A vida que ninguém vê

A vida que ninguém vê Eliane Brum




Resenhas - A Vida que Ninguém Vê


164 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 |


@rmendes29 11/04/2019

Crônica
Conto e crônica definitivamente não é o meu forte. Gostei do perfil da autora.
comentários(0)comente



Duda.Lima 27/04/2024

Podia ser melhor
O livro não é ruim mas a escrita não me agradou. Sinto que como o livro foi escrito não fez sentir uma conexão real com as pessoas e a história que estava sendo contada. Sinto que a escrita desse livro foi o principal motivo do livro ser arrastado, as histórias dos personagens são lindas e emocionantes, mas não consegui sentir emoção lendo-as. Eu durante todo o livro narrativamente só gostei de 4 histórias das diversas contadas, mas isso não faz o livro ruim, não é do meu agrado.
comentários(0)comente



Riquele Mariano 12/05/2016

Esse livro fala da vida real. As vidas que passam despercebidas a olhos comuns, histórias reais que guardam grandes detalhes. Histórias extraordinárias que não viram notícia, mas que no cotidiano das vidas vividas tem grande valor. Um excelente livro!
"Cada vida esconde um milagre."
(Eliane Brum - "A vida que ninguém vê")
comentários(0)comente



Andreia Santana 01/05/2016

"O mundo é salvo todos os dias por pequenos gestos"
A vida que ninguém vê deriva da coluna homônima de crônicas-reportagem que Eliane Brum assinou no jornal Zero Hora, em 1999, durante 11 meses. O material, originalmente publicado nas edições de sábado do periódico, foi reunido em livro em 2006, quando a autora já colecionava diversos prêmios jornalísticos e literários. Um deles, o Jabuti de 2007 de Melhor Livro de Reportagem.

A ideia da coluna era reunir histórias de pessoas anônimas de Porto Alegre, mostrando que o cotidiano é cheio de uma beleza miudinha, e muitas vezes dolorida, que pouca gente consegue se dar conta no vai e vem dos grandes centros urbanos. Das desimportâncias da vida, das quinquilharias atulhadas na memória coletiva, e por isso mesmo invisíveis, a repórter extraiu significados profundos. Cada personagem encontrado por Eliane Brum nas ruas da capital rio grandense revelam muito da condição humana.

As histórias de A vida que ninguém vê doem no coração e na alma. Sem a menor pieguice, mas com uma poesia agridoce, a autora conduz o leitor ao choro sentido e catártico. De certa forma, leva-o a vislumbrar uma espécie de redenção. O mundo tem salvação, basta abrirmos os olhos e o espírito. O livro, em muitas das crônicas, mostra situações de extrema miséria e desamparo, de loucura e desesperança, mas o efeito no leitor não é o da resignação por as coisas serem assim mesmo. Tampouco é de revolva vazia, a "indignação mosca sem asas" do Samuel Rosa.

Para contrapor o lado b, há casos de superação muito mais profundos que as receitas dos papas da autoajuda e há o desejo de voar, que nos persegue desde Ícaro, aqui traduzido com maestria por Eliane com a história de um carregador de malas no aeroporto que tinha o sonho de viajar de avião para pagar uma promessa em Aparecida do Norte.

Com o sofrimento de crianças abandonadas, de idosos esquecidos, de pedaços de memória atirados ao lixo e dos humildes que de seu não possuem nem o pedaço de chão onde são enterrados, Eliane Brum humaniza todos aqueles que são considerados a escória da sociedade e nos humaniza por abrir nossos olhares para o fato de que o que nos separa desses irmãos indigentes do mundo é só um pouco de sorte por não termos nascido do lado errado da fronteira social. Faz no mínimo, sermos gratos pelas oportunidades recebidas, por mais singelas que sejam. Depois de ler os textos cheios de empatia e sinceridade da autora, duvido muito que alguém consiga passar novamente por um mendigo na rua sem ver nele um espelho.

Para quem é jornalista, a leitura do livro funciona como uma grande lição. Tanto que no texto de encerramento, a própria autora diz que gostaria de vê-lo adotado nas faculdades. E se engana quem pensa que o objetivo é apenas dar mais uma aula pasteurizada de new journalism. Embora a técnica de humanizar relatos e tocar o leitor com textos cativantes tenha revolucionado o modo de escrever nas redações da década de 60 para cá, com o passar dos anos, o new journalism foi engolido, digerido e regurgitado em formatos de extremo mau gosto, com fórmulas prontas para comover superficialmente uma gama de leitores ávidos por fortes emoções.

Mas nada nesse livro lembra a voz ensaiada para parecer embargada, nas narrações de tragédias lidas com uma indiferença mal disfarçada por ascéticos apresentadores no telejornal. Entre uma chamada para o próximo jogo do campeonato e a agenda cultural da semana, um desabamento de encosta. Nada disso, o que Eliane Brum faz é a essência primordial da criação de gente da lavra de Norman Mailer e Truman Capote, é a comoção legítima, nascida da capacidade de descer ao rés do chão e igualar-se aos miseráveis retratados em cada crônica, porque iguais todos somos. Chegamos a este mundo "carecas, pelados e sem dentes", como já cantava Silvio Brito nos idos dos anos 80, e com essa mesma fragilidade e solidão, saímos dele no dia marcado pelo destino.

O que Eliane Brum nos ensina é o que ela aprendeu nas ruas, batendo papo com pessoas fascinantes em suas vidinhas que nada tem de ordinárias: enquanto o destino não lança seu último dado, por mais comum que seja a existência, algo de extraordinário se esconde em cada rosto na multidão

site: https://mardehistorias.wordpress.com/
comentários(0)comente



Andressa 05/02/2016

O que é a vida que ninguém vê?
O que é a vida que ninguém vê? Nos textos de Eliane, há duas possibilidades principais: aquilo que se camufla na paisagem tal qual enfeite de sala, como o mendigo jogado no chão da rua no centro da cidade ou o velhinho sorridente do comercial, figurantes na cena principal do filme; ou aquilo que se tornou tão comum que se desgastou, perdeu a graça, a cor, o deslumbre e o lugar na memória, como as famílias destruídas pelo precário atendimento da saúde pública brasileira ou as crianças que perdem a inocência da infância nos semáforos, relegados ao esquecimento logo no início do intervalo da televisão.

A relevância de trabalhos jornalísticos como esse está na desnaturalização da vida, das pessoas, dos acontecimentos. Eliane nos faz pensar nas possibilidades que perdemos com nossos olhos fechados para o mundo e para os outros, e em como isso nos afeta e reverbera ao nosso redor.

(resenha completa no blog Coadjuvando)

site: http://coadjuvando.com.br/resenha-a-vida-que-ninguem-ve-de-eliane-brum/
comentários(0)comente



De Cara Nas Letras 16/03/2015

A vida que ninguém vê - Eliane Brum
Vencedor do Prêmio Jabuti, "A Vida Que Ninguém Vê" trata-se de um conjunto de crônicas jornalísticas, ou seja, tudo o que é contado, de fato, ocorreu.

São 21 crônicas que foram publicadas na década de 90, numa coluna do jornal Zero Hora, que levava o mesmo título do livro ("A Vida que Ninguém Vê"). Narradas de uma forma mais poética e com um tom meio místico, muitas vezes deixando o leitor pensando se de fato aquilo é verídico ou não. Isso se dá por o texto apresentar semelhanças ao gênero conto, dessa forma, o texto pode ser visto ou julgado de maneira distinta pelo leitor.

Eliane Brum mostra em suas reportagens o lado mais sentimental, assim, apresentando características com mais delicadeza, o que faz com que o leitor se sinta comovido durante a leitura. Isso acontece, por exemplo, na crônica "A Morte De Pobre", onde uma mãe de família carente, por negligência médica, tem sua vida alterada. Confesso que neste momento, eu tive que fechar o livro e interromper a leitura por um momento, pois meus olhos estavam marejados de lágrimas. - É tão revoltante saber que em nosso país há, ainda, estes tipos de descasos... e olhem que esses acontecimentos do livro são da década de 90! - Além desse fato, encontramos as histórias de um álbum de fotografias encontrado no lixo; um mendigo que não pede esmola; de um carregador de malas que trabalha num aeroporto, porém nunca conheceu o céu; de uma pobre garotinha, entre outras, tudo isso apresentado em uma linguagem simples e de fácil compreensão.

Qual seria a vida que ninguém vê? É fácil responder à essa pergunta: são vidas que estão onde você menos espera: num sinal, na rua, num parque, ou até mesmo ao seu lado. Vidas que passam desapercebidas aos nossos olhos e foi exatamente o que Eliane Brum conseguiu enxergar no cotidiano.

Segundo a autora, ela é do tipo que "Se interessa mais pelo cachorro que mordeu o homem, do que pelo homem que morde o cachorro." Dessa forma, para quem quer ser jornalista, ou tem interesse, creio que a Eliane Brum seja uma ótima inspiração, por ver o lado dos fatos que outros profissionais da área, e até mesmo nós mesmo, deixamos passar desapercebidas. Por essa e por outras é que o livro está mais do que recomendado, garanto que sua visão de mundo será outra ao fim dessa leitura!

site: www.decaranasletras.blogspot.com
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Beorn 04/11/2014

Realidade Desfoque
Todos os dias, em todos os lugares, o mundo é rodeado de histórias e fatos. O homem possui a necessidade de interagir com o que o rodeia, porém, muitas vezes fica cego a seu próximo. O livro A Vida que Ninguém Vê de uma das mais renomadas jornalistas do país incita esse questionamento. A proposta de Eliane Brum surgiu em uma coluna no jornal Zero Hora de Porto Alegre que possuía o mesmo nome, a ideia era descobrir histórias do cotidiano, mostrando que não são apenas os grandes fatos que nos cercam que merecem nossa atenção, somos humanos, criamos histórias vivendo a vida, e essa é uma questão que nos esquecemos diariamente.
O livro traz suas melhores histórias contadas nas páginas do jornal e nos mostram o olhar perspicaz de Eliane quando adentra no mundo pessoal de cada indivíduo. Ela consegue fazer com que um simples personagem nos faça questionar e sentir o que poucos sentem ao se deparar com um jornalismo convencional, como se a proximidade do mundano fosse à chave dessa ligação.
O estilo de escrita de Eliane traz uma espécie de poesia que cala fundo no leitor. Suas crônicas-reportagens provocam alardes de consciência na medida que nos damos conta de como é a vida e de como muitos sobrevivem ao estígma de um mundo individualista. Seu jornalismo literário consegue despertar aquilo que parece que muitos deixam em suas gavetas secretas, a humanidade e respeito pelo próximo.
Seus textos foram tão destacados que ganharam o prêmio Esso Regional no ano de 1999, ano no qual foram publicadas suas histórias em Zero Hora. Seu livro foi publicado em 2006 e continua até hoje tocando a consciência e interagindo na vida das pessoas que descobriram que cada acontecimento, por mais pessoal que seja, traz uma série de sentimentos que as tornam tão dignos de holofotes quanto qualquer outra história. O comum também nos torna vivos.
comentários(0)comente



Edna 06/08/2014

Realidade
O que Eliane Brun transmite nestes contos nada mais é a realidade daquele que não é ator, nem político nem está fazendo sucesso e sim a realidade de qualquer ser humano mas que nas páginas dela ganha vida, ganha ênfase, com seus medos, suas dores e seus sonhos muito bom vale a pena e é uma leitura tão leve que impossível iniciar um dos contos sem terminá-los.
comentários(0)comente



Pedro 16/05/2014

Retrato da Vida
Vencedor do Prêmio Jabuti, "A Vida Que Ninguém Vê" trata-se de um conjunto de crônicas jornalísticas, ou seja, tudo o que é contado, de fato, ocorreu.

São 21 crônicas que foram publicadas na década de 90, numa coluna do jornal Zero Hora, que levava o mesmo título do livro ("A Vida que Ninguém Vê"). Narradas de uma forma mais poética e com um tom meio místico, muitas vezes deixando o leitor pensando se de fato aquilo é verídico ou não, isso se dar por o texto apresentar semelhanças ao gênero Conto, dessa forma, o texto pode ser visto ou julgado de maneira distinta pelo leitor.

Eliane Brum, mostra em suas reportagens o lado mais sentimental, assim, apresentando características com mais delicadeza, o que faz com que o leitor se sinta comovido durante a leitura, como no caso de "A Morte De Pobre", onde uma mãe de família carente que por negligência média tem sua vida alterada. Confesso que neste momento, eu tive que fechar o livro e interromper a leitura por um momento, pois meus olhos estavam marejados de lágrimas. - É tão revoltante saber que em nosso País há, ainda, estes tipos de descasos, e olhem que esses acontecimentos do livro são da década de 90. - Além desse fato, encontramos as histórias de um álbum de fotografias encontrado no lixo; um mendigo que não pede esmola; de um carregador de malas que trabalha num aeroporto, porém nunca conheceu o céu; de uma pobre garotinha... entre outras, tudo isso apresentado em uma linguagem simples e de fácil compreensão.

"É que as piores deformações são as invisíveis."

Qual seria a vida que ninguém ver? É fácil responder à essa pergunta, são vidas que estão onde você menos espera: Num sinal, na rua, num parque, ou até mesmo ao seu lado. Vidas que passam despercebidas aos nossos olhos e foi exatamente o que Eliane B. conseguiu enxergar no cotidiano.

"Uma vida só faz sentido para quem a viveu. Para todos os demais é um quebra-cabeça onde nada se encaixa. Toda fotografia é puro anseio por permanência, por salvar o que já não existe, agarrar o que escapou."

Segundo a autora, ela é do tipo que "Se interessa mais pelo cachorro que mordeu o homem, do que pelo homem que morde o cachorro." Dessa forma, para quem quer ser jornalista, ou tem interesse, creio que a Eliane Brum seja uma ótima inspiração, por ver o lado dos fatos que outros profissionais da área, e até mesmo nós mesmo, deixamos passar despercebidos. Por essa e por outras é que o livro está mais do que recomendado, garanto que sua visão de mundo será outra ao fim desse livro.
comentários(0)comente



Rafael Revadam 06/01/2014

A Vida Que Ninguém Vê: Retratos Pulsantes de Olhares Esquecidos
Tem um ditado jornalístico que diz que a notícia está em todo lugar. Essa frase defende que o jornalismo não vive apenas de pessoas públicas, desgraças ou grandes eventos: existe reportagem do comum, do que aparentemente é comum. Esta é a essência de A Vida que Ninguém Vê.

A Vida que Ninguém Vê foi o nome de uma coluna assinada pela jornalista Eliane Brum em 1999, no jornal Zero Hora. Como o nome sugere, Eliane tinha uma difícil missão: noticiar o que está no dia-a-dia, despercebido de todos.

“Quando o pai raquítico carrega o filho de pernas mortas pela escarpa de sua tragédia, o morro para e se cala. Alpinistas da miséria, um passo em falso pode custar a vida. Embaixo, a enfermeira espera. Ou o vizinho. Como não há ambulância para levá-lo à fisioterapia, um e outro se alternam com seus próprios carros. A cada vez o menino vai com o coração descompassado, a cada vez que desce sonha que subirá com as próprias pernas”

Através de uma linguagem literária, Eliane narra uma realidade esquecida: pessoas que estão por aí, olhares que se cruzam com os nossos e passam despercebidos. O homem que trabalha num aeroporto e nunca voou, a menina que suplica por moedas quando o semáforo se fecha ou a mulher diagnosticada como louca mas que exerce mais o papel de cidadã do que as pessoas consideradas normais. São perfis que existem, que possuem uma história pra contar e esperavam apenas alguém que ouvisse suas vidas.

“(...) Costureira de mão cheia, um dedo mágico também para plantas e flores. Mãe de seis filhos. Casada com um marceneiro e depois separada. Perseguida por um diagnóstico médico: esquizofrenia. Poderia ter sido confinada num manicômio. Ou ficar esperando a vida acabar em uma clínica. Preferiu inventar a Frida. E, de algum modo, a família compreendeu. Num mundo que se especializou em esmagar, eliminar e encarcerar a diferença, o melhor para Nilsa era ser Frida. E a deixaram à vontade”

O grande mérito de A Vida Que Ninguém Vê está em sua autora. Eliane Brum tem um dom com as palavras, usando-as no tom certeiro para comover e envolver o leitor. Sua percepção transita no papel e cria para quem lê a ambientação necessária para construirmos os personagens em nossa mente e vê-los ao nosso lado. As vidas que ela viu encontram, através do papel, a nossa visão.

“Quase com certeza você ouviu esse hino em algum cruzamento de Porto Alegre. Debaixo de um sinal vermelho, o som entrando pelo vidro fechado, ameaçador como um Alien. O som entrando pela janela que você cerrou para se defender do ataque à sua consciência. Você rezando para que o sinal mude de cor, fique verde, não de esperança, mas verde de fuga. Sinal livre para escapar do rosto da menina grudado na janela. Sujando seu patrimônio. Obrigando-o a tomar conhecimento da miséria dela. Você, que paga seus impostos em dia, colabora com a campanha do agasalho, que até é um cara bacana. Subitamente transformado em réu no tribunal do sinal fechado por um rosto ranhento de criança”

Por fim, A Vida Que Ninguém Vê é aquele livro que você precisa ter em casa, para ser lido e relido. É visceral, pulsante. São páginas que te fazem refletir a vida e que te incentivam a sair pelas ruas buscando um novo olhar, uma nova visão de um cotidiano que tem muito o que mostrar.


site: http://criticoteca.wordpress.com/2014/01/06/a-vida-que-ninguem-ve-retratos-pulsantes-de-olhares-esquecidos/
comentários(0)comente



Nanda 30/11/2012

Lindo de morrer! Leitura deliciosa, Eliane Brum escreve como ninguém.
comentários(0)comente



Leonardo 07/12/2012

Livro incrível. A Eliane tem essa capacidade aguçada de captar a essência de cada pessoa e transformar em ótimas histórias. Ela, os personagens e o livro em si são inspiradores. Cheguei à última página me sentindo uma bosta de jornalista, mas com vontade de fazer melhor.
comentários(0)comente



Juliana Talala 14/05/2012

Antes de A vida que ninguém vê
A vida que ninguém vê é uma fábula da vida real que comecei ler antes mesmo de sentir frisson por ter adquirido um livro da Eliane Brum. Uma autora que não é apenas detentora de mais de 40 prêmios e referência para todo jornalista, redator, aprendiz de escritor e pessoa que possui fascínio pela literatura do cotidiano e dos fantásticos anônimos, que se fazem mais interessantes que os famosos. Mas também, por ela ser um retrato delicado da palavra gente.

Comecei a ler a Vida que ninguém vê, antes mesmo de tê-lo em minhas mãos e sentir o seu cheiro de papel novo misturado com o da tinta gráfica. Comecei no dia que desejei descobrir todos os heróis, as rainhas e os pequenos desbravadores da realidade, e passei a imaginá-los sob o olhar sincero que Eliane tem e usa para revelar cada uma das histórias que ela começa a escrever dentro dela, antes mesmo de conhecer os personagens.

Comecei a ler. Parei. Pensei. Refleti os sinônimos presentes no mundo de Frida, na coragem de Camila, na fibra de David Dubin e no doce, e jamais esquecido, sonho de Adail. Voltei a ler. Não conseguia parar. Queria apenas sentir e imaginar cada uma destas histórias épicas que passam por nós todos os dias, mas não percebemos. Estamos ocupados demais com outras histórias. Às vezes superficiais. Às vezes palcos de peças digitais.

Comecei a viajar e não voltei mais. Nem quando alcancei a página 200, a última do livro e o começo de uma história que ninguém vê dentro de mim. Uma reedição de valores e ideias que me fará ver como ninguém as vidas que antes apenas brincava de imaginar como seriam através da criatividade dos olhos meus, dos teus, dos deles.
comentários(0)comente



Vinicius 23/08/2012

A vida que passei a enxergar
Esse livro é daqueles que mudam sua visão de vida ao decorrer da leitura. É maravilhoso!

Eliane é extremamente sensível e o que ela revela nesta obra, nada mais é do que a verdadeira realidade dessas almas esquecidas por nós.

Após a leitura de "A Vida Que Ninguém Vê", um simples mendigo na rua nunca será mais o mesmo, e você vai pensar duas vezes em se esquivar, quando ele vier lhe pedir dinheiro ou mantimentos.

comentários(0)comente



164 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR