chamou a atenção logo de primeira.

E talvez eu nunca encontrasse um livro melhor para embarcar na literatura sulista do que este primeiro volume de O Continente. Aqui ele já foi capaz o bastante de me fazer mergulhar não apenas na literatura mas também na história sul-riograndense. E, devo dizer, estou impressionado.

O livro que dá início à saga de O Tempo e o Vento deve ser o indicativo do que vou encontrar no decorrer dela até o fim: uma história instigante e muitíssimo bem escrita, rica em detalhes e culturas regionais, com personagens bem descritos e marcantes, e tudo isso ambientado nos fatos históricos que compuseram a formação do estado do Rio Grande do Sul. Em poucas palavras: estou na frente de um clássico.

Esse é um livro muito bom para quem gosta de literatura nacional e para os (poucos) brasileiros que se interessam pelas histórias do nosso país - e é certamente um livro essencial para os nossos conterrâneos gaúchos. Enfim, é uma pena não terem nos apresentado uma obra-prima dessas na nossa época de escola, pois aqui são apresentados episódios da nossa história de forma muito interessante sem nunca perder a mão de uma bela obra literária.

É o segundo livro que leio nesse estilo, em que a história perpassa gerações. O primeiro foi Cem Anos de Solidão. Em alguns momentos eu senti em Santa Fé alguns ventos de Macondo. Em ambos os livros eu recomendo que leiam com a foto aberta da árvore genealógica da família, para facilitar.
Amanda 13/10/2020minha estante
Muito boa a sua resenha, fiquei com vontade de ler


Débora 13/10/2020minha estante
Ótima resenha. Ainda não o li, mas Gabo já disse em alguma entrevista (ou algo do tipo) que "O tempo e o vento" foi um dos livros que lhe serviu de inspiração para "Cem anos de solidão; daí a semelhança.


Bru 03/11/2020minha estante
Só pra comentar que aqui no RS faz parte da lista de leituras obrigatórias na escola


Valscabral 16/11/2020minha estante
Li esse livro. Após na escola ter tido contato com o livro Ana Terra que conta parte dessa incrível história. Me deparei na biblioteca da escola onde trabalho. Com a trilogia incrível de Érico Verríssimo. Apaixonada!


Suane 29/12/2020minha estante
Esse livro foi uma das leituras obrigatórias da minha escola


Alê | @alexandrejjr 19/01/2021minha estante
Suane, eu gostaria de dar parabéns à sua escola por ter dado o primeiro volume da saga pra vocês.


Karina 20/01/2021minha estante
Estou lendo e amando. Principalmente pela força e o ponto de vista das personagens mulheres.


Pedro 05/02/2021minha estante
Lindo, perfeito muito bem escrito, li na adolescência e até hoje não consigo superar esta leitura. Obra magnífica ótima para se ter em coleção


Nat 04/06/2021minha estante
Sou prof de literatura. Vamos pedir O Continente como leitura para o primeiro ano do ensino médio nesse tri ????


Valscabral 05/06/2021minha estante
??????????


Rafa MB 25/09/2021minha estante
Boa resenha, falou tudo.
Na minha opinião sobre os livros que temos que ler na escola, acho que tem professores que pararam no tempo, são obcecados pelos clássicos mais antigos, que eles chamam de "literatura brasileira essencial", como se só aqueles livros fizessem parte da literatura brasileira ou fossem os únicos essenciais. Acham que os jovens só aprenderão a ler e escrever lendo aqueles livros como Memórias Póstumas de Brás Cubas, O Cortiço, Iracema e etc... Quando tem muitos outros bons como esse do Érico Veríssimo.


Suane 25/09/2021minha estante
Rafa Muniz, até tem professores que pensam assim, mas o problema também é em relação aos vestibulares, pois eles que cobram esses tipos de livros nas provas, fazendo com que os professores temham que fazer os alunos lerem os clássicos. Então acredito que o problema esteja realmente no pessoal que organiza os conteúdos do EM. Não diretamente os professores


Rafa MB 26/09/2021minha estante
Verdade Suane, os clássicos ainda caem nos vestibulares e Enem. Mas já vi professores falando que só os clássicos mais antigos são "essenciais" pra educação. Eles poderiam, pelo menos, avisar aos alunos que tais livros caem nas provas.


Jaqueline 12/07/2022minha estante
eu peguei este livro na biblioteca da escola onde estudo


Taty 06/06/2023minha estante
Eu li o livro "olhai os lirios do campo", do Érico Veríssimo e fiquei emocionada com a qualidade da obra. Estou curiosa pra ler esse tbm


Marcela 01/07/2023minha estante
É porque depende da região. Na minha cidade (Pelotas) ele não só é lido nas escolas, como caía no vestibular.


Anders.Dornelles 04/07/2023minha estante
Foi leitura obrigatória pro vestibular da universidade pública do RS por muitos anos.. lembro de ter lido na adolescência por causa disto, agora estou relendo.


