A Casa

A Casa André Vianco




Resenhas - A Casa


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L'D 24/01/2013

Relato
Não há palavras que possam descrever o quanto este livro mexeu comigo. Já o li por 3 vezes, mas sempre me parece ser a primeira. Recomendo a todos os que apreciam a arte de ler e escrever.
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Tuka 02/02/2013

Emocionante!!!
A casa...Vc cruzaria essa porta se tivesse a chance de reencontrar quem ja se foi??? Sem palavras para expressar o que senti lendo esse livro, atravessei a porta junto com os personagens e chorei muito com cada um deles,e sinceramente depois de ler, não sei se cruzaria a porta pelo simples fato de não saber se seria forte o suficiente para seguir a única regra para atravessa-la!! Simplesmente lindo!!! Recomendadíssimo!!!!
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Lesinha 12/02/2013

"Existe um lugar onde todos têm direito a uma segunda chance..."
O livro tem um tema que podemos considerar espírita, o que é muito difícil para mim, que não acredito nessa religião. Então, deixei de lado toda parte de crensca religiosa e embarquei na fantasia que essa história nos conta.

Seria um mundo perfeito se todos nós pudessemos ter uma segunda chance... Quantas coisas nós mudaríamos no nosso passado, quantas palavras deixaríamos de dizer ou diríamos se tivéssemos uma nova oprtuidade???

O livro trata de dramas pessoais, familiares, 4 pessoas com personalidades tão diferentes que derramam sua histórias nesse drama muito bem escrito por André Vianco. A Casa é o lugar onde pessoas se reconfortam.

A história é linda, e é difícil conter as lágrimas lendo esse livro. O livro passa por momentos calmos, momentos tensos e muitos momentos de pura emoção.

Vale a pena embarcar nessa leitura, e não tem como não entrar em contato com nossos dramas, e não sonhar com essa segunda chance.

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sara oliveira 18/03/2013

REDENÇÃO - sem vampiros
Quando leio as obras do André Vianco espero pelo sobrenatural. Aguardo a entrada poderosa do vampiro, o pulo feroz e mortal do lobisomem e até mesmo a aparição do Tinhoso. Deve ser porque o primeiro livro de Vianco que li foi 'Bento' (incrível!), que trata de um mundo devastado, sem comunicação, sem sonhos e assomado de vampiros.
Inicialmente, por já estar acostumada com esse outro lado de Vianco, achei a narrativa de 'A Casa' desinteressante. Entretanto, os dramas dos personagens e, principalmente, a curiosidade foram me prendendo.
Em "A Casa" não há vampiros, nem lobisomens sanguinários e, nem o Tinhoso dá o ar da graça. É um mundo como o nosso, e o sobrenatural está visível apenas para aqueles que precisam enxergá-lo, na trama, para aqueles que precisam de uma segunda chance na vida.
Uma segunda chance quase sobrenatural.

A curiosidade do leitor é atiçada e então, sem escapatória digna, me vi imersa nas poucas páginas do livro (são 227 apenas).

"Afundou a cabeça no colchão. O travesseiro estava tentando lhe contar um segredo. Ficou quieta. O travesseiro estava sussurrando alguma
coisa. Passou a ouvir sua respiração. As paredes estavam se movendo, tornando o quarto mais apertado."

São quatro narrativas paralelas, sobre quatro pessoas que tiveram a sua vidas massacradas por uma escolha do passado e vivem atormentadas.
A viagem quase psicodélica de uma das personagens me fez sentir exatamente o que ela sentia naquele momento, e imagino, seria uma cena fantástica no cinema.
É quase impossível não se envolver com essas histórias. Um romance que mexe diretamente com as mazelas emocionais humanas, e transborda de sentimentos.

"Sua imaginação estava ativa. As vozes. Mais de três tons diferentes. Sussurrando coisas. "

Esses personagens tão humanos, terão a redenção e a segunda chance que tantas pessoas desejam na vida. É uma jornada curiosa.
Um daqueles livros que o final te faz sorrir e acaba valendo a pena chegar ao fim da narrativa.
Em alguns momentos você sente que falta algo na trama, porém o final compensa as palavras que nunca foram ditas.


http://www.conteudo-mudo.blogspot.com.br/
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Só Sobre Livros 24/05/2013

André Vianco e o sobrenatural
Confira resenha no blog http://sosobrelivros.blogspot.com.br/2012/06/andre-vianco-e-o-sobrenatural-carla.html
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SpheraGeek 06/09/2013

Não se preocupe A Casa chegará até você!!!
André Vianco é conhecido pelo sobrenatural, só que nesse livro o foco vai para o cotidiano de 4 pessoas e seus problemas diários.

