O Continente

O Continente Erico Verissimo




Resenhas - O Tempo e o Vento: O Continente - Vol. 1


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Aryane 06/08/2016

Incrível
Esse é o primeiro livro que leio do autor e só posso dizer que estou fascinada!

O primeiro volume de "O tempo e o vento" apresenta a história das famílias Terra, Bento e Cambará, as lutas de um povo que busca a independência de suas terras, as guerras, a simplicidade do gaúcho e as personalidades marcantes, que passam por gerações e permanecem intactas.

Além dessas minúcias, o livro traz um pano de fundo bem filosófico. Apesar da história ter sido publicada em 1949, vejo que muitos trechos poderiam ser aplicados normalmente na atualidade.

Os personagens são ricos, os capítulos cheios de detalhes.

Eu amei, simplesmente.

Cinco estrelas!

site: amoremletras.wordpress.com
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Nathy 23/04/2024

Conhecendo o Continente
Comprei o livro a algum tempo. Sempre tive vontade de ler Érico Veríssimo, então iniciei minha coleção. Comprei os volumes de O Tempo e o Vento e Olhai os Lírios dos Campos. O primeiro volume de o Tempo e o Vento, acabo de ler devido a um clube do livro. Os clubes sempre me ajudam a ler os livros que compro e vou deixando pra ler um dia...
O texto flui bem e envolve o leitor do início ao fim. Muito interessante a construção dos personagens em meio à história do Sul do país.
A escrita do autor torna a leitura ávida e prazerosa. O texto é muito rico em acontecimentos reais, além dos fatos ficcionais de seus personagens.
Ansiosa pelo próximo volume, mas acho que não o lerei tão rápido. Preciso tirar outros livros da estante do kindle.
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Evan 28/02/2009

...
A beleza da obra está em o autor conseguir mostrar, indiretamente,pelo menos isso que eu senti, o quanto a vida de todos nós, seres humanos, é "nada" comparada a todo o "tempo" que existiu antes e continuirá existindo depois de nós. O quanto insignificante foi Ana Terra que anos depois só será lembrada pelo seu "Noite de vento, noite dos mortos"... A vida passa, as pessoas morrem, o tempo e o vendo continuam.
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Newton Nitro 11/04/2015

Uma Obra Prima Brasileira de Leitura Obrigatória! A Saga da Formação do nosso Povo!
Encerrada a leitura do primeiro volume de o Tempo e o Vento eu afirmo, é a melhor saga épica brasileira que já li até agora. Já sabia que era fodásico, já sabia que o Érico é um dos maiores mestres da nossa literatura, mas véio, lendo com um olhar mais técnico, com olhos de escritor, caramba, a prosa do cara é medonha de boa.

Eu não esperava encontrar uma prosa tão cinematográfica, ágil, com abertura e fechamento de cenas impecáveis, transições temporais bem feitas, um equilíbrio de estrutura narrativa invejável e que mostra os quinze anos de labuta infernal que o Érico gastou na criação dessa obra-prima.

Para quem ainda não conhece a trama, O Tempo e o Vento: O Continente é o primeiro volume de uma trilogia que narra a formação do Rio Grande do sul pelo ponto de vista de personagens interligados pela família dos Terra-Cambará.

O Continente é dividido em pequenas noveletas, como sub-livros dentro do livro. Em O Continente temos quatro histórias, três histórias fechadas mas interligadas por meio dos personagens: "A Fonte", "Ana Terra" e "Um Certo Capitão Rodrigo", e a quarta história, "O Sobrado", é a trama que amarra toda a trilogia, unificando a obra.

É uma obra complexa em sua temática, apesar de leitura super acessível, daquele tipo de narrativa que você tem que ler a próxima página de qualquer jeito, ou seja, mais um livro para recomendar sem medo, todo mundo vai tirar alguma coisa da narrativa. Para quem gosta de escrever, considero leitura mais que obrigatória, as páginas do velho Veríssimo são aulas de escrita, com exemplos de construção de personagem e do que achei mais marcante, o entrelaçamento de monólogos interiores junto com ação e diálogos de uma maneira orgânica. Outra coisa que me chamou atenção é o modo como Érico trabalha com os símbolos da narrativa, especialmente o do Tempo e o do Vento, ressoando nas cenas, hora usando seus sentidos tradicionais, ora subvertendo seus sentidos.

Os temas são universais e super-atuais; a brutalidade e futilidade da guerra, o sofrimento feminino em um mundo patriarcal, a busca pela liberdade de ser, a crueldade imposta pela sociedade ao prender as pessoas em categorias fixas dependendo de sua origem, cultura, cor de pele, etc.

ANOTAÇÕES DURANTE A LEITURA (PODE CONTER SPOILERS)

Tempo e vento símbolos por todo o romance. Personagens se dividem entre personagens de vento, de tempo e de terra.

Pedro mestiço união dos povos, visionário, contador de histórias.

Ana terra, os Terra são os Stark do Érico Veríssimo.

Épico começa como os épicos clássicos, com o contexto do nascimento de um protagonista.

Estrutura impecável alternando presente e passado nos tempos verbais.

Joai caré, personagens são introduzidos pelos seus ancestrais, é uma história de gênese do povo do sul.

Ana Terra guerreira, fortíssima.

Uma aula para escritores, leitura obrigatória.

Símbolo do tempo e o vento por todo o romance.

Tema do aborto com Ana Terra.

Pedro, o pov misterioso, nunca sabemos o que ele pensa, tirando em sua infância e en alguns outros momentos.,ele é quase sempre visto por fora.

Ana transa sentindo a terra, como uma deusa, cena de sexo mitológico com Pedro, forças da natureza se misturando com os personagens, como nas histórias mitológicas de gestação de um herói.

Ana Terra, uma criação maravilhosa, peesonagem feminina completa, bem feita, bem construída, viva.

Pedro fala um português misturado com espanhol e é índio, o novo povo do sul.

Fantástico o desenvolvimento do romance de Ana e Pedro.

Música converteu os índios e pedro usa para converter os terra.

Música é vento também.

Histórias do joão malazarte histórias do negrinho do pastoreio figuras de trapaceiros arquétipo do trapaceiro crítica ao machismo do sul

Histórias são recontadas e novos detalhes aparecem

Personagens com grandes arcos dramáticos bibiana muda demais

O Velho Fandango personagem com a sabedoria do povo do sul

Símbolos interligam pela obra o sobrado a rocca o punhal personagens femininas reencarnam personagens masculinas em casa ressonância

O passado caiu sobre elas como sempre silêncio pesado

Pressentimentos são sempre verdadeiro

Povo marcial do sul, o médico pensa se a guerra atrapalhou a criação de uma cultura.

Trechos em poesia-proseada, ou prosa-poesia, como um épico clássico.

Isolamento no sobrado aumenta a pressão a níveis inimagináveis, lembrei do Iluminado do Stephen King.

Tensão em todas as cenas do livro, guerra fora, guerra entre as pessoas, vida é guerra.

Winter, metanarrativa comenta a trama de Luzia

Carl Winters como a voz do autor dentro do texto, suas cartas são para o leitor.

Carl Winters e o uso da estrutura narrativa espistolar, de cartas.

Preservação de ditados populares

Luzia apesar de sua doença nervosa, representa a nova mulher questionando o machismo

Luzia psicopatia misturada com apreço à cultura européia.

Luisa, a amoralidade da corte.

Dr winter - inverno europeu e o inverno do sul.

O sobrado como símbolo, bibiana quer tomar o sobrado, a história começa com o sobrado

A visão do doutor alemão dando um ponto de vista da civilização européia

Símbolo da roca

Ressonância da história da princesa Moura

Saga épica da formação do povo brasileiro do Sul

Símbolo do Cristo sem nariz

Velho Ricardo Amaral como o Deus do antigo testamento

Adaga sempre presente, no começo, no meio e no fim, com Rodrigo, com Pedro, etc.

Rodrigo rebelde vs Bento , rebeldia contra o antigo coronelismo

Capitão Rodrigo instinto puro

Capitão Rodrigo versão sulista do arquétipo do trapaceiro

Ricardo amaral e rodrigo tambará são sombras um do outro

Capitão Rodrigo e sua ligação com a música, ressonância com o mestiço Pedro do
começo da narrativa.

O tempo narrativo vai e volta, presente e passado, em meio das cenas, como o vento.

A terra comendo gente, os personagens fertilizando o futuro Rio Grande do Sul.

Bibiana, Ana Terra reencarnada. Voz carregando a ancestralidade feminina.
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Mayane25 11/03/2015

A sensação que mais gosto é a de ser surpreendida por um livro: foi exatamente o que o primeiro volume d'O Continente fez comigo. Ele me chegou em mãos quase por acaso e, confesso, não me agradou no comecinho. Achei que seria um daquelas narrativas clássicas de leitura difícil, no entanto o que aconteceu foi justamente o contrário. A escrita de Veríssimo, além de gostosa, é recheada da linguagem gaúcha, o que a torna bem característica e singular.

Senti saudades do livro assim que terminei de lê-lo. Isso se deu, em grande parte, pelo apego que acabei sentindo por alguns personagens, o que, sem dúvida, é inevitável. A coragem de Ana Terra, a teimosia de Bibiana e a ousadia de Rodrigo Cambará foram as principais responsáveis pela minha dificuldade em largar O Continente.

Desde já ansiosa para ler o volume 2. Aliás, a saga inteira!
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Mari 26/02/2013

O Tempo e o Vento - O Continente
Obra fantástica de teor histórico.
Meu tio me disse há algum tempo que essa era sua coleção preferida - só depois de ler o primeiro volume eu entendi a devoção.
Aprofundamento na história do Rio Grande do Sul, o livro entrelaça cuidadosamente fatos históricos e ficcção - deixando a gente sem saber exatamente onde acabam uns e começa o outro. Érico Veríssimo tem um tom de escrever que é difícil de entender, sua linguagem formal exige concentração. No entanto, com dedicação e presistência, o esforço é recompensado por uma belíssima história enriquecedora.
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Marcelo Bohm 02/06/2009

Simplesmente um dos melhores romances da literatura brasileira! O Continente abre com chave-de-ouro a trilogia de O Tempo e o Vento. Erico Verissimo conseguiu superar os seus contemporâneos, e levou a bela história do Rio Grande do Sul para o mundo inteiro.
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Carol 24/03/2013

“Para que tanto campo? Para que tanta guerra? Os homens se matavam e os campos ficavam desertos. Os meninos cresciam, faziam-se homens e iam para outras guerras. Os estancieiros aumentavam as suas estâncias. As mulheres continuavam esperando.” (p. 181)
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Alesson 06/05/2013

Buenas e me espalho!
Nos pequenos dou de plancha e nos grande dou de talho!
Mostra a criação do estado do Rio Grande do Sul, contado numa trilogia em sete livros.
Tem passagens de figuras clássicas rio-grandense: Sepé Tiaraju, Col. Bento Gonçalves e outras ícones.
Tem, na personalidade de alguns, a demonstração que a mudança de pensamento e atitudes é quase impossível.
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Erika 23/06/2013

Maravilhoso!
Já tinha lido a saga durante minha adolescência, e resolvi reler a coleção... além da narrativa sensacional do Erico, com seus personagens inesquecíveis (Ana Terra e Capitão Rodrigo eternos!!!), acho muito legal a forma como é inserida um pouco de história brasileira no livro, sem ser maçante...
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Jade 15/08/2010

Um romance imortal
Erico Veríssimo teve a melhor de suas inspirações ao contar a história do Rio Grande do Sul e do Brasil a partir das fictícias famílias Terra Cambará e Amaral. Seus escritos se imortalizaram e enriqueceram nossa literatura, se tornando, na minha opinião, o mais belo romance histórico já feito.
Além da belíssima narrativa, os personagens começam a fazer parte da nossa vida como se fosse de carne e osso. Dentre eles, quem mais me encantou foi Ana Terra, que com sua coragem e perseverança foi capaz de vencer as dificuldades impostas, numa constante luta pela sobrevivência e num tempo em que as mulheres tinham que carregar todas as responsabilidades caladas.
Acredito que esta seja uma obra indispensável na estante de qualquer pessoa, não tem como não gostar.
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Luis 06/02/2011

Um painel vigoroso da formação do Rio Grande do Sul.
Custo a entender a razão de Érico Veríssimo ser bem menos venerado do que Jorge Amado, por exemplo. Ambos são gênios literários, têm a mesma estatura, mas Érico sempre recebeu uma porção de atenção aquém da importância e da qualidade de sua obra.
Prova disso, é o primeiro volume da parte inicial da saga “O Tempo e o Vento”, denominada “O Continente”.
A partir da construção de personagens fortes e representativos, Veríssimo reconta a história gaúcha tendo como pano de fundo as lutas seculares que moldaram a região. O “Continente” começa sua ação ainda no século XVIII, quando acompanhamos a infância do primeiro dos grandes personagens do romance : O índio Pedro Missoneiro. Místico e misterioso , Pedro se educa com os jesuítas mas não abdica de sua identidade indígena, que vai encantar Ana Terra, que o encontra perdido na estância da família.
Ana Terra é talvez, ao lado de Dona Flor e Maria Moura, a personagem feminina mais instigante da literatura brasileira do século passado. Desafiando seu pai e seus irmãos, se envolve com o índio, nascendo desse relacionamento o jovem Pedro Terra. O assassinato de Pedro Missoneiro, morto pelo pai e pelos irmãos de Ana Terra, e a posterior tragédia que culminou na eliminação de todos os homens adultos da família, fez de Ana a fortaleza da estância, criando o filho sozinha e liderando o destino dos Terra remanescentes (ainda sobraram a cunhada e a sobrinha) rumo a futura cidade de Santa Fé.
A linhagem Terra segue com Bibiana, neta de Ana, filha de Pedro e quase uma reencarnação da avó. Nesse ponto o romance tem o seu grande momento com a entrada em cena do capitão Rodrigo Cambará, o aventureiro que chega a Santa Fé e com seu estilo arrebatador conquista Bibiana, dando origem à linhagem Terra Cambará, núcleo central do romance.
Rodrigo é o típico herói gaúcho. Amante da guerra, do jogo e de várias mulheres, se volta contra os poderosos da cidade angariando simpatias e inimizades na mesma proporção. Seu destaque na saga é tão evidente, ao ponto do capítulo que narra a sua trajetória se configurar em um livro várias vezes publicado em separado (Um Certo Capitâo Rodrigo).
Suas aventuras e seu dramático desaparecimento são o ponto de corte do tomo 1 de “O Continente”, estruturado por Érico Veríssimo como uma espécie de pêndulo, em que a ação seguidamente se alterna entre o passado e o presente, representado pelo cerco ao casarão dos Terra Cambará, agora comandados por Licurgo, neto de Rodrigo e Bibiana, durante a Revolução Federalista de 1895.
Um painel vigoroso da formação do Rio Grande do Sul magistralmente composto por um de seus filhos mais ilustres.

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Fernanda 22/11/2010

Mestre Veríssimo.
Um livro espetacular.
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