Rodrigo Dias 08/07/2023minha estante
Rapaz... Cê acredita que na faculdade (de Letras!!!!), Quando estudamos o Modernismo, só se falava nos autores nordestinos? É como se, nessa época, só eles fizessem "literatura regional". E isso me incomodou muito, porque eu já conhecia essa preciosidade e depois descobri os mineiros (especialmente Fernando Sabino). E não é que eles são muuuuuuuuuito melhores que os nordestinos?




Alê | @alexandrejjr 03/02/2021

O épico, o início e o inesquecível

O quão satisfatório é começar a obra-prima de um grande escritor e ter as suas expectativas correspondidas? Minha tentativa de resposta vai ser este pequeno texto em que tento esmiuçar o épico atemporal de Erico Verissimo.

O primeiro tomo de “O tempo e o vento” é, se fosse pretensiosamente possível classificá-lo em uma palavra, magistral. É incrível a sintonia de tudo dentro desse livro. A atmosfera e o ritmo impostos em “O Continente - vol. 1” criam, assim como previsto pelo título, uma viagem imperceptível pelo tempo, onde nossos olhos acompanham histórias marcantes das personagens como se elas fossem o tal vento sugerido por Erico. Confesso que é praticamente indescritível a sensação que temos durante a imersão nas estórias que compõem o povoado de Santa Fé.

E a epopéia gaúcha já começa em máxima potência. Somos transportados para um sobrado, espécie de casarão, que por si só é uma personagem. Não bastasse isso, as descrições, os diálogos e a construção das personagens foram criados com um esmero por Erico que segue incomparável. Nunca foi tão interessante aprender a história do Rio Grande do Sul e, claro, a história do Brasil como aqui, através da ficção, onde mitos, religião e civilização são mesclados de forma acessível para contar o nascimento de uma nação.

Como esquecer a força de Ana Terra? Como não gostar (e depois odiar) o capitão Rodrigo? Ou ainda as reflexões do padre Lara? E é possível ignorar os flertes com o tradicional realismo mágico desse canto do mundo através do uso das nossas crenças indígenas, centradas em especial na figura de Pedro Missioneiro? Tudo, simplesmente tudo funciona perfeitamente.

Parto para o segundo volume com a expectativa de que o épico não perca nem o tempo e nem o vento que conquistaram este singelo leitor que vos escreve. Que privilégio ter Erico como conterrâneo e como um escritor do meu país! Que grande contador de histórias!
Kamyla.Maciel 03/02/2021minha estante
Já me convenceu a furar a fila dos livros que pretendo ler...


Cleane 03/02/2021minha estante
?????


Alê | @alexandrejjr 03/02/2021minha estante
Kamyla, não era intenção, mas não vou ficar triste, pois sei que vai ser uma ótima experiência. E Cleane, tá na tua lista também?


Carolina.Gomes 04/02/2021minha estante
Quero muito ler.


Alê | @alexandrejjr 04/02/2021minha estante
Vale o tempo que for dedicado, Carolina, é um dos melhores livros nacionais com certeza.


Fabi 07/09/2021minha estante
Iniciando agora essa leitura


Alê | @alexandrejjr 08/09/2021minha estante
Espero que o livro te transporte para Santa Fé tanto quanto eu fui transportado, Fabi. Bom proveito!


arlete.augusto.1 01/04/2023minha estante
Depois da sua resenha, nem é necessário escrever mais, você disse tudo e disse bem! ??????


Alê | @alexandrejjr 01/04/2023minha estante
Agradeço a leitura e o carinhoso comentário, Arlete.




Flávia Menezes 28/02/2024

ETA MUNDO VELHO SEM PORTEIRA!
?O Continente ? volume 1? é o primeiro de sete volumes que compõe a trilogia de ?O Tempo e o Vento?, escrita por esse gaúcho que com a sua prosa simples e de fácil leitura, tornou-se um dos escritores mais populares da literatura brasileira, chamado Érico Lopes Veríssimo, e que por 13 anos de sua vida se dedicou a compor esse verdadeiro monumento literário capaz de fascinar leitores de diferentes gerações.

Atravessando um período de 200 anos, nestes volumes compostos por ?O Continente, volumes 1 e 2? (1949), ?O Retrato, volumes 1 e 2? (1951) e ?O Arquipélago, volumes 1, 2 e 3? (1962), somos transportados para a cidade fictícia de Santa Fé, nesta mescla de ficção com romance histórico onde a família Terra-Cambará tem seu início, e onde podemos acompanhar fatos e personagens reais que foram fundamentais na formação da identidade cultural e geográfica do Rio Grande do Sul, bem como da sua projeção política no país, enquanto o estado ia tomando forma entre a colônia, o império e a república.

Para escrever ?O Continente?, Érico teve como base de pesquisa, livros históricos e memórias da própria família, cujas raízes estiveram fixadas em Cruz Alta, e o resultado é esse enredo repleto de personagens únicos, que dão vida a essa narrativa que definiu o modo de ser do gaúcho, com seus pormenores de usos e costumes locais, criando até mesmo a sua própria mitologia.

Levando em conta o tempo cronológico de ?O Continente, volume 1?, estamos em 1745, momento em que ocorrem as missões jesuítas, e quando uma índia é estuprada por bandeirantes, trazendo ao mundo um menino mestiço que o padre Alonzo batiza de Pedro, aquele de quem a família Terra irá descender.

Já adulto, Pedro Missioneiro conhece Ana Terra, filha de uma família vinda de São Paulo, e do relacionamento proibido deles nasce Pedro Terra. Marcados por um ciclo de violência e mortes, mãe e filho serão obrigados a fugir e se instalar em Santa Fé, cidade esta que será abrigo dos protagonistas desta história.

Neste espaço de tempo de 91 anos, a todo instante esses personagens marcantes passeiam em tempos psicológicos, viajando entre o passado e o presente, recordando a força daqueles que vieram antes deles e lhes deram a vida, ou rememorando momentos em que a liberdade era sentida no galope de um cavalo, ou na ponta cortante da espada, ou mesmo na velocidade de uma bala que sai do cano de uma arma de fogo.

Além dessa estrutura romanesca, narrada em terceira pessoa, e que é um verdadeiro deleite do qual não queremos desgrudar os olhos um só minuto, esse autor e poeta chamado Érico Veríssimo ainda nos presenteia com personagens extraordinários, que com a sua intensidade emocional vão nos contando sobre seus dramas pessoais mais íntimos.

A primeira protagonista a quem somos apresentados é uma mulher de fibra e de muita coragem, que amou apenas um homem a sua vida toda, chamada Ana Terra. Com a sua morte, o bastão do protagonismo é passado para a sua neta, Bibiana Terra, em cujas veias corre o mesmo sangue da mulher forte que um dia a sua avó foi.

E é essa garra que faz com que Bibiana enfrente o pai para se casar com o seu único e grande amor, o Capitão Rodrigo, um herói de guerra encantador (porém muito mulherengo), que com muita insistência (e algumas serestas) acaba por ganhar o seu coração, iniciando assim a família Terra-Cambará.

Tenho que confessar que é impossível pensar no Capitão Rodrigo sem que logo venha à mente a imagem do ator Thiago Lacerda, que o interpretou na adaptação para filme dirigida por Jayme Monjardim, e que estreou em setembro de 2013.

Aliás, ler esse livro (para mim!) teve esse gostinho das novelas e minisséries globais do passado, repletas dessas tramas românticas que nos deixava com os olhos grudados na tela da tevê, enquanto o coração pulsava desenfreado, e um suspiro escapava dos lábios a cada instante em que o ?mocinho? conquistava a ?mocinha?.

De fato, na parte inicial em que acompanhamos a quinta geração da família Terra-Cambará, e Alice está sofrendo as dores do parto da filha que tem com Licurgo Cambará, neto de Bibiana, as imagens que me vinham à mente era da Patrícia Pillar e do Tony Ramos, cujos personagens enfrentaram o mesmo drama vivido aqui, na novela ?Cabocla?, que foi ao ar em 2004.

Mas quer saber... ler ?O Continente? é realmente experimentar desse sabor nostálgico das novelas do passado, ao mesmo tempo em que seus personagens nos parecem tão conhecidos, porque acabam por nos lembrar alguém da nossa própria família.

Eu preciso confessar aqui, que algumas frases ditas, eu ouvi muitas vezes durante a minha infância e adolescência, como quando Bibiana ouvia a mãe lhe dizer: ?Primeiro a obrigação, depois a diversão!? Quantas vezes eu também ouvi isso!

A verdade é que mesmo que a minha família não tenha suas origens no sul do país, e nem a cultura gaúcha marque a minha árvore genealógica, eu confesso que ainda assim, muito dessa família Terra-Cambará me lembrou muito da minha família, dos Inocencios (aliás, tem até um Inocêncio logo no início do romance). Especialmente no que se refere à garra de mulheres como Ana Terra e Bibiana, que por conta de tragédias da vida, são obrigadas a criar os filhos sozinhas. São tantas as mulheres da minha família que me deram o mesmo exemplo!

Sem contar toda a simplicidade de uma vida longe da cidade grande, e da fé e do temor a Deus, de pessoas que foram educadas nos preceitos do catolicismo. Especialmente vivenciando agora o tempo da quaresma, muitos momentos da Igreja Católica que são narrados aqui, eram para mim tão vívidos, que é como se eu estivesse lá, ao lado deles.

Uma coisa que aprendi a duras penas neste romance, é que assim como na vida real, nenhum personagem ?ficará pra semente?. E cada partida, era um momento solene de perda, em que eu sentia aquela dor por vê-los indo tão cedo. Porque de fato, acabei me afeiçoando tanto a cada um deles, que foi difícil demais vê-los partir!

Mas apesar de triste, fica em nós aquele sentimento de que suas raízes permanecerão, porque através deles novas vidas vão surgindo, e de fato elas não são menos importantes do que as daqueles que se foram. Essas novas vidas, desses novos personagens carregam o legado daqueles que se foram com muito respeito, fazendo com que a sua memória seja para sempre honrada por cada um daqueles que ficam. E esse é um dos movimentos mais belos da transitoriedade da vida, seja ela real ou fictícia, em que o velho vai dando lugar ao novo, e por ele e através dele, vai se perpetuando.