O livro chama atenção, pois tem poucas paginas (227), contudo a imersão é boa e o ritmo excelente.

Em primeiro momento iremos descobrir de cada personagem o que te aflinge, para posteriormente saber mais afundo da sua razão. É muito gostoso esse passeio e nos pegamos querendo interagir com os personagens.

Alguns fã do André Vianco reclamaram do livro por gostar somente do seu estilo sobrenatural, contudo acho que esse livro mostra que ele é um autor de mão cheia e que não é só brilhante seguindo uma linha/segmento.

Esse foi o meu terceiro livro seguido que li dele, agora darei uma pausa para outros tipos de autores e logo depois voltarei aqui falando mais um pouco dele.

Enfim, não deixe de curtir esse André Vianco diferente e não deixe de ir na Casa!!!
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Karina 06/09/2013

A Casa - André Vianco
André Vianco conseguiu nos escrever em tão poucas páginas, uma história emocionante.
No livro A Casa, ele reúne quatro personagens distintos, mas com um problema em comum. Um coração atormentado, em busca de alivio e paz.
Os personagens tão reais e cativantes, que é impossível não se identificar com algo que aconteceu na vida de cada um.
Todos querendo uma segunda chance, uma possibilidade de mudar sua história, fazer às coisas diferentes, e conseguir a tão esperada paz interior.
Problemas do cotidiano, retratados de uma maneira leve e emocionante.
Rosana é uma mulher madura. Mãe de três filhas e casada a mais de vinte anos com Celso. Porém seu relacionamento com o marido foi se desgastando mais a cada dia.
Rosana tinha certeza que seu marido estava traindo-a, por isso resolveu pagar na mesma moeda. Isso foi à gota d’água de seu casamento, mas ela não poderia imaginar que os dias de vida de Celso, estavam contados.
Após a morte de seu esposo, Rosana sentiu-se extremamente culpada. Foi por sua culpa que ele saiu daquele jeito de casa, que ele passou aquela semana sem ter contato com as filhas, que ele morreu.
Ela então se tornou uma mulher depressiva, mesmo após anos, ainda vive a base de remédios. E o único meio que ela encontra para ter alivio para seu próprio coração, é a morte.
Ismael foi um garoto pobre, que culpava seu pai pela situação financeira da família. O que ele mais deseja era abandonar aquela casa, abandonar aquela família de perdedores, abandonar aquele pai covarde, que sempre teve medo de correr atrás de seus sonhos.
O garoto cresceu se transformou em um maníaco por trabalho. Hoje é dono de milhares de casar noturnas, um dos homens mais ricos da cidade. Mas ele se sente atormentado pela morte de seu pai. O senhor morreu após eles brigarem, uma discussão boba quando Ismael tinha dezoito anos. Mais uma vez o motivo foi dinheiro, a falta de coragem do pai. Ele nunca ouviu o lado de Elias, nunca ouviu a história de porque seu pai aceitava trabalhar tanto por tão pouco. Ele nunca conseguiu conhecer realmente quem era o seu próprio pai.
Leonora sempre foi meio rebelde. A criação, por parte de seu pai, sempre foi em estilo militar. Ele era machista, durão. Leon e sua mãe não podiam ir à calçada, ele as proibia de tudo.
Mas o mundo da garota acabou quando ela assumiu ser lésbica. Seu pai não aceitava, ele nunca aceitar uma filha que gostasse de mulher. Leon foi expulsa de casa, humilhada pela família. E sua mãe, a mulher que ela tanto ama, não pôde nem se despedir da filha, e foi expressamente proibida de manter qualquer tipo de contato.
O coração da garota transbordava de ódio. Leon se afundou nas drogas, não sabia o que fazer de sua própria vida. Ela só pensava em dar um jeito de tirar aquele sentimento todo de dentro do seu coração.

