A Casa

A Casa André Vianco




Resenhas - A Casa


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Juliana 18/09/2012

A Casa-Andre Vianco
Me interessei logo de cara pela história do livro:Pessoas desesperadas em busca do perdão,recebem um recado para ir em uma casa onde de alguma forma encontrarão o perdão que tanto almejam.
A história de prende do início ao fim,não há como negar. NO entanto,achei que faltou aquele momento que te faz até prender o ar em um bom livro de suspense.Adoro o André Vianco,mas acho esse livro falho.Não posso explicar exatamente o porquê,mas acontece algo que deveria,de acordo com o próprio texto,ser impossível acontecer.
Então foge um pouco do que o autor propôs.
Minha relação com esse livro é um pouco contraditória: Ao mesmo tempo que acho a ideia da história interessantíssima, achar que o livro tem uma escrita ótima,ainda acho que falta um algo a mais,que o autor poderia explorar mais o tema.
Entretanto,o livro continua sendo uma ótima lição sobre amor e a importância do perdão.
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10/09/2010

Confesso que esperava mais desse livro, a pessoa que me recomendou disse-me que se emocionou tanto que chegou até a chorar. Bem, infelizmente não reagi da mesma forma, mas as pessoas reagem de formas diferenciadas a tudo, não é? Li esse livro em um dia ou dois, não me recordo ao certo. Conheci Vianco através de seus sete vampiros portugueses, talvez por isso eu tenha ficado um tanto decepcionada com essa obra. Mas, vejam, é um bom livro.

Pode-se dizer que a “A Casa” oferece uma “segunda chance” a todos os desesperados, porém eu não concordo muito com essa mensagem, porque as pessoas deveriam aprender a se recuperar independente do que houve, têm que aprender a aceitar seus erros e perdoar, sobretudo, elas mesmas para poder melhorar seu presente e futuro. Pra mim, o livro pecou nessa questão. Claro que seria ótimo se pudéssemos passar pela mesma experiência dos personagens e ter a nossa segunda chance, mas a realidade não é assim, infelizmente.

O que vale ressaltar é que o livro também mostra que devemos sempre demonstrar nosso carinho pelas pessoas ao nosso redor, bem como um trecho de “Pais e Filhos” da banda Legião Urbana (que eu amo de paixão): “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã. Porque se você parar pra pensar, na verdade não há”. O livro “A casa” fala sobre o perdão e nos faz refletir a maneira como levamos nossas vidas, por exemplo, somos gratos o suficiente? Demonstramos nosso amor suficientemente a todos que amamos? Deixamos o orgulho afastar algumas pessoas que amamos?

Acho que talvez o livro não tenha me emocionado tanto quanto as outras pessoas porque eu não passei por nenhuma situação semelhante as do livro. Voltando a bater na mesma tecla, eu, particularmente, não me arrependo das coisas que fiz; é claro que eu poderia ter feito várias outras coisas melhor, porém, prefiro ver os erros como um degrau para melhorarmos no futuro. É preciso superar o erro e subir um degrau na escada da evolução. Errar uma vez, como dizem, é humano, persistir no erro é estupidez. Não adianta consertar o passado, é preciso aprender com os erros cometidos nele e evitá-los num futuro próximo, certo? Pelo menos é isso que eu penso e, para mim, foi nessa mensagem que o livro pecou um pouco e por isso talvez não tenha me convencido. Achei que o livro cheirava um tanto quanto a auto-ajuda (que não é um dos meus gêneros preferidos, embora não tenha nada contra). Mas é um bom livro no fim das contas. Recomendo.


Leia mais em Eu ♥ livros.
http://eucoracaolivros.blogspot.com/2010/09/titulo-original-casa.html
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Antonio Luiz 15/03/2010

Ao contrário da saga vampiresca de Vianco, cuja movimentada violência lembra um filme de ação hollywoodiano ou um folhetim de aventuras do século XIX, este livro, assim como "Caminho do Poço das Lágrimas, procura ser sensível e explorar com calma a subjetividade e as angústias de pessoas comuns, com tons espiritualistas que lembram romances espíritas e Paulo Coelho. Mas a maneira de usar a linguagem é exatamente a mesma, como se a forma fosse independente do conteúdo.

Tanto o narrador quanto os personagens, adultos ou crianças, se expressam pelas mesmas frases curtas e desarticuladas, meros registros de emoções e percepções brutas. Deixam-se conduzir por elas como se não fossem capazes de refletir, tirar conclusões e fazer planos, mesmo quando supostamente são empresários bem-sucedidos, profissionais competentes ou artistas capazes.

Ambos os livros falam de pessoas que sofrem por decisões e atitudes do passado, recente ou distante, que por ressentimento, ambição egoísta ou obsessão pelo trabalho causaram a infelicidade de parentes já mortos, todas igualmente incapazes de articular alguma consciência de seu arrependimento até serem orientadas por algum tipo de guia mágico que lhes dá oportunidade de conseguir (mais de si mesmos do que das pessoas ofendidas) o perdão milagroso e, por meio dele, encontrar paz e redenção.

São histórias que visam comover o leitor até as lágrimas, valorizar o sentimento e a atenção para com a família e os entes queridos, ameaçados pela incompreensão ou pela ânsia por sucesso. Como no caso de Rowling, a cumplicidade do leitor não parece difícil de explicar: em um tempo de culto à autoajuda, ao pensamento positivo e de obrigação de ser feliz e otimista, pode ser um alívio ler que outras pessoas, algumas delas representadas como inteligentes e bem-sucedidas, secretamente levam uma vida miserável, de profunda carência emocional e espiritual.

Mas talvez a falta de elaboração e articulação do pensamento e a pobreza do estilo facilitem a identificação com seu público específico (ao mesmo tempo que repelem leitores mais exigentes). Não que seu leitor seja necessariamente pouco articulado, mas essa característica dá aos personagens uma superficialidade que passa por universalidade.

Pormenores externos aproximam o quotidiano dos personagens do leitor paulistano de classe média: a marca do carro, o ator favorito, o esporte da moda, o personagem de videogame, o sanduíche de uma conhecida franquia paulistana. Mas o que lemos é algo que qualquer pessoa poderia sofrer em seu lugar, pois apenas registram passivamente sentimentos genéricos, sem articulá-los com uma individualidade especial. Um exemplo de "A Casa" (mantenho a pontuação e gramática do original):

"Rosana fez um lanche rápido. A hora do almoço tinha escoado com a ida não planejada ao doutor Samuel. Parou na Casa do Pão de Queijo e pediu um sanduíche Tropical. Não sabia que estava vivendo feliz, pois preocupada com a loja cheia e a possível demora na feitura do seu pedido, tinha esquecido momentaneamente dos comprimidos e do passado. Era por isso que lutava para continuar empregada. Precisava trabalhar para manter a casa, as filhas. Uma luta, sem dúvida. Mas o trabalho era necessário principalmente para absorver seus pensamentos, alienar seu eu e conservá-la longe do passado. O trabalho era necessário para mantê-la viva."

Esse efeito de superfície é análogo ao que consegue Paulo Coelho com seus personagens quase abstratos. Um minimalismo que exige pouco esforço de compreensão e simpatia, mas que também provoca pouco e rende pouco em termos de ampliação de horizontes humanos e culturais.

Por isso, é com mágica simplicidade com que a angústia é curada quando os personagens de "A Casa", graças à intervenção do fantástico, voltam a enfrentar as situações e as escolhas que os sobrecarregaram de culpa e consequências indesejadas. Corresponde à fantasia de quem sonha livrar-se do sofrimento com uma só sessão de exorcismo, descarrego ou terapia e seguir com uma versão mais feliz da vida de sempre, quando na vida real, isso exige um longo trabalho de reconhecimento e reflexão e, muitas vezes, o enfrentamento de decisões difíceis e de uma mudança de rumo. Mas como expor uma justa metáfora desse processo na linguagem simplista dessas obras?

Também chama a atenção a excessiva rapidez e facilidade com que filhos perdoam e esquecem longos períodos de descaso ou crueldade por parte dos pais e vice-versa. Reflete a convenção, cômoda, mas infelizmente falsa, de que no fundo, todos os filhos amam os pais e vice-versa e que cairão nos braços dos outros sem ressentimentos, uma vez que os mal-entendidos sejam esclarecidos.

Seria injusto, porém, dizer que André Vianco segue sistematicamente o caminho mais fácil: também aceita riscos. O primeiro deles foi o de escrever histórias de vampiros, anjos e demônios em cenários brasileiros urbanos (e suburbanos), contrariando o leitor acostumado com associar tais histórias ao glamour de ambientes de Primeiro Mundo. Depois, quebrou a expectativa de um público que esperava por novas histórias de seres sobrenaturais ao escrever sobre seres humanos como qualquer outro, embora confrontados com experiências inusitadas. Poderia apostar apenas em personagens e situações de fácil aceitação por um leitor mediano, mas também ousa convidá-lo, por exemplo, a pensar no ponto de vista de uma artista lésbica viciada em drogas (em "A Casa") ou de quem perde filhos de maneiras trágicas (em "O Caminho...").

Provavelmente, seus leitores estão preparados para descobrir uma linguagem um pouco mais refinada e ideias um pouco mais complexas e o autor é capaz de fornecê-las. A literatura popular também é necessária, e seria bom que tanto os autores se esforçassem para torná-la o melhor possível quanto os teóricos e críticos se dispusessem a orientá-los e esclarecê-los sobre a melhor maneira de entreter seu público sem subestimá-lo.
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Cristal 30/05/2010minha estante
Disse tudo nao preciso neim deixa a minha resenha.




Cris @@ 22/03/2010

A casa dos meus sonhos...
Se vc se identificar com um personagem ferrou...é muito triste...no livro as pessoas possuem uma 2 chance e na vida real não...
Me fez chorar...
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Raquel 21/02/2010

Um livro surpreendente
com uma história inverossimel para quem é cético, porém nos faz refletir no que faríamos "se" tivessemos uma segunda chance com alguem que ja partiu; "se" fizessemos diferente. E nos dá uma profunda reflexão sobre a maneira como falamos com nossos entes queridos, sem sabermos que aquela pode ser a ultima vez. Um livro que realmente me impressionou.
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Guilherme 21/06/2010

A Casa
Um livro muito emocionante. O livro trata de quatro pessoas com corações atormentados, por problemas passados, que nunca conseguiram ser resolvidos.

Quem não desejaria ter uma casa onde pudesse consertar um erro que cometeu no passado? Um lugar para pedir perdão, e conseguir dar alívio ao seu coração?

Não há como trazer de volta, e consertar o erro por completo, mas sempre podemos tentar nos desculpar.

Nem sempre temos a oportunidade de conseguir uma segunda chance, por isso tudo o que devemos fazer, devemos fazer agora... porque o amanhã é muito incerto.

Um livro realmente lindo. André Vianco surpreende seus fãs, com um livro muito bem feito, mas totalmente diferente dos outros livros que escreveu. Uma verdadeira lição.

Merece 10, mas como o máximo é 5...
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Claudinei 08/01/2010

Uma grande surpresa!!!
Realmente este livro foi uma surpresa para mim. Pois só conhecia o Vianco com suas obras sobre vampiro, e lendo esta obra agora mais do que nunca o vejo como um bom autor, pois demonstrou não estar fachado apenas como criador de apenas um tema, mas pelo contrário demosntrou enorme qualidade ao escrever esta história, sobre humanos normais, com seus problemas, seus "fantasmas" pessoais.

É uma história que demosntra que podemos sim ter uma segunda chance, porém seria bom se evitassemos isso, medindo nossas palavras e ações com relação ao próximo, pois essa segunda chance muitas vezes pode ser conseguida ao custo de muitas lágrimas e sofrimento.

Uma mensagem extremamente importante.
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Barroso 07/01/2010

segunda resenha
Um livro intrigante, com uma visão alternativa das questões humanas. Fácil de se envolver e cativante na sua proposta. Vale a pena abrir sua cabeça para essa nova experiência.
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Ana Cristina 15/09/2010

Quando ouvi falar nesse livro, por conta da trajetória vampiresca de André Vianco, fiquei meio desconfiada. Mas, depois nasceu a curiosidade pois me garantiram não ter nada a ver com vampiros e sim com a espiritualidade.

A Casa traz alívio para almas atormentadas por perdas, para pessoas escolhidas e merecedoras de uma segunda chance para mudar os rumos de suas vidas. Não é permitido trazer de volta o que se encontra na Casa. Mas, é impossível não trazer dentro de si mudanças na concepção de vida.

O final é surpreendente. Quem não gostaria de ter uma segunda chance? Aproveite-a.

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J osy 08/12/2009

Choreeeeeeiiiii largaaaadoooooo...........
.
O livro fala de um dos sentimentos mais difícieis de se carregar: o remorso.
Graças a ele eu consegui falar com outra pessoa sobre o MEU e tirei um ENOOORME peso do meu peito.

Lindo demais.
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@camargobih 23/06/2010

A Casa
Ás vezes nos arrependemos de algumas coisas que dizemos, de atitudes impulsivas, de brigas sem motivo. Com esses atos impensados nós não machucamos apenas nós mesmos, nós ferimos outras pessoas, pessoas inocentes.
E por causa do orgulho, muitas vezes, preferimos continuar sofrendo, e continuar fazendo outras pessoas sofrerem ao invés de, simplesmente, pedir perdão. E quando nós finalmente conseguimos deixar o orgulho de lado talvez seja tarde demais. Aquela pessoa não está mais ali. Não há um jeito de pedir perdão. E o seu coração dói atormentado pela culpa.
Mas é aí que surge A Casa, um lugar onde todos têm direito a uma segunda chance.

Esta noite eu tive um sonho.
Um sonho muito estranho.
Eu estava de novo com você.
Naquele mesmo dia.
Naquela mesma chuva.
Na mesma briga.
Juro por Deus que foi o
sonho mais estranho
da minha vida.

A Casa de André Vianco é uma linda história sobre perdão.
Afinal, existe um lugar onde todos têm direito a uma segunda chance.
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Léo 03/01/2010

Personagens incríveis, extremamente reais.
Um livro que faz enxegarmos a nós mesmos.
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Janaina 18/01/2010

Neste livro são contadas histórias
de diferentes pessoas que tiveram a chance
de consertar seus erros.
É um livro que emociona, que
te faz refletir sobre tudo o que
você já fez, ou está fazendo.
E levanta a seguinte questão:
o que você faria caso tivesse uma segunda chance
para consertar algo que você se arrepende de ter feito no passado?
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Dryka -@drykabooks.exp.literarias 14/08/2009

A casa é um livro que conta quatro histórias diferentes de pessoas que vivem afogadas em suas amarguras por terem tomado atituldes muitas vezes egoístas e impensadas. Suas Vidas se cruzam, ao receberem um convite para visitar uma casa, onde terão uma segunda chance para pelo menos se justificarem ou ao menos pra dizerem "Eu Te amo".
Este livro nos faz enxergar, como alguns de nossos comportamentos errados, podem ferir pessoas que amamos de uma tal maneira, a ponto de anularmos sua felicidade. Quando percebemos o dano causado já é tarde demais para arrumar, refletindo desta forma em nossa vida uma lacuna enorme, nos obrigando a viver uma vida sem sentido, as vezes com culpas, arrependimentos e remorsos.
A casa nos faz pensar um pouco na vida, lembrando que muitas vezes podemos evitar palavras, ofensas, brigas, discriminações entre outras coisas negativas, para que não acabemos com a felicidade de outras pessoas e consequentemente com a nossa também, pois a vida não é como um livro de ficção, nem sempre temos uma segunda chance.




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