É... e eu que nunca fui muito amigável com a literatura brasileira, e nem jamais havia me sentido conectada a alguma obra de um autor nacional, fui plenamente arrebatada pela escrita do Érico. E por isso mesmo preciso confessar que eu fico até feliz por essa ser uma saga tão longa assim. Porque eu não estou nenhum um pouco pronta para me separar dos Terra-Cambará tão cedo!


?? Nossa mente, Alonzo, é como uma grande e misteriosa casa, cheia de corredores, alçapões, portas falsas, quartos secretos de todo o tamanho, uns bem, outros mal iluminados. No fundo desse casarão existe um cubículo, o mais secreto de todos, onde estão fechados nossos pensamentos mais íntimos, nossos mais tenebrosos segredos, nossas lembranças mais temidas. Quando estamos acordados usamos apenas as salas principais, as que têm janelas para fora. Mas quando dormimos, o diabo nos entra na cabeça e vai exatamente abrir o cubículo misterioso para que as lembranças secretas saiam a assombrar o resto da casa. O demônio não dorme. E é quando nossa consciência adormece que ele aproveita para agir.?
Craotchky 29/02/2024minha estante
Escreveu impecavelmente, Flavita. Ansioso pelos próximos textos!


Flávia Menezes 29/02/2024minha estante
Obrigada, Filipe! Que bom que não fiz feio, porque um livro desses merece o nosso melhor! ?
Estou muito apaixonada pela narrativa do Érico, Filipe! Já estou na metade do vol 2 de ?O Continente?, e já pensando no que me aguarda em ?O Retrato?!


Craotchky 29/02/2024minha estante
Merece mesmo, Flávia.
Confira meu texto sobre esse livro, não tem spoiler, e é diferente de qualquer outro, pois escrevi junto com o Erico...!


Flávia Menezes 29/02/2024minha estante
Escreveu junto com o Érico? Você recebe entidades? ??
Brincadeiras à parte?eu vou olhar sim, Filipe. ??


Pri.Kerche 29/02/2024minha estante
Acho que essa é a resenha mais completa e detalhada que já li por aqui! Amei, Flávia ?


Flávia Menezes 29/02/2024minha estante
Ai, Pri! Fiquei emocionada agora! Que bo que você gostou. Escritora elogiando?eu me sinto lisonjeada! ?
Mas que livro, não é mesmo? Eu acabei devorando porque não consegui largar. E o pior que o volume dois está ai da melhor! ?
Estou aguardando vocês começarem só pra ver o que você e a Van vão achar! ?


Flávia Menezes 29/02/2024minha estante
Ai, Pri! Fiquei emocionada agora! Que bom que você gostou. Uma escritora elogiando?eu me sinto lisonjeada! ?
Mas que livro, não é mesmo Pri? Eu acabei devorando porque não consegui largar. E o pior que o volume dois está ai da melhor! ?
Estou aguardando vocês começarem só pra ver o que você e a Van vão achar! ?


Pri.Kerche 29/02/2024minha estante
O livro é maravilhoso sim, Flávia, mas a companhia da leitura está melhor ainda?


Flávia Menezes 29/02/2024minha estante
E eu que ?entrei na surdina? nessa LC de vocês ???. estou adorando ter a companhia de vocês, Pri. ?




Michela Wakami 28/02/2024

Muito bom
A escrita do autor é maravilhosa.
Apesar de ser um livro, repleto de personagens, eles são apresentados de uma forma que te faz memorizar cada um deles, pois eles se fazem únicos e marcantes.
Não é uma história alegre, muito pelo contrário, o sofrimento se faz presente em cada página, seja devido à guerra, devido aos vários momentos de luto ou por amor.

Ana Terra é a minha personagem preferida até o momento.
Pri.Kerche 28/02/2024minha estante
Que leitura emocionante! Michela, eu me sinto como se tivesse andado quilômetros e quilômetros naquela carroça puxada por uma junta de bois?


Vanessa.Castilhos 28/02/2024minha estante
Uma viagem no tempo... escrita maravilhosa mesmo, amigas!! Amei a leitura e companhia! ?


Pri.Kerche 28/02/2024minha estante
Ansiosa pelo próximo volume!


Vanessa.Castilhos 28/02/2024minha estante
Eu tbm! ?


Michela Wakami 01/04/2024minha estante
Pri, é incrível como o autor nos leva para dentro da história. ?


Michela Wakami 01/04/2024minha estante
Van, é sempre uma alegria ter a sua companhia.
E agora temos tantas outras companhias maravilhosas.
Pri é uma delas.??


Pri.Kerche 01/04/2024minha estante
Obrigada meninas?




Léia Viana 09/04/2024

Clube Tatiana Feltrin e sua Biblioteca 📚
O Continente - Érico Veríssimo

Terminei o livro há uns dias e está difícil não seguir lendo a saga toda, mas esse ano não dá para mim, não seria uma leitura de qualidade se optasse seguir.