Hélio, de todas as histórias essa foi a que mais me chocou e emocionou. Hélio era um homem popular, tudo o que ele tinha era melhor. O carro, a casa, o emprego, a esposa mais linda. E ele se gabava por isso. Ele se mostrava pros amigos, ele se sentia o maioral. E tudo se desfez quando Vilma engravidou e sua filha Mariana, nasceu com um problema congênito. Como ele, um homem que sempre teve tudo melhor, podia se contentar com uma filha doente? Uma filha que não poderia ser uma vencedora como ele foi?
Mariana nunca ouviu do pai um “Eu Te Amo”. Hélio nunca incentivou a garota a nada. Ele nunca comprou um presente pra ela.
Quando a garota morreu, ele encontrou algo que o deixou desesperado. Ele sempre foi um monstro.
Desesperado Hélio se tornou um alcoólatra, ele bebia para ter uma paz momentânea, para lutar contra seu fantasma interior, para ter coragem.
Aquele homem que sempre teve tudo do bom e do melhor. Hoje não tinha nada.
Ele perdeu o emprego, o carro, a esposa, ele perdeu a filha.
Pra que viver? Hélio se via uma alternativa para se livrar de toda aquela dor.
Quatro pessoas, quatro histórias distintas.
A única ligação entre eles, é que todos receberam um cartão misterioso, cartão esse que salvou a vida de cada um.
Apenas um endereço, e uma frase que prova que encontrarão alívio para o seu coração.
Todos foram convidados para ir até uma casa amarela.
A casa onde eles terão uma segunda chance, onde encontrarão a paz.


Nessa Casa eles começaram uma nova vida.
O que irá acontecer com cada um deles?
Irão perdoar? Terão o perdão?
A Casa, um lugar misterioso que guarda milhões de segredos.
Casa de Livro Recomenda.

Existe um lugar onde todos têm direito a uma segunda chance...



Titulo: A Casa
Autor: André Vianco
Ano: 2002
Páginas: 227
Editora: Novo Século

Boa Leitura.
Casa de Livro Blog.

Karina Belo.






Rosana cruzou a porta. O cômodo estava submerso na mais completa escuridão. Toda a confiança que trazia se desvaneceu. Fechou a porta vagarosamente. O coração batendo rápido. Tateou a parede até encontrar um interruptor. Uma luz acendeu, criando penumbra. Era uma lâmpada recoberta por tinta azul, que deixava fazer uma claridade fraca. O suficiente para que ela enxergasse outra cadeira no meio da sala. O que era? Alguma brincadeira? Rosana aos poucos se acalmou. Ao menos não tinha um fantasma ali dentro, nem mesmo uma turma em volta de uma mesa branca, evocando espíritos. Os olhos começaram a pesar. Ia fazer o jogo. Se aquilo trouxesse paz, ia ao menos tentar.


Conhecia a mãe. A mulher também tinha medo de ser colocada para fora de casa. Na época, Leon cultivara um ódio tremendo dos dois. Que depois se transformou em pena de si mesma. Depois em vício. O pai falecera um ano após a ter colocado fora de casa. Não tivera coragem de encontrar com a mãe. Não quisera se encontrar a mãe. Mas a mãe também definhara com a casa vazia. Morrera com um pouco mais de um ano do enterro do velho. Morrera deprimida. Leon nunca mais a tinha visto e estava drogada demais para se importar em aparecer para ver a mãe ou ir ao enterro. Arrependimento. Dor. Angústia. Drogas. Drogas. Drogas.




Ainda trêmulo, pôs as mãos sobre a mesa. As mãos tocando a toalha plástica e decadente. Respirou fundo. Era um homem, pombas! Não podia chorar. Mas a sensação de estar ali era mais forte do que ele. Era confrontar seus sentimentos mais pesados. Seus ressentimentos mais obscuros. Era com ser jogado de volta a uma tormenta. O lar, que deveria ser o refúgio, o lugar mais calmo, era o lugar por ele mais detestado. Sair dali. Fora o que sempre quis. Então, estava lá, de repente, arremessado de volta ao lugar que odiava. A casa pobre. O menino mais pobre da sala de aula. O cara que nunca tinha grana para
Sair com os amigos. Que inventava desculpas ou dizia que não gostava disso ou daquilo na lanchonete.




—"... vem, princesinha! — bradou o valente fidalgo. — Saia da escuridão e vamos embora daqui. Não tenha medo princesinha, pois eu já matei o dragão e venci a malvada bruxa. Já limpei o caminho até nosso ensolarado castelo onde te espera o amor e a compreensão. Vem, princesinha! Deixa essa cela escura e me dê à mão". — declamou o pai

de Mariana, emocionado, olhando para a pequena princesinha que, finalmente, por obra divina, atendia seu chamado e apertava-lhe a mão.
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Elpidio 23/09/2013

PODERIA SER EXCELENTE.
Um tema interessante.
Uma história emocionante.
Quem não gostaria de, ao menos uma vez, poder dizer a alguém que se foi o que não disse, fazer o que não fêz?
Entretanto, a história poderia ser mais aprofundada, o tema melhor explorado.
Teríamos, então, um livro inesquecível. Pena!
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Yara 08/12/2013

Favorito
A Casa, com certeza se tornou um dos meus livros favoritos. Quando o li, esperei bastante dele, claro, já era bem fã de André Vianco. Quando o livro terminou, eu realmente estava aos prantos. Eu não sabia o que esperar. Não era o padrão dos livros que eu já tinha lido até então.
Por fim, acabei recomendando esse livro, a todos os meus amigos e as respostas em relação a ele, sempre foram as melhores possíveis.
É um livro pra guardar pra sempre e relembrar com muito carinho.
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Wemerson 26/12/2013

Recomendo com ressalva
A obra em si é boa e merece ser lida.

Trata de questões que envolve a perda de pessoas importantes na vida e "A Casa" é uma espécie de redenção, de segunda chance.

Não creio que seja fácil chorar com as cenas, mas o autor, do qual sou fã, fez um trabalho bom ao retratar as emoções.

Fica um pouco fácil identificar o que acontecerá em seguida para os leitores mais experimentados, no entanto, rola uma surpresa ao final do livro.

O formato considerado pequeno e com reduzido número de páginas facilita a leitura para os mais apressadinhos.

A ressalva principal: elevado número de erros ortográficos.
Tomara que a editora tenha corrigido na nova edição.
Os erros chegam a incomodar bastante.

Ainda assim, recomendo.
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Teo 29/12/2013

Surpreendentemente tocante. Uma coleção de histórias encantadoras e verossímeis entrelaçadas através de um único elemento: arrependimento. Some-se a isso um leve toque de magia e temos então uma obra simples, mas contundente do brasileiro André Vianco, que prova que sabe escrever mais do que livros de horror e fantasia.
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Caroline Z. 08/01/2014

A Casa

Gostei do livro, apesar de ser um pouco previsível. André Vianco sabe realmente como expressar as emoções das personagens. Esperava um livro com um toque de terror ou algo do tipo, mas não é nada disso; a obra trata do ser humano, da sua vida, dos seus arrependimentos, e de como um pequeno momento pode atormentar por tanto tempo.

A redenção das personagens é o que prende a leitura, não tem como não se identificar em algum ponto, todos na vida enfrentam perdas e desafios, mas nem sempre tem uma segunda chance pra fazer diferente.

Os capítulos do livro são curtos, e bem escritos; a leitura flui fácil, é tipo de livro que se lê em um ou dois dias. Notei um toque um tanto espírita no texto, principalmente em algumas situações e vocabulários, e achei interessante. O livro com certeza vale a leitura.
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Diego 14/01/2014

A Casa
Algumas estórias nos fazem ter contato com sentimentos bem básicos e lindos. Estórias assim, deveriam ser lidas de tempos em tempos. A Casa é uma destas estórias.
O texto é simples. A tipografia é grande. Mas isto faz o livro se tornar rápido e agradável de se ler.
Contada por personagens, cada um com seu drama, a estória propõe a "casa" como o "alívio imediato" para todos os seus problemas. Emocionante, simples e muito lindo, o livro é a prova que André Vianco não escreve apenas estórias de terror perfeitas
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Dan 03/02/2014

Resenha: A Casa
Rosana, Hélio, Ismael e Leon têm vidas completamente diferentes, eles nem ao menos se conhecem, pelo menos ainda não. O destino e escolhas erradas acabam os levando até “a casa”, onde eles poderão ter uma segunda chance.

A vida de cada um está uma bagunça e misteriosamente um cartão chega às mãos dos quatro, oferecendo alívio para o coração. O endereço leva até um sobrado simples, amarelo e misterioso.

Todos fizeram algo que se arrependem amargamente, algo que gostariam de mudar, cada um é levado ao extremo pelas complicações que a vida está, mas todos têm direito a uma segunda chance.

A Casa é um livro que prende o leitor, você acaba ficando fascinado pela história, pela vida dos personagens que cometem erros, são reais! E quando vê, já terminou o livro. Como sempre, André Vianco nos arrebata para suas histórias, nos fazendo viver o sofrimento, a alegria e a emoção em cada página.
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