Resenhas - A caderneta de endereços vermelha

JessMo - @livratario 03/11/2020

Dolorosamente lindo
'Para que você, que vai ser a única a se lembrar de mim, também se lembre da minha vida. Uma espécie de testamento. Vou dar minhas memórias a você. Elas são a coisa mais bonita que tenho.'
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A emoção flui desse livro para a gente do início ao fim enquanto viramos as páginas dele.
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Acompanhar Doris em seu momento atual, se recordando, nos contando sobre seu passado cheio de sofrimentos e perdas, mas sem nunca deixar que ela desista de viver.Lendo a personagem lembrar das consequências de suas escolhas, eu chorava e me revoltava e só pensava em como EU JAMAIS faria algo assim.. Quando na verdade, não posso saber. Doris fez o que podia com o que tinha e não mostra nenhum arrependimento sobre isso.
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Essa senhora, tentando passar toda sua experiência a sua sobrinha-neta, nos passa um tanto dela também. E agora só posso pensar em como, mesmo com todo desastre que li, o que fica pra mim é a coragem dessa mulher.
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Dolorosamente lindo, é o tipo de livro que nos machuca enquanto afaga. Se você quer ser transformado de alguma forma, leia esse livro.
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'Eu desejo a você muito sol para iluminar seus dias, muita chuva para apreciar o sol… Muita alegria para fortalecer sua alma, muita dor para apreciar os pequenos momentos de felicidade da vida, muitos encontros para você poder… Dizer adeus..'

site: https://www.instagram.com/p/CG5uuv_jaQI/

Bruna 20/01/2022

Encantadoramente triste.
Esse livro me surpreendeu de muitas formas. Comecei a ler sem muitas pretensões, mas a história vai te envolvendo a cada página. Sob a perspectiva de uma senhora de 96 anos, contando sua história e a das pessoas que passaram por sua vida, em meio à muitas dores, perdas, conquistas, grandes amizades, realizações, desencontros e um amor pra vida toda, fica impossível não se emocionar.
Podemos sentir a solidão e a tristeza de Doris, do envelhecer, que traz consigo questões muito únicas. Todos que você amou, em algum momento da sua vida, quando se é velho demais, já terão partido. Tudo o que você era, toda sua independência, sua autonomia, são tirados de você. Faz a gente refletir sobre a vida, nossas escolhas, o tempo que temos e o que fazemos com ele.

Renata 18/07/2021

Lindo!
Quando comecei a ler, não entendi o porquê de tantos comentários elogiando o livro. Aos poucos fui entendendo a maneira da autora contar a história e fui entrando na vida da narradora.
Quando percebi, já estava presa na narrativa. Adorei a maneira que o livro foi escrito. Uma história de vida fictícia, mas cheia de ensinamentos. No final, não segurei as lágrimas.

Valéria Cristina 01/10/2020

Impressionante
Sem dúvida, depois de Os Miseráveis, o melhor livro que li este ano... Ou ao longo de muitos anos.
Cheio de lirismo e uma escrita poética, fez-me chorar do começo ou fim... Imperdível .

Robs - @biblioteca.paralela 24/12/2021

Delicado!
Uma leitura perfeita para ter sido concluída em pleno Natal, uma história linda sobre amor, amizade, encontros desencontros e reencontros em um vislumbre da Segunda Guerra Mundial que afetou tantas vidas.

Esse livro tem um cheirinho de histórias de vó rs

Gabriella.Helena 06/06/2021

Esperava um pouco mais
A história da vida de Doris, uma mulher sueca de 96 anos, nos é apresentada por ela mesma por meio dos seus escritos que serão deixados para sua sobrinha-neta quando ela falecer, para que suas memórias não sejam esquecidas. Ela se lembra dos acontecimentos de sua vida por causa da caderneta de endereços vermelha que ganhou de seu pai quando era criança, na qual ela registrou as pessoas que de alguma forma foram relevantes em sua trajetória e seus respectivos endereços, afinal geralmente Doris convivia com esses locais tanto quanto com as pessoas que neles habitavam.

Portanto, há 2 linhas temporais: o presente narrado em 3ª pessoa com Doris idosa, e o passado narrado em 1ª pessoa por ela nos seus textos.

A premissa é muito boa e, de fato, Doris tem uma história de vida emocionante, pois ela viveu os desafios da época da Grande Depressão e da 2ª Guerra Mundial. ?? Alerta: Contém gatilho de estupro.

No meio de tanto sofrimento, ela terá momentos de alegria, paz, amor e conhecerá pessoas que acrescentarão tudo isso também em sua vida. Temas muito abordados são: saudade, nostalgia, solidão, morte, arrependimentos, lembranças... Tudo meio cinza percebe? Kkkk acho q estava esperando algo um pouco mais alegre, com mais esperança.

No geral é uma boa história, li rapidamente, mas achei o romance principal pouco desenvolvido e o final muito rápido, apesar de poder emocionar. Senti falta de um desfecho mais encorpado.

Paula Danielly @chuvadeleitura 02/03/2022

Perfeito
Estou até agora absorta não história de Dóris. Que livro incrível, não sabia tanto que precisava ler ele até lê-lo.

A leitura flui muito bem a a autora conseguiu me prender em cada palavra. Leitura favoritada.

Chelsea.Archer 12/05/2021

Me apaixonei pela Dóris
O livro conta a história da vida de Dóris, sob o ponto de vista da própria personagem, agora com 96 anos. Ela faz um resumo de sua vida com base nas pessoas registradas em sua caderneta de endereços, que foi um presente de seu pai.

Alternando passado e presente, o livro mexe tanto com o leitor que ficamos com a sensação que a Dóris é muito próxima da gente. Uma vovó querida e amada.

O livro relata as experiências de Dóris desde a infância, passando pela juventude e maturidade. Alerto que o livro contém gatilhos de violência e estr*pro ?? portanto se você é sensível a estes temas, não recomendo a leitura.

Dóris viveu a vida com muita coragem e eu não duvido que tenham existido várias ?Dóris? nesse mundo depois da guerra.

Enfim, é um livro que relata a vida como ela é, como ela foi e como ela poderia ter sido para Dóris. Terminei o livro aos prantos e emocionadíssima.

@parasemprelemos 26/05/2021

A caderneta de endereços vermelha
Uma leitura emocionante, super envolvente. Aborda temas fortes de uma maneira sutil. Fala de amor. O primeiro e único amor. Doris tem 96 anos e resolve deixar os detalhes de sua vida longa para a sobrinha neta. Um dos livros favoritos deste ano.

Má Powzum- @entrelinhaslivros 30/12/2020

Uma leitura tocante!
Esse livro sem dúvidas nos desperta um misto de sentimentos, ao mesmo tempo que é lindo demais rever a vida de Doris por meio de seus escritos é triste saber que ela sente tanta falta daqueles que se foram. É triste pensar que todos que amamos se vão e talvez a gente ainda fique aqui sentindo essa saudade...
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É um livro muito fluído já que a escrita é semelhante a um diário, narrando a vida de Doris pela sua caderneta e também com alguns capítulos voltados ao hoje. Doris acabou saindo de casa muito jovem, por isso ela passou por poucas e boas na vida ainda mais levando em conta que era mulher e viveu na Segunda Guerra. .
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A caderneta de endereços vermelha é um livro extremamente nostálgico, ele nos faz pensar sobre como estamos vivendo o hoje e como será a nossa velhice. O que será que o futuro nos reserva? É um livro sobre luto, perdas, amizade, primeiro amor e essencialmente como as pessoas passam por nossas vidas deixando suas marcas e lembranças conosco.

Resenha completa no insta @entrelinhaslivros

site: https://www.instagram.com/entrelinhaslivros/

Bella 15/02/2022

Romance morno e muito bom!
O livro começa meio parado, mas depois a história te pega pela curiosidade pra saber o que aconteceu com a vida da Doris. O final é simplesmente arrebatador, muito bom!

É um romance histórico ótimo pra quem gosta de histórias de amor que se encontram e desencontram no tempo.

Lika Moreira 01/12/2020

Não é por menos que este livro virou um best seller, que história adorável nossa querida Dóris contando fatos incríveis de sua vida com tantas adversidades e uma linda história de amor. Vale a pena cada minuto de leitura ...

Edu 26/11/2020

A CADERNETA DE ENDEREÇOS VERMELHA • Sofia Lundberg • @globolivros
“A vida não está aqui para entreter você, você precisa entreter a vida. Aproveite as oportunidades de onde quer que elas venham, e faça algo de bom com elas.”

Aos 96 anos, Doris decide colocar suas memórias no papel para que elas não sejam esquecidas. E desta forma, relembrando-se de todos os empecilhos e obstáculos que aconteceram ao longo de sua vida, recordando-a do homem que um dia já fora o seu grande amor na medida em que folheia seu caderninho de endereços.

Este livro contém cenas e gatilhos emocionais em relação a estupro e drogas;

Sem dúvida o melhor livro lido em 2020!

Durante a leitura acompanhamos a história de Dóris de encontro a todos os empecilhos e obstáculos de vida que colaboraram para construção ética e moral da personagem, conhecendo cada uma das pessoas que tiveram um papel fundamental em sua jornada de maneira direta e muito intensa.

Como os capítulos do livro são intercalados entre as suas memórias e o presente, é impossível não se apegar e se envolver com sua história que percorreu a Suécia, a França e os Estados Unidos com experiências que transpassam a segunda guerra mundial, escolhas decisivas, encontros e desencontros, perdas, traumas e um amor perdido nas linhas do tempo.

Todos os personagens são muito bem construídos e cumprem com seu papel se conectando com história, principalmente a Jenny, sobrinha-neta, que estava destinada a ficar com as memórias de Dóris. Ela também teve uma vida muito complicada, mas em momento algum deixou sua empatia e a coragem de lado para apoiar, cuidar e demonstrar todo seu carinho por Dóris.

Terminei a leitura aos prantos e desabei como se Doris fosse completamente real. Não sei explicar ao certo o sentimento que tive, foi um misto de tristeza e alegria, surpresa, encanto, mas acima de tudo de missão cumprida.

Lundberg entregou um livro impecável, que mostra todas as facetas da vida, fazendo-lhe refletir, reconhecer e se reconectar com a verdadeira essência da vida, amar.

site: https://www.instagram.com/wolfliterario/

Malucas Por Romances 11/11/2020

Resenha no instagram @porromances
Olá, leitores!
Hoje o post é muito mais que uma resenha, é também um pedido para que leiam A Caderneta de Endereços Vermelha. O livro se tornou um dos melhores do ano e quero que todas as malucas leiam.

O livro vai começar contando a história de Doris, que é uma senhora de 96 anos e vai começar a escrever suas lembranças para que quando ela morrer as lembranças não morrer com ela. Doris tem uma caderneta vermelha onde ela anotava todos os nomes que passaram na sua vida é muito deles estão mortos. Cada risco na caderneta foi alguém que morreu e agora ela vai puxar na memória todos os momentos bons e ruins do seu passado.





Já nas primeiras páginas a autora nos faz sentir na pele o que é ser um idoso sozinho. Depois desse livro com certeza darei mais atenção aos idosos e suas falas. Quantas vezes eles são silenciados, deixado seus desejados de lados.

Dóris foi uma protagonista perfeita tanto no presente quanto no passado. O mocinha que sofreu, viu! Toda desgraça é pouca e foi impossível não se emocionar em cada capítulo.

O livro também vai contar um pouco da Segunda Guerra Mundial e como Doris conheceu o amor da sua vida. Prepararem os lencinhos que vai ter muitas lágrimas.

Todos os personagens que passaram por Doris nesses anos todos nenhum deles são em vão. Uns vão ter uma história bonita e outras muitos tristes. Por isso alerto que o livro pode sim ter gatilhos e o choro e livre.

Ao final dessa história só soube ficar olhando para o nada e chorar horrores. Um livro que me fez sentir, rir, chorar e torcer para que tudo desse certo, mesmo sabendo que era quase impossível.

A Caderneta de Endereços Vermelha primeiramente me chamou atenção por causa dessa capa linda, e fiquei aqui me perguntando porque não li esse livro antes. Um livro que até agora foi pouco falado, mas é perfeito do começo ao fim.

A Caderneta de Endereços Vermelha é uma história que se passa no presente e no passado de Doris, com a sobrinha Jenny também narrando. O livro é parecido com o livro Os Setes Maridos de Evelyn Hugo, mas esse livro com certeza vem da alma e trás para o leitor a pura realidade, sem adoçar, sem medo de chocar.




site: http://malucaspor-romances.blogspot.com/2020/11/resenha-caderneta-de-enderecos-vermelha.html#axzz6dWrSryRo

Taize @viagemliteral 25/10/2020

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"Ninguém nunca é mais do que a próprio alma."

Nunca estamos preparados para a morte, muito menos para perder pessoas queridas que fizeram parte de nossas vidas e que deixaram marcas profundas. Mas Doris, com seus 96 anos de idade, teve que se despedir de todos que um dia amou, lhe restando apenas Jenny, sua sobrinha-neta, que ficou responsável por receber todas as suas memórias quando partisse.

Sentindo que esse dia estava se aproximando, Doris escreveu diariamente sobre tudo que viveu; todas as suas dores, alegrias e, principalmente, suas despedidas, riscando de sua caderneta de endereços vermelha, que ganhara de seu pai quando jovem, os nomes de pessoas que fizeram parte de sua vida, mas que já haviam partido para nunca mais voltar.

Doris teve uma vida difícil desde muito nova. Ela viu, diante de seus olhos, a eclosão da Segunda Guerra, a morte de pessoas queridas, o seu primeiro e único amor se despedir e deixar apenas as lembranças e a esperança de um dia se reencontrarem.
Andou de um país para o outro, passou frio, fome, amou e foi muito amada.

O livro é narrado entre o passado e o presente, uma Doris já idosa nos emociona com seu presente tão solitário e com suas memórias narradas com tanta doçura e carinho - até mesmo as partes tristes de sua vida.

É difícil quando chega o fim e temos que nos despedir dessa encantadora senhora, que foi fortaleza na vida de muitos, que enfrentou grandes batalhas, que foi à guerra e voltou, e que nunca, jamais, esqueceu o seu grande e único amor.

"A Caderneta de Endereços Vermelha" entrou para a lista dos melhores livros que li na vida e que contém uma das mais belas narrativas que já vi. Ele sem dúvida nos faz valorizar cada momento vivido.
Após finalizarmos a leitura, descobrimos o porquê dele ter se tornado um best-seller em mais de 40 países! É uma história inigualável, cativante e extremamente sensível.

"Não tenha medo da vida, Jenny. Viva. Valorize-se. Ria. A vida não está aqui para entreter você; você precisa entreter a vida. Aproveite as oportunidades de onde que que elas venham, e faça algo de bom com elas."