Esse livro dá tantas discussões, tantas! Creio que não se esgota tudo o que se tem para falar dele. Deixarei um breve comentário aqui, e não uma resenha.

A entrada dos alemães em Santa Fé e a maneira como foram vistos e julgados pela população. A limpeza, as flores pela casa e seus costumes, como os ovos de galinha pintados para a Páscoa, o Papai Noel , fiquei pensando na mistura de cultura de um povo para outro. E também no comentário do capitão Rodrigo, que nunca tinha se deitado com uma mulher "tão branca e tão limpa"!

Amei Ana Terra! Achei-a forte! Tinha tudo para cair e não levantar mais. Mas saiu com tanta força. Veríssimo construiu um personagem feminino muito forte, para uma época em que o papel da mulher na sociedade era o de procriar, obedecer e servir.

Adorei Capitão Rodrigo, achei um personagem muito bem construído, um "carpe diem", um "espírito livre" que tenta fugir da sua natureza sem sucesso. É um homem preso aos seus vícios. A maneira como ele nos foi apresentado e desenvolvido na história foi perfeita.

É difícil não julgar com os "olhos de agora", as atitudes do pai e dos irmaos de Ana Terra, Bibiana e capitão Rodrigo, mas também é muito difícil ignorar a perfeição da criação desses personagens.

Vasculhei o dicionário de símbolos em busca dos significados/simbolismos de algumas palavras que aparecem na história:

Tempo: é ligado ao espaço, indissoluvelmente. É o ciclo da vida, o movimento. E como a história passa de geração para geração, não poderia ter um título melhor.

Vento: É a inconstância, a instabilidade é a violência e também a cegueira. E isso faz lembrar a maneira com que o pai e os irmãos decidem resolver a "honra" de Ana Terra, mesmo sabendo que estavam errados. Além de outros fatos na história.

Roca: simboliza o desenrolar dos dias, é o tempo contado, que termina de maneira inflexível, mas também representa o fio das gerações. A roca simboliza o começo do dia e o começo da vida amorosa.

O Tempo e o Vento: O ciclo da vida com começo, meio e fim. A inconstância e o movimento de geração para geração que não se pode desfazer.

Amei esse livro e pretendo dar sequência na saga completa assim que possível!
Silvana (@delivroemlivro) 09/04/2024minha estante
Li toda a saga em 2019: é maravilhosa!


Pri.Kerche 10/04/2024minha estante
Amei sua resenha! Estou lendo a Saga em Leitura Coletiva. É mto bom!


Léia Viana 10/04/2024minha estante
E a tentação aqui latente querendo ler também! Não consigo encaixar mais nada esse ano. Mas está programado para ler assim que possível! Sua leitura coletiva é da Munike?


Pri.Kerche 10/04/2024minha estante
Não, a LC é com a Michela


Léia Viana 10/04/2024minha estante
Ah, não a conheço. Essa saga merecia uma nova edição com textos de apoio né.




Gláucia 03/04/2011

O Tempo e o Vento - O Continente I
Esse volume inicia a saga do Sul, composta por 7 volumes. Aqui já aparecem os principais personagens: Ana Terra que acaba se tornando a matriarca, seu filho Pedro Terra e sua neta Bibiana que também se transformará numa espécie de pilastra do clã Terra/Cambará. Também é nesse livro que surge o Capitão Rodrigo, guerreiro valente e mulherengo, com quem Bibiana se casa.
A história local, suas revoluções, formação cultural, descrição da paisagem tornam a obra um verdadeiro tratado histórico.
Joubert 02/04/2011minha estante
Gláucia, pela sua resenha poderia falar que ele seria "Os Miseráveis" brasileiro?! Histórico
e descritivo.


Marta Skoober 09/08/2019minha estante
Você leu toda a saga?


Gláucia 09/08/2019minha estante
Eu li sim Marta, e foi de uma tomada só. Só bons mas se torna repetitivo pois é basicamente a mesma história contada por pessoas diferentes de uma geração a outra. Talvez eu devesse ter lido aos poucos, intercalando com outras leituras


Marta Skoober 09/08/2019minha estante
Esse teve o mérito de me trazer de volta o prazer da leitura. Eu não estava conseguindo gostar de nada, começava um sem número e não acabava nenhum. Então vou deixar para ler intercalando com outros. Estou nas últimas páginas desse aí, faltam menos de dez. Você acha que seria cansativo já ir direto para o volume dois ou é só de uma série para outra?


Gláucia 10/08/2019minha estante
Acho que não tem problema. Foi msis pra frente que comecei a me cansar




Fernanda Sleiman 18/05/2019

O grande
Eu não sei o porque tinha tanto medo de Erico Veríssimo, que obra meus amigos, que obra!
Lorena gx 19/05/2019minha estante
Oi tudo bem, a escrita é difícil?


Fernanda Sleiman 20/05/2019minha estante
De jeito nenhum! Eu pensei que seria, mas me surpreendeu!


Lorena gx 21/05/2019minha estante
Achei a coleção completinha na minha escola mas estava com esse medo , obgg pela a ajuda


Fernanda Sleiman 21/05/2019minha estante
Você não vai se arrepender! De uma chance para Erico Veríssimo, eu sempre tive um pouco de receio hoje eu vejo que perdi muito tempo fugindo!




emy 23/02/2022

Me surpreendi com o livro, gostei mais do que achei que gostaria. A escrita é bem gostosa e fácil de ler, a não ser por algumas expressões gaúchas (mas nada que uma pesquisa rápida no Google não resolva). O que eu mais gostei na história é que ela é narrada pela perspectiva feminina, mostrando a importância e o sofrimento das mulheres durante as várias guerras. ?Não se trata apenas de fortalecer a voz feminina, mas de narrar um romance de conquistas e instalação de uma sociedade machista do ângulo dos perdedores, as mulheres que veem seus filhos e maridos partirem para a luta que os consumirá; que se dobram aos desígnios dos mais fortes; que, apesar de fracas, resistem e garantem a subsistência e o futuro de seus descendentes.? Ansiosa pra ler o volume 2.
Jessi 23/02/2022minha estante
Vc vai gostar muito do continente, já não posso dizer o mesmo de o ?retrato?, o Rodrigo terra cambará ninguém merece, mas a forma de escrita do Érico é muito envolvente


emy 23/02/2022minha estante
Sim, eu amei a escrita dele. E que ódio que eu senti do Rodrigo, bem que a Bibiana devia ter escutado o pai dela


Jessi 23/02/2022minha estante
Simm, mas querida vc não viu nada ainda o filho da Anna terra é o único macho sensato dessa tribologia, aguarde vc não viu nadaaa


emy 23/02/2022minha estante
Medo kkkkk




Li 14/03/2011

DESAFIO LITERÁRIO 2011 - MARÇO - ROMACES ÉPICOS

Sinopse:A trilogia O tempo e o vento (...) é a mais famosa saga da literatura brasileira. São 150 anos da história do Rio Grande do Sul e do Brasil que o escritor compôs em três partes - O Continente, O retrato e O arquipélago -, publicadas entre 1949 e 1962. O primeiro volume de O Continente abre a trilogia. Erico mergulha no passado do Rio Grande do Sul e do Brasil em busca das raízes do presente. O Continente, segundo o crítico literário Antonio Candido "um dos grandes romances da literatura brasileira", lança o leitor em plena ação, durante o cerco das tropas federalistas ao Sobrado do republicano Licurgo Cambará, em 1895, para em seguida retroceder um século e meio e mostrar as origens míticas e históricas do clã Terra Cambará. Acompanhando a formação dessa família, Erico nos apresenta toda a saga. Em sua galeria de personagens há figuras fascinantes, comparáveis a grandes ícones da literatura nacional como Peri, Capitu e Macunaíma. A forte Ana Terra, o valente capitão Rodrigo Cambará, a sedutora Luzia Silva e o curioso doutor Carl Winter são alguns desses personagens eternamente vivos na imaginação dos leitores. Desfilam no romance as disputas entre famílias pelo poder local, regional e nacional; as guerras de fronteira e as civis; a bravura dos homens e a tenacidade das mulheres; a pobreza de meios e a violência contra os desassistidos. Valores caros ao escritor entram em cena: a sobriedade, a liberdade e a coragem - que muitas vezes não está nos campos de batalha, mas na simplicidade do cotidiano e na resistência capaz de sobreviver aos desmandos políticos.

Sempre tive vontade de ler esta trilogia! Lembro de que li um texto do livro que falava de “um certo capitão Rodrigo” numa aula de literatura, e isto ficou gravado na minha memória ("Buenas e me espalho! Nos pequenos dou de prancha, nos grandes dou de talho!")... Finalmente, pensei, vou conhecer Ana Terra, o capitão Rodrigo e a família Terra Cambará! Quando coloquei os olhos nos livros, vi a tarefa titânica que teria pela frente, já que descobri que a trilogia é composta de sete livros enormes! Mas vamo que vamo!
Resenhei aqui os dois volumes do primeiro título da trilogia, achei que a subdivisão era só no meu exemplar velhíssimo, mas acabei descobrindo que não é! Rs.

Bom, quem já ouviu falar do livro sabe que Érico conta uma história de séculos, a saga da família Terra Cambará, dentro de outra história, a do Brasil e do Rio Grande do Sul. Ele reveza, capítulo sim, capítulo não, o “presente” em fins do século XIX, no cerco ao sobrado da família Terra Cambará, que não deixa de ser um personagem, e o passado, partindo de meados do século XVIII, o que deixa o livro com um ritmo ótimo, na minha opinião! Antes de cada capítulo, ele faz uma espécie de introdução a novos personagens na história e uma explicação ou outra sobre a narrativa. Estas partes tem um ritmo maravilhoso!

Pela quantidade de descrições e detalhes, logo nas primeiras páginas tive vontade de desistir, até lembrar que qualquer outro do tema daria na mesma. E achei o livro tão sério... Minha persistência foi recompensada quando “conheci” Ana Terra! A partir da entrada da família Terra, acabei me envolvendo no livro e adorando! E depois que Capitão Rodrigo Cambará aparece na história, a narrativa fica mais divertida e segue este ritmo até o fim, apesar dos acontecimentos... Lembro que penei para sair das primeiras páginas de “viva o povo brasileiro”, de João Ubaldo, e hoje é um dos meus livros preferidos. Acho que esta trilogia vai acabar indo pelo mesmo caminho.

O que acho bom deste tipo de narrativa, que não é só épica, mas também histórica, é que se pode ter um vislumbre de época, neste caso pelos pontos de vista militar, religioso, científico, político e comum, de uma forma direta, simples, sem doutrinação e com clareza, que nenhum livro didático daria. Este livro passa por muitos momentos de revoluções, acontecimentos históricos do Brasil e do mundo, evolução tecnológica, a introdução de hábitos estrangeiros, influenciados principalmente pela imigração Alemã e Italiana, e fica mais realista porque Érico inseriu este contexto de passagem de tempo e evolução de fatos dentro de uma localidade definida... a forma como esses acontecimentos se refletem e influenciam a vida, a personalidade e as atitudes de seus habitantes. Os conflitos e acontecimentos históricos são só um pano de fundo para as vidas das pessoas comuns e suas histórias, ainda mais interessantes!

Livro excelente! Leitura super recomendada! Este trecho abaixo é a visão dos habitantes de Santa Fé pelos olhos do médico alemão Carl Winter, habitante da região e observador da natureza humana:
"Comparava o mundo em que nascera e vivera até os trinta anos com o mundinho de Santa Fé. Ali naquela vila perdida na extremidade sul do Brasil representava-se também uma comédia humana, que era uma paródia da que Winter vira na Europa. Os atores seriam menos consumados, o cenário mais pobre. Mas os eternos elementos do drama lá estavam: o amor, o ódio, a cobiça, a inveja, o desejo de poder e de riqueza, a sensualidade, a vingança... e o mistério."

*http://desafioliterariobyrg.blogspot.com/*
Viquinha 17/03/2011minha estante
Oi, Li! Amo EV. E só de vê-la comentando sobre o livro, me deu vontade de embarcar nessa aventura épica. Òtima resenha!

Bjs


Evy 17/03/2011minha estante
Acredita que nunca li Erico Verissimo? Eu tinha um certo pré-conceito com a literatura brasileira na adolescencia e época da escola. Acho que era o meu ariano se revelando e ficando contra a leitura já que era obrigatória! rs
Mas hoje tenho muita vontade de conhecê-lo e ler principalmente "Olhai os lírios do Campo".
Belíssima resenha e boa sorte nos demais livros! :) Vc vai conseguir com certeza!
Bjosssss


Liz 20/03/2011minha estante
eu simplesmente amo o Luis Fernando Verissimo, e sempre leio as suas cronicas. acho que já esta mais do que na hora de começar a ler o que o Erico escreveu, né? >.<
fiquei com muita vontade de começar a ler os livros dele por essa trilogia. adorei sua resenha!
bjs o/


Gaúcho 06/05/2012minha estante
O melhor que li. Se alguém já leu algo parecido, ou que pelo menos lembre, favor indicar




Nina Pina 14/01/2023

Érico Veríssimo Nunca decepciona em suas obras.
O primeiro livro da saga, conta a história de duas famílias rivais, em guerra, os Amaral e os Terra-Cambará, as famílias brigam por política, os Amaral querem a monarquia parlamentarista, enquanto os Terra-Cambará querem República presidencialista, o livro já começa eletrizante, com soldados armados, feridos e muitos mortos ao redor de uma casa que está sendo atacada, mulheres fortes, amores, pelejas, disputas, lutas e mais lutas. O livro conta a história de cada personagem importante, seu passado e presente, O continente é o começo de uma história maravilhosa que nos prende do começo ao fim. Ótimo livro.
Pri.Kerche 19/02/2024minha estante
Estou lendo agora e estou amando!!


Nina Pina 19/02/2024minha estante
?? Que Pri, e tem muita história para rolar.


Nina Pina 19/02/2024minha estante
??? que bom Pri.
Tem muita história pela frente, muita, boa leitura.




Gabriela 27/03/2024

O que é ser gaúcho
Ler esse livro sendo brasileiro e ler esse livro sendo gaúcho são duas experiências completamente diferentes. Todo gaúcho que ler vai ver um retrato falado dos seus antepassados - e talvez até de alguns contemporâneos. Érico Veríssimo escreveu com precisão o que é ser gaúcho: um bando de chatos, preconceituosos, machistas, cabeças-duras, metidos, orgulhosos, que amam briga, cachaça e jogo. Ao mesmo tempo, valentes, divertidos, humildes, sociais, que amam a família, festas e a natureza. Todas as personagens desse livro ten essa dualidade. Ninguém é apenas bom, ou apenas ruim (apesar do Cap. Rodrigo chegar o mais perto possível do adjetivo "péssimo").

O livro realmente engatou com a chegada do Pedro Missioneiro. Foi subindo e melhorando conforme conheci a história da Ana Terra, atingindo um auge nos capítulos que se passam em Santa Fé, com o Pedro (filho da Ana), e seus filhos: Bibiana e Juvenal. Admito que a chegada do Capitão Rodrigo deixou a história super interessante e divertida de ler.
Já os capítulos do Sobrado demoraram a me cativar. Acho que foi apenas no terceiro que eu realmente estava investida na história. Tanto que li os primeiros 15% como se fosse uma tarefa. Dali pra frente, a escrita flui, a história corre, e em alguns dias terminei o livro.

No nascimento de Bibiana, Ana Terra resmunga: "Mais uma escrava".
Todo mundo comenta sobre a qualidade da escrita das personagens femininas, e eu assino embaixo. Muito bem desenvolvidas. Todas carregam o peso do que é ser mulher em tempos de guerra, e o peso de ser mulher em tempos de paz - o que não muda muita coisa. Existe um fardo que só as mulheres carregam, em qualquer tempo. O fardo da obediêndia, da subserviência, do silêncio.
"Morreu em boa hora. Essa não tem de trabalhar, sofrer, casar, criar filhos, e ficar esperando quando os filhos vão pra guerra. Primeiro precisam da gente, mamam nos nossos peitos, mijam no nosso colo. Depois crescem, se casam e tratam a gente como um caco velho."

O tempo passa voando igual o vento; carrega tudo, deixa algumas coisas pra trás; é lindo de ver a maneira com que o Veríssimo escreve essa passagem de tempo, nos levando pela mão num teatro - quase um filme - tão real quanto a vida. É uma leitura fácil, com palavras fáceis, salvo algum vocabulário gaúcho.

Livro sensacional, recomendo demais - principalmente pra quem é gaúcho.
É um verdadeiro retorno às origens, uma viagem pra casa.
Pri.Kerche 10/04/2024minha estante
Resenha linda! Tb amei esse livro! Terminei O Continente II semana passada e já estou partindo p O Retrato I


Gabriela 11/04/2024minha estante
Obrigada! Te desejo uma ótima leitura! ??


Pri.Kerche 11/04/2024minha estante
Assim.que começar, vou postando históricos de leitura




djani 21/12/2020

Em uma mescla de história e ficção, Érico Veríssimo cria personagens incríveis que são extremamente cativantes. Estou ansiosa para a segunda parte!
Valscabral 21/12/2020minha estante
Amei o livro. Acho que vai gostar do vol ll também.


djani 21/12/2020minha estante
Eu espero que sim!! Assim que terminar postarei aqui!


Valscabral 21/12/2020minha estante
Ok! Quero saber sua opinião.




Nina 31/03/2021

Mais leve que imaginava
Imaginei um livro denso e difícil, porém a leitura é agradável e a história dos personagens me envolveu. Sabia que era um bom livro, mas mesmo assim me surpreendeu positivamente. Acho que não teria a mesma impressão se tivesse lido na adolescência talvez...
Dio 31/03/2021minha estante
Faz anos que quero ler.


Kira 31/03/2021minha estante
Não é muito rebuscado? Fico morrendo de medo hahaha


Nina 31/03/2021minha estante
Não é rebuscado, mas tem alguns termos da cultura gaúcha, como já morei por lá pra mim é tranquilo, mas nada demais. Do livro toda só tinha uma palavra que eu nunca tinha visto! Eu li bem rápido pro meu padrão de leitura...




Paula 08/04/2021

Um gênio
É um livro maravilhoso. Leitura muito fluida, as paginas passam que a gente nem sente. Uma história meio épics, muito envolvente. Ela se desenrola de forma não-linear, portanto não se assuste com o primeiro capitulo contando uma história toda pela metade. Ao longo dos capítulos o autor vai desenrolando toda a história e estes personagens serão muito bem explicados. É genial, recomendo fortemente a todos.
Alê | @alexandrejjr 08/04/2021minha estante
Ainda não terminei por aqui, Paula, mas também acho que esses dois primeiros volumes vão ficar marcados na minha vida de leitor. Erico é extraordinário.


Paula 08/04/2021minha estante
Ale eu estava pendurada pelo ultimo capítulo há semanas. li em 15 minutos hahahah. Mas é maravilhoso mesmo. Melhor leitura do ano até agora!




Joao.Carlos 02/01/2018

O Continente
Os finais de tarde com meu chimarrão nunca mais foram os mesmo. Sentirei saudades dos causos de Santa Fé.
Pasquali 13/01/2018minha estante
Buenas parceiro você leu essa edição com os doisvolumes de o continente? Como é a edição? Vi que é econômica e fiquei com o pé atrás.. o papel é branco ou amerelado? As folhas são muito transparentes? Obrigado!


Tina 14/07/2019minha estante
Pasquali, eu li a edição econômica e gostei bastante! Também sou relutante nestas situações, mas aprovei. As páginas são amarelinhas, bem como a gente gosta...e não são transparentes não!




296 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR