As três Marias

As três Marias Rachel de Queiroz




Resenhas - As Três Marias


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E-Mozart 12/04/2020

Uma história um pouco arrastada
A parte do livro que mais gostei foi a fase do internato. A história explora a amizade profunda de Maria Augusta, Maria da Glória e Maria José, daí o nome ?as três marias?. Ao passar do tempo, cada uma toma um rumo diferente na vida. No entanto, após a fase do internato, a história fica meio arrastada é mais focada na personagem Maria Augusta. Como o livro tem poucas páginas, dá pra acabar rapidinho.
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bobbie 17/03/2020

A primeira mulher na ABL.
Rachel de Queiroz escreve, neste seu quarto romance publicado, tanto sobre as banalidades como sobre as agruras nas vidas de três órfãs que se conhecem nos corredores do Colégio da Imaculada Conceição. Não há aqui linguagem rebuscada, tampouco tramas mirabolantes e clímax emocionante. Há apenas a vida dessas três meninas, tão díspares entre si em suas personalidades - uma tão religiosa, outra tão romântica e a terceira, tão aventureira e libertária - embaladas numa trama de bildungsroman (amadurecimento pessoal) com traços de feminismo, questionamentos de dogmas religiosos e atos chocantes para a época retratada. Importante lembrar que Rachel de Queiroz se inspirou declaradamente em suas próprias experiências no mesmo colégio, que frequentou, bem como em duas de suas melhores amizades lá surgidas e que ela levou consigo para a vida.
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Rhebeka.Silva 17/03/2020

Aquele trabalho de escola, que no final te traz algo bom
De uma forma leve e natural Rachel de Queiroz aborda temas como a sexualidade, abandono parental, religião, independência feminina entre outras coisas no seu romance As três Marias. A escrita da autora facilitou a leitura, já que ainda tenho um preconceito literário com clássicos brasileiros, de uma forma precisa ela faz alusões históricas, sem deixar de perder o foco no tema, também fala da realidade da época na qual é ambientada pelas três garotas.
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Ri :) 22/02/2020

Apesar das notícias sobre Rachel não abraçar o feminismo, as três Marias, cada uma à sua maneira, despontam como mulheres fortes e que dão vez ao seu destino. Uma leiturinha agradável, injetando temas delicados (para 1939) de maneira sutil.
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Gleide 85 21/02/2020

Impressionante
Livro maravilhoso que conta a importância da amizade e do amadurecimento.
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Carla.Cerqueira 18/02/2020

Terceira vez que leio!
Essa obra é um clássico! A autora é uma mulher a frente do tempo
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arlete.augusto.1 26/12/2019

Vale a leitura!
Sempre que começo uma nova leitura procuro ter em mente o contexto em que o livro foi escrito. Rachel de Queiroz nos brinda com este belo livro escrito em meados da década de 30, portanto, muitas coisas não poderiam ser ditas às claras, escancaradas, e é com maestria que a autora nos revela fatos até chocantes para a época. Triste estória dessas três meninas jogadas à própria sorte, perdidas, amedrontadas, sem saber como reivindicar seus direitos. Gostei bastante do livro, uma estória simples, mas profunda, delicada, reflexiva.
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Samyle 09/10/2019

"Para o mais, já gastei minhas curiosidades todas, desiludi-me depressa"p. 184
Eis um livro que li despretensiosamente, mas que se tornou um favorito e uma das melhores leituras desse ano. Mesmo sendo um clássico bem envolvente, é pouco comentado, possivelmente devido à fama da autora. Rachel se envolveu com o Movimento Socialista, tendo até escrito um livro com um viés mais propagandístico (João Miguel), mas que posteriormente apoiou a ditadura militar, sendo esse um possível motivo para não ser muito lida e estudada nas universidades. Não bastando isso, não obstante as suas personagens femininas dominarem a sua obra, a autora sempre afirmou não ser feminista, o que não melhorou a visão das pessoas sobre ela.


Mas, para quem ousa desbravar a sua literatura de peito aberto, encontra uma deliciosa surpresa. A escrita da autora se diferencia bastante das suas contemporâneas, que faziam a chamada "literatura feminina" (segundo a crítica) e possuíam um estilo mais adocicado, enquanto Rachel escrevia de uma forma seca até, sem sentimentalismos, o que fez as pessoas questionarem se ela era quem efetivamente escrevia seus livros.


Rachel inovou também ao se distanciar da fórmula regionalista empregada até então. Embora suas personagens estejam ambientadas no Nordeste e possuam traços particulares da região, "a romancista rompe os limites geográficos de sua ficção porque os desejos, medos e dramas humanos que representa são universais" (Osmar Pereira Oliva).


Em As Três Marias, livro considerado por muitos a obra-prima de Rachel de Queiroz, somos presenteados com um retrato muito bem escrito da situação da mulher nas primeiras décadas do século XX. A priori, conhecemos a realidade do internato, onde as meninas eram confinadas para ter uma educação ditada pela religião, mas que era burlada pelas travessuras juvenis (que ainda hoje nos diverte). Depois, acompanhamos o desenvolvimento das personagens, que de tão bem feito gera um apego só perceptível pela saudade deixada ao fim da leitura.


É uma estória coerente do começo ao fim, com a qual facilmente nos identificamos (sendo mulher, especialmente). Ao longo de todo o enredo, Maria Augusta, nossa protagonista, enfrenta o peso das expectativas sociais para se adequar ao ideal feminino da época, contornando-as ao seu modo. Mas ainda assim não perde esse aspecto de mulher real, com emoções e vivências que nos igualam. A autora, aliás, conseguiu uma proeza de difícil execução: descrever os sentimentos de sua protagonista com profundidade e verossimilhança, utilizando-se de uma prosa poética que não soa piegas, mesmo quando fala de amor.


Uma das passagens que esse talento incomum mais veio à tona, que também foi ressaltado pela Isa do @lerantesdemorrer, foi uma descrição de uma cena de sexo que conseguiu destrinchar com maestria os sentimentos e conflitos femininos, entre essa liberdade pessoal recém conquistada em contraposição com todas as crenças impostas socialmente, numa prosa concisa e de uma beleza arrebatadora. Faço minhas as palavras da Isa, foi a passagem mais linda nesse contexto que já li.


Então, faça um favor a si mesmo e conheça Rachel de Queiroz.

@chez_literatura IG literário
Nailton Gregório 09/11/2019minha estante
Só vim agradecer pelo comentário, vai ajudar muito no seminário do meu Colégio. Muito obrigado mesmo.




Nycole 29/08/2019

Aconchegante como um abraço de vó.
Que leitura maravilhosa e conchegante. Uma ótima porta de entrada p conhecer as obras desse mulherão que é a Rachel de Queiroz.
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lara 08/08/2019

??????
?- Maria José, Maria Augusta, Maria da Glória, por que não fazem silêncio? São as inseparáveis! Já notaram, meninas? Essas três vivem juntas, conversando, vadiando, afastadas de todas. São as três Marias!?( p.34) ahhh que livro primoroso e com uma audácia( publicado 1939), narrado por Guta em sua chegada ao internato até sua vida adulta com a construção das três Marias. Narrando suas historias e seus destinos. As três Marias do céu mera comparação com a constelação de Órion? ? Olho as três Marias, juntas, brilhando. Glória reluz, impassível, num raio seguro e azul. Maria José, pequenina, fulge tremendo, modesta e inquieta como sempre. E eu, aí de mim, brilho também, hei de brilhar ainda por muito tempo- e parece que minha luz tem um fulgor molhado e ardente de olhos chorando? (p.215). Que livro encantador, a quem diga que é uma autobiografia ?????.
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Mayza7 01/06/2019

"E nem sei quanto tempo hei de ficar ainda, sozinha e desemparada, brilhando na escuridão, até que minha luz se apague - Guta" Bom o final do livro, não se imagina de jeito nenhum pelo começo lá no convento.
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Natália | @tracandolivros 01/06/2019

As Três Marias
Maria Augusta, mais conhecida por Guta, chega no internato completamente perdida, e a freira que mostra tudo à ela não o faz parecer muito acolhedor. As outras meninas também começam a chama-la de novata e rir de sua cara. Mas logo aparece Maria José, que a deixa mais calma, e começa a confortá-la. E depois apresenta Maria da Glória, uma menina órfã, que é sua amiga. Juntas, elas se tornam inseparáveis, como as estrelas da constelação de Órion.

Este foi meu primeiro contato com Rachel de Queiroz, e preciso dizer que logo de início já gostei de sua escrita, ela é bem direta, sem muitos floreios, mas com uma beleza nas palavras.

O enredo das três meninas, depois se tornando mulheres é cativante e mostra muitas faces da mulher. Não apenas entre as três, mas com outras internas, ou com suas famílias. Por mais que não sejam as palavras da autora na época, mas este livro é sim, um tanto feminista, ele mostra a força feminina como protagonista, os problemas que as mulheres enfrentam só pelo seu sexo.

Além disso, esta é uma obra um tanto quanto autobiográfica, de Rachel e suas amigas do internato que mantiveram contato durante toda a vida. Apesar de não ter conhecido a autora antes, nesse livro me senti perto dela, e quero demais ler outros da autora.

site: https://www.instagram.com/p/Be0XdmHAwmO/
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Gilmara 20/05/2019

Cheio de lacunas
É sempre difícil fazer críticas a um autor(a) consagrado(a). Mas, o livro não me agradou. Sinto que muitas coisas não são claramente postas. Enquanto leitora, me senti 'traída' em vários momentos em que a conduta dos personagens acaba em algo a que não fui conduzida durante a leitura. Não que a surpresa não seja bem-vinda, mas sinto incoerência e artificialismo quando um acontecimento da história não se relaciona com tudo que já li.
É claro que não se discute aqui as habilidades de escrita e de condução de narrativa da autora. O texto flui muito bem e a linguagem é realmente muito rica. Mas, para mim, o texto tem muitas lacunas que fazem com que pareça uma história inacabada.
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