As Três Marias

As Três Marias Rachel de Queiroz




Resenhas - As Três Marias


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Bharbara Marques 10/12/2017

As três Marias - Rachel de Queiroz
Maria Augusta, Maria José e Maria da Glória são três meninas que se conhecem no Convento que são mandadas para estudar durante sua infância. Juntas, criam um laço de amizade forte e complacente, onde partilham suas alegrias, seus sofrimentos e suas vidas durante o longo período que passam no internato sob as severas regras impostas a todas. Lá, presenciam as mais diversas histórias de vida, preconceitos, privações e medo expostos as suas realidades. Então, após cresceram e ter de deixar o local onde passaram sua infância, sentem-se em um mundo muito diferente do que estavam habituadas e passam a descobrir a realidade que existe por fora dos grandes muros do Convento.
As três Marias, mesmo com suas personalidades tão distintas e suas convicções transformadas diante de suas mudanças perante as descobertas dos prazeres da vida, assim como as indiferenças relacionadas a religião e percepções contrárias, conseguem manter sua amizade de forma amorosa e singela.
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Rafael.Martins 02/12/2017

As Três Marias tem uma escrita leve, simples e de fácil leitura e desenvolvimento. Com o ritmo imposto por Rachel de Queiroz (ou a narradora Maria Augusta) permite ler varias e várias páginas e capítulos sem se sentir cansado.

O desenvolvimento da história em si é bem intrigante. Cada uma das protagonistas, embora criadas juntas, se tornam adultas muito diferentes. As inquietações de Maria Augusta à respeito do amor, do papel da mulher, da família (ou falta dela) são temas atuais, embora, hoje, alguns temas apresentem outro nível de profundidade.
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Camys 01/12/2017

Livro fluido e interessante
Li esse livro bem rapidinho, é um livro bem curtinho e é narrado em primeira pessoa pela Maria Augusta, personagem que segunda a curadora é autobiográfica, reflete características da própria Rachel de queiroz. O livro traz a história de Maria augusta, Maria José e Maria Glória, daí o título e é contado desde a infância quando elas se conheceram até a vida adulta, passando pelos percalços, as aprendizagens e traz muito sobre o papel da mulher na sociedade. É um livro gostoso de se ler.
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Pudima 26/11/2017

Sobre "As Três Marias"
Bem, antes de qualquer coisa, eu preciso dizer que sou apaixonada por Rachel de Queiroz. Ela é um exemplo de mulher e de profissional, e alguém que eu admiro muito. Talvez seja o efeito que pessoas com esse nome têm sobre mim, pois todas as "Rachel" que conheci são mulheres incríveis, fortes e que se tornaram referência pra mim.
"As Três Marias" é um dos meus livros favoritos, e traz como narradora e protagonista uma mulher. E, o que é mais incrível: uma mulher comum.
Não é uma super heroína, ou alguém que se destaque por alguma posição social ou característica. Guta é alguém como qualquer pessoa. É alguém com problemas reais, angústias, medos, egoísmo e desejos de um ser real. E, por não ter algo tão "especial", Guta se tornou especial pra mim. Guta sou eu, é você, somos nós.
Esse livro me deixou feliz. Me fez sentir parte de algo, me fez ser alguém que não está sozinho. O cheiro, a capa, tudo nesse livro me fez... ser.
Obrigada, TAG Experiências Literárias, por mais essa.
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Toni Nando 21/11/2017

Comentário
Lindo livro! Vale muito a leitura.
@eleeoslivros 21/11/2017minha estante
to lendo os irmãos sisters e tô amando. esse é meu próximo, alias esse ou os prazeres da maternidade. qual indica primeiro?


Toni Nando 21/11/2017minha estante
Thiago sem
Dúvida nenhuma as alegrias da maternidade, já leu stoner?


@eleeoslivros 21/11/2017minha estante
stoner? não... qual?


Toni Nando 22/11/2017minha estante
O nome do livro é STONER de John Williams, tb fez parte da TAG, foi um dos melhores do
Club, vale muito a pena ler.


@eleeoslivros 22/11/2017minha estante
não tem mais esse kit pra venda, vou ver se acho na net. obrigado pela dica!!


@eleeoslivros 23/11/2017minha estante
comprei e chegou hoje!! sera meu próximo!!


Toni Nando 23/11/2017minha estante
Vc vai gostar, assim espero ?




Rai 17/11/2017

As três Marias
A autora usou dados da sua vida pessoal e mesclou com a ficção, permitindo ao leitor vivenciar os anos 30 e 40 e como era a vida das jovens mulheres no Nordeste brasileiro.
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isa.dantas 17/11/2017

Para mim, neste livro faltam a força de O Quinze e a fluidez de Dôra, Doralina. Ainda assim, temos uma boa personagem central, Guta, e podemos nos sensibilizar com sua história.
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Oz 16/11/2017

“As Três Marias” é um romance de elevado teor autobiográfico narrado em primeira pessoa por uma Rachel de Queiroz travestida na protagonista Maria Augusta, a Guta. Não que eu tenha alguma presunção de afirmar que Guta é um mero reflexo da autora, compartilhando suas ações e pensamentos. No entanto, os textos de apoio deixam bem claro as fortes semelhanças nas caracterizações e trajetórias entre os personagens da realidade e da ficção. Ainda que esse tipo de abordagem sempre traga consigo um risco inerente de resultar em uma espécie de “autobiografia velada”, traz também uma certa elevação na expectativa sobre a história que será contada. Afinal, não há forma melhor de destrinchar e desenvolver os pormenores da narrativa do que aproveitar a experiência da própria vivência.

A partir disso, acompanhamos, em um primeiro momento, nossa protagonista nos seus primeiros anos de internato, onde conhece Maria da Glória e Maria José (personagens baseadas em duas grandes amigas da autora), que se tornam grandes amigas e formam o grupo que dá nome ao livro. A história segue sempre do ponto de vista de Guta, que sai do internato, volta para casa e, logo em seguida, consegue um emprego de datilógrafa em Fortaleza. Um ponto de vista sombrio e incômodo, diga-se de passagem, já que a moça parece não sentir pertencer a nenhum lugar. Ela afirma que o ar do internato a sufocava, impondo anos excessivos de infância, em uma “sensação humilhante de fracasso, de retardamento, de mocidade perdida”. Desde então, passa a pensar, vez ou outra, em suicídio. Em casa, a sensação era a mesma: “E em casa a monotonia era tão opressora, tão constante, que chegava a doer como um calo de sangue”. Não contente com essa infelicidade – que me permitam o paradoxo - os problemas na cidade continuavam para Guta: “E na cidade, a vida era igualmente monótona, cheia de outros pequenos deveres enfadonhos”.

Assim, vamos conhecendo seus receios e seus sentimentos, bem como suas aflições em relação aos seus romances um tanto quanto românticos. Pode-se dizer que o “grosso” do livro gira em torno desse ponto, ainda que somos apresentados, em pinceladas esparsas, às dificuldades de outras personagens femininas. São personagens que vão pipocando na trama e apresentam destinos quase sempre infelizes, como virar prostituta, morrer no parto ou mesmo ser esfaqueada pela inveja do marido.

E por falar em marido, é preciso ressaltar que os personagens masculinos acabam ficando, se não no segundo plano, em um plano não muito atraente. Geralmente são homens aproveitadores, insensíveis ou, ao menos, de pouca iniciativa (se deixarmos de lado as iniciativas sexuais, é claro). As dificuldades e o enfrentamento das mulheres nas questões do dia-a-dia recebem um destaque maior, o que sugere um tom mais feminista ao romance, ainda que a própria autora não gostasse desse rótulo. Ressalto, também, a dúvida que surge no fim do livro a respeito de uma certa interrupção abrupta (quem leu sabe) e que nos lembra, novamente, que temos em mãos um livro com uma boa carga da realidade vivida pela própria Rachel de Queiroz.

Dito isso, tenho que admitir que não posso dizer que gostei muito da história que foi contada. Infelizmente, a leitura não atingiu minhas expectativas. Em nenhum momento a narrativa me cativou, muito menos a protagonista. Os pensamentos de Guta geralmente me soavam muito rasos e, por vezes, inocentes. Ainda que isso seja uma característica de construção da própria personagem, acompanhar esse tipo de narrador não é muito instigante, embora seja uma narrativa fluida e rápida de ler. Não consegui gerar grande empatia em relação aos dramas de Guta. Adicionalmente, achei que a relação entre as amigas seria muito mais explorada e que a atenção despendida à Maria da Glória e Maria José fosse mais profunda, ainda que sempre fosse nos mostrada do ponto de vista de Guta. Elas acabam se tornando mais personagens secundárias do que qualquer outra coisa, influenciando apenas marginalmente a trama. Vejo, aqui, um grande potencial desperdiçado, talvez até por conta de a autora ter tentado ser fiel demais à realidade ou não ter conseguido se desvencilhar disso (o risco que chamei de uma “autobiografia velada”).

Por esses motivos, acho que nada mais justo do que classificar esse livro com três estrelas, uma para cada Maria.

Meu site de resenhas: www.26letrasresenhas.wordpress.com
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Fabio Henrique 15/11/2017

Escrita limpa, fluida e agradável.
Certa oscilação do meio pra frente. Mas tem um final marcante, sendo no geral um ótimo livro.
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Jeanne22 09/11/2017

"O fim apologético daquilo tudo era preparar em mim a futura mãe de família, a boa esposa chocadeira e criadeira. Eu, no entanto, sentia apenas que queriam aproveitar minha presença em casa, tirar serviços de mim, e os mais desinteressantes e inglórios." [61]

"Aliás, ainda hoje, que sei eu do amor? Como será a atitude de um homem diante de cada mulher que possui? Qual a diferença que pode ele estabelecer entre uma posse e outra?" [137]
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Barreto.Romariz 08/11/2017

Três Marias
A vida de três meninas, três Marias que se encontram ainda na infância. Vigiadas, presas e tendo de se adaptar aos rígidos costumes de uma escola de freiras, as meninas acabam se tornando grandes amigas. São confidentes, partilham suas alegrias, seus amores, suas dores. Da infância à fase adulta, elas irão partilhar seus sentimentos entre si e com o leitor.
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Lene Colaço 07/09/2017

No inicio do ano tracei uma meta para ler os livros que eu não queria ler. Aqueles livros que ganhei ou comprei em um momento de empolgação e que foram deixados de lado. Já fugi total dessa meta porque não funciono bem com regras, e o ultimo que li dessa classe foi “As Três Marias”. Uma leitura um pouco morna, mas com um tema interessante.

"Na cama – tudo calado – (...) minha tristeza afinal explodiu, e chorei, chorei até esgotar todos os soluços, todas as lágrimas, chorei até dormir, exausta, desarvorada, rolando a cabeça dolorida, sem repouso, no travesseiro quente e duro."

Maria Augusta é uma menina de 12 anos que perdeu a mãe bem cedo e o pai acabou casando novamente. Sua madrasta a trata bem, mas decide mandá-la para um colégio interno. Guta chega nesse lugar novo carregada de estranhamento, saudade de casa e alvo da curiosidade de outras meninas. Com o passar dos dias ela conhece Maria da Gloria e Maria José, e as três desenvolvem um forte laço de amizade, mesmo tendo suas diferenças. Cercadas pelos muros do internato, elas dividem sonhos, expectativas e até a sensação do primeiro amor. Então a vida adulta chega e elas precisam sair, viver, e lidar com as expectativas que criaram e a dureza do mundo real.

"Ele começou a namorar com Glória, logo que entendeu os olhos com que o olhava, e foi como se nos namorasse a todas, porque todas a três começamos a amá-lo, embora Maria José e eu nunca o tivéssemos visto."

O livro é cheio de personagens femininas, e cada uma, por menor que seja a aparição na historia, tem suas particularidades e contribuem para a proposta de Rachel que é mostrar o papel da mulher na sociedade. Se hoje esse tema está sendo amplamente discutido, mesmo que ainda encontre um pouco de resistência, fazer isso em 1939 foi algo muito corajoso. O livro nos mostra que nem toda mulher quer casar, ter filhos e cuidar da casa. Ela pode querer só trabalhar, se aventurar e ter apenas responsabilidades consigo mesma. Mas a sociedade não estava pronta para essa mulher, e ainda hoje duvido que esteja. Fica claro que só existem três posições para a mulher: casamento, religiosidade ou “prostituição”. De um lado temos a ideia bonita de casamento, do outro lado temos os casamentos desfeitos, seja por mau trato do homem para com a mulher, ou porque esse abandonou a casa e foi viver com outra. Mas parece não importar muito o que o homem faz, desde que a mulher permaneça dentro de casa cuidando dos filhos. Nada de novo.

Resenha completa no blog Bala de Limão

site: http://baladelimao.blogspot.com.br/2017/08/resenha-as-tres-marias-de-rachel-de.html
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Arsenio Meira 29/04/2014minha estante
kkk, Dirce, que começo bacana: "Ora( direis) ouvir estrelas ! Certo Perdeste o censo ! "
Não. Não perdi o censo(ainda não).Apenas acabei de ler o romance "As Três- Marias " da Raquel da Queiroz, e consequentemente "ouvi" as histórias da Maria Augusta (a Guta), da Maria José e da Maria da Glória, alunas de um colégio interno, que receberam o apelido As Três - Marias porque se tornaram amigas inseparáveis a ponto de fazerem uma pseudo tatuagem."

Olavo Bilac e Rachel de Queiroz.
Bela e divertida resenha. Divertida no sentido mais límpido e puro da expressão. Ou seja, diverte, e não perde o prumo da seriedade.
Abraços
Arsenio


DIRCE 30/04/2014minha estante
Oi Arsenio,
Achei que precisava dar uma leveza na resenha, pois a leitura me deixou "depre". E também porque a simples menção as Estrelas me reporta ao Poema Via Láctea, me reporta a época que eu declamava o Poema para minha filhota e ela me dizia: melô do maluco, mãe (risos)


Arsenio Meira 30/04/2014minha estante
KKKKKK,
é o que Gonzaguinha cantou: "eu fico com pureza da resposta das crianças..." Eu também! Se ela falou, é o que vale. (Mas não achei spoiler em sua resenha.)
Abs


DIRCE 01/05/2014minha estante
Então, Arsenio, eu fiquei na dúvida se estava revelando dados importantes, na dúvida, optei em assinalar como spoiler.


Regina 25/05/2014minha estante
Dirce, mais uma vez gostei muito da sua resenha. E para se aprofundar em Rachel de Queiroz indico Dora, Doralina, um dos meus livros preferidos!


DIRCE 26/05/2014minha estante
Com certeza será uma das minhas próximas leituras, Regina. E, obrigada.


Eder.Santos 07/08/2018minha estante
dieta programa das Três marias funciona mesmo



Sarah.Romain 15/09/2020minha estante

É uma experiência incrível
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